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Guest Vini Cuca

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Bem

Como o representante da cultura aki no FUCH (hum, deixa o Antonio Felipe saber disso...), decidi abrir esse tópico para vocês postarem aki os seus textos em geral, poesias, contos, histórias, lendas, etc.

Tanto os que você mesmo escreveu, quanto os que vc encontrou na internet, recomenda, são seus favoritos e talz.

Bem,

PODEM COMEÇAR!

Ps.: São proibidos os contos eróticos, portanto CALMA COCADA!

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AUTO-ANÁLISE

Às vezes paro pra pensar na vida

E no mudn oque me cerca

As vezes faço questão de coisa boa

E não ligo pra coisa séria

As vees acho que sou o mais ouco

As vezes acho que sou o mais normal

As vezes penso que sou santo, até bobo

As vezes acho que sou imoral

As vezes acho que todos me odeiam

As vezes acho que todos me amam

As vezes prefiro que o mundo voe

As vezes quero que siga caminhando

As vezes acho que sou de Marte

As vezes acho que sou de Júpiter

As vezes paro pra pensar e vejo

Que um sou um ser humano inútil

As vezes penso que tudo é problema

As vezes vejo apenas solução

As vezes sou um sujeito tão devotos

As vezes sou do mundo o mais pagão

As vezes rio e acho tudo lindo

As vezes choro e só quero morrer

As vezes sou igual a todos

As vezes ajo como mais ninguém

As vezes acho que estou tão errado

As vezes acho que estou com a razão

As vezes sou louco como um palhaço

As vezes sério como Napoleão

As vezes sou tão egoísta

As vezes me sinto tao mal

As vezes me acho um idiota

As vezes me acho um anormal

As vezes me sinto um lixo

As vezes me sinto um nada

Asvezes me odeio

As vezes me enojo...

As vezs me sinto tão feliz

As vezes vejo tudo bem

As vezes vejo que tenho gente que me ama

Gente que me atura, gente que me adora

As vezes vejo esse mundo

Sou sóum habitante seu

E esqueço do mal e do que é duro

E agradeço por tudo que Deus me deu

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Teatro da vida

Não adianta tentar

Nem implicar

Nem fingir voltar pro que já foi

Ficam só as lembranças

Coisas de criança do que um dia foi bom

O tempo passa e tudo muda

Por mais que doa assim sempre será

A vida nos leva

A onda carrega

E leva o passado pro fundo do mar

Mudam os atores

Mudam o seu jeito

Muda de tal modo

Difícil de acreditar

No nosso teatro

Somos marionetes

Do tempo que leva

Tudo de nós

Mas no fundo do peito

Ainda temos respeito

Por um passado saudoso que não vai voltar

Amigos se fazem

Irmãos se desfazem

A vida desfaz de nós

O tempo não pára

O tempo nem pausa

O tempo é uma arma

Sem vida e sem voz

Mas foi tudo tão lindo

Foi tudo tão belo

Não dá pra esquecer

Por mais que se tente

Na alma da gente

Um passado vivente

Não dá pra morrer

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Soneto do Siri

Sempre acordo de manhã

E saio logo correndo

Para poder chegar rápido

E estudar mesmo não querendo

Senti tudo mudar de vez

Está tudo tão diferente

Isso muda a vida da gente

E a gente nem pra se tocar

Se um circuito funciona

Porque ele não me explode

Ou então me dá mais carga

Porque a bateria acaba

Se a vida é conseqüência

De se fazer o que não quer

A vida é bem mais difícil

Do que eu acho que é

Uniformemente

Estamos todos num caminhão

Que se desloca com velocidade

E só nos gera confusão

Uniformemente

Vamos medir a teoria

Dessa vida assim vadia

Que parece me odiar

Nós vamos calcular a expressão

Que fazemos no fim do mês

Ao receber o boletim

E ver lá a nota três

Vamos ficar pro contra turno

O que nós dá só contra tempo

Porque a gente não tem mais tempo

Pra poder se divertir

Vamos para o laboratório

Onde somos as cobaias

De quanto um ser agüenta

Suportar tanto de uma só vez

Nós vamos ler Maquiavel

Para saber como fugir

Desse poder maquiavélico

Que só quer fazer sofrer

Mas a vida é assim

De princípio muito ruim

A gente tem que suportar

Vai correr? Vai gritar?

A vida é assim simplesmente

Nós só queremos mesmo

Desenhar basicamente

O caminho da felicidade

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Manual do Bolinha: A História de um Moleque

Prefácio:

Todos vocês adultos devem estar se perguntando: mas por que comprar um livro de um moleque que não sabe nada da vida? Por que comprar um livro de um pirralho ao invés de comprar um livro de um professor, pedagogo, psicólogo e professor da faculdade de relações humanas da Universidade Federal da Cidade de Pindamonhangaba?

E vocês meninas devem estar se perguntando: ai que ridículo, que vergonha,ai que escroto, ler um livro de um garoto ridículo, imaturo, que não compreende esse mundo fashion!

Bem, depois de termos que suportar ouvir de professores e educadores (professoras e educadoras mais constantemente) que temos inveja de nossas irmãs dois anos mais novas do que a gente porque elas ‘’amadureceram’’ mais rápido do que a gente porque passam a ver os garotos da mesma idade como idiotas e que pensam que um belo dia virão até elas um lindo garoto, vinte anos mais velho, montado num cavalo branco (geralmente preferem um CrossFox prata) que as levará para uma linda mansão bem longe para satisfazer todas as suas fantasias sexuais que elas vivem a renegar; de ter de ouvir que nós garotos somos burros e que não temos sensibilidade; de ter que ser derretido e humilhado por um grupo de mulheres que se juntam para perturbar os meninos para extravasar a raiva sem motivos da menina que há dentro delas além de muitas coisas a mais chegou a nossa vez.A vez que tarda mais chega. A vez dos revolucionários. A vez dos menos favorecidos. A vez dos inocentes que vieram se explicar. Dos que vieram se defender. Dos que vieram sacanear tudo de vez.

Depois de todas as frescuras, apresentamos, sim no plural, porque esse livro é de todos nós, a verdade absoluta, a filosofia do Aristóteles, o direito de resposta de nós meninos. Mostrar que nós os garotos não pensamos só coma a cabeça de baixo, responder a acusação de que nós não temos sentimentos,que nós não temos pensamento, que nós só pensamos no que nos interessa. Afinal, porque se fossemos tão ignorantes, não seriamos os bem sucedidos, os homens conscientizados do futuro. Até porque não podemos nos esquecer que a maioria dos grandes de hoje em dia eram garotos sacanas e malucos na adolescência.

Depois de termos de aturar todo o desprezo, todos aqueles livrinhos nos desprezando, todos aqueles almanaques rosinhas falando sobre como as meninas devem agir e todas essas frescalhadas, chegou a nossa vez de fazer algo nunca antes conseguido por ninguém: a união dos cínicos, dos ‘’pirralhos’’, das ‘’crianças’’ e dos moleques sem cérebro se expressar e contrariar o que já dizia o velho poeta, “garotos nunca dizem não”. Chegou a nossa vez de dizer não. Chegou a nossa vez de reclamar das velhas e dos velhos e das garotas frescas que se acham o cúmulo da sabedoria. Chegou nossa vez de mostrar que antes de garotos somos seres humanos, que temos coração, que pensamos no futuro, não só no nosso, mas o de todos. Resumindo, chegou a nossa vez de ‘jogar o nosso lixo em cima de vocês’.

Está aí o Manual do Bolinha. Mostrando pra todos o diário de todos os bolinhas e dando dicas para todos eles de como agirem. É um livro para os garotos como Marx é para os comunistas. É um livro completo. Um livro de segredos. Um livro de mistérios. Um livro que nos salva e um livro que nos ferra. Que mostra nosso lado bom, mas nunca livra nosso lado mal e que assume que tudo faz parte do show, do show da vida.

O meu simples livro é a vida do jovem. Um livro como qualquer outro. Mas escrito por um próprio jovem, à flor da pele, com todas as emoções explodindo. E nada melhor do que um livro sobre dor e prazer, escrito por alguém que passa por isso na hora. Portanto, espero que meu livro não cause nenhum desconforto, que não ofenda ninguém e que seja bom para todos. Mas se não for, que se dane.

Estamos aqui para falar o que é. E as vezes a verdade dói. Pode doer. Creio que irá chorar. Mas de rir.

Você que leu até agora deve estar achando que esse livro é mais um besteirol latino-americano. Mas além da palhaçada que é típica dos garotos dessa idade vamos falar de coisas sérias, importantes. Porque nenhuma pessoa, por mais bem humorada que seja é apenas felicidade. O mundo é mal, o mundo é sujo. Não dá para ninguém só ter momentos de felicidade nesse mundo que a gente vive. Além dos momentos de tristeza dos adolescentes, nos vamos abranger mais do que isso. Vamos falar do amor ao próximo, da responsabilidade, no futuro que a gente espera. E sobre o que a gente realmente espera.

Comecei a escrever o prefácio antes de começar o livro. Portanto muita coisa vai sair diferente. Vocês devem estar achando esse jeito meio louco né? É porque é coisa de garoto...

Capítulo 1 – NO PRINCÍPIO

No princípio Deus criou os céus e a terra... Espera aí, acho que estou meio distraído. Bem, vamos começar: de princípio meu livro é um tanto medíocre, mas pretendo torná-lo algo pelo menos divertido e se der, algo que possa ajudar. Mas uma coisa é importantíssima: que seja a revanche de nós, os moleques. Depois de tantas críticas e acusações ferozes e vorazes de sermos retardados mentais, chegou a hora de mostrar que também pensamos. Então vamos lá, começando pelo início de todo o crime. Ou melhor, de todo o caso.

Tudo começa quando sua melhor amiguinha faz 9 anos. Você nota que ela está com a cara borrada e acha que ela mais se parece com o Bozo, vamos dizer, pela má distribuição dessa maquiagem.Depois você começa a notar que sua amiguinha começa a lhe tratar com metidez e com desprezo, o que lhe faz lembrar sua tia emergente quando vai à sua casa visitar a sua mãe. E então com o passar do tempo, casa vez mais ela deixa de andar com você e os outros moleques, o que em parte é até bom, já que você não precisa mais carregar todas aquelas tralhas que ela costuma largar por todos os lados. Ah, a vida, a vida!Você vê a pessoa que cresceu com você lhe tratando como um idiota. O dinheiro que ela costumava gastar com lanches e doces (o que você geralmente ganhava ou roubava), ela gasta com uns troços rosa pink e verde-limão, que ela passa na cara. Depois, você vê atitudes que nunca havia visto antes: sua amiga agora usa sutiã para tapar não-sei-o-quê, começa a andar toda limpinha o que lhe faz lembrar a pessoa mais temida da história, ainda não mencionada: sua irmã mais velha. Aquela criatura abominável, que se maquia a ponto de parecer um palhaço e que só sabe rir das coisas sem graça que suas amigas vesgas e cheias de espinha falam. Aquela pessoa que vive te espezinhado e reclamando de você para seus pais. Ao mesmo tempo um grande motivo de inveja. Os motivos? Vamos citar alguns:

- Ela vai para onde quiser, mesmo que seus pais digam não, enquanto você é trucidado se for só até a esquina.

- Ela é mais velha e, portanto seus pais a deixam comandar as coisas quando vocês dois estão sozinhos, enquanto você mal pode cuidar do cachorro.

- Ela vive com dinheiro que não se sabe de onde ela arruma e você vive duro (Ps.: Lembrar de tentar achar a fonte desse bendito dinheiro...).

- Ela pode levar o namorado dela para o quarto e fazer ruídos estranhos e ficar berrando enquanto você mal pode levar seus amiguinhos lesados para dormir na sua casa.

São essas acima apenas um exemplo de tudo o que ela pode (e as vezes nem pode, né) fazer.

Apenas duas mulheres te fazem feliz. Bem, não só são duas quando as tias e as avós não o tratam como um babaca. Mas no geral só são duas: a sua mãe e a sua colega. Ou melhor, só eram duas né? Agora você só tem a sua mãe como a única mulher que vale a pena. Mas um medo te cerca: até quando?

É amigo, você está perdido. E seus amigos também. Mas de repente você pára de pensar nisso. Agora vocês apenas querem se divertir. Se juntar com seus amigos, só moleques, pra poder jogar Playstation, entrar na internet, fuxicar o Orkut dos outros, mandar trote, jogar Naruto Arena, apostar cards no bafo (e dinheiro quando os cards acabam), encher o rabo de porcarias e ver um monte de lixo na TV. Ah, fala sério, tem algo melhor? Menina não entra....

O Poeta

Poetas não são reis

Não são gênios

Nem são sábios

Poetas não são sérios

Poetas não são tristes

Nem infelizes

Nem loucos

Poetas são vadios

São palhaços

Talvez um pouco loucos

Loucos pela vida

Pelo amor

Pela esperança

De um mundo sem dor

São crianças

São meninos

Pensadores do vazio

São gênios da vida

Quem vêem no nada

Sempre um algo a mais

Que vêem no mundo uma parede falsa

Recheada com dois quartos

Um cheio de tristezas, mazelas, maldade e injustiças

E um paraíso de bondade, de carinho de amor e de paz

Poetas são amor

São seres que conseguem

Ver o lado bom da dor

Ver no triste o feliz

Ver na tristeza a esperança

Ver no sorriso a dor

No adulto a criança

Ver na bronca o amor

Ver no bruto a fraqueza

Ver na natureza a paz

Ver na coragem a saída

Ver a beleza no adeus...

No adeus do amor que vai embora

Da vida que acaba a qualquer hora

Ver um novo começo no fim

Porque a vida não é mais que um jogo

Que um livro

Cheio de fases e capítulos

Que passamos ou continuamos

Que vencemos e perdemos

Poetas são sonhadores

Que sonham em ver os meninos

Correndo na rua

Na praia

Capitães da Areia

Capitães da vida

Vida digna

Vida feliz

Com direito de fome

De paz e amor

O poeta é um ator

Desse palco da vida

Cheia de atos e cenas

Que vão e vem

Como a cachoeira da poeta

Onde dois amores perdidos

Com o coração doido

Venceram pelo amor

Sim

Poetas são só amor

São presenteados de Deus

Para tirar o bonito das menores coisas

Para emocionar os seus

Sim

Poetas são presentes de Deus

A alma das suas obras

É como o manjar dos deuses

Com um sabor sem igual

Difícil de esquecer

Poetas não dizem adeus

Porque mesmo indo embora

Estará sempre, a toda hora

Atrás do palco

Com uma vista atenta

Como um diretor que orienta

Por meio de tudo que deixou

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Digam ae

O q axam?

Editado por FooCH
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Gostei. :joinha: Interessante e legal, principalmente a Auto-Análise:

"Às vezes me acho um lixo, às vezes me acho um nada..." :lol:

Parabéns.

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fico daorinha, vc diz quem vc ve quando se olha no espelho e vc diz quem vc ve quando vc esta fazendo algo errado, vc esclarece que vc é.

Isso é bom uma auto-analise, inxergando sua propria alma, e é claro puxando um poco o proprio saco e ao mesmo tempo criiticando!

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Pois é, pensei q gostariam msmo do ''Auto-Análise'', axei um texto diferente, um dos poucos q axo q até agora ficaram quse perfeitos.

E o Manual do Bolinha, oq livro q estou escrevendo, o q axam?

Obrigado pelos elogios

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Bem

Como o representante da cultura aki no FUCH (hum, deixa o Antonio Felipe saber disso...), decidi abrir esse tópico para vocês postarem aki os seus textos em geral, poesias, contos, histórias, lendas, etc.

Tanto os que você mesmo escreveu, quanto os que vc encontrou na internet, recomenda, são seus favoritos e talz.

Bem,

PODEM COMEÇAR!

Ps.: São proibidos os contos eróticos, portanto CALMA COCADA!

como já existe este tópico, tópicos e posts mesclados... ;)

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