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DJOKOVIC E VACINAS

Djokovic tem permissão para jogar e vence Aberto da Austrália

Um ano após ser deportado, Djokovic retorna à Austrália, vence e prova demagogia em nome da "ciência"

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Nos últimos anos, o tenista Novak Djokovic e sua família vêm sendo alvo de uma perseguição tanto por parte da imprensa burguesa, quanto de seus governos. O jogador foi criticado e até impedido de jogar torneios por afirmar que não pretendia se vacinar, tendo a “ciência” sido usada como uma arma contra si, enquanto seu pai, que defendeu o filho nos casos anterior, pode ser banido dos torneios por defender a Rússia em detrimento do regime de Kiev.

O “crime” cometido por Djokovic, no entanto, não foi de grave ameaça à saúde pública, como quiseram retratar, mas de opinião. É válido lembrar que o atleta sérvio havia sido permitido a entrar na Austrália no ano passado, por ser considerado uma pessoa com alta imunidade segundo testes das próprias autoridades australianas, mas que após maciça campanha da imprensa e da “nova esquerda”, o governo mudou sua postura em relação a Djokovic e ordenaram sua deportação, já que passou a ser considerado uma ameaça sanitária.

Enquanto o nome da ciência segue sendo utilizado como pretexto para opressões e aumento da repressão das potências imperialistas sob as vozes dissonantes, marca-se que nos últimos três anos os casos de infecção e contaminação por parte do Coronavírus-19 seguiram em alta, mostrando a incompetência e falta de interesse dos capitalistas em salvar vidas, sendo o lucro em cima da tragédia o único objeto de sua ganância.

O sérvio Djokovic, que segue em alta mesmo com todas as tentativas de sabotagem política, venceu o último torneio que disputou na Austrália, mas vale lembrar que o embaixador ucraniano representando a ditadura de Zelensky exigiu que o pai do jogador sequer pudesse ver o filho jogar, pois ele representava um apoio irrestrito à Rússia – porque, segundo relatos, ele apareceu em uma foto ao lado de um torcedor com uma bandeira cuja estampa era o rosto do presidente russo Vladimir Putin.

Essa questão vem à tona, porém, na mesma semana que Bill Gates, bilionário e um dos maiores financiadores das vacinas ao longo do mundo, apareceu na imprensa afirmando que as vacinas precisam corrigir alguns erros, como, por exemplo, o combate à contaminação. Segundo o financiador da BioNTech, que desenvolveu a tecnologia de mRNA para as vacinas Pfizer, eles precisam “resolver três problemas nas vacinas (de COVID-19). As vacinas atuais não estão bloqueando as infecções, elas não são amplas. Então, quando surgem novas variantes, você perde a proteção, fazendo com que elas tenham curta duração, particularmente nas pessoas que mais importam: os de mais idade.”

A constatação de Bill Gates, assim como as punições a Djokovic e seu pai, revelam o caráter repressivo que o imperialismo possui e a tendência negativa da “nova esquerda” a acompanhar os capitalistas, quando não se submetem totalmente ao imperialismo – como é o caso de Boric ou Petro, respectivamente, no Chile e na Colômbia, e Sônia Guajajara ou Guilherme Boulos, no Brasil. O crime de opinião tem se tornado uma arma que o imperialismo cada vez mais utiliza contra os povos oprimidos, com respaldo moral daqueles que deveriam se posicionar não ao lado dos capitalistas, mas da classe trabalhadora.

 

https://causaoperaria.org.br/2023/djokovic-tem-permissao-para-jogar-e-vence-aberto-da-australia/

 

 

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  • 1 mês depois...
  • 1 mês depois...
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A brasileira Bia Haddad foi campeã do torneio de duplas femininas no WTA de Madri.:campeao:

 

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  • 4 semanas depois...
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A tenista brasileira Bia Haddad está na semifinal da chave feminina de Roland Garros.

Com a vaga nas semifinais, Bia Haddad segue os passos de Maria Esther Bueno, a única brasileira a chegar às semifinais em Roland Garros, em 1964.

A tenista é a a brasileira a ir mais longe em um Grand Slam desde a própria Maria Esther Bueno, em 1968.

 

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Com o título da polonesa Iga Swiatek em Roland Garros hoje, a brasileira Bia Haddad está no TOP 10 do ranking da WTA.

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  • 2 semanas depois...
NOTÍCIAS

O ESTADO DE S.PAULO

Raquetes, uma bola e muita concentração são elementos característicos do tênis, esporte que ganha novamente destaque e desperta interesse dos brasileiros depois de anos do sucesso dos tenistas Gustavo Kuerten e Maria Esther Bueno.

Pode-se dizer que a responsável pelo feito é a tenista Bia Haddad, de 27 anos, que chegou à semifinal do torneio de Roland Garros, algo que não acontecia desde 1966, e entrou no top 10 do ranking feminino.

O tênis é uma modalidade que cresce no Brasil : o país tem pelo menos 2,2 milhões de praticantes do esporte, segundo a Federação Internacional de Tênis – número que tende a aumentar após as vitórias de Bia Haddad em Paris.

O estudo mais recente do Ibope aponta que os fãs de tênis, declaradamente interessados ou altamente interessados pela modalidade, alcançam 43% da população conectada, ou mais de 51 milhões de pessoas no Brasil.

A publicação ainda mostra que o torneio de Roland Garros é o preferido dos brasileiros, interesse atribuído, segundo a pesquisa, ao sucesso de Gustavo Kuerten, tricampeão da competição. Ele ganhou nos anos de 1997, 2000 e 2001.

Para a Confederação Brasileira de Tênis (CBT), a modalidade “vem crescendo de forma exponencial no país” e a alta pode ser vista no dia a dia, com o surgimento frequente de quadras do esporte em clubes, academias e locais públicos, como na orla de Aracaju (Sergipe), no Aterro do Flamengo, no Rio, Universidade Federal de Santa Catarina, em Florianópolis, Universidade de São Paulo (USP) e no Parque do Ibirapuera, na capital.

“Mesmo antes deste feito gigantesco da Bia Haddad, os indicadores relativos ao tênis no Brasil já nos mostravam uma realidade na qual existe uma grande participação e acompanhamento do público brasileiro. Ou seja, pessoas que acompanham e consomem tênis sem necessariamente praticarem. Considerando o último feito da Bia em Roland Garros, acredito que numa próxima pesquisa os números serão ainda maiores”, diz o presidente da CBT, Rafael Westrupp.

A semifinal de Roland Garros, por exemplo, em que Bia Haddad enfrentou a polonesa Iga Swiatek, foi a maior audiência de um jogo feminino de tênis de todos os tempos na TV por assinatura no Brasil. Mais de 1,4 milhão de pessoas passaram pelo canal SporTV 3. Também se tornou a maior audiência de uma partida de tênis no canal ESPN 2 no Target Total da Pay TV (desde a nova medição pelo Ibope em 2014), superando o duelo transmitido entre Roger Federer e Rafael Nadal, em 2017, na final do Australian Open. Os números mostram que o esporte gera interesse nos telespectadores brasileiros.

“A cultura do Brasil é a cultura do futebol. O tênis ainda está crescendo. Com a Bia Haddad agora fazendo história pelas vitórias e conquistas, ela está dando um ‘boom’ numa modalidade que tinha o Guga como referência. Ela é um exemplo para muitas meninas e mulheres”, opina o professor André Luis Ribeiro.

Há projetos sociais que incentivam a prática do tênis em todo o país. O Rede Tênis Brasil é responsável pelo Massificação, iniciado em 2014 com o intuito de apresentar o esporte a alunos das escolas públicas. Atua em 11 Estados e no Distrito Federal e inseriu 60 mil crianças e jovens no tênis de forma gratuita. “O custo de praticar tênis é alto e deve seguir assim. Sem iniciativas como essa, continuaria sendo para muito poucos. Queremos quebrar esse paradigma e dar oportunidade para cada vez mais crianças conhecê-lo”, diz Marcelo Motta, diretor do projeto.

 

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  • 2 semanas depois...
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A tenista brasileira Beatriz Haddad Maia estreou com vitória contra a cazaque Yulia Putintseva, no torneio de Wimbledon, na Inglaterra.

 

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