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Fanfics e Remakes


Bugiga

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Faltou o Peterete dar uns tapas no Beterraba. :lol:

Gostei das fanfics, parabéns!

Editado por Ramyen
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  • 3 semanas depois...
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Mais uma fanfic com características do "Los Supergenios"...


Chespirito - “Síndrome do anonimato”




Elenco:


Maria Antonieta de las Nieves – Mococha Pechocha


Rubén Aguirre – Rubén


Participação especial:


Carlos Villagrán – Fã


Enredo


(Mococha Pechocha, famosa por apresentar o programa “Mesa Quadrada”, está distribuindo autógrafos em frente ao seu local de trabalho)


VÁRIAS PESSOAS – Olha! A Mococha Pechocha está vindo pra cá!


MOCOCHA PECHOCHA – Calma, gente! Distribuirei autógrafos para todo mundo!


VÁRIAS PESSOAS (eufóricas) – Aqui, aqui! Me dê um autógrafo!


(O local está uma verdadeira bagunça)


MOCOCHA PECHOCHA (nervosa) – Vamos com calma, pessoal! Por favor, vocês não querem que, além do autógrafo, eu coloque coisas desagradáveis nos seus papéis!


(RISOS)


MOCOCHA PECHOCHA – Toma, aqui está! Aqui está o autógrafo!


VÁRIAS PESSOAS – Obrigado, obrigado!


MOCOCHA PECHOCHA – Pronto, assim é melhor.


UMA CRIANÇA – Me dê um autógrafo, senhorita Mecocha Pochocha?


(RISOS)


MOCOCHA PECHOCHA (rindo) – Não, garotinho. O certo é Mococha Pechocha.


UMA CRIANÇA – Ah, bom. Mas vai me dar um autógrafo, senhorita Mochocha Pecocha?


(RISOS)


MOCOCHA PECHOCHA (incomodada) – Vou, e também vou colocar para você como é que se diz o meu nome.


(RISOS)


MOCOCHA PECHOCHA (escrevendo no papel) – Vamos lá: “para o meu amiguinho, um grande carinho da Pococha Mechocha”, quero dizer... (RISOS) Pochocha Mecocha, não, não é isso... (RISOS) Ah, quer saber, ficará assim: “para você, um grande carinho de uma moça bem bonita”. Que tal?


(RISOS)


(Nesse momento, um outro menino chega, mostrando ser amigo do garoto que está pedindo um autógrafo)


OUTRA CRIANÇA – Ei, aqui está! Consegui um autógtafo!


UMA CRIANÇA (desapontado) – Ah, deixa pra lá. Meu amigo foi mais rápido ao conseguir um autógrafo de um outro artista. Perdi a disputa, que raiva! Vamos embora daqui.


(RISOS)


MOCOCHA PECHOCHA – Eu mereço, eu mereço... Bem, agora que acabou, acho que já vou indo.


(Rubén, ao avistar Mococha sozinha, decide ir até ela)


RUBÉN – Perdão, você poderia...


(Mococha tem um surto de raiva)


MOCOCHA PECHOCHA – Não vou dar mais autógrafo para ninguém!


(RISOS)


RUBÉN – Como disse?


MOCOCHA PECHOCHA – Me desculpe, é que eu... Bem, sabe... Esqueça.


RUBÉN – Tudo bem, eu compreendo quando vocês, mulheres, estão naquele dia.


(RISOS)


MOCOCHA PECHOCHA (brava) – O que foi que disse?!


RUBÉN – Nada, nada... Olha, eu estou aqui para falar com você, Mococha, justamente porque sei que você pode me ajudar


MOCOCHA PECHOCHA – Então você não veio pedir autógrafo?


RUBÉN - Claro que não! Não quero parecer aqueles fãs que correm atrás dos artistas que nem loucos.


(RISOS)


RUBÉN – Além disso, esse alvoroço todo para pegar autógrafos pode até machucar certas pessoas. Mas é aquele negócio: isso é ocasionado pela falta de educação de certos fãs. Dizem que eles são assim porque não passam de reflexos do próprio artista. Os seus não dessa maneira, certo?


MOCOCHA PECHOCHA (disfarçando) – Os meus? Imagina, claro que não!


(RISOS)


MOCOCHA PECHOCHA – Mas eu acho que você exagera quando diz que algumas pessoas podem se machucar tentando pegar autógrafo.


RUBÉN – Eu exagero? Então preste atenção nisso.


MOCOCHA PECHOCHA – Prestar atenção?


RUBÉN – Espera que você verá.


(Um fã vem correndo desesperado para pegar um autógrafo da Mococha, mas Rubén acaba colocando o pé na frente, derrubando o homem)


CARLOS – Aaaiii!


(RISOS)


MOCOCHA PECHOCHA – Mas o que você fez?


RUBÉN – O que eu fiz? Não! O que ocasionou isso é a idolatria de certos fãs para com os artistas, que arriscam de tudo para pegar um autógrafo.


(RISOS)


MOCOCHA PECHOCHA – Deixa de dizer besteira e me ajuda a levantá-lo.


RUBÉN – Sim.


CARLOS – Que dor, que dor que eu estou sentido!


MOCOCHA PECHOCHA – Ei, moço? Você está bem?


CARLOS – Eu acho que sim. Puxa, é muito gratificante ser ajudado por um ídolo!


MOCOCHA PECHOCHA – Bem, eu creio que você veio pedir um autógrafo, não é?


CARLOS (feliz) – Claro que sim! Sempre faço questão de pedir autógrafos para os artistas que eu gosto!


MOCOCHA PECHOCHA – Bem, então vamos lá. Qual é o seu nome?


CARLOS – Carlos.


MOCOCHA PECHOCHA – Muito bem, muito bem... Aqui está!


CARLOS (contente) – Muito obrigado, muito obrigado! Agora eu poderei vender isso aqui e ganhar uma graninha! Até logo!


(Mococha fica espantada)


(RISOS)


RUBÉN – Que classe de fãs que você tem, hein?


MOCOCHA PECHOCHA – Nem me fala! Hoje está sendo terrível, terrível!


RUBÉN – Bem, bem, bem, acho que agora você poderá me ajudar.


MOCOCHA PECHOCHA – Muito bem, o que eu posso fazer?


RUBÉN – Bom, eu sou redator de um jornal e estou querendo...


MOCOCHA PECHOCHA (nervosa) – Ah, eu já entendi tudo! Você vai publicar no seu jornal todos esses descasos comigo, dizendo que eu não sou uma artista querida entre as pessoas! Seu aproveitador!


(RISOS)


RUBÉN – Calma, a senhorita está equivocada! Eu já faço parte daquele grupo de profissionais que nem precisa consultar os famosos para descobrir as polêmicas deles. Mas não é o seu caso, que fique bem claro! Se não eu já estou até vendo um processo contra mim.


(RISOS)


MOCOCHA PECHOCHA – Melhor assim.


RUBÉN – Como eu estava tentando dizer, eu queria que você me ajudasse a escrever uma carta em nome do jornal onde eu trabalho.


MOCOCHA PECHOCHA – Explique melhor isso.


RUBÉN – É que eu escrevo uma coluna que tem como foco as mais variadas histórias cômicas. Como eu aprecio muito esses tipos de programas que recebem cartas, eu gostaria de apresentar as minhas piadas para os telespectadores. Seria até uma forma de fazer propaganda do jornal onde eu trabalho, sabe como é, né?


(RISOS)


MOCOCHA PECHOCHA – Sim, eu sei.


RUBÉN – E estou aqui para lhe pedir ajuda sobre como escrever para esses programas, já que você sabe lidar muito bem com essa coisa de receber cartas.


MOCOCHA PECHOCHA – Isso é verdade. No meio onde eu trabalho, o meu nome já está tendo o significado de “correio televisivo”.


(RISOS)


MOCOCHA PECHOCHA – Até agora, a única oportunidade que surgiu para eu ser promovida é a de ser assistente que lê cartas daqueles programas de sorteios.


(RISOS)


RUBÉN – Que coisa...


MOCOCHA PECHOCHA – Mas, apesar de tudo, eu adoro o meu trabalho.


RUBÉN – Sim, claro. Bem, vamos começar a escrever?


MOCOCHA PECHOCHA – Sim, vamos. Você trouxe caneta e papel, certo?


RUBÉN – Claro, aqui está.


MOCOCHA PECHOCHA – Eu vou ditar algumas coisas que você deve escrever, enquanto isso vai passando para o papel.


RUBÉN (escrevendo com a mão esquerda) – Antes deixa eu escrever o meu nome...


MOCOCHA PECHOCHA – Quem diria, você é canhoto!


RUBÉN – É, às vezes é meio chato manejar objetos que foram feitos para destros, mas o mais chato mesmo é quando as pessoas acabam misturando as coisas. Aí surgem alguns apelidos para mim. “Zero à esquerda” é um deles...


(RISOS)


MOCOCHA PECHOCHA – Ah, você não deve ligar para isso.


RUBÉN – Sim, mas algumas pessoas exageram. Querendo ou não, ainda há preconceito com os canhotos


MOCOCHA PECHOCHA – Puxa...


RUBÉN – É, enfim... Ah, mas você sabia que com as minhas pernas já é totalmente o oposto? Faço coisas bem melhores com a minha perna direita.


MOCOCHA PECHOCHA (ironicamente) – Como derrubar pessoas igual você fez com aquele homem.


(RISOS)


RUBÉN (desconcertado) – É, isso conta também. Mas agora é melhor nos concentrarmos na carta, não?


MOCOCHA PECHOCHA – De acordo.


(transição de cenas)


RUBÉN (satisfeito) – Pronto, terminamos a carta. Agradeço muito a sua ajuda, Mococha!


MOCOCHA PECHOCHA – Sempre estou à disposição para ajudar qualquer pessoa. Agora, mudando um pouco de assunto, sabia que o Professor Girafales, um dos comediantes que trabalha comigo, se parece muito com você?


RUBÉN – É o que todos dizem. A única diferença entre nós é que eu tenho bons companheiros de trabalho.


(Mococha faz cara de poucos amigos)


(RISOS)


RUBÉN – Eu tenho que ir agora. Mais uma vez eu agradeço a sua ajuda.


MOCOCHA PECHOCHA – Espera! Por que não deixa a carta comigo? Afinal, ela será apresentada no meu programa na semana que vem.


RUBÉN – Ah, eu acho que você estava enganada o tempo todo. Eu vou mandar essa carta para o programa concorrente ao seu.


MOCOCHA PECHOCHA – O quê?!


RUBÉN – Sim, é um programa com mais audiência e, portanto, essa carta terá uma repercussão maior. Mas, mesmo assim, eu agradeço a sua ajuda. Até mais!


(Mococha fica sem palavras)


(RISOS)


FIM



Editado por Chaves 1000
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Opa, valeu!

A maioria das fanfics que eu estou fazendo são semelhantes aos primeiros esquetes de "Los Supergenios". A primeira versão de "Uma pedra no caminho", por exemplo, não conta com a participação do Roberto.

Editado por Chaves 1000
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Opa, fanfics do Guilherme, faz tempo que não leio. :D

Quando arranjar um tempinho, dou uma passada aqui. ^^

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Cara. Ja li alguns roteiros em ambos os foruns,e ate imaginei eles fora do papel,em live action.

Sao incriveis :joia: deveriam ter nascido decadas atraz e terem contato com Chespirito,porque caramba, esses roteiros se encaixam perfeitamente nos moldes de CH. Ja fiz Hqs caseiras mas so adaptava os episodios classicos pros quadrinhos,nada de novo.

Imagina pelo menos isso em Hqs..... :P

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Chespirito - A Palestra

Muito boa essa sua fanfics, continue escrevendo assim! ;)

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  • 1 mês depois...

Eu já inventei uns episódios e roteiros inéditos do Chaves, que na minha imaginação são da era clássica.

Olha os títulos e sinopses:

Seu Madruga Pipoqueiro (1976): Seu Madruga vira vendedor de pipocas, mas as crianças aprontam com a sua máquina de fazer pipocas que o deixa muito bravo e estressado. Da mesma fase do início da temporada de 76.

O Aniversário da Chiquinha (1975) : Episódico do aniversário da Chiquinha, em que no primeiro bloco ela e o Chaves estão brincando de comidinha. E depois todos são convidados pra festa da Chiquinha na sua casa. Nos dois blocos finais, os convidados entram na casa do Seu Madruga já enfeitada pra festinha com bolo e chapéus e cada um entrega o presente pra Chiquinha. Inclusive a Pópis e o Nhonho são convidados. Depois fazem piadas um do outro. E no final todos cantam parabéns! O final é muito engraçado.

O Pirulito da Chiquinha (1975): Mais um que envolve a esperteza da Chiquinha e as burrices de Chaves e Quico. Toda a história se resume a pirulito gigante e sobre a roupa da Chiquinha que fica suja de tinta que o Chaves estava usando pra pintar seu carrinho de alumínio.

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  • 4 meses depois...

Assistindo a saga do Desjejum hoje, pensei em fazer a parte 3, achei legal se tivesse uma continuação e não aquele final, pensei no começo assim:

Ah, é minha primeira fanfic.

O Desjejum do Chaves - Parte 3

(Musica clássica) Chaves se levanta e fica parado em frente a porta do Seu Madruga. Passa um tempinho e Seu Madruga abre a porta e se assusta. (Musica Clássica para)

(Risadas)

Seu Madruga: O que faz aqui?

Chaves: Cadê?

Seu Madruga: Cadê o quê?

Chaves: Meu desejum

(Risadas)

Seu Madruga não entende: Meu o quê?

Chaves: Meu de-se-jum!

(Risadas)

Seu Madruga: Você fala latim? Digo...

(Risadas)

Seu Madruga: Se fala desjejum!

Chaves: E o que eu tenho a ver com isso?

(Risadas)

[...]

Lembrem-se, é apenas o começo.

O que acharam?

Editado por Luciano Junior
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Bom não é uma coisa que se diga minha nossa que história épica, é um verdadeiro escritor mas está indo muito bem

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Bom não é uma coisa que se diga minha nossa que história épica, é um verdadeiro escritor mas está indo muito bem

Obrigado. :) Já escrevi uma boa parte, vejam:

O Desjejum do Chaves - Parte 3 (Continuação)

Seu Madruga: Bem, vamos parar de bobagem e vamos ao assunto. Vou verificar se tenho dinheiro para comprar os ovos.

Seu Madruga vai em casa para ver se tinha dinheiro e Chaves fica empolgado. Chiquinha sai de casa e pergunta ao Chaves.

Chiquinha: O que é Chaves?

Chaves: Eu vou desjejuar!

Chiquinha: Mas aqueles ovos de ontem estava podres!

Chaves: Mas talvez seu pai vai comprar mais!

Chiquinha: Vamos ver...

Seu Madruga sai de casa e diz.

Seu Madruga: Infelizmente não tenho nada Chaves.

Chaves fica com raiva e chuta o ar várias vezes. (Risadas) Seu Madruga e Chiquinha entra em casa.

Quico sai de casa e recebe um chute de Chaves.

(Risadas)

Quico: Ai! Você não vai com a minha cara?

(Risadas)

Chaves: E daí?

Quico: Deixe de besteiras! O que aconteceu?

Chaves: É que não vou desejuar!

Quico não entende.

(Risadas)

Quico: Não vai o quê?

Chaves: De-se-ju-ar! Comer ovos no café da manhã.

Quico: Mas se diz desjejuar!

Chaves: E como disse?

Quico: Desejuar

Chaves: E como é?

Quico: Desjejuar

Quico começa a ficar nervoso.

(Risadas)

Chaves: E como disse?

Quico: Desejuar!

Chaves: E como é?

Quico: Desjejuar!

Quico fica mais nervoso ainda.

(Risadas continuam)

Chaves: E como disse?

Quico: Desejuar!

Chaves: E como é?

Quico: Desjejuar!

Quico fica tão nervoso até que...

Quico: CALE-SE! CALE-SE! CALE-SE! QUE ME DEIXA LOUCO!!!

(Risadas)

Chaves: Ninguém tem paciencia comigo...

Quico: Claro que não! Fica repetindo a mesma coisa várias vezes! Se diz desjejuar e pronto!

Chaves: E como disse?

(Risadas)

Quico: Não começa hein!

Chaves: Então não termine!

(Risadas)

Quico dá um soco em Chaves

Chaves: Agora você vai ver Quico vou socar suas bochechas de mamão!

Chaves sai correndo atrás do Quico até o segundo pátio

(Risadas)

Quico: Não! Chaves! Não! MAMÃE!!!

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Acho que o Guilherme nem vai ler o comentário, mas...

Voltando aos velhos tempos...

Aí vão duas fanfics datadas como da época do Los Supergenios de la Mesa Cuadrada.

Chespirito - A Palestra

Elenco:

Roberto Gómez Bolaños – Chespirito

Rubén Aguirre – Professor Girafales

Ramón Valdés – Ramón

Maria Antonieta de las Nieves – Maria

Enredo

(Professor Girafales, conhecido pela sua participação na “Mesa Quadrada”, está realizando uma palestra. Várias pessoas começam a entrar no auditório)

PROFESSOR GIRAFALES – Por favor, a entrada é por aqui. Venham, meus amigos, entrem por aqui.

MARIA – Professor Girafales, o senhor é o responsável pela palestra de hoje? Muito bom vê-lo novamente!

PROFESSOR GIRAFALES – Me desculpe, mas não me lembro de você.

MARIA – Eu fui uma das suas alunas durante o Ginásio. Se esqueceu, eu sou a Maria.

PROFESSOR GIRAFALES (puxando pela memória) – Maria, Maria... Sim, eu acho que eu me lembro. Muitos alunos achavam você mais tagarela do que cantor de embolada, não é verdade?

(RISOS)

MARIA (decepcionada) – Puxou pelo pior lado da sua memória...

(RISOS)

PROFESSOR GIRAFALES – Bom, eu, como professor, infelizmente levo traumas de uma sala de aula bagunçada. Mas, é claro, que eu também guardo lembranças de alunos que empenhavam-se bastante durante as aulas, como você, que sempre tirava as melhores notas.

MARIA (feliz) – Ah, depois de alguns anos e eu ainda sou a preferida do professor!

(RISOS)

MARIA – Sabe, eu já me firmei profissionalmente. Estou trabalhando em uma empresa de setor alimentício.

PROFESSOR GIRAFALES – Ora, mas isso é ótimo! Coincidentemente, o tema da palestra de hoje será sobre trabalho.

MARIA – É por isso estou aqui!

PROFESSOR GIRAFALES – E digo mais: se você for tão responsável no seu emprego como era na escola, as oportunidades são grandes de você ter o seu próprio negócio.

MARIA – Ah, não, quanto a isso já está resolvido. Consegui conquistar o meu patrão, agora é só ele me pedir em casamento.

(Professor fica espantado)

(RISOS)

MARIA – Bom, até nós, pessoas cultas e inteligentes, podemos optar pelos caminhos mais fáceis, não?

(RISOS)

PROFESSOR GIRAFALES – De acordo, de acordo...

MARIA – Com licença, vou arranjar uma cadeira no auditório.

PROFESSOR GIRAFALES – Sim, pois não.

(Maria entra no auditório. O professor continua recepcionando as pessoas)

PROFESSOR GIRAFALES – Venham, pessoal. Entrem por aqui.

RAMÓN – Ah, aí está você, meu amigo!

PROFESSOR GIRAFALES – Ramón, pensei que você não viria mais. O convidado especial da palestra de hoje!

RAMÓN – Como eu poderia recusar um convite tão importante quanto o seu, ainda mais quando o assunto é sobre trabalho.

PROFESSOR GIRAFALES – Sim, eu só espero não estar tomando o seu tempo, afinal, é hoje que você começa o seu novo emprego, não?

RAMÓN – É verdade. Mas saindo daqui eu vou direto pra lá, não se preocupe. E quem parece que também está com novo emprego é você. Está mandando bem como recepcionista de auditório.

(RISOS)

PROFESSOR GIRAFALES – É, o responsável por isso acabou faltando, aliás, por pouco eu também não dou uma de manobrista.

(RISOS)

RAMÓN – Caramba!

PROFESSOR GIRAFALES – Pois é. Eu estou fazendo isso a troco de nada, do mesmo modo que se eu tivesse ficado responsável por estacionar os carros das pessoas, também não ganharia nada. Aliás, com a minha atual profissão, a de professor, pode-se dizer que eu também não ganho nada.

(RISOS)

RAMÓN – É, é uma situação bem complicada.

PROFESSOR GIRAFALES – Em contrapartida, fico feliz que o auditório esteja cheio.

RAMÓN – Isso mostra que as pessoas estão cada vez mais interessadas pelas suas palestras. Bom, eu já vou entrando, com licença.

PROFESSOR GIRAFALES – É, eu acho também que não chega mais ninguém.

(Ramón e o professor entram no auditório. As portas são fechadas)

PROFESSOR GIRAFALES – Creio que já podemos começar a palestra.

(Alguém bate na porta. O professor abre a porta, mas o sujeito não percebe e acaba batendo na testa dele)

(RISOS)

CHESPIRITO – Ai, perdão, perdão! Eu queria...

PROFESSOR GIRAFALES – Está bem, não foi nada.

CHESPIRITO – É que eu percebi uma grande movimentação de pessoas por aqui... Espera, isso aqui é um auditório, certo?

PROFESSOR GIRAFALES – Se é que não percebeu...

CHESPIRITO – Então eu acertei mesmo vindo pra cá. Aqui será um ótimo lugar para eu fugir do trabalho.

(RISOS)

PROFESSOR GIRAFALES (surpreso) – O quê?! Quer dizer que o senhor está em hora de serviço?

CHESPIRITO – Bom, bom... Se forem me procurar vão ver que estou em um lugar importante, não é mesmo?

(RISOS)

PROFESSOR GIRAFALES – Tudo bem, tudo bem. Pode entrar.

CHESPIRITO – Obrigado!

(Chespirito sobe até o local do palestrante. O professor fecha as portas)

PROFESSOR GIRAFALES – Mas o que senhor está fazendo aí?

CHESPIRITO – Vou fazer o meu show de comédia. Garanto que as pessoas vão gostar.

(RISOS)

PROFESSOR GIRAFALES (bravo) – Que show que nada! Queira se sentar em uma cadeira, por favor!

CHESPIRITO – Está bravo desse jeito e eu nem cheguei a falar quanto eu cobro pelas minhas apresentações?

(RISOS)

PROFESSOR GIRAFALES – Desça logo daí, senhor!

CHESPIRITO – Está bem, já vou.

(Chespirito não percebe o rebaixamento do piso do auditório e acaba caindo)

(RISOS)

(Ele vai caminhando para sentar em uma cadeira e fica de pé ao lado de Maria)

CHESPIRITO – Eu tenho uma dúvida: será você mesmo que teremos que ouvir durante a palestra?

PROFESSOR GIRAFALES – Eu e mais alguns convidados, por quê?

CHESPIRITO – Mas vamos ter que ouvir tudo que você tem?

PROFESSOR GIRAFALES – Como assim tudo o que eu tenho?

CHESPIRITO – É que eu tenho comigo o pensamento de que quanto maior é a pessoa, mais tagarela ela é.

(RISOS)

PROFESSOR GIRAFALES – Eu já penso o contrário: quanto mais anã é a pessoa, mas tagarela ela é.

(RISOS)

(Chespirito observa Maria)

CHESPIRITO – Acho que ele está falando da senhora.

(RISOS)

MARIA (nervosa) – Senhor, eu não admito que você diga isso de mim!

RAMÓN – Meu amigo, seria bom que você tivesse um pouco de respeito com os que estão aqui. Se você não está interessado na palestra, por favor, sente nessa cadeira e queira vadiar tranquilamente!

(RISOS)

CHESPIRITO – Isso mesmo! Sou muito bom nisso que você falou. Com licença.

(RISOS)

(Chespirito senta ao lado de Ramón e atrás de Maria)

PROFESSOR GIRAFALES – Obrigado, Ramón!

RAMÓN – Disponha, professor.

PROFESSOR GIRAFALES – Bem, acho que agora podemos começar. Antes, eu queria falar um pouco de mim...

(O professor continua falando. Chespirito começa a conversar com Ramón)

CHESPIRITO (com uma voz baixa) – Sabe, eu vou falar para você porque estou aqui.

(Ramón fica um pouco incomodado)

(RISOS)

CHESPIRITO – Hoje, lá onde eu trabalho, vão apresentar o meu novo chefe. Dizem que o cara é muito exigente e tal, e eu não gostei muito da ideia de terem trocado a chefia. O meu antigo patrão era um cara bacana. Alguns não gostavam dele, mas eu, sim, eu ficava do lado dele. Falavam que eu era puxa-saco, mas não achava isso não... É uma pena que ele tenha ido embora, agora vai entrar esse cara novo aí. Eu é que não vou ficar lá para suportá-lo.

(RISOS)

RAMÓN – Já acabou?

CHESPIRITO – Sim.

RAMÓN – Então deixa eu prestar atenção na palestra e o senhor continua aí no seu canto.

(RISOS)

CHESPIRITO – Olha, deu para perceber que o senhor é um homem de interesse em assuntos importantes. Então, vou dar uma dica: se quiser prestar bem atenção em palestras, sempre sente atrás de uma baixinha. Você consegue ter uma visão limpa e pode até enxergar a marca do sapato do palestrante.

(RISOS)

(Maria acaba escutando o que ele disse)

MARIA – Senhor, eu não vou ficar perdendo tempo com você. Já deu para perceber que o senhor só sabe irritar as pessoas usando a estatura delas. Mas, antes, seria bom que você enxergasse o seu próprio umbigo.

(RISOS)

RAMÓN – Viu só. É nisso que dá ser um cara irritante.

(Chespirito faz cara de poucos amigos)

(RISOS)

PROFESSOR GIRAFALES - ... E, como vocês já devem saber, o tema da palestra de hoje será sobre trabalho.

CHESPIRITO (zombando) – Ihhhhhhhh, justamente isso?

(RISOS)

PROFESSOR GIRAFALES – Eu posso continuar?

CHESPIRITO – Sim, mas, antes, me diga uma coisa: será que eu não posso comer alguma coisa enquanto eu assisto a palestra?

(RISOS)

PROFESSOR GIRAFALES – É claro que não! Não é permitido comer dentro do auditório! Qualquer sujeira pode ocorrer por causa disso!

CHESPIRITO (ironicamente) – E para que serve mesmo os faxineiros?

(RISOS)

PROFESSOR GIRAFALES – Olha, senhor, mas seria bom se colaborássemos em não sujar o auditório. Não vamos dar trabalho para o seviço de limpeza, entendeu?

CHESPIRITO – Ah, se esse é o problema, então é só colocar alguns cachorros para comerem as migalhas de comida no chão e pronto! Eles fazem isso muito bem e não cobram nada pelo serviço.

(RISOS)

PROFESSOR GIRAFALES (bravo) – Chega de falar sobre isso! A questão é que é proibido comer aqui dentro!

CHESPIRITO – Se eu não posso comer, então eu vou dormir aqui, está bem?

PROFESSOR GIRAFALES – Seria até bom se você hibernasse aí!

(RISOS)

(Chespirito decide tirar um cochilo. Ele começa a roncar, irritando Ramón)

(RISOS)

PROFESSOR GIRAFALES – Bem, continuando, muitos jovens buscam ter uma boa base para tornarem-se profissionais capacitados no mercado de trabalho. Aqueles que ainda não tiveram a oportunidade de ter um emprego, podem optar, por exemplo, a ter um negócio próprio, serem empreendedores...

(Chespirito continua roncando, deixando Ramón cada vez mais nervoso)

(RISOS)

PROFESSOR GIRAFALES – É por isso que eu selecionei pessoas que entendem bem desse assunto. Junto a mim, falaremos sobre...

(Chespirito ronca mais forte, fazendo Ramón perder a paciência)

(RISOS)

RAMÓN (irritado) – Ora, já basta!

(Chespirito acorda assutado)

(RISOS)

PROFESSOR GIRAFALES – Algum problema, Ramón?

RAMÓN – Esse senhor aqui não para de roncar! Isso deixa qualquer um louco! Professor, se me permite, eu já posso começar a falar da minha parte? Não sei se vou aguentar ficar nem mais um minuto perto desse sujeito irritante!

(RISOS)

PROFESSOR GIRAFALES – Eu também acho melhor. Por favor, queira vir até aqui.

RAMÓN – Muito obrigado! E eu peço desculpas aos demais por tudo o que está acontecendo.

CHESPIRITO – É isso aí! Agora que você saiu, eu posso esticar as minhas pernas na sua cadeira.

(RISOS)

MARIA – Mas isso não é permitido, senhor!

CHESPIRITO – Não é permitido, não é permitido... Nada é permitido aqui, que coisa!

(RISOS)

MARIA – Eu desisto de discutir com você, desisto!

RAMÓN – É melhor esquecermos isso. Bem, seguindo em frente, eu pretendo falar com vocês sobre Gestão de Pessoas. Eu, particularmente, tento dar uma prioridade para essa área, afinal, é através dos funcionários contratados por uma empresa que ela conseguirá atingir os seus objetivos profissionais. Hoje, por exemplo, ainda vou lidar com tudo isso na empresa que eu consegui me tornar um Administrador. Empresa essa que o nosso amigo irritante conhece muito bem, já que ele trabalha lá.

(Chespirito se surpreende ao saber que Ramón é o seu novo patrão)

(RISOS)

RAMÓN – E uma coisa que devemos ter uma atenção especial é a rotatividade de mão-de-obra. Não podemos, é claro, aplicar isso continuamente dentro de uma empresa, mas é através desse mecanismo que podemos contratar funcionários mais capacitados no lugar daqueles ineficientes, sabem, que gostam de fugir do trabalho, não é mesmo, carinha irritante?

(Chespirito apavora-se)

(RISOS)

MARIA (ironicamente) – Acho que ele está falando do senhor.

(RISOS)

RAMÓN – Portanto, para o meu amigo, só digo uma coisa: vai puxar saco do seu antigo patrão na rua. Você está demitido!

(Todas as pessoas do auditório levantam e aplaudem Ramón)

(RISOS)

CHESPIRITO (desnorteado) – Não, isso não vale! Vocês todos estão contra mim! Eu vou embora daqui!

(Chespirito sai que nem um pobre-coitado do auditório)

(RISOS)

FIM

--

Los Caquitos - As jóias

Elenco:

Roberto Gómez Bolaños – Chompiras

Ramón Valdés – Peterete

Rubén Aguirre – Sargento Refúgio

Enredo

(Peterete e Chompiras decidem roubar uma joalheria à noite)

PETERETE – Aí está a joalheria que vamos roubar.

CHOMPIRAS – Ótimo, vou ver se consigo abrir a porta.

...

CHOMPIRAS – Não quer abrir. Na certa não somos bem-vindos aqui.

(RISOS)

PETERETE (indignado) – E você acha que um dono de uma joalheria se prestaria a deixar a porta aberta para qualquer estranho entrar? Sai daí, deixo eu ver o que posso fazer.

...

PETERETE – É, pelo visto nós vamos precisar de uma agulha.

CHOMPIRAS – E isso é hora para costurar?

(RISOS)

PETERETE (nervoso) – Falo para abrir a porta com uma agulha, seu idiota! Como fazem nos filmes! Dá uma olhada se você tem uma.

CHOMPIRAS (procurando nos bolsos) – Deixa eu ver... Sim, aqui tem uma.

PETERETE – Passa pra cá.

CHOMPIRAS – Sim.

(Chompiras coloca a agulha com força na mão do Peterete, espetando-o) (RISOS)

PETERETE (sentido dor) – Só não te bato porque a minha mão está doendo muito!

(RISOS)

CHOMPIRAS – Me desculpe... E, bom, não que eu esteja querendo receber um tabefe, mas você tem a mão esquerda disponível para isso, não?

PETERETE – É, mas quando eu me ponho a fazer as coisas, eu gosto de fazê-las bem feitas, e na questão de tabefes, eu sou melhor em um cruzado de direita.

(RISOS)

CHOMPIRAS – Se é assim...

(Peterete consegue abrir a porta da joalheria com a agulha)

PETERETE – Ah, que beleza! Vamos entrar.

CHOMPIRAS – Sim.

(Os dois não conseguem enxergar bem devido a escuridão)

PETERETE – Chompiras, você trouxe uma lanterna? Não está dando para ver muito bem.

CHOMPIRAS – Espera aí, espera aí... Sim, aqui está.

(Ele acende no próprio rosto, assustando Peterete)

PETERETE – Ai, o que é isso?!

(RISOS)

CHOMPIRAS – O que foi?

PETERETE (bravo e ironizando) – O que foi, o que foi... Eu me viro e dou de cara com uma coisa horrível! Me dá essa lanterna aqui!

(RISOS)

PETERETE – E, agora, como vamos conseguir abrir o vidro para roubar as jóias?

CHOMPIRAS (pensativo) – Espera, deixa eu ver... Ah, sim, um objeto pode ser multifuncional, não é mesmo?

(O baixinho pega a lanterna e quebra o vidro de amostra. O alarme de segurança dispara) (RISOS)

PETERETE – Mas o que você fez, Chompiras?!

CHOMPIRAS – Como o que eu fiz, Peterete? Dei um jeito no vidro para roubarmos, ué!

(RISOS)

PETERETE – Agora que você fez a burrada, vamos roubar logo as jóias, antes que sejamos pegos.

CHOMPIRAS – Claro.

PETERETE (com as joias nas mãos) – Olha quanta maravilha que temos aqui! Brincos, pulseiras, colares... Toma, vê se coloca elas aí.

CHOMPIRAS (com dúvidas) – Tudo bem.

(O ladrãozinho começa a colocar pulseiras nos braços, colares no pescoço... Peterete não percebe nada) (RISOS)

CHOMPIRAS – Ih, o brinco é meio difícil de pôr, hein? Deve doer demais, não sei como as mulheres conseguem colocar.

(RISOS)

PETERETE – Do que você está falando?

(Peterete percebe a burrice de Chompiras)

PETERETE (bravo) – Mas o que você está fazendo?!

(RISOS)

CHOMPIRAS – O que você mandou. Disse para eu colocar essas jóias.

PETERETE – Disse para colocar, sim, mas em algum bolso seu, em um saco... Que seja!

CHOMPIRAS – Ah, bom! Eu trouxe esse saco aqui. Será que serve?

PETERETE – Sim, está de bom tamanho.

CHOMPIRAS – Bom tamanho não está. É meio pequeno, não acha?

(RISOS)

PETERETE – Seu idiota, é só uma maneira de falar.

CHOMPIRAS – Ah...

(O alarme continua a disparar, até que Chompiras pede para ele fazer silêncio, dizendo um “SHHIUUU”. Peterete estranha) (RISOS)

PETERETE – Pronto, conseguimos pegar bastante jóias. Rápido, vamos sair daqui!

CHOMPIRAS – Sim.

(Na rua, os dois acabam avistando o Sargento Refúgio. Ambos apavoram-se)

PETERETE – Nossa, o Sargento Refúgio vem aí!

CHOMPIRAS – O que vamos fazer agora?

PETERETE – O que você estava tentando fazer. Venha comigo.

(Os dois, com as jóias roubadas, aprontam-se rapidamente, fingindo ser mulheres. Sargento Refúgio olha a joalheria, não encontrando nada. Ao ver os dois ladrões atrapalhados como mulheres, decide perguntar a respeito do roubo cometido na loja)

SARGENTO REFÚGIO – Me desculpem, senhoras, por acaso sabem o que aconteceu aqui?

(RISOS)

CHOMPIRAS (esquecendo de afinar a voz) – Não, senhor policial.

(O sargento logo estranha) (RISOS)

SARGENTO REFÚGIO – A senhora está com algum problema?

PETERETE (com uma voz afeminada) – Sabe o que é, policial, acontece que a minha amiga sempre é afetada pelo toque machista de policiais valentes como o senhor.

(RISOS)

SARGENTO REFÚGIO – Ah, é? Então é bom saber disso, pois assim não recomendo a senhora como esposa para os meus amigos policiais solteiros. Com licença.

(RISOS)

(O sargento sai de cena. Os dois começam a tirar todas as jóias do corpo)

CHOMPIRAS – Ufa, conseguimos despistá-lo! Você viu como ele se enganou direitinho?

PETERETE – É, mas por pouco o seu delize não nos entregou.

(RISOS)

CHOMPIRAS – Me desculpe...

PETERETE – Esqueça isso. Finalmente usaremos as jóias para o que tanto queríamos fazer.

CHOMPIRAS – É verdade! E vamos fazer isso agora?

PETERETE – Sim, certamente. Venha!

(Os dois chegam em uma loja de roupas)

PETERETE – Me dá aquela agulha novamente, mas com cuidado dessa vez!

(RISOS)

CHOMPIRAS – Sim, toma.

(Peterete abre a porta da loja)

PETERETE – Entra lá e pega o que nos pertence.

CHOMPIRAS – Sim.

(Depois de algum tempo, o baixinho chega com dois manequins)

CHOMPIRAS – Aqui estão elas!

PETERETE – Ótimo, ótimo! Agora poderemos dar jóias para as nossas bonecas!

(RISOS)

CHOMPIRAS – E ninguém pode dizer que as nossas companheiras não são elegantes.

(RISOS)

PETERETE – Claro, claro. Vamos curtir a noite agora!

(Os dois saem abraçados com os seus respectivos manequins cheios de jóias)

(RISOS)

FIM

Nessa primeira história eu daria uma nota 10, nada de erros pra declarar. :)

A segunda eu acho que fugiu um pouco do quadro, exemplo:

Faltou os característicos golpes de Peterete em Beterraba.

A dupla de ladrões nunca conseguiram roubar nada, acho que é uma característica que devia ter sido lembrada na história.

Por isso, eu daria um 8.

Pessoal que é novo no Fórum, lhes apresento o melhor criador de Fanfics que já conheci: Chaves1000. O Guilherme tem simplesmente histórias fantásticas, fieis a série. Dizem que eu sou um bom escritor também, mas perto desse cara nunca que conseguiria. Parabéns pela criatividade e espero que volte em breve mesmo que seja só pra mais uma história (ainda não li a que você postou logo abaixo destas). :)

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João A pão de ló!

Título: Chaveco , O engraxate

Ano: 1990

A cena começa com Chimoltrúfia tirando o pó da sala de estar e cantando super bem. :P

-Chi: VOCÊ ÉÉ LUUUZ, ÉÉ RAIO ESTRELA E LUAAAR , MANHÃ DE SOR... MEU IAIÁ MEU IOIÔ

Tocam na porta

-Chi: Ê caramba, logo agora nesse exato momento de exatidão , que eu estava tratando de dar a faxina em casa vem um idiota só pra "atrapaiá" nossos "monemento" de estrela!

Ela abre a porta. É o Chaveco

Chi: Ah, é você seu "indiota"?

Cha: Nossa! Já me reconheceu de cara, é??

Chi: Sim, você é o único unicamente que tem essa perfeita cara de asno dos bem burro.

Cha:DE QUÊ???

Chi: ASNO BEM BURROOO!!!

Cha: ah, sim , sim...

Chi: Olha Chaveco, vamo pará de palhaçada e desembuxar. O que você quer?

Cha: Graxa...

Chi: E eu tenho cara de "engraxator" seu "Coiso"???

Cha: Não , você tem cara é de artista de cinema.

Chimoltrúfia feliz , pergunta:

Chi: De artista de "Cinema"???

Cha: É.

Chi:De quem?

Cha: Da bruxa da Branca de neve. HAHAHAH

Chimoltrúfia se irrita

Chi: Pois pra mim eu pareço um atleta "esportrivo"

Cha: Ah é? E quem?

Chi: O Mike "Tison".

Chimoltrúfia dá um soco em Chaveco.

Cha: E lá vou eu pro chão de novo!!!

Chaveco cai. (FIM DO 1° BLOCO) Durante a semana vou introduzindo mais blocos.

Opinem. Sou novo e preciso de uma moral... :muttley:

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Mais uma fanfic com características do "Los Supergenios"...
Chespirito - “Síndrome do anonimato”

Elenco:
Maria Antonieta de las Nieves – Mococha Pechocha
Rubén Aguirre – Rubén
Participação especial:
Carlos Villagrán – Fã
Enredo
(Mococha Pechocha, famosa por apresentar o programa “Mesa Quadrada”, está distribuindo autógrafos em frente ao seu local de trabalho)
VÁRIAS PESSOAS – Olha! A Mococha Pechocha está vindo pra cá!
MOCOCHA PECHOCHA – Calma, gente! Distribuirei autógrafos para todo mundo!
VÁRIAS PESSOAS (eufóricas) – Aqui, aqui! Me dê um autógrafo!
(O local está uma verdadeira bagunça)
MOCOCHA PECHOCHA (nervosa) – Vamos com calma, pessoal! Por favor, vocês não querem que, além do autógrafo, eu coloque coisas desagradáveis nos seus papéis!
(RISOS)
MOCOCHA PECHOCHA – Toma, aqui está! Aqui está o autógrafo!
VÁRIAS PESSOAS – Obrigado, obrigado!
MOCOCHA PECHOCHA – Pronto, assim é melhor.
UMA CRIANÇA – Me dê um autógrafo, senhorita Mecocha Pochocha?
(RISOS)
MOCOCHA PECHOCHA (rindo) – Não, garotinho. O certo é Mococha Pechocha.
UMA CRIANÇA – Ah, bom. Mas vai me dar um autógrafo, senhorita Mochocha Pecocha?
(RISOS)
MOCOCHA PECHOCHA (incomodada) – Vou, e também vou colocar para você como é que se diz o meu nome.
(RISOS)
MOCOCHA PECHOCHA (escrevendo no papel) – Vamos lá: “para o meu amiguinho, um grande carinho da Pococha Mechocha”, quero dizer... (RISOS) Pochocha Mecocha, não, não é isso... (RISOS) Ah, quer saber, ficará assim: “para você, um grande carinho de uma moça bem bonita”. Que tal?
(RISOS)
(Nesse momento, um outro menino chega, mostrando ser amigo do garoto que está pedindo um autógrafo)
OUTRA CRIANÇA – Ei, aqui está! Consegui um autógtafo!
UMA CRIANÇA (desapontado) – Ah, deixa pra lá. Meu amigo foi mais rápido ao conseguir um autógrafo de um outro artista. Perdi a disputa, que raiva! Vamos embora daqui.
(RISOS)
MOCOCHA PECHOCHA – Eu mereço, eu mereço... Bem, agora que acabou, acho que já vou indo.
(Rubén, ao avistar Mococha sozinha, decide ir até ela)
RUBÉN – Perdão, você poderia...
(Mococha tem um surto de raiva)
MOCOCHA PECHOCHA – Não vou dar mais autógrafo para ninguém!
(RISOS)
RUBÉN – Como disse?
MOCOCHA PECHOCHA – Me desculpe, é que eu... Bem, sabe... Esqueça.
RUBÉN – Tudo bem, eu compreendo quando vocês, mulheres, estão naquele dia.
(RISOS)
MOCOCHA PECHOCHA (brava) – O que foi que disse?!
RUBÉN – Nada, nada... Olha, eu estou aqui para falar com você, Mococha, justamente porque sei que você pode me ajudar
MOCOCHA PECHOCHA – Então você não veio pedir autógrafo?
RUBÉN - Claro que não! Não quero parecer aqueles fãs que correm atrás dos artistas que nem loucos.
(RISOS)
RUBÉN – Além disso, esse alvoroço todo para pegar autógrafos pode até machucar certas pessoas. Mas é aquele negócio: isso é ocasionado pela falta de educação de certos fãs. Dizem que eles são assim porque não passam de reflexos do próprio artista. Os seus não dessa maneira, certo?
MOCOCHA PECHOCHA (disfarçando) – Os meus? Imagina, claro que não!
(RISOS)
MOCOCHA PECHOCHA – Mas eu acho que você exagera quando diz que algumas pessoas podem se machucar tentando pegar autógrafo.
RUBÉN – Eu exagero? Então preste atenção nisso.
MOCOCHA PECHOCHA – Prestar atenção?
RUBÉN – Espera que você verá.
(Um fã vem correndo desesperado para pegar um autógrafo da Mococha, mas Rubén acaba colocando o pé na frente, derrubando o homem)
CARLOS – Aaaiii!
(RISOS)
MOCOCHA PECHOCHA – Mas o que você fez?
RUBÉN – O que eu fiz? Não! O que ocasionou isso é a idolatria de certos fãs para com os artistas, que arriscam de tudo para pegar um autógrafo.
(RISOS)
MOCOCHA PECHOCHA – Deixa de dizer besteira e me ajuda a levantá-lo.
RUBÉN – Sim.
CARLOS – Que dor, que dor que eu estou sentido!
MOCOCHA PECHOCHA – Ei, moço? Você está bem?
CARLOS – Eu acho que sim. Puxa, é muito gratificante ser ajudado por um ídolo!
MOCOCHA PECHOCHA – Bem, eu creio que você veio pedir um autógrafo, não é?
CARLOS (feliz) – Claro que sim! Sempre faço questão de pedir autógrafos para os artistas que eu gosto!
MOCOCHA PECHOCHA – Bem, então vamos lá. Qual é o seu nome?
CARLOS – Carlos.
MOCOCHA PECHOCHA – Muito bem, muito bem... Aqui está!
CARLOS (contente) – Muito obrigado, muito obrigado! Agora eu poderei vender isso aqui e ganhar uma graninha! Até logo!
(Mococha fica espantada)
(RISOS)
RUBÉN – Que classe de fãs que você tem, hein?
MOCOCHA PECHOCHA – Nem me fala! Hoje está sendo terrível, terrível!
RUBÉN – Bem, bem, bem, acho que agora você poderá me ajudar.
MOCOCHA PECHOCHA – Muito bem, o que eu posso fazer?
RUBÉN – Bom, eu sou redator de um jornal e estou querendo...
MOCOCHA PECHOCHA (nervosa) – Ah, eu já entendi tudo! Você vai publicar no seu jornal todos esses descasos comigo, dizendo que eu não sou uma artista querida entre as pessoas! Seu aproveitador!
(RISOS)
RUBÉN – Calma, a senhorita está equivocada! Eu já faço parte daquele grupo de profissionais que nem precisa consultar os famosos para descobrir as polêmicas deles. Mas não é o seu caso, que fique bem claro! Se não eu já estou até vendo um processo contra mim.
(RISOS)
MOCOCHA PECHOCHA – Melhor assim.
RUBÉN – Como eu estava tentando dizer, eu queria que você me ajudasse a escrever uma carta em nome do jornal onde eu trabalho.
MOCOCHA PECHOCHA – Explique melhor isso.
RUBÉN – É que eu escrevo uma coluna que tem como foco as mais variadas histórias cômicas. Como eu aprecio muito esses tipos de programas que recebem cartas, eu gostaria de apresentar as minhas piadas para os telespectadores. Seria até uma forma de fazer propaganda do jornal onde eu trabalho, sabe como é, né?
(RISOS)
MOCOCHA PECHOCHA – Sim, eu sei.
RUBÉN – E estou aqui para lhe pedir ajuda sobre como escrever para esses programas, já que você sabe lidar muito bem com essa coisa de receber cartas.
MOCOCHA PECHOCHA – Isso é verdade. No meio onde eu trabalho, o meu nome já está tendo o significado de “correio televisivo”.
(RISOS)
MOCOCHA PECHOCHA – Até agora, a única oportunidade que surgiu para eu ser promovida é a de ser assistente que lê cartas daqueles programas de sorteios.
(RISOS)
RUBÉN – Que coisa...
MOCOCHA PECHOCHA – Mas, apesar de tudo, eu adoro o meu trabalho.
RUBÉN – Sim, claro. Bem, vamos começar a escrever?
MOCOCHA PECHOCHA – Sim, vamos. Você trouxe caneta e papel, certo?
RUBÉN – Claro, aqui está.
MOCOCHA PECHOCHA – Eu vou ditar algumas coisas que você deve escrever, enquanto isso vai passando para o papel.
RUBÉN (escrevendo com a mão esquerda) – Antes deixa eu escrever o meu nome...
MOCOCHA PECHOCHA – Quem diria, você é canhoto!
RUBÉN – É, às vezes é meio chato manejar objetos que foram feitos para destros, mas o mais chato mesmo é quando as pessoas acabam misturando as coisas. Aí surgem alguns apelidos para mim. “Zero à esquerda” é um deles...
(RISOS)
MOCOCHA PECHOCHA – Ah, você não deve ligar para isso.
RUBÉN – Sim, mas algumas pessoas exageram. Querendo ou não, ainda há preconceito com os canhotos
MOCOCHA PECHOCHA – Puxa...
RUBÉN – É, enfim... Ah, mas você sabia que com as minhas pernas já é totalmente o oposto? Faço coisas bem melhores com a minha perna direita.
MOCOCHA PECHOCHA (ironicamente) – Como derrubar pessoas igual você fez com aquele homem.
(RISOS)
RUBÉN (desconcertado) – É, isso conta também. Mas agora é melhor nos concentrarmos na carta, não?
MOCOCHA PECHOCHA – De acordo.
(transição de cenas)
RUBÉN (satisfeito) – Pronto, terminamos a carta. Agradeço muito a sua ajuda, Mococha!
MOCOCHA PECHOCHA – Sempre estou à disposição para ajudar qualquer pessoa. Agora, mudando um pouco de assunto, sabia que o Professor Girafales, um dos comediantes que trabalha comigo, se parece muito com você?
RUBÉN – É o que todos dizem. A única diferença entre nós é que eu tenho bons companheiros de trabalho.
(Mococha faz cara de poucos amigos)
(RISOS)
RUBÉN – Eu tenho que ir agora. Mais uma vez eu agradeço a sua ajuda.
MOCOCHA PECHOCHA – Espera! Por que não deixa a carta comigo? Afinal, ela será apresentada no meu programa na semana que vem.
RUBÉN – Ah, eu acho que você estava enganada o tempo todo. Eu vou mandar essa carta para o programa concorrente ao seu.
MOCOCHA PECHOCHA – O quê?!
RUBÉN – Sim, é um programa com mais audiência e, portanto, essa carta terá uma repercussão maior. Mas, mesmo assim, eu agradeço a sua ajuda. Até mais!
(Mococha fica sem palavras)
(RISOS)
FIM

Excelente Guilherme, daria nota 9. Não dou 10 porque sou orgulhoso. :P kkkkk

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