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MÚSICA


Professor Inventivo

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Há quase 20 anos sem lançar um disco de inéditas, o novo álbum dos Rolling Stones parece que finalmente ganhará vida em 2023. 

E os fãs da lendária banda podem esperar uma surpresa das grandes. 

O novo álbum trará uma parceria com ninguém menos que Paul McCartney. 

Fonte : https://www.vagalume.com.br/news/2023/02/22/novo-album-dos-rolling-stones-tera-colaboracao-com-paul-mccartney-diz-fonte.html

 

Editado por E.R
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Passou quase despercebida uma grande notícia para o Rio de Janeiro, para o Brasil e a cultura nacional : o anúncio da construção do novo Canecão, que sucederá a histórica casa de espetáculos, fechada em 2010 depois de uma longa batalha judicial dos inquilinos com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), dona do espaço em Botafogo, Zona Sul do Rio de Janeiro.

Com um lance de R$ 4,35 milhões e ágio de 596%, o consórcio Bonus-Klefer venceu o leilão organizado pela UFRJ e pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para erguer o novo prédio, cuja inauguração está prevista para 2025.

O novo Canecão será construído no campus da UFRJ na Praia Vermelha, perto de onde funcionava o antigo. Deverá ter pouca semelhança com o original. O projeto é fazer um espaço de 15 mil metros quadrados com estrutura para shows, musicais e peças de teatro.

O consórcio vencedor promete investir R$ 184,3 milhões na concessão, válida por 30 anos. A nova casa deverá ter capacidade para 3 mil espectadores. O pacote inclui também a construção de 70 salas de aula, refeitório, sala para exposições científicas, um parque aberto e a restauração de um painel de Ziraldo que decorava a fachada da antiga casa. O projeto final ainda será submetido à aprovação da universidade.

Aberto em 1967 como cervejaria, o Canecão foi transformado em casa de espetáculos dois anos depois. Ao longo de décadas, se tornou referência na cidade e no país. Por seu palco passaram atrações internacionais e os maiores nomes da MPB.

A relação com a UFRJ sempre foi conflituosa. As disputas levaram ao fechamento definitivo. Desde 2010 o prédio se degrada. No dia do leilão, alunos e funcionários fizeram um protesto e chegaram a interromper o certame por uma hora. Alegam não ter sido ouvidos sobre a proposta. A UFRJ argumenta que a concessão, aprovada pelo Conselho Universitário, foi amplamente discutida com a comunidade.

Discordâncias fazem parte do jogo democrático. Os pontos positivos da iniciativa, porém, excedem em muito os negativos. O principal é devolver ao Rio um de seus maiores palcos. A universidade, cujo orçamento não supre sequer as necessidades básicas, não dispõe de recursos para reerguer o Canecão, muito menos para mantê-lo. Nada mais natural do que recorrer à iniciativa privada. Todos ganharão. A UFRJ receberá novas instalações sem precisar gastar o dinheiro que não tem. Os empresários administrarão um espaço numa área privilegiada. A cidade e o país terão de volta um palco que fez história. O meio cultural disporá de instalações modernas para espetáculos. E o público recuperará o velho endereço. Todos perderiam se o velho Canecão continuasse fechado, sofrendo degradação lenta e constante.

Fonte : https://oglobo.globo.com/opiniao/editorial/coluna/2023/02/concessao-do-novo-canecao-sera-benefica-para-o-rio-e-para-o-brasil.ghtml

 

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MPB
17/02/1973: 50 anos da morte do mestre Pixinguinha
Um dos mais importantes compositores da música popular brasileira

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Apalavra mestre, quando usada para descrever uma personalidade artística, conota alto valor à obra e ao seu idealizador, posicionando este último no topo em relação aos demais da sua área. Esse é o caso de Alfredo da Rocha Vianna Filho, que nasceu em 1897, no Rio de Janeiro, e se consagrou na música brasileira como Pixinguinha. 

Ainda pequeno, sob o incentivo dos pais e dos treze irmãos, Pixinguinha teve a experiência de participar de festas em sua residência que contavam com a presença de personalidades como Vila Lobos e Bonfiglio de Oliveira, este último eleito o melhor trompetista do mundo pela crítica europeia. Forjado em um ambiente festivo, musical e acolhedor, Pixinguinha cresceu compartilhando experiências musicais com seus irmãos e moradores da “pensão Vianna”, como era conhecida sua casa. Um dos hóspedes, o flautista Irineu de Almeida passou seus conhecimentos para o ainda jovem Pixinguinha. O flautista não imaginava que estava ajudando a construir uma das grandes referências da nossa música. 

Em sua trajetória, tocou em bares, cabarés, navios e cassinos e fez seu nome nas noites da Lapa. Comandou o grupo os Oito Batutas, do qual eram integrantes nomes como Donga, Nelson Alves e China, seu irmão e melhor amigo. Foi regente de orquestras de 1925 a 1937, musicou filmes e peças teatrais e foi intitulado o primeiro orquestrador da Música Popular Brasileira. Vale destacar que só em 1933 Pixinguinha foi diplomado em um curso de música. 

A genialidade de Pixinguinha aparecia nas suas músicas extremamente elaboradas, na simplicidade com que cantava o amor, a vida e nas características que atribuiu ao primeiro gênero musical brasileiro: o choro. Os questionamentos e polêmicas que surgiam no Brasil a cada incursão de sucesso na Europa fundavam-se em preconceito de cor e origem do maestro e dos demais componentes do grupo Os Oito Batutas. Mas, em nada abatia a reconhecida capacidade que ele tinha de brincar e embelezar combinações de notas musicais para fazer verdadeiros hinos nacionais, como Carinhoso e Rosa. 

Cantor, compositor, músico e regente, a importância de Pixinguinha na Música Popular Brasileira é essencial. Ele extraiu dela cotidianos, lições de vida e fatos corriqueiros, como as 20 composições que fez quando estava hospitalizado devido a um infarto. Preto, pobre e marcado no rosto pela varíola, Pixinguinha representa o não limite da genialidade que habita esse país e da fonte inesgotável de obras musicais que temos e continuamos a produzir. Sua morte em 1974 o lançou na eterna galeria dos grandes músicos brasileiros. Sua obra continua “chorando” no Brasil e no mundo.  

https://causaoperaria.org.br/2023/17-02-1973-50-anos-da-morte-

 

 

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A Associação Brasileira da Música Independente fechou acordo com a Apple Music para compositores independentes receberem os direitos autorais.

A Associação Brasileira da Música Independente já havia fechado acordo com Spotify e YouTube.

O próximo passo é negociar com as plataformas Deezer e Amazon Music. 

Fonte : https://veja.abril.com.br/coluna/radar/musicos-independentes-conquistam-direitos-autorais-no-apple-music/

 

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♫ 

Falem bem, falem mal, mas falem de mim
Falem bem, falem mal, mas falem de mim
Falem bem, falem mal, mas falem de mim
Falem bem, falem mal, mas falem de mim ♫ 

 

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A cantora Adriana Calcanhotto prepara um tributo em homenagem à musa da Tropicália.

Intitulado "Va-Gal (Coisas Sagradas Permanecem)", o espetáculo terá, a princípio, apresentações em Salvador, São Paulo e Rio de Janeiro entre os meses de abril e maio deste ano. "Logo que fui convidada, passei a chamar o show de 'Va-Gal', já que a lacuna que ela deixa nunca será preenchida", conta a artista.

Fonte : https://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabergamo/2023/02/adriana-calcanhotto-prepara-espetaculo-em-tributo-a-gal-costa.shtml

 

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MÚSICA INSTRUMENTAL

Três anos sem a bateria de Jon Christensen

O jazz sempre esteve articulado com lutas sociais.

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No dia 18 de fevereiro de 2020, três anos atrás, veio a falecer o baterista de jazz Jon Christensen. Isso foi nos primeiros meses do início da pandemia de covid-19, para a qual todas as atenções estavam voltadas e da qual decorreram milhões de mortes, deixando quaisquer necrológios devidamente apagados diante de tamanho infortúnio; entretanto, atualmente, passados três anos de sua morte e com o final da pandemia, cabem algumas palavras sobre um artista reconhecidamente importante na história da música.

Devido a minha paixão pela bateria e demais instrumentos musicais de percussão, quando adolescente, sempre busquei me manter informado sobre bateristas e percussionistas inovadores; porque boa dessas informações, evidentemente, estavam nos discos, fitas, CDs e DVDs de então, atento aos trabalhos de Naná Vasconcelos, ainda me lembro da alegria de ter nas mãos o álbum “Saudades”, lançado no Brasil pela gravadora ECM em 1979.

O trabalho de Naná Vasconcelos não foi o único álbum da ECM a ser lançado no Brasil; juntamente com o percussionista brasileiro, vários artistas, tais quais Keith Jarrett, Chick Corea, Jack DeJohnette, Charlie Haden, Egberto Gismonti etc. fizeram parte dos projetos da gravadora. Entre eles, os álbuns “Solstice”, 1975, de Ralph Towner, “Photo with…”, 1979, de Jan Garbarek, e “Nude ants”, 1980, de Keith Jarrett, todos com a participação de Jon Christensen tocando bateria.

A bateria, igualmente a todos os instrumentos musicais, não surgiu prontamente do nada, há histórias da bateria a serem contadas, envolvendo técnicas e concepções em sua formação. Entre seus percussores, é necessário lembrar de Chick Webb (1905-1939) e Viola Smith (1912-2020), dos quais, felizmente, há numerosas fotografias mostrando as diferentes configurações da bateria no início de sua formação. Seja em Webb, seja em Smith, há sempre a presença do bumbo, da caixa, dos pratos chimbal e de alguns pratos de ataque; o número de tambores, porém, varia bastante, além do mais, Webb acrescentava campanas e temple blocks e Smith, tímpanos e vibrafones aos respectivos conjuntos de instrumentos. Com o passar dos anos, boa parte deles sumiu, ficando apenas os tradicionais pratos chimbal, bumbo, caixa, pelos menos dois tambores – um agudo, outro grave – e, no mínimo, um prato solto de condução, que é o conjunto no qual se notabilizaram Art Blakey, Max Roach, Elvin Jones, os bateristas de bossa-nova Edson Machado, Milton Banana e Rubens Barsotti, e os de rock Ringo Star e Charlie Watts.

Os bateristas de rock, principalmente os de rock progressivo e de heavy metal, incrementaram a bateria com bumbo duplo e numerosos pratos e tambores. Tais conjuntos não demoraram a ser incorporados no jazz rock pelos bateristas Billy Cobham e Simon Phillips, para citar os mais expressivos; no Brasil, Zé Eduardo Nazário e Realcino Lima Filho, certamente por influência de Hermeto Pascoal, com quem ambos tocaram, acrescentaram panelas, sinos, frigideiras, bandejas, tupperwares  etc. a suas baterias. Outras artistas, porém, embora contemporâneos dessas inovações, permaneceram fiéis ao conjunto tradicional, optando por explorar ao máximo os recursos de apenas um bumbo, caixa, dois tambores e poucos pratos, entre eles, os saudosos Paul Motian e Jon Christensen.

Para valorizar ainda mais seu trabalho, vale a pena escrever algumas palavras sobre as muitas técnicas de tocar bateria. A bateria envolve as duas mãos e os dois pés para ser tocada, com manipulações bastante específicas dos dedos das mãos e dos pés, abrangendo, portanto, movimentos do tronco e dos quatro membros do músico. Outrossim, dependendo do ritmo, a distribuição das linhas de força através do corpo é diferente: (1) nos ritmos de samba, salsa, rock, por exemplo, o corpo pode ser pensado na linha da cintura, com as pernas fazendo a marcação e os braços, as subdivisões; (2) no jazz e em algumas adaptações da música indiana para bateria, a linha pode ser estabelecida de forma cruzada, com a mão condutora articulada com o pé do prato chimbal e a mão que divide o ritmo, com o pé do bumbo. Essa divisão é bastante esquemática; obviamente, quando se toca, os bons bateristas combinam as duas técnicas, com alguns, tais quais Christensen, acrescentando a elas concepções percussivas da música erudita, em que cada parte da bateria é considerada independentemente, enfatizando-se o conjunto de percussão, isto é, os fundamentos da bateria.

Por fim, enquanto baterista de jazz, Jon Christensen não se pretendia apenas acompanhante dos demais instrumentos solistas, mas se via solista também; isso se evidencia tanto ao acompanhar os solos dos demais participantes da sessão quanto nos solos de bateria.

A arte é um universo bastante complexo, cuja capitalização nunca estará à altura de acompanhar, por isso, com a abominável tendência à repetição e à normatização, a propensão da cultura de massas é esmagar quaisquer singularidades, apostando na mesmice. O jazz, caracterizado pela insistência em reformular constantemente a linguagem musical e por estar baseado predominantemente em improvisos, implica a singularidade e a criatividade dos músicos, indo de encontro, com veemência, às assimilações e repetições da cultura de massas, baseada na decadência da arte. Esse combate não é apenas estético, pois o jazz sempre esteve articulado com lutas sociais, admitindo, em suas fileiras, negros, ciganos, judeus e mulheres, cujas lutas refletiram diretamente em sua expressão, vale lembrar de Billy Holiday e sua inesquecível interpretação de “Estranhos frutos”, ou das manifestações políticas de Lois Armstrong, Duke Ellington e, recentemente, de Charlie Haden à frente da Liberation Music Orchestra.

Jon Christensen participou ativamente de um dos movimentos estéticos do jazz, o chamado neo-cool, registrado majoritariamente pela já mencionada gravadora ECM, sob a direção de Manfred Eicher. Desde seu nascimento, o jazz, apenas para traçar algumas linhas, afirma-se em revoluções ao conceber o jazz tradicional, o bebop, o cool-jazz, o hard-bop, o jazz rock e o neo-cool, cuja principal característica talvez seja a abertura do jazz para a música do mundo. Sempre aberto ao diálogo com outras músicas, por exemplo, os ritmos caribenhos e a bossa-nova nos anos 1960, o jazz, com o neo-cool, interagiu com as músicas indiana, médio-oriental, latino-americana e demais ritmos brasileiros, incluindo as músicas dos caiapós, contemplada no álbum “Sol do meio-dia”, 1978, de Egberto Gismonti com Ralph Towner, Collin Walcott, Jan Garbarek e Naná Vasconcelos, também pela ECM.

Por fim, o vídeo do Quarteto de Ralph Towner, gravado em 1978, com Jon Christensen tocando bateria, está completo no YouTube neste endereço:

 

https://causaoperaria.org.br/2023/tres-anos-sem-a-bateria-de-jon-christensen/

 

 

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UM BAMBA NO SAMBA

Germano Mathias se foi na quarta-feira de cinzas

Morre Germano Mathias, aos 88 anos, uma das grandes figuras do samba paulistano

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Faleceu nessa quarta-feira, 22 de fevereiro, um dos mais antigos e autênticos representantes do samba paulistano: Germano Mathias.

Quem já teve o prazer de assistir a um show de Germano pôde sentir a energia e a musicalidade desse paulistano que nasceu no bairro do Pari, no centro da cidade de São Paulo. Seu batuque na tampa de uma lata de graxa era impressionante, bem como sua capacidade de imitar perfeitamente com a voz o som de uma cuíca.

Germano Mathias frequentava o samba dos engraxates, na Praça da Sé, lá pelos idos de 1950. Seu convívio com a malandragem, seu trabalho de camelô, ou de marreteiro, vendendo pomada e sabonete contra coceira, faz dele um desses personagens que facilmente encontraríamos em algum conto de João Antônio. Uma coisa é ler as páginas de Malagueta, Perus e Bacanaço; outra, bem diferente, é ter diante de si alguém que é a própria representação daquela antiga São Paulo.

Carreira

Em uma entrevista, Germano disse que um amigo das rodas de samba falou para ele que em ‘em vez de ficar fazendo isso de graça pros outros (cantar sambas) deveria procurar ganhar algum dinheiro. Foi assim que se apresentou em um programa de calouros, em 26 de outubro de 1955. O programa, da extinta Rádio Tupi, se chamava À procura de um astro, e Germano foi o vencedor concorrendo com mais de trezentos calouros.

Apesar de seu brilhantismo, seu samba no pé e irreverência, Germano ficou durante décadas no ostracismo, algo muito comum na música brasileira, especialmente entre aqueles que vivem do samba, essa expressão popular.

Seu samba sincopado, sua tampinha de lata, felizmente, foram recuperados e esse sambista é marca que não se apaga da história do samba.

Ouvir a interpretação de, por exemplo, No Morro da Casa Verde, de Adoniram Barbosa, na voz de Germano era uma grata sensação porque se estava diante de alguém que viveu aquela realidade, havia nele a verdade.

Silêncio, é madrugada
No Morro da Casa Verde, a raça dorme em paz
E lá embaixo, meus colegas de maloca
Quando começa a sambar não para mais
Silêncio

Silêncio, é madrugada
No Morro da Casa Verde, a raça dorme em paz
E lá embaixo, meus colegas de maloca
Quando começa a sambar não para mais

Valdir, vai buscar o tambor
Laércio, traz o agogô
Que o samba na Casa Verde enfezou
Que o samba na Casa Verde enfezou
Silêncio.

https://causaoperaria.org.br/2023/germano-mathias-se-foi-na-quarta-feira-de-cinzas/

 

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Chapolin Gremista

 

NOTÍCIAS

CULTURA

Morre o saxofonista e compositor Wayne Shorter

Grandes expoentes do jazz deixa um legado musical inestimável

Na última quinta-feira (02), faleceu, em um hospital em Los Angeles, o saxofonista e compositor norte-americano Wayne Shorter aos 89 anos. Shorter foi um dos maiores saxofonistas e compositores da história do Jazz, recebendo diversos prêmios pela sua obra. Uma perda para o mundo da cultura e da arte, sua obra, no entanto, permanece para a posteridade.

Wayne Shorter iniciou sua carreira musical na década de 1960. Com cerca de seis décadas de carreira, passou por diversos e importantes grupos musicais, como Art Blakey’s Jazz Messengers, Miles Davis’s Second Great Quintet e Weather Report.

Sendo grande solista, é considerado um inovador no Jazz, dando novos contornos ao gênero musical. O compositor é considerado também um gênio da improvisação, em 2017 foi agraciado com o Polar Music Prize, um prêmio sueco, considerado o Nobel da música. Segundo o júri: “Sem as explorações musicais de Wayne Shorter, a música moderna não teria chegado tão fundo”.

Em 1974 é lançado o seu 15º álbum, Native Dancer em parceria com o cantor e compositor brasileiro Milton Nascimento, dois monumentos da cultura universal, num álbum de beleza indescritível. Milton Nascimento se manifestou nas redes sociais dobre a morte do músico e amigo:

“Hoje é um dos dias mais difíceis da minha vida. Dia de me despedir de parte de tudo o que eu sou. Wayne Shorter foi – e sempre será – mais do que um parceiro musical. Desde que nos conhecemos, nunca nos separamos. Em 1975, ele me convidou para gravar o “Native Dancer”, e mudou a minha vida e carreira pra sempre”.

O mundo se despede tristemente de um dos grandes artistas do século XX, agradecido, no entanto, pela obra deixada, que torna e continuará tornando mais bela a vida.

https://causaoperaria.org.br/2023/morre-o-saxofonista-e-compositor-wayne-shorter/

 

 

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NOTÍCIAS

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Canisso, baixista do Raimundos, morreu aos 57 anos nesta segunda-feira.

O músico sofreu uma queda decorrente de um desmaio e foi encaminhado para um hospital.

A informação foi confirmada pelo empresário da banda, Denis Porto.

Fonte : https://g1.globo.com/pop-arte/musica/noticia/2023/03/13/canisso-baixista-do-raimundos-morre-aos-57-anos.ghtml

 

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