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Como o SPFC virou modelo de clube de futebol


Barril do Chavinho

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Zero Hora I: Como o SPFC virou modelo de clube de futebol

O clube mais vencedor do país, tricampeão mundial e a caminho do penta no Brasileirão, mantém padrões de primeiro mundo e, a cada temporada, se torna imune a crises financeiras e cresce firme como uma grande empresa

A foto (Rogério Ceni com o Pernalonga) é emblemática para definir os paradigmas de funcionamento que fazem do São Paulo o clube mais organizado, rico e vencedor do país. Rogério Ceni não está ao lado do Pernalonga por acaso. Em março, após um ano de negociação, o virtual pentacampeão brasileiro fechou parceria com a Warner Brothers Entertainment, que divide com a Disney a liderança no mercado mundial de licenciamento de marcas.

Para celebrar a parceria, 500 unidades do coelho mais simpático do mundo com a camiseta do clube foram colocadas à venda por R$ 99 na megaloja recentemente inaugurada no Morumbi. O lote esgotou-se em dias. Em dezembro, será a vez de fardar o Taz, o demônio da Tasmânia. Em Londres, o escritório da Warner analisa um guia de estilo para lançar bonecos de Rogério Ceni, o goleiro-lenda que lidera a defesa menos vazada do Brasileirão, com inverossímeis oito gols. Os lucros serão repartidos: 50% Warner, 50% São Paulo.

No Morumbi, as iniciativas são todas assim: grandiosas e apontando para um futuro gerador de receitas, como o golaço da Warner. Trabalha-se como empresa, sobretudo a partir de 2002, quando um grupo de grandes executivos introduziu métodos renovados de gestão com a diretoria. Mas o mais europeu dos clubes brasileiros não visa ao lucro pelo lucro. Talvez seja esse o segredo.

- Quando sobra dinheiro, investimos no patrimônio, que no futuro multiplicará receitas, pois vamos tratá-lo com mentalidade empreendedora. Nosso superávit é só de R$ 2,5 milhões por isso: não paramos de crescer - ensina João Paulo Jesus Lopes, assessor da presidência e craque da área financeira.

A história comprova Jesus Lopes. Para erguer o Morumbi, o São Paulo ficou de 1957 até 1970 sem ganhar nem torneio de bola de gude - naquele tempo jogava-se bola de gude. Em 1988, construiu o CT da Barra Funda, deixando o estádio apenas para jogos. Na segunda metade dos anos 90, amargou dificuldades - mas reformou o Morumbi. Como já era bicampeão do mundo, nem doeu tanto.

Em 2005 virou realidade o CT de Cotia. Numa área de 22 mil metros quadrados, avaliada em R$ 20 milhões, a meia hora de carro da capital paulista, funciona uma cidade para as categorias de base: 95 adolescentes desfrutam de estrutura profissional. Breno, 17 anos, candidato a melhor zagueiro do Brasileirão, é o primeiro fruto.

- A venda de jogadores já representou 70% da nossa receita. Hoje, é 40%. O objetivo é diminuir esta dependência e criar novas receitas. Estamos no caminho certo, mas ainda corremos risco: uma administração ruim colocaria tudo por água abaixo em três anos - adverte o supervisor Marco Aurélio Cunha, que admite: paga-se R$ 100 mil mensais com facilidade no São Paulo, cuja folha salarial é de R$ 4 milhões.

O clube planeja comprar uma área em Campos do Jordão para montar a primeira universidade do futebol do país, nos moldes do Pachuca, do México. A obsessão pelo crescimento, associada a ousadias como a da Warner, explica os motivos que fazem o São Paulo, no mínimo, transformar a zona de rebaixamento em assunto alienígena, seja qual for o presidente, técnico ou time da temporada. E produz cenas divertidas como a de Tata, auxiliar de Muricy Ramalho. Piadista emérito, ele passa pelos repórteres zunindo, testa franzida, mãos para trás e resmunga, para gargalhada geral:

- Pô, é uma zona esse clube. Assim não dá!

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Vou postar em mensagens separadas, caso os moderadores não acharem correto, podem mesclar as mensagens...

Zero Hora II: Morumbi Total!

Que o São Paulo sempre primou pela capacidade de organização acima da média até os pombos que se acomodam nos arranha-céus da Avenida Paulista sabem.

Amador Aguiar, fundador do Bradesco, foi tesoureiro do clube em 1952, o que dá uma boa medida da mentalidade presente em cargos de comando do São Paulo ao longo da história. Mas houve um pulo do gato. Gesp significa Grupo de Empresários São-paulinos. Desde 2002, cerca de 20 executivos de sucesso trabalham com a diretoria na gestão do clube. No curto prazo, o Gesp ajudou a renovar os contratos já existentes.

Foi assim que a LG dobrou o patrocínio na camisa. Em vez de R$ 8 milhões, R$ 16 milhões anuais. Pouco para uma potência com 145 mil funcionários espalhados por 45 países e vendas de quase US$ 100 bilhões, argumentaram os executivos. Houve substituição na fornecedora de material esportivo: saiu a Penalty (R$ 1,6 milhão), entrou a Reebok (R$ 7 milhões). Numa só tacada, reforço no caixa de R$ 15 milhões.

- Nosso segredo é a gestão empresarial. Nada aqui é feito sem uma visão de futuro. Absolutamente nada - ensina Julio Casares, diretor de marketing.

Mas a transformação, de fato, veio com ações de longo prazo, convertidas em um plano diretor para 10 anos. Ao contrário de tantos outros planos mirabolantes, o do São Paulo saiu do papel. O conceito multiuso do Morumbi não ficou só no grafismo de computador. O estádio é superavitário há três anos. Um megashow como o do U2, no ano passado, rendeu R$ 1 milhão. O contrato de aluguel, de 200 páginas, é minucioso. Exige pagamento à vista e colocação de piso especial importado, de borracha, para reduzir a zero a chance de danos ao gramado.

Durante a semana, empresas locam o Morumbi para feiras. A megaloja da Reebook tem vista para o gramado. Em dezembro, será inaugurado um bar temático. Depois, o estúdio do canal pay-per-view que em breve será oferecido pelas operadoras. E por aí vai.

E tem também a bilheteria. Pagam-se duas vezes. Por isso a receita de R$ 10 milhões em rendas na Libertadores-2005. Só na final, contra o Atlético-PR, 71.986 pessoas deixaram R$ 3 milhões nos cofres tricolores. O sócio-torcedor paga por mês - o valor depende da modalidade - e mais 50% do ingresso. No caso do plano master, para quem mora fora da Capital ou não gosta de ir a jogos, nem isso: os privilégios restringem-se a descontos em lojas.

- Trabalhamos cada setor como unidade de negócio: tem que se pagar o supervisor de futebol Marco Aurélio Cunha.

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Pena que não falam a real... O São Paulo é o clube com mais ações trabalhistas na justiça, mais que Flamengo, Corinthians, entre outros. A única coisa elogiavel dos bambis é o marketing, já que transformaram o terceiro clube da capital no "pseudo-primeiro".

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Eita inveja, claro, teu time tá há quase 10 anos sem um título importante :rolleyes:

Terceiro clube da Capital? :blink:

Os 4 grandes:

1º O Poderoso Tricolor

2º Santos

3º Palmeiras

4º Korintia

:D

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Vocês ficaram 11 anos sem título nacional/internacional... 94-2005.

E alguém que saiba discutir futebol, por favor, se apresente...

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Vocês ficaram 11 anos sem título nacional/internacional... 94-2005.

E alguém que saiba discutir futebol, por favor, se apresente...

E Vocês ficaram 19 anos, de 1974 até 1993, ainda foi por causa da Parmalat, senão estariam até hoje sem ganhar nada...

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Vocês ficaram 11 anos sem título nacional/internacional... 94-2005.

E alguém que saiba discutir futebol, por favor, se apresente...

E Vocês ficaram 19 anos, de 1974 até 1993, ainda foi por causa da Parmalat, senão estariam até hoje sem ganhar nada...

E o que dizer da IBF?? Que bancou o time até 1993 ou 1994...

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Louzada...Cruzeiro modelo de estrutura no futebol???É imitação do Tricampeão do mundo tb? B)

A IBF bancou o time só por dois anos, 92 e 93, sendo que foi até o 1º semestre de 93, depois entrou a TAM, mas a TAM não bancava o time, falar que a IBF bancou o time já é palhaçada ;)

Editado por Luiz
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São Paulo e a Rede Manchete eram as lavanderias da IBF, que fabricava os formulários de imposto de renda e pertencia ao falecido PC Farias, aquele do Collor.

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Pena que não falam a real... O São Paulo é o clube com mais ações trabalhistas na justiça, mais que Flamengo, Corinthians, entre outros. A única coisa elogiavel dos bambis é o marketing, já que transformaram o terceiro clube da capital no "pseudo-primeiro".

Terceiro em quê?

É o segundo em torcida, primeiro em títulos, primeiro em estrutura, primeiro em marketing...

Repito, terceiro em quê? :huh:

Vocês ficaram 11 anos sem título nacional/internacional... 94-2005.

Legal.

O Palmeiras ficou 17 sem título nenhum... :assobiando:

Lembrando que o São Paulo nesse período ganhou Rio-SP e 2 Paulistas. Ou seja, jejum mesmo só no período 58-69.

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Só pra constar, o Palmeiras é terceiro em torcida, de acordo com o novo ranking... Só perde para FLAMENGO E CORINTHIANS. São Paulo é apenas o quarto colocado...

Primeiro em estrutura? O Cruzeiro, Santos, Palmeiras e Atlético/PR estão pau-a-pau com vocês, se já não superaram...

Primeiro em títulos, ainda precisam superar pelo menos quatro times em quantidade de títulos.

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Nessa pesquisa fajuta só aponto o Palmeiras com a mesam torcida do São Pauilo pq naum fizeram pesquisas com menores de 16 anos...

pq como td mundo sabe os jovens torcedores de 8 à 14 anos estão escolhendo o São Paulo, em maioria... por isso q a diretoria diz q em 8 anos ultrapassa o Corinthians e em 10 ou 12 passa o Flamengo... =/

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PVC: CRUZEIRO É O LÍDER NO CAMPEONATO DA TERRA

Blog do Paulo Vinicius Coelho

Lembra do Cruzeiro de 2003? Pois aquele timaço fez 52 pontos em 27 rodadas. O São Paulo, de hoje, tem 60.

A lembrança serve para dizer que o Cruzeiro é o líder do campeonato dos times da Terra. O São Paulo, de hoje, é de Marte.

Com 51 pontos, a mesma pontuação que ostenta hoje depois de 27 jogos, o Cruzeiro seria líder em 2004 e 2005. O Corinthians de Tévez fez 50 pontos em 27 partidas. O Santos, de Robinho, marcou 48 pontos em 27 rodadas.

O Cruzeiro, de Wágner, Alecsandro, Maicossuel e, principalmente, dos volantes Charles e Ramires, chegou a 51 pontos em 27 rodadas.

Quanto ao São Paulo, parece cada dia mais difícil vencê-lo, agora que joga com dois sistemas no mesmo jogo. Começou num 4-1-4-1 contra o Figueirense, variou para o 3-4-1-2. Mas são quatro rodadas para definir o Campeonato. A saber:

SÃO PAULO

Inter (fora)

Flamengo (fora)

Corinthians (em casa)

Fluminense (fora)

CRUZEIRO

Figueirense (em casa)

Santos (em casa)

Goiás (fora)

Náutico (em casa)

Ao final dessas quatro rodadas, São Paulo e Cruzeiro se enfrentam no Morumbi. Ou o Cruzeiro vai a Marte agora ou contenta-se com o título do campeonato dos que habitam a Terra.

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