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Campeonato Brasileiro 2023 - Série A


E.R

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Mais um gringo que não sabe nada!

 

 

NOTÍCIAS

MAIS UM PORTUGUÊS…

Contratação de Pepa pelo Cruzeiro é inexplicável

Diante das circunstâncias, a explicação da contratação de mais um técnico português por um clube de Série A só pode ser um esquema mafioso contra o futebol nacional

 

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Assistimos, neste fim de semana, o fracasso de mais um técnico estrangeiro no Brasil, o uruguaio Paulo Pezzolano, do Cruzeiro — que mesmo tornando-se SAF foi eliminado nas semifinais do Campeonato Mineiro contra o América. A Raposa, no entanto, anunciou a contratação de um novo técnico não brasileiro. O português Pepa foi anunciado na última segunda-feira, 20. Agora, dos 20 clubes da Série A do Campeonato Brasileiro, oito contam com técnicos portugueses.

A contratação de Pepa — como no caso da maioria dos portugueses que vieram ao Brasil — é inexplicável. O português só trabalhou em clubes de menor expressão em Portugal (uma liga secundária na Europa) e vem de passagem ruim pelo Al Tai, da Arábia Saudita. Os “grandes” feitos da carreira de Pepa, como treinador, foi ter ficado alcançado a 5ª e 7ª posição, com Paços de Ferreira e Vitória de Guimarães, respectivamente, no fraquíssimo Campeonato Português.

Uma notícia da Rádio Itatiaia dá conta que “o novo técnico da Raposa, o português Pepa, assim como Paulo Pezzolano, não costuma utilizar um ‘meia clássico’ em seu esquema de jogo”. Ou seja, Pepa vem para o Brasil não para apresentar um esquema “inovador” — como apresentam os jornais capitalistas quando tratam de técnicos estrangeiros —, mas para realizar mais do mesmo.

Atualmente, é raro encontrar um treinador que não jogue neste mesmo esquema. Quase todos os times do Brasil — inclusive os comandados por técnicos brasileiros, influenciados negativamente pelo esquema importado da Europa — jogam desta forma: 4-3-3, sendo o meio de campo formado por três jogadores “área a área” (o “box-to-box”, em inglês); e o ataque formado por dois pontas e um centro-avante; além de um estilo de jogo parecido.

Neste sentido, treinadores como Fernando Diniz (Fluminense) e Dorival Júnior (Flamengo de 2022) são pontos fora da curva do modismo internacional.

As SAFs e os técnicos portugueses

Os clubes brasileiros, no entanto, parecem terem sido impedidos de contratarem técnicos nacionais. Nove dos 20 clubes da Série A contam com técnicos estrangeiros — sendo um argentino (Vojvoda, do Fortaleza) e oito portugueses:

Pepa, do Cruzeiro

Renato Paiva, do Bahia

Luis Castro, do Botafogo

António Oliveira, do Coritiba

Ivo Vieira, do Cuiabá

Vitor Pereira, do Flamengo

Abel Ferreira, do Palmeiras

Pedro Caixinha, do Redbull Bragantino

Dentre estes clubes, apenas Flamengo, Palmeiras e Coritiba, não são Sociedades Anônima do Futebol (SAF) ou clube-empresa — processos de privatização dos clubes que, como estamos vendo, serve para tornar os clubes nacionais em satélites de grandes clubes imperialistas. No entanto, o Coritiba já confirmou que vai finalizar o processo da SAF ainda este ano… questão de tempo. Dentre as SAFs que disputam a Série A, apenas Vasco e América-MG têm treinadores brasileiros.

Com técnicos brasileiros de alta qualidade sem times, como Vanderlei Luxemburgo, Oswaldo de Oliveira, Abel Braga, entre outros, o que explica o alto número de técnicos europeus no Campeonato Brasileiro? Para responder a esta pergunta, precisaria de mais investigação, mas só pode ser um esquema mafioso contra o futebol nacional.

Ao que tudo indica, a infiltração de treinadores europeus caminha ao lado do processo de privatizações dos clubes. Assim, busca-se tornar os clubes brasileiros em satélites de clubes europeus. Para isso, os clubes brasileiros serão barriga de aluguel para a venda de joias raras. E aí entram os técnicos europeus, que irão treinar estas joias para adaptá-las mais facilmente ao esquema monótomo e burocrático da Europa.

https://causaoperaria.org.br/2023/contratacao-de-pepa-pelo-cruzeiro-e-inexplicavel/

 

 

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Mozer da Silva Reis
Em 21/03/2023 às 12:37, E.R disse:
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:emoglobo:

A Globo decidiu retirar ex-árbitros das transmissões de partidas após 34 anos.

Apenas Paulo César de Oliveira continua contratado, mas participará apenas de programas no SporTV e na Globo.

Os telespectadores entendiam que algumas opiniões eram protecionistas demais com erros feitos por árbitros em campo. 

Nas redes sociais, as análises receberam a alcunha pejorativa de "Central do Amigo".

Fonte : https://noticiasdatv.uol.com.br/noticia/televisao/globo-mata-central-do-apito-demite-casal-e-tira-ex-arbitros-de-jogos-de-futebol-99407

 

O problema dessa central do apito e que a maioria desses árbitros eram ruins no trabalho de campo,e se mantinham  como ruins no papel de comentaristas de arbitragem.E eles comentavam muito em cima do resultado final do lance.Eu não creio que tenha comentarista de arbitragem bom porque a maioria dos árbitros brasileiros são ruins e esses comentaristas se acham o dono da verdade.

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ENGANA TROUXA

Júnior Santos e o caos da SAF Botafogo

Contratação de Júnior Santos é um tapa na cara da torcida alvingera, que esperava reforços para 2023. Diretoria busca compará-lo a Jeffinho…

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Atorcida do Botafogo esperava, para 2023, uma leva de reforços para assumirem postos de titulares. Isso havia sido prometido pelo empresário norte-americano John Textor, que adquiriu o futebol do clube, tendo 90% da Sociedade Anônima de Futebol (SAF).

Imaginava-se que, com a SAF, o Botafogo teria uma nova época de glórias e títulos. Afinal, era isso que dizia a imprensa brasileira, pró-imperialista (e, portanto, a favor das privatizações dos clubes nacionais, patrimônios do povo brasileiro).

Pois bem, grande desilusão para os botafoguenses. A pouco tempo de fechar a janela de transferências, a SAF não contratou nenhum jogador de peso. E, pior, Textor adquiriu o Olympique Lyonnais, da França, e transferiu um dos melhores jogadores da temporada passada, Jeffinho, para o clube francês. Resultado: o time treinado por Luis Castro ficou totalmente sem criatividade.

Mas eis que, nesta quinta-feira (30), chega a notícia que o Botafogo está atrás de Junior Santos, ponta titular do ano passado que foi vendido para o Fortaleza. Santos não era um craque, mas cumpria sua função vez ou outra. Com certeza, com as opções do Botafogo hoje, para a posição, será titular.

O que chama atenção, todavia, é que Santos está sendo reciclado pela SAF, que passou a ser criticada pela torcida alvinegra.

Quando as negociações para renovar com o atacante, que era emprestado pelo japonês Sanfrecce Hiroshima, deram errado e ele acabou sendo vendido ao Fortaleza, muitos torcedores comemoraram, achando que chegaria coisa melhor para o Botafogo.

Ao contrário, como ficou demonstrado, Santos não ficou no Botafogo por pura incompetência da diretoria em manter um jogador mediano. Agora, o Botafogo está comprando Santos do Fortaleza, onde ele não foi utilizado.

A SAF precisou de quatro meses de “monitoramento” para reciclar um jogador. Jovens promissores, como Luciano Juba, assinaram com outros clubes. A SAF do Botafogo é, de fato, uma bagunça.

Agora, para esconder a crise, a comissão técnica comemora a possível chegada de Junior Santos, afirmando que sua ausência no time teve a mesma proporção de Jeffinho. Só quem é cego e ingênuo pode acreditar numa balela dessas…

https://causaoperaria.org.br/2023/junior-santos-e-o-caso-da-saf-botafogo/

 

 

 

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A Amazon vai focar seus investimentos em conteúdo esportivo em outro evento que deve atrair mais público nacional para o Prime Video : a Série A do Brasileirão.

Parceira da Globo na Copa do Brasil, a Amazon deseja ampliar a dobradinha para o maior torneio brasileiro a partir de 2025. 

Segundo apurou o Notícias da TV, executivos da Amazon confirmaram a decisão em uma reunião com talentos contratados para aumentar o elenco da empresa.

Recentemente, Rômulo Mendonça trocou a ESPN pelo streaming para comandar partidas da Copa do Brasil e da NBA, principal liga de basquete do mundo.

Outros nomes foram sondados no mercado, mas a Amazon preferiu segurar as contratações justamente porque não teria mais jogos para fazer além da demanda da Copa do Brasil e da NBA. 

Desde o início de 2023, Amazon e Globo conversam para alinhar uma proposta conjunta pelos direitos do Brasileirão que serão negociados a partir do segundo semestre.

Hoje, existe uma divisão entre as ligas LFF (Liga Forte Futebol) e Libra (Liga do Futebol Brasileiro). 

Executivos dos dois conglomerados de mídia já conversaram com representantes das ligas, e está claro que existe um alinhamento para a divisão de Amazon e Globo nos negócios, como já acontece na Copa do Brasil. Detalhes ainda não foram discutidos, até porque há uma indefinição de como os direitos de transmissão serão vendidos.

No início do ano, Globo e a Amazon renovaram oficialmente o contrato para licenciamento dos direitos de transmissão da Copa do Brasil. O novo acordo é válido até 2026, a mesma duração do contrato da líder de audiência com a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) para o torneio mata-mata.

A Amazon ajuda a Globo a fechar a conta do torneio. Só com a Copa do Brasil, segundo apurou a coluna, a Globo vai pagar um valor na casa dos R$ 520 milhões fixos, com bônus de metas e desempenho de vendas publicitárias que podem fazer o contrato chegar a R$ 600 milhões por ano.

Ou seja, em quatro temporadas, a emissora líder deverá desembolsar até R$ 2,4 bilhões pelo torneio mais valorizado do país. A Amazon deve bancar boa parte deste valor, até por ter as suas finanças em dólar, mais valorizado do que o real. 

Fonte : https://noticiasdatv.uol.com.br/noticia/mercado/amazon-desiste-da-champions-mas-mira-brasileirao-em-dobradinha-com-globo-99966

 

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Chapolin Gremista
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CLUBE-EMPRESA E SAF

Os capitalistas estão expropriando o futebol dos brasileiros

Apresentado como solução mágica pela imprensa golpista, a SAF é o controle total do futebol pelos capitalistas internacionais

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Ofutebol brasileiro está correndo sério risco. As chamadas Sociedades Anônimas do Futebol (SAF), uma forma do clube-empresa, estão se apoderando de vários clubes pelo País. O resultado disso é a transferência ainda maior do controle do nosso futebol para grandes monopólios capitalistas internacionais.

Botafogo e Cruzeiro estão entre os grandes times que se transformaram em SAF. No entanto, pelo interior do País já existem uma série de times que abriram seu capital.

A imprensa capitalista nacional, sempre a serviço desses grandes capitalistas, a serviço do imperialismo, colocou seus jornalistas e comentaristas para tecer elogios à SAF. Muito propaganda é feita para convencer o torcedor de que entregar seu time do coração nas mãos de um capitalista que não tem e menor relação com o clube seria um bom negócio. Mas não é.

Apresentam a SAF e o clube-empresa como a salvação do futebol. Essa ideia, no entanto, não se sustenta nem mesmo pela lógica. Para o torcedor, a imprensa diz: “a SAF moderniza o futebol e esse é o caminho para tira o seu time do buraco!” Mas como seria possível tirar todos os times do buraco?

Se todos os times do País se tornarem SAF, a única coisa que vai acontecer é que o futebol brasileiro como um todo estará nas mãos de elementos estranhos não apenas aos torcedores, não apenas ao Brasil, mas ao próprio futebol. Empresário não ama nada além do dinheiro. Assim, os clubes chamados pequenos continuarão tendo dificuldades e os grande continuarão disputando os degraus de cima, não há mágica.

Mas há um problema nisso tudo. Se um empresário não se sentir satisfeito com o desempenho do time que comprou, quem garante que ele não vai simplesmente sumir com o time?

Vejamos alguns casos. O Bragantino era um time tradicional do interior de São Paul. Hoje, pode-se dizer que esse time não existe mais. Agora é o Red Bull. Mudaram suas cores, mudaram seu distintivo, mudaram seu uniforme e mudaram seu nome. Alguém poderia dizer: “mas o Red Bull, sendo um time do interior, conseguiu se manter a apresentar bom desempenho na séria A do Brasileiro”. Se isso é uma verdade, é verdade também que, na medida que outros clubes adotem a mesma política nada garante que isso vai se manter.

No fim, os cartolas do antigo Bragantino entregaram a alma para os capitalistas do Red Bull e agora ninguém tem garantia nenhuma do que será do time. Hoje está bem, amanhã não se sabe. E mais: o Red Bull se torna uma espécie de celeiro de jogadores não para servirem ao clube, mas para a venda especulativa ao futebol europeu, para encher os bolsos de quem? Do Red Bull, porque o Bragantino não existe mais.

Há casos diversos de problemas com SAFs. O Botafogo de Ribeirão Preto cedeu parte do seu estádio, um dos maiores estádios do Brasil, para a SAF que se apoderou do time. Os torcedores ficam desalojados desse setor do estádio. Há problemas recorrentes de não repasse de verbas da SAF para o clube.

O São José, tradicional time de São José dos Campos, que enfrenta uma crise enorme jogando a série A3 do Paulista, tornou-se SAF recentemente. A diretoria do clube, para impor a nova gestão, passou a sabotar a torcida organizada Mancha Azul, que tem quase 36 anos de apoio ao time.

Esses são apenas alguns casos de muitos que vão aparecer.

O que os torcedores precisam ter em mente é que não há solução mágica para os times. O domínio de um capitalista sobre um clube só pode dar resultados imediatos – se der. Mas de um mode geral o que está acontecendo é a expropriação do futebol brasileiro pelos capitalistas. Esse processo, logicamente, já acontece há muito tempo, mas se aprofunda com a introdução da SAF.

https://causaoperaria.org.br/2023/os-capitalistas-estao-expropriando-o-futebol-dos-brasileiros/

 

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Chapolin Gremista

 

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DERROCADA DO FUTEBOL POPULAR

Times SAF não ganham nada, quem ganha são seus acionistas

Não interessa mais anseios da torcida ou do clube, mas sim do capitalista, que investe dinheiro para ter retorno

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Na temporada do futebol de 2023, pode-se comprovar que o modelo de SAF para os clubes brasileiros é muito vantajoso para os capitalistas e danoso aos clubes e ao torcedor. É preciso que fique claro o engodo capitalista a favor da privatização do futebol brasileiro.

No Brasil, clubes tradicionais e vitoriosos como Cruzeiro, Vasco da Gama e Botafogo foram, durante anos, administrados de forma errada pelos dirigentes burgueses. Muitas vezes, esses dirigentes usaram os clubes em interesse pessoal. Contudo, ainda assim, a torcida tinha forte ingerência nos destinos de seus times. 

Percebendo uma maneira de dominar o mercado do futebol brasileiro, capitalistas internacionais começaram a pressionar a opinião pública a favor da ideia de que privatizar esses clubes seria a solução, o “El Dorado” do futebol brasileiro. Esse é o mesmo pensamento da privatização de empresas pública, que são alvos de grandes desmontes para que seja encaminhada sua privatização.

No Brasil, a imprensa burguesa foi a principal porta-voz da SAF. O grupo Globo, por exemplo, cumpriu o papel de “corretor de clubes”, quase que anunciando em seus “Classificados” quais clubes estavam disponíveis à venda. Os torcedores, desesperados vendo seus times afundados em dívidas, se encantaram e fisgaram a isca das SAF.

Acontece que esse modelo exclui o torcedor do jogo. Não interessa mais anseios da torcida ou do clube, mas sim do capitalista, que investe dinheiro para ter retorno. É exatamente por isso que os clubes citados anteriormente sequer chegaram às finais de seus estaduais, mesmo estando, supostamente, com dinheiro para investir em seus times a partir da SAF. O Vasco da Gama já caiu nas fases iniciais da Copa do Brasil. O Botafogo sequer chegou às semifinais do campeonato carioca, e o Cruzeiro foi atropelado pelo América MG.

Fora isso, outros rumos tomados pelas SAFs mostram sua natureza. Por exemplo, o Botafogo tinha em seu elenco o jogador Jeffinho, destaque do campeonato brasileiro de 2022 pela ponta-esquerda. Um jogador driblador, criativo e de capacidade técnica acima da média. John Textor, proprietário do time da estrela solitária, comprou recentemente o Lyon, um clube de médio porte da França. Milagrosamente, Jeffinho despertou interesse do Lyon, e, numa facilidade incrível, foi parar lá. Ou seja, John Textor usou o Botafogo como barriga de aluguel de seu time na França, levantando suspeitas inclusive em relação à operação financeira, já que, na verdade, Textor vendeu um jogador para si mesmo.

Outro fato curioso ocorreu no Cruzeiro. O tradicional mascote da Raposa foi trocado por Ronaldo Fenômeno, dono do clube (apesar de ser um dos maiores jogadores da história e ter tido sucesso com a camisa do Cruzeiro, hoje é apenas um capitalista da bola). A torcida não gostou da alteração, mas de nada adiantou protestar. Ronaldo, que sequer mora no Brasil (assim como Textor e os donos do Vasco da Gama), manteve a alteração.

Isso tudo mostra como as SAFs funcionam como uma ditadura no futebol. Se o modelo associativo tinha problemas, a SAF só tem problemas. Antes, o torcedor poderia se associar ao clube e, quem sabe, chegar ao posto de presidente. Se não, ao menos ter voz como sócio ou conselheiro. Hoje, o clube pertence a uma pessoa, que manda e desmanda sem ouvir ninguém, sem nem sequer estar no Brasil.

 

https://causaoperaria.org.br/2023/times-saf-nao-ganham-nada-quem-ganham-sao-seus-acionistas/

 

 

 

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Chapolin Gremista
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DERROCADA DO FUTEBOL POPULAR

Times SAF não ganham nada, quem ganha são seus acionistas

Não interessa mais anseios da torcida ou do clube, mas sim do capitalista, que investe dinheiro para ter retorno

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Na temporada do futebol de 2023, pode-se comprovar que o modelo de SAF para os clubes brasileiros é muito vantajoso para os capitalistas e danoso aos clubes e ao torcedor. É preciso que fique claro o engodo capitalista a favor da privatização do futebol brasileiro.

No Brasil, clubes tradicionais e vitoriosos como Cruzeiro, Vasco da Gama e Botafogo foram, durante anos, administrados de forma errada pelos dirigentes burgueses. Muitas vezes, esses dirigentes usaram os clubes em interesse pessoal. Contudo, ainda assim, a torcida tinha forte ingerência nos destinos de seus times. 

Percebendo uma maneira de dominar o mercado do futebol brasileiro, capitalistas internacionais começaram a pressionar a opinião pública a favor da ideia de que privatizar esses clubes seria a solução, o “El Dorado” do futebol brasileiro. Esse é o mesmo pensamento da privatização de empresas pública, que são alvos de grandes desmontes para que seja encaminhada sua privatização.

No Brasil, a imprensa burguesa foi a principal porta-voz da SAF. O grupo Globo, por exemplo, cumpriu o papel de “corretor de clubes”, quase que anunciando em seus “Classificados” quais clubes estavam disponíveis à venda. Os torcedores, desesperados vendo seus times afundados em dívidas, se encantaram e fisgaram a isca das SAF.

Acontece que esse modelo exclui o torcedor do jogo. Não interessa mais anseios da torcida ou do clube, mas sim do capitalista, que investe dinheiro para ter retorno. É exatamente por isso que os clubes citados anteriormente sequer chegaram às finais de seus estaduais, mesmo estando, supostamente, com dinheiro para investir em seus times a partir da SAF. O Vasco da Gama já caiu nas fases iniciais da Copa do Brasil. O Botafogo sequer chegou às semifinais do campeonato carioca, e o Cruzeiro foi atropelado pelo América MG.

Fora isso, outros rumos tomados pelas SAFs mostram sua natureza. Por exemplo, o Botafogo tinha em seu elenco o jogador Jeffinho, destaque do campeonato brasileiro de 2022 pela ponta-esquerda. Um jogador driblador, criativo e de capacidade técnica acima da média. John Textor, proprietário do time da estrela solitária, comprou recentemente o Lyon, um clube de médio porte da França. Milagrosamente, Jeffinho despertou interesse do Lyon, e, numa facilidade incrível, foi parar lá. Ou seja, John Textor usou o Botafogo como barriga de aluguel de seu time na França, levantando suspeitas inclusive em relação à operação financeira, já que, na verdade, Textor vendeu um jogador para si mesmo.

Outro fato curioso ocorreu no Cruzeiro. O tradicional mascote da Raposa foi trocado por Ronaldo Fenômeno, dono do clube (apesar de ser um dos maiores jogadores da história e ter tido sucesso com a camisa do Cruzeiro, hoje é apenas um capitalista da bola). A torcida não gostou da alteração, mas de nada adiantou protestar. Ronaldo, que sequer mora no Brasil (assim como Textor e os donos do Vasco da Gama), manteve a alteração.

Isso tudo mostra como as SAFs funcionam como uma ditadura no futebol. Se o modelo associativo tinha problemas, a SAF só tem problemas. Antes, o torcedor poderia se associar ao clube e, quem sabe, chegar ao posto de presidente. Se não, ao menos ter voz como sócio ou conselheiro. Hoje, o clube pertence a uma pessoa, que manda e desmanda sem ouvir ninguém, sem nem sequer estar no Brasil.

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Chapolin Gremista
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CARTOLAS VENDEM O FUTEBOL

Libra quer vender Campeonato Brasileiro a preço de banana

Fim do Futebol, futebol virou jogo de azar

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Ofutebol é o esporte mais popular do mundo e tem como protagonista o Brasil, país que mais fornece bons jogadores ao mundo inteiro, esporte esse que é conhecido por unir pessoas de diferentes classes sociais e culturas. No entanto, nas últimas décadas, o futebol tem passado por um processo de privatização e concentração de renda, o que tem levado à polarização dos clubes e à destruição dos times várzea. Essa tendência é particularmente evidente nos países em desenvolvimento, como o Brasil, onde a privatização do futebol tem sido um tema polêmico e controverso.

De um lado há os grandes cartolas internacionais querendo entrar no futebol brasileiro; do outro lado há realidade da privatização do esporte que manda exemplos do mundo inteiro sobre a real materialidade que nos espera após a privatização. Esse rebuliço no esporte brasileiro se deve a recente notícia de quinta-feira no qual os clubes da Série B do Campeonato Brasileiro acertaram o acordo para venda de 20% dos diretos de transmissão por 50 anos notícia veiculada em todos os sites esportivos inclusive do grupo Globo e Uol.

No Brasil temos a CBF, A Liga Forte de Futebol Brasileiro – LFF e a Liga Brasileira de Futebol – Libra os principais grupos responsáveis pela organização dos campeonatos e pelas decisões acerca do esporte, como regras, normas internas e influencias em leis que atuam dentro e fora do estádio. Recentemente a venda do futebol da série B pela CBF aceitado pela representação da maioria dos clubes da série B não reflete a realidade dos times que disputam os campeonatos bem como não representa a a influência e o impacto que tem os clubes e o futebol em sua diferentes regionalidades no Brasil. O contrato além de pouco pouco esclarecido é um grande tiro no pé dos clubes que compõe o campeonato.

As principais críticas se voltam para a proposta de comprar os direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro por 50 anos algo inimaginável atualmente devido a rapidez de informação e mudança bruscas de tecnologias, um contato com tamanho tempo rebaixa a série B a um patamar ainda pior do que é a sua realidade atual gerida pela trágica gestão da CBF.

Esse alvoroço na venda do campeonato se deve em grande medida pelo fato de que os dirigentes de futebol também serem donos de empresas que atuam tanto no ramo esportivo, como no ramo marketing e mercado financeiro. O contrato não é grande negócio para os clubes da Série B, principalmente para os clubes de menor receita e menor torcida, mas é para os investidores e empresário do ramo a “quebra da banca” para os bolsos desses acionistas e empresários.

Nada muda no futebol além do fato de que esses “negociadores” estrangeiros irão de forma arruinar o futebol da série B como já fizeram em vários outros países, com modelos semelhantes da privatização do esporte. Basicamente o contrato tem vários “empresários?” envolvidos, por exemplo a empresa Brax Sport Assets Brax Produção e Publicidade LTDA, com capital social de 3 milhões de reais assumirá o controle dos direitos de transmissão da Série B, assumindo o “risco da operação” e exigindo 4 anos de contrato, com alienação total da negociação com emissoras convencionais e patrocinadores que no caso são as “casas de apostas”.

Muitas apostas e pouco futebol, no atual modelo os clubes terão um aporte financeiro de 9 milhões de reais já retirados impostos e o a contribuição da Fenapaf (Federação Nacional dos Atletas Profissionais de Futebol) pagos pela Brax, esse valor é ligeiramente superior aos 7,6 milhões pagos pela CBF anteriormente. O que pega desse contrato é que ninguém sabe quem serão as emissoras de transmissão do esporte, ou seja, vendem o esporte lucram com a atividade esportiva e não se comprometem com o espetáculo, são aproveitadores e vão lucrar muito pois para além da falta de compromisso com a transmissão do esporte, estão tarados para lucrar com apostas, ou seja, querem transformar o futebol em “jogo do bicho”.

O crime de venda do esporte não para por aí, os especuladores acionistas do esporte, os cartolas e toda a equipe um sete um do futebol nessa jogada contra o futebol emplacaram outra empresa com contrato de 50 anos de direitos de transmissão dos jogos da Série B, durante 50 anos ninguém sabe quem serão as emissoras, lançam um valor para medir o futebol inteiro da séria B que seria algo em torno de 4,85 bilhões pela compra de 20% dos direitos, quando diluídos esse valor pelo perpétuo tempo de 50 anos temos aproximadamente 94 milhões distribuídos para todas as equipes da série B, ou seja uma vergonha e um crime de roubo e estelionato do futebol, cabe comparar que a pena máxima de um apenado no código penal é de 40 anos fechado com sua liberdade restrita, 50 anos é uma prisão perpétua para o futebol brasileiro sem transmissão e possivelmente sem dinheiro, pois grande parte desses oportunistas estão manchados com uma tradição desse tipo de “empresários” estarem diretamente ligados a corrupção do esporte tanto em níveis econômicos, quanto a nível esportivo com controle de resultados.

A empresa que está assinando essa pena ao campeonato brasileiro é a Serengeti Asset Management

e a Life Capital Partners com aval da LFF e da Libra que representam a Série A e B do Brasileirão, ou seja, os empresários estão unidos para sabotar o futebol brasileiro em proveito próprio para dar as empresas estrangeiras o controle do esporte no Brasil. A Serengeti e a Life são empresas que gerenciam fundos de investimentos e vão colocar nos bancos que atualmente estão em crises o dinheiro do futebol, no final das contas quem será o maior prejudicado serão os clubes e os torcedores.

E nesse sentido polarização dos clubes é um resultado direto da privatização do futebol. Clubes com acesso a capital estrangeiro e investidores financeiros têm recursos financeiros significativamente maiores do que clubes comunitários e amadores. Isso leva a uma vantagem desigual em termos de recrutamento de jogadores, estrutura de equipe e recursos de marketing. Como resultado, esses clubes têm mais chances de vencer os campeonatos e, assim, aumentar ainda mais sua vantagem competitiva.

No entanto, a privatização do futebol não é um fenômeno novo. Na Europa, por exemplo, muitos dos principais clubes de futebol são de propriedade de investidores privados, como o Manchester United e o Chelsea, que pertencem a bilionários estrangeiros. Embora esses clubes tenham sido capazes de construir equipes altamente competitivas e bem-sucedidas, já esse suposto sucesso se deve a sua direta influência no domínio comercial do esporte pelo mundo, no qual empresários ligados a esses clubes subtraem dinheiro do esporte pelo mundo inteiro com essas aventuras em outros países.

A polarização dos clubes também tem impactos negativos em clubes comunitários e amadores, muitos dos quais lutam para sobreviver em face da concorrência cada vez maior dos clubes privilegiados. A concentração de recursos financeiros e de talentos em um número limitado de clubes também torna o futebol menos diversificado e menos acessível para aqueles que não têm recursos financeiros ou acesso a academias de futebol de elite e assim não seriam “vistos” pelos “olheiros” para compor as o plantel, na verdade é um sistema engendrado para destruir o esporte em médio e longo prazo no qual todo resultado será comprado.

O fim do futebol brasileiro está próximo com esse passo na venda do esporte, para mudar o trágico destino somente a mobilização popular, a mobilização das torcidas organizadas contra a privatização do esporte é fundamental, é preciso colocar a camisa 12 na rua para fazer tremer os cartolas almofadinhas que vendem o esporte mais popular do mundo, tirar dos clubes o controle do empresariado e colocá-lo nas mãos dos torcedores. Por um futebol livre dos tubarões internacionais.

https://causaoperaria.org.br/2023/libra-quer-vender-campeonato-brasileiro-a-preco-de-banana/

 

 

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Chapolin Gremista
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PRESSÃO POR TÉCNICO DE FORA

Quem é melhor, Rogério Ceni ou um “zé” português?

Contra a pressão da imprensa burguesa, São Paulo mantém ídolo como técnico

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No último mês, muito se falou sobre à situação de Rogério Ceni no São Paulo devido a uma polêmica com o jogador Marcos Paulo. A grande imprensa, que se aventura em dar golpes até na área esportiva, aproveitou desta intriga, comum no meio futebolístico, para pressionar o tricolor paulista a trocar o técnico brasileiro por um estrangeiro, de preferência um português. Essa campanha já vem sendo realizada a algum tempo, um verdadeiro ataque ao futebol nacional, porém, à diretoria do São Paulo não cedeu à pressão e anunciou à permanência de Ceni no clube paulista.

A situação do São Paulo é muito crítica, o elenco renovou por completo, escasso de jogadores habilidosos e mesmo assim, o maior ídolo do clube segue fazendo bons jogos, lógico, na medida do possível, pois seus recursos são limitados. A comparação com técnicos estrangeiros é uma barbaridade, uma fraude. Abel Ferreira por exemplo, apresentado como o melhor técnico atuando no Brasil, perdeu no dia 2 de abril para o Água Santa na final do campeonato paulista, mesmo contando com jogadores de altíssimo nível, na opinião de muitos internautas: o melhor elenco. Após à derrota, teve a pachorra de culpar quem? O time! Mostrando sua ingerência como técnico.

A questão curiosa é o tratamento da imprensa brasileira com o treinador português, elogiando-o até quando perde e “descendo a lenha” nos jogadores do Palmeiras, diametralmente oposto ao tratamento com Rogério Ceni, que é alvo de críticas duríssimas desde de sua saída do Fortaleza (onde realizou um trabalho espetacular, ganhando títulos com o tricolor nordestino), no Cruzeiro, que estava explodindo em crise foi culpado pelo rebaixamento do gigante estrelado, no Flamengo, foi criticado injustamente pelo baixo rendimento do clube alvinegro, mesmo ganhando títulos importantes. O mesmo tom de crítica foi utilizado contra o Dorival Jr, que ganhou inúmeros títulos com o gigante do Rio de Janeiro, inclusive proporcional às conquistas de Abel no Palmeiras, mesmo assim não foi suficiente e foi substituído por mais um técnico “gênio” estrangeiro, cuja atuações já demonstram o erro cometido pela diretoria flamenguista. Fica clara à campanha sem vergonha contra os técnicos brasileiros, que historicamente são os melhores do mundo, à seleção brasileira, maior campeã da Copa do Mundo, não teve nenhum técnico estrangeiro!

Olhando o contexto, é correto que o São Paulo venceu a pressão e manteve o Rogério Ceni para 2023, ação que vai beneficiar a reconstrução do time e evitar danos irreparáveis ao clube. Por ser um técnico capaz e competente, deveria ser inclusive indicado para à seleção brasileira, que segue com o técnico indefinido, com certeza é uma opção mais confiável do que entregar nas mãos do melhor futebol do mundo um ‘zé’ português qualquer ou outro técnico europeu.

https://causaoperaria.org.br/2023/rogerio-ceni-fica-e-sao-paulo-faz-o-certo/

 

 

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PREÇOS ABUSIVOS

Torcida do Botafogo protesta contra SAF por preços de ingressos

“Não ao futebol moderno, viva o esporte do POVO”, diz nota

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As torcidas organizadas do Botafogo expressaram sua indignação com os altos valores dos ingressos para a estreia do time no Brasileirão e emitiram uma nota de repúdio nas redes sociais. As agremiações alvinegras exigiram a saída de Luís Castro, cobraram a presença de John Textor e programaram um protesto para o próximo sábado, alegando que não entrarão no estádio. Os valores dos ingressos para a partida contra o São Paulo foram divulgados juntamente com a nota.

A Folgada, Fogoró, Loucos Pelo Botafogo, Fúria Jovem, Torcida Jovem, Resistência Alvinegra e Botachopp assinaram a nota, na qual afirmaram que não estarão presentes nas arquibancadas do Nilton Santos na primeira rodada do Brasileirão como forma de protesto.

A Associação das Torcidas Organizadas do Botafogo repudiou o reajuste dos valores dos ingressos no Estádio Nilton Santos, afirmando que a SAF parece estar cada dia mais distantes da torcida, maior patrimônio do clube. A agremiação convocou todos os torcedores para um grande protesto no próximo sábado, no mesmo horário da partida entre Botafogo e São Paulo, para exigir mudanças.

Os valores dos ingressos para a estreia do Brasileirão têm gerado muita repercussão nas redes sociais, e o jogo entre Botafogo e São Paulo está programado para o próximo sábado, na reabertura do Nilton Santos para a torcida alvinegra.

Confira a nota das TOs do Botafogo

“A Associação das Torcidas Organizadas do Botafogo repudia veementemente o reajuste dos valores dos ingressos no Estádio Nilton Santos. Sabemos da importância das fontes de receitas para a SAF e do processo de profissionalização e reestruturação do clube, porém os administradores parecem estar cada dia mais distantes do maior patrimônio do clube: a torcida.

Aproveitamos a oportunidade, para convocar toda a torcida para um grande protesto no próximo sábado (15), às 15h, no Niltão. Mesmo dia da partida entre Botafogo x São Paulo, válida pela primeira rodada do Brasileirão. NENHUMA TORCIDA ORGANIZADA DO CLUBE ENTRARÁ NO ESTÁDIO.

Nós não chegamos ano passado e, apesar da falta de respeito e diálogo, a festa vai continuar!

Não ao futebol moderno, viva o esporte do POVO! Fora, Luís Castro!

Cadê o CEO?!

Aparece, John Textor!”.

O Botafogo emitiu uma nota explicando a precificação dos ingressos para a partida contra o São Paulo, que gerou muitas críticas nas redes sociais. O clube afirmou que os preços consideram os custos operacionais do evento e que precisa trazer todos os tipos de torcedores ao estádio, incluindo famílias, idosos e jovens. O Botafogo também afirmou que está investindo na melhoria da experiência do torcedor no estádio, com o aumento da segurança privada, reestruturação do fornecimento de alimentos e bebidas, entre outros. 

No entanto, a nota do Botafogo não passa de mais um tapa na cara do torcedor alvinegro. Ao contrário do que se alega, a medida visa excluir o povo dos estádios, justamente no momento em que torcedores alvinegros protestam contra a SAF, o técnico português Luis Castro e o diretor de futebol André Mazzuco.

A SAF, ao contrário do que se diz, não é a salvação do futebol brasileiro. É, na verdade, o aprofundamento da privatização do futebol nacional, um patrimônio do povo brasileiro. A exclusão e perseguição das torcidas organizadas vai na mesma linha. O futebol virou um grande negócio especulativo da burguesia — que, para realizar sua política, precisa excluir o povo dos estádios.

Não bastava a SAF ter vendido o melhor jogador do clube, Jeffinho, para um clube europeu também de propriedade de John Textor; não bastava manter o treinador Luis Castro, mesmo com resultados pífios; foi preciso também atacar a torcida alvinegra de mais de 4 milhões de torcedores.

https://causaoperaria.org.br/2023/torcida-do-botafogo-protesta-contra-saf-por-precos-de-ingressos/

 

 

 

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Chapolin Gremista
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+ REPRESSÃO - FUTEBOL

CBF proibe sinalizadores no estádio e clube pode perder pontos

Em caso de Sinalizadores chamarão os seguranças contra as torcidas.

AConfederação Brasileira de Futebol, a CBF, recentemente protagoniza novas arbitrariedades nos estádios. O campeonato Brasileiro de 2023 passará por algumas mudanças e entre elas, a está gerando muito “ruído” nos meios de comunicação da burguesia é o fato de agora os sinalizadores de torcida estarem sob a mira da Justiça Desportiva. UOL, Globo e conjunto da imprensa burguesa dão tom positivo a essa arbitrariedade com suposto ar de democracia que a nova medida vem trazendo, ao invés de denunciar a grande repressão aos estádios e pressão aos clubes e torcidas que tradicionalmente sempre utilizaram os sinalizadores como artefato do show promovido nas arquibancadas.

Assim os sinalizadores serão a desculpa para opressão da festa no futebol protagonizada pelas torcidas organizadas. Todos os  clubes de futebol brasileiro usam como símbolo da festa o sinalizador e inclusive diga-se de passagem sem ele a festa seria completamente descaracterizada, ou seja, o sinalizador vem como desculpa para outros abusos dentro do futebol.

Os órgãos burocráticos como CBF, Libra, LFF e demais entidades que vendem e sucateiam o esporte são os beneficiados com mais multas e mais repressão. As penas para quem acender um simples sinalizador varia de R$ 100,00 a R$100.000,00 como ocorreu com o Flamengo que teve que pagar 17 mi reais devido ao uso de sinalizador por sua torcida. Caso a infração venha resultar em benefício próprio ou prejuízo de terceiro o clube poderá ser excluído do campeonato ou disputa organizada por essas “entidades”. Se a medida anterior não resultar na exclusão a reincidência será penalizada com exclusão do clube do campeonato em que disputa.

Ao final das contas o que está a acontecer com o futebol é a judicialização do esporte em todo o seu âmbito e assim impedindo no final das contas, como num tribunal, a participação do povo. Mas afinal de contas como será essa arbitrariedade. Conforme a própria informação apresentada pela Confederação, no CBJD e avalizado pelo STJD haverão 3 chamadas no telão do estádio com um aviso sonoro e visual.

Primeira Chamada: Informará a todos no estádio e ao público geral sobre a pena, devido a proibição do uso do artefato. Com agravante de sinalização e identificação na arquibacada dos envolvidos.

Segunda Chamada: Artefato ainda aceso ou outro acendido na sequência, a equipe de arbitragem irá paralisar o jogo, no qual será acionado os seguranças para deter os envolvidos e assim após a detenção será reiniciado o jogo. Essa paralisação já será passível de interpretação à desfavor do clube caso o adversário venha acionar sua defesa em seu suposto prejuízo.

Terceira Chamada: Caso ocorra um terceiro episódio no próprio jogo em continuidade aos eventos anteriores já observados, o jogo será suspenso em definitivo como critério de arbitragem oficial, assim como uma penalidade máxima e nessa seara serão computadas as piores penas. Ficando de forma pouco criteriosa, subjetiva uma pena incalculável ao clube, ao esporte e aos espectadores.

+ Veja mais sobre a ditadura no futebol: https://causaoperaria.org.br/2021/stjd-ditadura-judicial-no-futebol-contra-liberdade-de-expressao/

https://causaoperaria.org.br/2023/cbf-proibe-sinalizadores-no-estadio-e-clube-pode-perder-pontos/

 

 

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Fala pessoal, confiram uma resenha rápida da contratação do Jorge Sampaoli para o comando do Flamengo, já deixa o like e se inscrevam no canal!!!

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Chapolin Gremista
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ATÉ 200 REAIS

Roubo: torcida do Botafogo se mobiliza após preço dos ingressos

Ingressos caros, times fora da TV, SAFs e Arenas: O Futebol Moderno

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As torcidas organizadas do Botafogo saíram em protesto, em uma nota de repúdio, publicada em suas redes sociais, contra os atuais preços dos ingressos a serem cobrados na primeira partida a ser realizada do Campeonato Brasileiro dos cidadãos e torcedores do time carioca. As agremiações alvinegras também pediram pela saída de Luís Castro (o atual técnico português do clube), cobraram John Textor (atual dono da SAF do time) e organizaram um protesto para sábado (dia 15/04).

Com valores e preços de ingressos que chegam até a 200 reais em jogo contra o São Paulo, no estádio Nilton Santos, o torcedor comum, ou seja, o trabalhador que vê nesse esporte a única forma de entretenimento da semana, fica impossibilitado de ir até ao estádio torcer ao vivo para sua equipe de coração. Um método que começou a ser implementado há mais ou menos 10 anos, quando os clubes passaram a ter investimentos para a construção de suas “Arenas”, ou seja estádio multi-função, cuja principal atração deixaria de ser o futebol ou outro esporte em si, mas passou a serem eventos, principalmente shows de bandas gringas. Isso alavancou propagandisticamente a imagem de alguns clubes e rebaixou a de outros (hoje vemos que o conceito de “Clube Moderno” é o mesmo de “Clube com uma Arena”).

Não parou somente ai. Os clubes passaram por um processo de “gourmetização” maior, quando foi posto que as SAF’s estavam a serem empregadas por grande parte dos times brasileiros, transformando as equipes em “empresas”, desvirtuando totalmente o conceito de Clube e/ou Agremiação, por exmplo.

Por fim, um fator bem recente, e que, de certa forma, “afasta” mais ainda os torcedores de seus times do coração, seja agora o atual fato de muito dos principais times brasileiros mal têm aparecido na TV aberta.

Além disso tudo, as torcidas são afastadas conforme foi exemplificado com a questão dos ingressos caros. É uma grande campanha, velada, por debaixo do tapete, para afastar os brasileiros trabalhadores e pobres dos campos de futebol e da própria cultura futebolistica (tão nossa, tão brasileira, arraigada em nossa gente), cultura essa que nos alavancou ao longo do século passado e até o presente momento, como a maior potência desse esporte. Querem limar tudo isso, com a desculpa que o esporte evolui e que o futebol hoje é diferente, precisa estar associado ao Marketing, e ao “mercado” de forma geral, de conjunto isso tudo está matando nosso futebol brasileiro, e também mundial, mas principalmente o nosso, e não somente dentro das quatro linhas, mas também fora dela.

Leia abaixo a nota das torcidas do alvinegro:

“A Associação das Torcidas Organizadas do Botafogo repudia veementemente o reajuste dos valores dos ingressos no Estádio Nilton Santos. Sabemos da importância das fontes de receitas para a SAF e do processo de profissionalização e restruturação do clube, porém os administradores parecem estar cada dia mais distantes do maior patrimônio do clube: a torcida. Aproveitamos a oportunidade, para convocar toda a torcida para um grande protesto no próximo sábado (15), às 15h, no Niltão. Mesmo dia da partida entre Botafogo x São Paulo, válida pela primeira rodada do Brasileirão. NENHUMA TORCIDA ORGANIZADA DO CLUBE ENTRARÁ NO ESTÁDIO.
Nós não chegamos ano passado e, apesar da falta de respeito e diálogo, a festa vai continuar!
Não ao futebol moderno, viva o esporte do POVO! Fora, Luís Castro!
Cadê o CEO?!
Aparece, John Textor!”.

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