BRASIL CAMPEÃO da Copa América 2007

[Chusma]

Pra mi o goleiro do Brasil tem que ser o Marcão, só que ele vive machucado, aí fica difícil... minha segunda opção seria o Júlio Cesar...

Mas sobre goleiros podemos ficar tranquilos, porque essa nova geração é muito boa.. Diego Cavalieri, Felipe, Bruno, Diego....

[Guest Le0brAsil]

cade o Naldo????!!!!!!!!

[Chusma]

cade o Naldo????!!!!!!!!

Pelo amor de Deus, nem queira saber

Muito ruim ele...

[Freddie Mercury]

cade o Naldo????!!!!!!!!

Pelo amor de Deus, nem queira saber

Muito ruim ele...

Sou mais o Naldo que o Alex.

[Guest Motodoido CH]

De quanto ficou o jodo do México contra o Equador?

[DiOgO_CH]

2 x 1 pro México!

[Freddie Mercury]

E vamos aplaudir a Venezuela, classificada para as quartas-de-final da Copa América!

[FooCH]

Paraguai será o campeão!

[Luiz]

E fico decepcionado com o futebol uruguaio, tá cada vez mais decadente...Se classificou pelo regulamento...Camisa jamais ganhou jogo, mas é assim que os jogadores pensam...

[E.R]

COPA AMÉRICA 2007

SÁBADO(07/07)

19:00 Venezuela x segundo melhor terceiro colocado(Chile ou Uruguai) - jogo A

21:45 segundo colocado do grupo B(Brasil) x melhor terceiro colocado(Uruguai ou Chile) - jogo B

DOMINGO(08/07)

17:00 primeiro do grupo B(México) x segundo do grupo C(Argentina ou Paraguai) - jogo C

19:45 primeiro do grupo C(Paraguai ou Argentina) x Peru - jogo D

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TERÇA(11/07)

21:45 vencedor do jogo A x vencedor do jogo B

QUARTA(12/07)

21:45 vencedor do jogo C x vencedor do jogo D

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SÁBADO(14/07)

18:15 disputa do terceiro lugar

DOMINGO(15/07)

18:15 final

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Lance!

O atacante Crespo foi cortado da seleção argentina e está fora da Copa América. Crespo sofreu uma ruptura fibrilar na coxa direita e precisará de 21 dias de recuperação. Carlitos Tevez e Diego Milito brigam por uma vaga ao lado do craque Messi no ataque argentino.

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E eu ainda acho que o Basile tinha que barrar o Cambiasso e o Verón e colocar o Gago e o Lucho Gonzalez como titulares.

[DiOgO_CH]

E eu ainda acho que o Basile tinha que barrar o Cambiasso e o Verón e colocar o Gago e o Lucho Gonzalez como titulares.

eu barraria apenas o Cambiasso e colocaria o Aimar pra jogar junto com o Verón!

[Chusma]

Eu já tiraria o Veron, deixava Cambiasso e Aimar..

[Guest Motodoido CH]

O Brasil joga hoje?

[Antonio Felipe]

Pois sim.

[E.R]

PLACAR

JULHO - 2007

Do luxo ao lixo

Não faz muito tempo, o máximo para um jogador de futebol era vestir a camisa da seleção de seu país. Ao ser convocado, o jogador ganhava um carimbo de excelência que o acompanharia para além da aposentadoria. Entre esses efeitos, de todas as nacionalidades, a mais honraria pertencia aos brasileiros : vestir a mais mítica camisa de futebol do mundo : a "amarelinha".

Hoje esse amarelo desbotou, superexposto a ganância, torcido pela mão pesada dos clubes. O jogador já não precisa mais da seleção para ter projeção mundial - os times da Europa bastam para isso.

O torcedor, distante de treinos e jogos que quase sempre acontecem no exterior, já não se sente identificado com a equipe - até porque os jogadores de seu time de coração não têm mais vaga na seleção, tomada pelos que jogam no exterior, geralmente de melhor nível.

A seleção chega à Copa América diminuída por episódios como os pedidos de dispensa de Ronaldinho Gaúcho e Kaká, que alegaram precisar de descanso e de Zé Roberto, que cedeu à exigência de seu time, o Bayern de Munique, que pediu para que ele abandonasse a seleção.

Brazil World Tour. É com esse nome que a seleção brasileira desfila pelos gramados da Europa e da Ásia. Desde 2005 é a Kentaro, empresa de marketing e direitos esportivos com sede na Suíça, a dona dos "nossos" amistosos pelo mundo - a CBF pode vetar algum adversário, só precisa cumprir a cota de amistosos. A empresa também tem escritórios em Berlim, Hannover, Londres e Estocolmo. E conta como parceira nesse negócio com um grupo de investidores árabes, que cuida da parte financeira. Foi a Kentaro que organizou toda a preparação da seleção para a Copa 2006, na cidade de Weggis, na Suíça - aquela em que eram vendidos ingressos de todos os treinos, até corridas ao redor do gramado.

A CBF vendeu todos os amistosos, cerca de 30, até a Copa 2010 - o contrato da CBF com as empresas foi renovado até 2010. A CBF vendeu o pacote por aproximadamente 30 milhões de dólares e recebeu 30% antecipadamente. Cada jogo vale, no mínimo, 2 milhões de dólares. Parece e é um bom dinheiro, mas comparado aos principais clubes europeus, como Barcelona, Real Madrid e Milan, acaba se tornando menor. O Barcelona, por exemplo, fez um amistoso contra o Al-Ahly, do Egito, e maio e recebeu o equivalente a 6 milhões de reais. Em agosto, o Barcelona jogará um amistoso em Hong Kong e embolsará mais 6 milhões de reais.

Diz o publicitário Washington Olivetto, ouvido por Placar "Os compromissos comerciais atrapalham. A seleção joga partidas de caráter duvidoso. Veja o exemplo da Inglaterra. Deu para ver claramente que os jogadores ingleses não estavam com muita disposição no amistoso contra o Brasil. Quem vê Manchester e Chelsea pelo Campeonato Inglês e viu o jogo da seleção pôde notar claramente a diferença entre as duas partidas. E isso afeta o torcedor. O torcedor é consumidor e ele quer um bom produto, ser bem tratado", afirma Olivetto.

COMO RESOLVER

A CBF não pode terceirizar os jogos da seleção. Estes têm que responder a quesitos estritamente técnicos. Vender a preparação da seleção para a Copa como se ela fosse um circo, vai transformá-la realmente em um circo.

O último amistoso da seleção brasileira no país foi no dia 27 de abril de 2005, no Pacaembu, na despedida de Romário, contra a Guatemala. Havia apenas jogadores que atuavam no Brasil em campo. O público está carente, querendo ver seus ídolos de perto.

Diz o jornalista Juca Kfouri "Em primeiro lugar, a seleção está distante por uma política incentivada pela CBF de exportação de "pé-de obra". Era mais confortável ter todos os melhores jogadores na Europa, globalizaria ainda mais a seleção, acostumaria os jogadores ao padrão europeu, reforçaria a grife do time da CBF. Em segundo, a exigência da Fifa de os jogadores não viajarem mais de quatro horas para os amistosos juntou o útil ao agradável para a CBF, de só jogar fora do Brasil. Ora, o torcedor brasileiro não tem mais nenhum dos ídolos de seus times na seleção e ainda perdeu a intimidade com a equipe".

Na NBA, é muito mais interessante para um astro defender seu clube que os EUA em um Mundial de basquete ou mesmo em uma Olimpíada. É bem mais importante ser campeão da liga. Os times ficaram mais importantes que as seleções nacionais e isso também vem acontecendo no futebol : Totti não quer jogar pela Itália nas Eliminatórias, Van Nistelrooy está relutando em defender a Holanda. Os brasileiros são apenas parte deste processo, como aconteceu com Ronaldinho Gaúcho e Kaká.

"Sou de uma época, em que jogar na seleção em qualquer jogo valia mais do que tudo para os jogadores. Eu nunca pedi dispensa. Mas hoje é diferente", afirma Zico.

COMO RESOLVER

Diálogo e tratamento diferenciado para quem merece. Ronaldinho e Kaká não podem ser tratados da mesma maneira que Elano e Vágner Love. Na marra, na base do ame-a ou deixa-a, a seleção vai ter muito mais gente escolhendo a segunda opção. Um diretor de seleções tem de telefonar para todos os jogadores importantes antes de uma convocação, avaliar quantas partidas cada um fez por seu clube na temporada, há quanto tempo não tira férias, etc.

A seleção joga cada vez mais e os jogos valem cada vez menos, perdem a graça tanto para os jogadores - que sabem estar lá cumprindo um contrato da CBF - quanto para os torcedores, que cada vez assistem a jogos sem graça, onde não há nada em disputa.

COMO RESOLVER

Jogar menos. Fazer as Eliminatórias em dois grupos, com Brasil e Argentina como cabeças-de-chave. Realizar a Copa América a cada quatro anos, simultaneamente a Eurocopa. E reduzir o número de amistosos.

Os jogadores atualmente quando chegam a um clube dizem em sua apresentação que o objetivo é "fazer uma boa temporada para chamar a atenção do futebol europeu". É o novo sonho do boleiro. É uma realidade inexorável : os clubes estão cada vez mais poderosos e se mostram cada vez mais dispostos a desafiar o poder das seleções. "A seleção é um ótimo negócio para a CBF e um péssimo negócio para os clubes. Eu encaro assim : você compra um carro 0 km, eles chegam na sua garagem sexta à tarde e dizem que vão levá-lo no fim de semana. Devolvem na segunda-feira, de preferência, sem lavar. E se quebrar, é você quem paga", diz o supervisor de futebol do São Paulo, Marco Aurélio Cunha.

COMO RESOLVER

Fazer menos jogos da seleção, porém contra adversários mais importantes. Só assim vamos dar as seleções o combustível da rivalidade, da combatividade.