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A MÁFIA DO PAY PER VIEW

Para assitir toda as finais do Paulistão você precisa de 3 PPVs

ataca novamente! O brasileiro tem que gastar no total mais de R$ 1000,00 somente para assistir todos os jogos do paulistão, sem contar com os outros campeonatos!

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Omonopólio das comunicações no Brasil, composto pela rede Globo, Record TV, TNT Sports etc., sempre estive em uma frente de luta contra o acesso à informação e a cultura do brasileiro da classe operária.

Uma dessas ofensivas se mostrou, por exemplo, quando a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) anunciou que irá bloquear as caixinhas de TV, conhecidas como “TV Box”, usadas para receber o sinal da televisão por assinatura e serviços de streaming, acusando aquelas de serem ilegais e fazerem parte da pirataria. A agência afirmou que bloqueará os IPs – o endereço dos servidores – que enviam o sinal.

Este ataque por parte do governo visa beneficiar esses mesmos monopólios que lucram milhões às custas dos brasileiros que pagam mensalmente fortunas em inúmeros desses serviços da chamada “TV fechada”. Que é um meio de se ter um mínimo de lazer com o acesso a algum conteúdo mais diversificado nas áreas de cultura, esportes etc.

Obviamente, os brasileiros não têm condições de pagar por esse serviço, sendo muitas vezes obrigado a ter que assistir à programação da “TV aberta”, oferecidas por estes monopólios, que é uma programação cultural de péssima qualidade, dificultando o esclarecimento das massas populares.

Sendo importante salientar que no capitalismo, repressão e censura contra a informação do povo é uma constante. Só quem se informa é o rico, o pobre e a classe média não conseguem nem assistir ao esporte mais popular do mundo, que é o futebol, sem ter de desembolsar uma fortuna para as TVs fechadas!

Um exemplo disso, é o campeonato do Paulistão, no qual, para assistir a todos os jogos, é necessário arcar com pelo menos 3 serviços de “Pay per view”, (PPV), cada um deles custando uma fortuna ao bolso do brasileiro! São eles o “Premiere”, Paulistão play e HBO MAX OU TNT SPORTS. Todos serviços da TV fechada, e se for pagar todos eles pelo pacote anual, o torcedor terá de desembolsar pelo menos R$ 1.028,40!

Veja que estamos falando somente do Paulistão, com times que englobam as maiores torcidas do Brasil. Muito provavelmente, o torcedor vai querer assistir o seu time em todos os outros campeonatos como Copa do Brasil, Libertadores, Sul americana etc. E teria que arcar com muitos outros serviços pay per view!

Para a Copa do Brasil, para se ter ideia, o torcedor tem que arcar, além do Premiere, também com o serviço da Amazon Prime e do SporTV. Com estes dois últimos, acrescenta-se mais R$ 600,00 de prejuízo ao bolso do brasileiro!

Contando com a transmissão de todos os campeonatos, o fã de futebol precisa gastar mais de R$ 2.000,00 em PPV somente para ver o seu time em todos os jogos! Ter 1 PPV já é estranho, porém, para assistir a todos os jogos você precisar de mais de três! Isso demonstra como esses monopólios que extorquem o povo brasileiro na chamada máfia do pay per view que faz com que o povo esteja a cada dia mais longe do esporte mais importante do país!

A máfia do Pay Per View está a cada dia distribuindo mais jogos, fazendo impossível até mesmo com que a classe média falida acompanhe os jogos dos campeonatos! Agora estamos tendo jogos domingo 20h e dia de semana às 21h45. O que torna impraticável fora de uma capital como São Paulo o torcedor ir de ônibus para o estádio, pois, muitas vezes, o transporte público para por volta das 23h. E logicamente o preço do ingresso. Portanto, se trata de uma ditadura dos monopólios de comunicação, que determinam o que a população deve ver e na hora que ela quer.

Por isso, é necessário que o povo brasileiro se una pelo fim desses monopólios bilionários que pertencem a poucas famílias, bem como lutar pela democratização desses meios de comunicação. Concessões devem ser distribuías para sindicatos, universidades e entidades populares, para que o povo possa ter o acesso gratuito ao seu conteúdo cultural e poder assistir aos seus jogos de futebol sem ter de arcar com mais de dois salários mínimos para isso.

https://causaoperaria.org.br/2023/para-assitir-toda-as-finais-do-paulistao-voce-precisa-de-3-ppvs/

 

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Fala pessoal, confiram os gols e a resenha da eliminação do Santa Cruz na copa do nordeste, já deixa o like e se inscrevam no canal!!!!

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NOTÍCIAS

ORGANIZADAS, SIM!

Abaixo a repressão às torcidas, por um futebol sem polícia!

As torcidas organizadas, perseguidas desde sua origem nos anos 70, são elementos de cultura e socialização

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Ajustiça estadual do Rio de Janeiro, em mais uma decisão arbitrária, decretou a prisão de sete lideres de torcidas organizadas dos times Flamengo, Vasco e Fluminense.

O motivo da decretação da prisão foram as brigas ocorridas antes do jogo do último dia 5 de março entre os times do Rubro Negro e Cruz-Maltino. A promotoria não viu motivo para a prisão dos líderes das torcidas diante da fraqueza das provas apresentadas.

Torcedores das duas equipes entraram em confronto na Avenida Herculano de Freitas, no bairro São Cristóvão, arredores do Maracanã.

Durante a briga, oito pessoas ficaram feridas, todas deram entrada no hospital Souza Aguiar, uma não resistiu aos ferimentos e faleceu, três  permanecem internados, dois em estado grave e um estável.

Em mais uma briga de torcidas, de tantas já ocorridas, a solução apresentada pelo Estado é, como de costume, mais repressão.

Em vez de agir contra as torcidas organizadas, o governo deveria chamá-las para o diálogo e que juntos encontrassem as soluções para a questão das brigas. Porém, o juiz sequer considerou a opinião da promotoria de justiça, que não viu elementos de prova para decretação da prisão preventiva por 30 dias dos dirigentes das torcidas organizadas.

Essa decisão se baseia na famosa teoria do ‘Domínio do Fato’, amplamente usada no Brasil, de maneira distorcida, desde que o ministro negro do STF, Joaquim Barbosa, mostrou o caminho das pedras para que uma teoria não existente na jurisdição brasileira fosse importada de outro país para perseguir o PT e quem mais o apoiasse. Destacamos o fato de Joaquim Barbosa ser negro apenas para rebater o identitarismo, que vem insistindo que é preciso que o presidente Lula aponte uma mulher negra para a próxima vaga do Supremo. A cor da pele, muito menos o gênero, não podem ser critérios de excelência.

Conforme a teoria do Domínio do Fato, os diretores são culpados, pois, supostamente, deveriam saber o que seus afiliados fazem nos estádios e em suas vidas privadas, como se fossem babas de seus sócios. O Domínio do Fato, em sua origem, deveria ser utilizado apenas na área cível, não criminal; acrescentando o absurdo de que uma pessoa estará pagando pelos supostos crimes de outros.

E nem se sabe se as pessoas que iniciaram as agressões eram realmente pertencentes as torcidas organizadas, avulsos ou contratados pelos próprios órgãos de repressão para incriminar as torcidas, algo que já vimos acontecer em junho de 2013 contra o movimento que reivindicava a diminuição do preço das passagens de ônibus em São Paulo.

O que os fatos tem demonstrado é que a simples política de repressão não impede que essas brigas aconteçam, mas tem o efeito de afastar o povo trabalhador dos estádios. Bem como os ingressos caros, censura identitária e política nos estádios, proibição de venda de bebidas, jogos de torcida única, péssimo atendimento ao torcedor, do momento que sai de casa até quando volta, etc.

A violência nos estádios, na realidade, é a mesma que se vê nas favelas e nas periferias, e essa é apenas reflexo da violência cotidiana que vive o povo brasileiro.

Sem combater a raiz do problema, nenhuma medida repressiva terá condição de acabar com a violência, no máximo ela mudará de lugar, pois o que causa a violência é a falta de condições de vida para o povo.

As torcidas organizadas, perseguidas desde sua origem, nos anos 70, são elementos de cultura e socialização, onde o povo, apesar de todas as suas carências sociais e políticas, encontra meios para constituir núcleos de luta dos trabalhadores.

As organizadas já estiveram por diversas vezes nas ruas na luta contra o golpe e contra o fascismo. É essa politização que o Estado teme e por isso persegue e quer acabar com essas torcidas.

https://causaoperaria.org.br/2023/abaixo-a-repressao-as-torcidas-por-um-futebol-sem-policia/

 

 

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Fala pessoal, confiram  uma breve análise dos confrontos das quartas de final da copa do nordeste, já deixa o like e se inscrevam no canal!!!

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20 hours ago, Chapolin Gremista said:
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ORGANIZADAS, SIM!

Abaixo a repressão às torcidas, por um futebol sem polícia!

As torcidas organizadas, perseguidas desde sua origem nos anos 70, são elementos de cultura e socialização

TorcidasOrganizadas-1024x641.jpg

Ajustiça estadual do Rio de Janeiro, em mais uma decisão arbitrária, decretou a prisão de sete lideres de torcidas organizadas dos times Flamengo, Vasco e Fluminense.

O motivo da decretação da prisão foram as brigas ocorridas antes do jogo do último dia 5 de março entre os times do Rubro Negro e Cruz-Maltino. A promotoria não viu motivo para a prisão dos líderes das torcidas diante da fraqueza das provas apresentadas.

Torcedores das duas equipes entraram em confronto na Avenida Herculano de Freitas, no bairro São Cristóvão, arredores do Maracanã.

Durante a briga, oito pessoas ficaram feridas, todas deram entrada no hospital Souza Aguiar, uma não resistiu aos ferimentos e faleceu, três  permanecem internados, dois em estado grave e um estável.

Em mais uma briga de torcidas, de tantas já ocorridas, a solução apresentada pelo Estado é, como de costume, mais repressão.

Em vez de agir contra as torcidas organizadas, o governo deveria chamá-las para o diálogo e que juntos encontrassem as soluções para a questão das brigas. Porém, o juiz sequer considerou a opinião da promotoria de justiça, que não viu elementos de prova para decretação da prisão preventiva por 30 dias dos dirigentes das torcidas organizadas.

Essa decisão se baseia na famosa teoria do ‘Domínio do Fato’, amplamente usada no Brasil, de maneira distorcida, desde que o ministro negro do STF, Joaquim Barbosa, mostrou o caminho das pedras para que uma teoria não existente na jurisdição brasileira fosse importada de outro país para perseguir o PT e quem mais o apoiasse. Destacamos o fato de Joaquim Barbosa ser negro apenas para rebater o identitarismo, que vem insistindo que é preciso que o presidente Lula aponte uma mulher negra para a próxima vaga do Supremo. A cor da pele, muito menos o gênero, não podem ser critérios de excelência.

Conforme a teoria do Domínio do Fato, os diretores são culpados, pois, supostamente, deveriam saber o que seus afiliados fazem nos estádios e em suas vidas privadas, como se fossem babas de seus sócios. O Domínio do Fato, em sua origem, deveria ser utilizado apenas na área cível, não criminal; acrescentando o absurdo de que uma pessoa estará pagando pelos supostos crimes de outros.

E nem se sabe se as pessoas que iniciaram as agressões eram realmente pertencentes as torcidas organizadas, avulsos ou contratados pelos próprios órgãos de repressão para incriminar as torcidas, algo que já vimos acontecer em junho de 2013 contra o movimento que reivindicava a diminuição do preço das passagens de ônibus em São Paulo.

O que os fatos tem demonstrado é que a simples política de repressão não impede que essas brigas aconteçam, mas tem o efeito de afastar o povo trabalhador dos estádios. Bem como os ingressos caros, censura identitária e política nos estádios, proibição de venda de bebidas, jogos de torcida única, péssimo atendimento ao torcedor, do momento que sai de casa até quando volta, etc.

A violência nos estádios, na realidade, é a mesma que se vê nas favelas e nas periferias, e essa é apenas reflexo da violência cotidiana que vive o povo brasileiro.

Sem combater a raiz do problema, nenhuma medida repressiva terá condição de acabar com a violência, no máximo ela mudará de lugar, pois o que causa a violência é a falta de condições de vida para o povo.

As torcidas organizadas, perseguidas desde sua origem, nos anos 70, são elementos de cultura e socialização, onde o povo, apesar de todas as suas carências sociais e políticas, encontra meios para constituir núcleos de luta dos trabalhadores.

As organizadas já estiveram por diversas vezes nas ruas na luta contra o golpe e contra o fascismo. É essa politização que o Estado teme e por isso persegue e quer acabar com essas torcidas.

https://causaoperaria.org.br/2023/abaixo-a-repressao-as-torcidas-por-um-futebol-sem-policia/

Isso ae! Meu MÁXIMO e TOTAL apoio q as torcidas organizadas nunca acabem! E sem policiamento também! A cada confronto entre esses animais, quanto mais mortes - entre eles, claro - acontecer, menos bandidos para atrapalhar o bem-estar social. :joinha:

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Mozer da Silva Reis

O problema,pra mim,não e tanto a torcida organizada,e sim,a liberdade que ela possui dentro dos clubes,aí acontece muito o que aconteceu no CT do Corinthians recentemente.Eles começam a achar que são donos do clube.

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As torcidas organizadas são muito importantes dentro do estádio de futebol - são elas (especialmente as principais : Raça Rubro Negra, Força Jovem, Young Flu, Mancha Verde, Gaviões da Fiel, Máfia Azul, etc) que cantam as músicas e os gritos que empurram os times dentro de campo.

O grande problema são as brigas que acontecem principalmente fora dos estádios. Aqui no Rio é comum ver torcedores organizados marcando brigas perto da região do Maracanã, do Engenhão ou de São Cristóvão. Quem briga fora do estádio tem que ser punido, sim.

 

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O FUTEBOL DO POVO

Paulistão mostra que não há nada de monótono nos estaduais

Paulistão é muito mais emocionante que o monótono futebol europeu

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Em uma matéria do sítio “UOL” a respeito do campeonato paulista, do dia 14/03/2023, os “jornalistas”: Menon e Maurício Prado, travam uma discussão sobre qual eliminação foi pior, a do São Paulo para o Água Santa (São Paulo eliminado nos pênaltis) ou à eliminação do Corinthians para o Ituano. Se trata claramente de uma campanha hostil contra o futebol nacional, para variar. A burguesia não está interessada nos campeonatos populares e sim nos mais rentáveis, lucrativos e de maior alcance (de preferência europeu).

A tentativa de acabar com o Paulistão, campeonato onde os maiores rivais regionais se enfrentam, não é de hoje. Os “especialistas” decidiram que a qualidade técnica não é aproveitável, que o calendário futebolístico é nocivo aos jogadores etc. Todo o raciocínio tortuoso apresentado pelos colunistas da imprensa burguesa, demonstra um ataque em geral ao futebol brasileiro, deixando de lado o fato da competição ser disputadíssima, sempre surgindo novos jogadores que seguem carreira nos grandes times do futebol nacional e até mesmo na “esplendorosa” Europa (queridinha dos comentaristas ‘nacionais’), por exemplo, Gabriel Martinelli, jogador “descoberto” no campeonato paulista, quando ainda atuava pelo Ituano.

Apesar da tristeza apresentada por qualquer torcedor, característica típica dos amantes do futebol brasileiro, não se pode deixar de lado o fato destes campeonatos serem extremamente dinâmicos, ao contrário do futebol chato e pragmático europeu, esporte estranho ao brasileiro, em que se destaca o físico, o porte físico, a força etc., tudo, menos o futebol, ou melhor, o futebol alegre e ousado brasileiro. Qualquer torcedor há de admitir, é muito mais emocionante assistir um Corinthians e Ituano ao invés de ver os “robôs” tocando de lado. Não há nada de monótono nos nossos campeonatos.

A burguesia, com seu único objetivo de vida: o lucro, procura elitizar o futebol, contrariando sua verdadeira essência, ao menos no Brasil, ou seja, seu caráter proletário, o futebol é assistido pelas grandes massas trabalhadoras, os melhores jogadores são de origem humilde, nas camadas mais pobres das classes sociais. Além da tentativa frustrada, impopular da retirada dos campeonatos estaduais, outras estratégias são alvejadas; por exemplo à transformação dos clubes em empresas privadas (SAF).

Seu objetivo final é transmitir um jogo, “clássico” da Pepsi x Coca-Cola. Logicamente retirando todo aspecto popular e emocionante do esporte mais querido do Brasil, podemos analisar à situação do Cruzeiro, após o clube ser privatizado, aF imprensa de conjunto defendeu a suporta eficácia do clube-empresa, atribuindo, como sempre, aos poderes divinos e angelicais dos empresários (setor puro), bom, concretamente o preço de ida aos estádios foi às alturas, o manto, a camiseta oficial do gigante estrelado ficou inacessível a maioria dos torcedores e, o mais importante, os resultados não são os melhores, gerando um enorme desconforto na sua base, sua verdadeira base: o povo. Após a troca do mascote tradicional do Cruzeiro, os torcedores se revoltaram e manifestaram seu descontentamento da seguinte maneira:

“Ronaldo, gordão, devolve o raposão!”

Interessante entender que mesmo sendo o objetivo dos ricos para o futebol: transformá-lo em uma máquina de dinheiro, tem resistência, por parte do setor esmagado da sociedade, do setor mais revolucionário e, se tratando de futebol, o mais apaixonado.

https://causaoperaria.org.br/2023/paulistao-mostra-que-nao-ha-nada-de-monotono-nos-estaduais/

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CRISE NO FUTEBOL

SAF: Não deu certo; não emplacou!

A pressão dos capitalistas para transformar os clubes de futebol em negócios empresariais tem resultado em fracassos dentro e fora do Brasil

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Areta final dos principais campeonatos estaduais (SP, RJ, MG, e outros) do país — onde já são conhecidos os dois finalistas — expõe a etapa de crise pela qual passa o esporte mais popular do Brasil, o futebol. 

Times considerados “grandes” foram eliminados por equipes de menor expressão, fenômeno que não pode ser caracterizado como acidental ou um fato isolado, pois envolve “gigantes” da envergadura de um São Paulo, Corinthians e Santos(SP); Botafogo(RJ) e Cruzeiro(MG), somente para citar alguns dos clubes de maior tradição, investimento e torcida.

Não por acaso, estão entre os que foram precocemente eliminados dos seus respectivos campeonatos duas das maiores camisas do futebol nacional — Cruzeiro e Botafogo — equipes que estão sob a administração de “investidores” do modelo Sociedade Anônima do Futebol(SAF), sigla que, na prática, tem por significado a privatização do clube.

Nunca é demais recordar que o modelo SAF (clube-empresa) foi aprovado em 2021, com a promulgação da lei ocorrendo em 2022. Logo no primeiro ano, 24 clubes aderiram ao novo formato de gestão, entre times da primeira e segunda divisão do futebol nacional. A experiência, no entanto, não pode ser apontada como bem sucedida; ao contrário, pois pelo menos três clubes de expressão nacional faliram ou foram muito mal sucedidos como “clube-empresa”. Citemos o Vitória(BA), o Figueirense(SC) e o Botafogo, de Ribeirão Preto-SP.

O problema, no entanto, não se restringe a clubes do futebol nacional. O modelo foi implantado também na Europa, muito antes de chegar por aqui. Também no velho continente, onde os investimentos das empresas  são muito maiores, há o registro de casos envolvendo times da Itália, Espanha e Portugal que fracassaram na experiência de clube-empresa. Não ficou de fora nem mesmo clubes da China, onde há vultosas somas de capital injetado no futebol por capitalistas asiáticos, grupos árabes e europeus. O Grupo que controlava o Jiangsu Sunning fechou as portas e não houve compradores e, por isso, sequer foi inscrito na liga nacional do país, na temporada.

A ofensiva dos capitalistas (nacionais e estrangeiros) para assumir por completo o controle do futebol nacional é mais um degrau na escalada de crise do grande capital, que busca sobreviver às custas da destruição das economias dos países atrasados, avanço esse que se dá também nas atividades de entretenimento, na cultura e outros “nichos” que possam garantir lucros cada vez mais exorbitantes aos especuladores. No caso do futebol, são grupos que buscam explorar o esporte mais popular do mundo – que tem enorme apelo entre a população de todos os países – buscando com isso auferir lucros cada vez maiores, o que nesse momento de bancarrota do capitalismo é uma forma de evitar ou minimizar a debacle completa do modo de produção que transforma tudo e todos em mercadoria.

 

https://causaoperaria.org.br/2023/saf-nao-deu-certo-nao-emplacou/

 

 

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Internacional não ganha o Campeonato Gaúcho desde 2016 e esse é o segundo ano seguido que a equipe não chega nem à final do estadual.

Os campeonatos estaduais não tem mais a importância que tinham antigamente, mas mesmo assim, é um tempo muito longo sem ganhar.

E o Inter, curiosamente, dos principais clubes de futebol do país, é a equipe que há mais tempo não ganha o Campeonato Brasileiro.

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