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Fanfics e Remakes


Bugiga

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Tente fazer uma saga, ache um bom motivo pra história se prolongar um pouco, e que tenha outra parte de conclusão, normal isso. :joinha:

Meu caso por enquanto é inspiração.Eu tó muito envolvida em outras fanfics.Vou ver uns videos de Chapolin para ver se me inspiro.

Alias bom motivo para a história prolongar é o q eu tó pensando para uma fanfic q ando fazendo e não é de CH.

Editado por Pópis-Iara
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O Papagaio do Quico

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Ano: 1975

Personagens: Chaves (Roberto Gómez Bolaños); Seu Madruga (Ramón Valdez); Quico (Carlos Villagrán); Rúben Aguirre (Professor Girafales); Chiquinha (Maria Antonieta de las Nieves); Dona Florinda (Florinda Meza).

Redação: Gabriel Henrique

Dublagem: Maga, lote de 84.

----------------------------------------------

Ficou ótimo Gabriel, gostei Bastante, espero a segunda parte !

Editado por JoãoNeto RGB
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Ficou boa minha fanfic ?

Ainda não li.

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João, sua Fanfic não está tão ruim assim, o problema é que você não conseguiu achar um final pra história, a tornando curta até demais e sem uma finalidade, se você continuasse a história, o roteiro ia fluir melhor. Outra coisa, teve vários erros de ortografia e digitação bem feinhos aí, cuidado hein. E organize melhor as falas e parágrafos. Nota: 6,0

Foi mesmo, eu Passei a Noite toda pensando em um Final ... não achei.

Eu estava Escrevendo rapido demais, essa foi a Causa dos erros ortograficos.

Mas Brigado pelo conselho. :joinha:

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Foi mesmo, eu Passei a Noite toda pensando em um Final ... não achei.

Eu estava Escrevendo rapido demais, essa foi a Causa dos erros ortograficos.

Mas Brigado pelo conselho. :joinha:

De nada.

O problema dessa Fanfic minha, é que se eu continuasse, a história ia ficar muito grande, e resolvi dividir em duas partes a história.

Editado por Chaves SBT
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De nada.

O problema dessa Fanfic minha, é que se eu continuasse, a história ia ficar muito grande, e resolvi dividir em duas partes a história.

Já aconteceu isso comigo numa fanfic q eu fiz,tive que dividir.

E também aconteceu recentemente,só q essa eu não dividi pq se não a segunda parte ficaria pequena demais.Pensei em encher linguaça mas aí ficou tão arrastada e sem sentido q eu resolvi deixar daquele jeito mesmo.É a maior fanfic de um capitulo só q eu já fiz.

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Abertura

Este é o sensacional Chaves do Oito!

Interpretado pelo super comediante Chespirito

Com Carlos Villagrán como Quico

Ramón Valdéz como Seu Madruga

e Florinda Meza como Dona Florinda!

Marcelo Gastaldi: Era uma vez uma Lavadora...

Começa com Chaves e Quico Brincando de figuras de lama.

Chaves: Eu vou fazer uma estátua de um cavalheiro montado em seu cavalo!

Quico: E eu vou fazer um canhão que destrói seu cavalheiro e derruba seu cavalo!

Chaves: E eu vou fazer três canhões que derrubam o seu canhão!

Quico: E eu vou fazer sete canhões que derrubam seus três canhões!

Chaves: E eu vou fazer seu terninho lindo ficar sujo!

(Quico e Chaves começam a jogar lama um no outro. Seu Madruga sai de sua casa)

Seu Madruga: Agora com essa roupa nova, vou visitar minha avózinha! Essa roupa foi caro, então tenho que...

(Uma bola de lama acerta a camisa de Seu Madruga)

Seu Madruga: Droga! Mas quem foi que fez essa porcaria?

Quico: Não se sabe... ele é orfão!

Seu Madruga: Estou falando da bola de lama!

Quico: Quem fez a lama foi eu, mas quem jogou foi o Chaves!

Chaves: Foi Sem Querer Querendo!

Seu Madruga: Sem querer querendo! E agora com que roupa vou ir na casa da minha avózinha? E se eu não ir hoje ela fica uma fera! Eu prometi!

Quico: Ela ainda está viva?

Seu Madruga: Sim. Droga, como eu vou lavar isso?!

(Dona Florinda chega com uma caixa)

Dona Florinda: Tesouro, comprei!

Quico: Mas que bom mamãe! Vamos ver!

(Quico e Dona Florinda entram)

Seu Madruga: Chaves, o que tinha na caixa?

Chaves: Bom, eu vi nome de marca, vi algumas palavras, vi escrito "Este lado para cima"...

Seu Madruga: Estou falando do que tinha do lado de dentro!

Chaves: Mas nem que eu tivesse visão de Raio-x!

Seu Madruga: Para de falar besteira. Vou tentar espiar.

(Seu Madruga olha da janela. Ele escuta Dona Florinda dizendo algo lá de dentro)

Dona Florinda: Pronto Quico, com essa máquina poderemos lavar bem rápido nossas roupas sujas!

(Seu Madruga faz cada de curioso)

Seu Madruga: Lavar bem rápido as roupas... lavar bem rápido as roupas! É o que eu preciso! Mas como entrarei lá?

(Dona Florinda e Quico saem de casa)

Dona Florinda: Quico, como você deixou o nosso gato sair de casa?

Quico: Desculpa, mamãe.

Dona Florinda: Tudo bem. Vamos ver se está na rua.

(Saem pelo portão da vila)

Seu Madruga: É a hora! Vou quebrar um dos vidros da janela, e pelo buraco vou enfiar minha mão lá dentro e destrancar a janela! Vou apanhar por ter quebrado, mas pelo menos minha avózinha não ficará brava.

(Seu Madruga quebra um dos vidros da janela)

Chaves: Porque quebrou o vidro?

Seu Madruga: Porque é o único jeito de entrar na casa da Dona Florinda!

Chaves: Não, pois também se pode entrar pela porta!

(Chaves entra pela porta e, do lado de dentro, encontra Seu Madruga abrindo a janela)

Seu Madruga: Seu tonto! Porque não disse que a porta estava aberta?

Chaves: É que...

Seu Madruga: Deixa pra lá!

Chaves: Mas não é mais fácil pegar outra camisa?

Seu Madruga: É que minha avózinha quer que eu vá com essa camisa, pois ela me deu de presente!

Chaves: Ah, bom. Mas enquanto lava sua camisa, qual camisa vai usar?

Seu Madruga: Tem razão. Chavinho, vá lá na minha casa e pegue uma camisa, sim?

(Chaves vai e volta com a camisa)

Seu Madruga: Obrigado Chaves! Agora é só lavar! Bom, pelo que sei deve-se colocar só um pouquinho de sabão.

(Seu Madruga acaba colocando tudo)

Seu Madruga: Agora é só ligar!

(Seu Madruga liga. Ele está segurando o cano da lavadora. Começa a sair muito sabão.

Seu Madruga: Acho que tem sabão de mais. Já sei!

(Seu Madruga pega a espuma com as mãos e vai jogando no sofá)

Seu Madruga: Agora sim.

(Mudança de cena. A Casa de Dona Florinda está toda ensaboada. Ela chega em casa)

Dona Florinda: Bom, finalmente achamos esse gato! Por pouco achei que... mas o que aconteceu aqui?

Quico: Quem sabe!

Seu Madruga: Vizinha, obrigado por emprestar sua máquina! Minha roupa está limpinha!

Dona Florinda: Ora, seu...! Olha o que eu faço com sua roupa!

(Dona Florinda joga ketchup na roupa de Seu Madruga)

Seu Madruga: Mas eu tinha acabado de lavar!

Dona Florinda: Pois pode lavar de novo!

Seu Madruga: Sério?

Dona Florinda: Claro! Deixa que eu mesmo lavo! E lavo também as calças e os sapatos!

Seu Madruga: Vizinha, eu ficou muito agradecido, obrigado pela...

(Mudança de cena. Seu Madruga está dentro da máquina de lavar)

Seu Madruga: Me tire daqui!

Dona Florinda: Pode sair agora.

Seu Madruga: Estou todo molhado!

Dona Florinda: Cai fora daqui!

(Dona Florinda bota Seu Madruga pra fora e fecha a porta)

Seu Madruga: Pelo menos as roupas estão limpas...

(Dona Florinda abre a porta e joga Ketchup no Seu Madruga e volta para sua casa)

Seu Madruga: Mas que porcaria! E minha avózinha vai ficar uma fera!

(Seu Madruga entra na sua casa. Quico sai de casa e vai falar com Chaves)

Quico: Chaves, quer me ajudar a dar um banho no gato?

Chaves: Sim!

(Mudança de cena. Quico chega com Chaves em sua casa)

QUico: Vamos pegar baldes de água para molhar ele, sabão para ensaboar, toalha para secar... Ah mas como isso cansa! Chaves, se você lavar o gato sozinho...

Chaves: Eu não vou lavar!

Quico: Te dou três sanduíches de presunto!

Chaves: Sim quero!

Quico: Tudo bem! Vou ali na venda comprar seus sanduíches!

(Quico sai de casa)

Chaves: Nossa, esse trabalho cansa. Mas pelo menos vou ganhar comida.

(Chaves vai pegar os baldes de água, mas para e olha para a câmera)

Chaves: Espera... A Dona FLorinda disse que dá uma canseira lavar coisas manualmente... Mas com a máquina de lavar é mais rápido!

(Mudança de cena. Chaves está sozinho esperando Quico na Vila)

(Quico chega na vila)

Quico: Toma Chaves, seus Sanduíches!

Chaves: Obrigado!

Quico: Entregue o Gato minha mãe quando ela chegar. Diga a ela que eu pedi pra você lavar ele porque eu estava morrendo de fome e tive que ir comprar salgadinhos, mas como nessa lanchonete aí na frente não tinha, eu ia ter que ir na lanchonete do outro bairro, e iria demorar. Então tive que pedir você para lavar o Gato.

Chaves: Tudo bem!

(Quico vai para o Segundo Pátio)

(Dona Florinda Chega na vila)

Chaves: Dona Florinda!

Dona Florinda: O Que é, CHaves?

Chaves: Bom, o Quico teve que sair e falou para eu lavar o gato. Eu já lavei e está tudo pronto!

Dona Florinda: Ótimo, Chaves! Bom, eu estava voltando justamente para dizer ao Quico que se fosse muito trabalho, poderia deixar que eu mesmo lavaria o Gato. Mas como você lavou...

Chaves: Bom, eu quase nem percebi o trabalho!

Dona Florinda: Tome Chaves, sua gorjeta!

Chaves: Obrigado! O Gato está na casinha dele!

(Mudança de cena. Dona Florinda sai com uma cara estranha de sua casa)

Seu Madruga: Dona Florinda, eu gostaria de pedir desculpas por tudo o que aconteceu... Eu não devia ter entrado na sua casa... Mas tudo o que eu queria era chegar em bom estado na casa da minha avó com a camisa que ela me deu.

Dona Florinda: Pois se você tivesse me pedido, eu até teria emprestado. Mas agora não.

Seu Madruga: Bom, depois do que eu fiz, realmente não dá...

Dona Florinda: Não me refiro ao que você fez. Eu devolvi, e foi por outro motivo.

Seu Madruga: Então?

Dona Florinda: Bom, é que o Chaves ficou de lavar meu gato. Mas ele lavou na lavadoura e... espremeu pelos roletes!

(Dona Florinda mostra um gato amassado feito de papelão)

Seu Madruga: AHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAAHAHAHAAHAHA

(Os Créditos Sobem)

Editado por MVNS
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  • 2 meses depois...

PAPAGAIOS VEMOS, FALANTES NÃO SABEMOS

Baseado na versão de 1983, em algumas partes que me lembro da versão de 1975 e algumas partes inventadas

(Começa com Chaves no barril. Quando ele sai, dá de cara com a bruxa e se assusta. Chiquinha vê tudo)

Chiquinha: Velha feia! Porquê bateu no Chaves?

Dona Clotilde: Não bati no Chaves, e nem vou permitir que me Chame de velha feia!

Chiquinha: Chaves, então porque você gritou?

Chaves: Porque ela me assustou!

Chiquinha: Ah, qualquer um se assustaria!

(Dona Clotilde sai com cara de brava e vai embora)

Chiquinha: Deixe ela para lá, Chaves! Vai que ela nos transforme em um animal como um papagaio, por exemplo, e depois nos aprisione! Mas Chaves, eu queria te mostrar algo muito bonito que ganhei do meu papai! É uma coisa que você adoraria ter!

Chaves: CATAPORA!

Chiquinha: Não, é um... Como é? Você adoraria ter catapora?

Chaves: É que uma vez eu peguei catapora e fui para o hospital, e lá me deram de comer três vezes ao dia!

(Chiquinha faz uma cara triste)

Chaves: Mas o que seu pai te deu?

Chiquinha: Um álbum de figurinhas! Você quer?

Chaves: Sim!

Chiquinha: Desculpe, mas esse é meu!

(Chiquinha vai para o outro pátio. Dona Clotilde chega com um papagaio)

Dona Clotilde: Cuidado com esse animal!

Chaves: Ele morde?

Dona Clotilde: Falei com o papagaio!

(Dona Clotilde vai entregar o papagaio ao Seu Madruga, mas ele não está em casa. Então ela deixa o papagaio pendurado na frente da casa dele)

Chaves: Porque se mete com essa coruja?

Dona Clotilde: Não é coruja. É papagaio!

Chaves: Perguntei ao papagaio!

Dona Clotilde: Quêêê?

Chaves: Foi a senhora que começou!

(Chaves corre para o segundo pátio)

Dona Clotilde: CHAVES! SE ACHAR O SEU MADRUGA DIGA QUE EU LHE ESTOU PROCURANDO!

(Seu Madruga chega)

Seu Madruga (olhando para o papagaio): Sim, Dona Clotilde, diga!

Dona Clotilde: Eu estou aqui!

Seu Madruga: Desculpa, é que eu a confundi com o papagaio!

Dona Clotilde: Quer dizer que o papagaio se parece comigo?

Seu Madruga: Não, não, imagina!

Dona Clotilde: Menos mal!

Seu Madruga: A senhora que se parece com o papagaio!

Dona Clotilde: Olha, chega. Você gostou?

Seu Madruga: Do quê?

Dona Clotilde: Do papagaio!

Seu Madruga: Ah sim, acho os papagaios tão bonitos. Isso é uma prova de que não te confundi com o papagaio!

Dona Clotilde: QUÊÊ?

Seu Madruga: Digo...

Dona Clotilde: É melhor não dizer mais nada! Então, o que achou do meu presente?

Seu Madruga: Era mais bonita no passado...

Dona Clotilde: Me referi ao papagaio!

Seu Madruga: Ah sim!

Dona Clotilde (olhando para o Papagaio): Fale, papagaio! Fale, papagaio! Fale uma coisa para o Seu Madruga!

Papagaio: Metido! Metido!

Dona Clotilde: Desculpa!

(Dona Clotilde vai para sua casa)

Seu Madruga: Está muito enganado se acha que vou ficar com você, papagaio maldito!

(Seu Madruga coloca o papagaio no barril)

Seu Madruga: Aqui está melhor!

(Seu Madruga vai para sua casa. Chaves chega no pátio e tropeça)

Chaves: Pipipipipi!

Papagaio: Buuuurrrooo!

(Chiquinha chega do segundo pátio)

Chaves: É seu pai!

Chiquinha: Com quem está falando, Chaves?

Chaves: Pensa que eu não vi?

(Chaves puxa o cabelo da chiquinha e chiquinha chora)

(Mudança de cena. Quico sai de casa com uma torta e Chaves está no pátio)

Quico: Olhe, chaves! Não te dou a minha torta!

Chaves: Coma sua torta com sua irmã que bateu a cara na porta na casa da Maricota que é uma baita de uma porca!

Quico: Vou comer ela sozinho!

Chaves: Que me importa?

Quico: Coma torta!

Chaves: Obrigado.

(Chaves pega a torta de Quico e dá o fora)

(Mudança de cena. Chaves está comendo a torta e Nhonho chega)

Nhonho: Onde conseguiu essa torta?

Chaves: O Quico me deu!

Papagaio: Coma sua torta com sua irmã que bateu a cara na porta na casa da Maricota que é uma baita de uma porca!

(Chaves acha que foi Nhonho e dá um soco na cara dele)

Nhonho: O que eu fiz?

Chaves: Como se não soubesse!

(Chaves vai para o segundo pátio)

Nhonho: Acho que o Chaves ficou louco! Tá batendo nos outros sem motivo! Eu vou dar o fora!

(Nhonho vai embora da vila. Seu Madruga e Dona Florinda saem para estender roupa)

Papagaio: Metido!

Seu Madruga: Olha, depois é eu que começo, né?

Dona Florinda: O senhor ficou louco?

Seu Madruga: Humph! Depois é eu que começo.

Papagaio: Metida!

Dona Florinda: Olha que o senhor tá provocando, hein?

Seu Madruga: Eu não fiz nada!

Dona Florinda: Não, mas é claro que não!

Papagaio: Metido!

Seu Madruga: Quer parar?

Dona Florinda: Não fiz nada!

Papagaio: Velha coroca!

(Dona Florinda bate no Seu Madruga e entra para casa. Seu Madruga também entra. Dona Clotilde sai para estender roupa. Chaves sai do segundo pátio e dá de cara com ela. Ele se assusta e corre para o barril)

Dona Clotilde: Esse aí tá louco.

(Chaves se levanta do barril com cara de dor)

Chiquinha: Chaves, lembre-se para não se juntar com a bruxa! Lembre-se que ela pode te transformar em um papagaio ou algo do tipo e te aprisionar em uma gaiola!

Dona Clotilde: Quem é bruxa?

Chiquinha: Não estou falando com você. Estou falando com o Chaves!

Chaves: ME MORDEU!

Chiquinha: A bruxa te mordeu?

Dona Clotilde: Eu o quê?

Chiquinha: Vai morrer envenenado!

Dona Clotilde: COMO?

Chiquinha: Está vacinada contra a raiva?

Dona Clotilde: JÁ CHEGA!

(Dona Clotilde sai correndo atrás de Chiquinha para a rua)

(Mudança de cena. Chiquinha sai de sua casa e se aproxima do barril do Chaves)

Chiquinha: Chaves, eu vou voltar a te avisar: Não se misture com a bruxa do 71, ela pode te transformar em um papagaio louro e te aprisionar em uma gaiola azul! Chaves? CHAVES, RESPONDE!

(Chiquinha, percebendo que Chaves não respondeu, olha dentro do barril para confirmar se Chaves realmente está lá. Ela olha com cara de assustada para a câmera. Ela puxa o papagaio que Seu Madruga havia colocado no barril)

Chiquinha: Agora já é tarde! Fala comigo, Chaves... Chavinho...

Papagaio: Metida!

(Chiquinha chora)

FIM

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  • 5 meses depois...

É meio atrasado, mas antes tarde que nunca. Espero que gostem.

Chapolin – Uma história de Natal (1978)

Elenco:

Ramón Valdez - Sr. Valdez (V)

Carlos Villagrán – Carlos ©

Florinda Meza – Florinda (F)

Rúben Aguirre – Mendigo (M1)

Edgar Vivar – Mendigo (M2)

Angelinez Fernández – sra. Valdez (A)

Maria A. de las Nieves – M. Antonieta (MA)

Nota: muitos já conhecem essa história, mas agora lanço-a em versão CH.

1º bloco:

Época de natal. As famílias reunidas. Tempo de descanso. Mas nem tanto...

Na fabrica de brinquedos do Sr. Valdez, a produção vai a todo vapor, e os operários sem noticia de férias.

Dia 23 de Dezembro: as compras dos brinquedos do velho Valdez não param. Todos estão muito felizes, sobretudo o velho avarento. Melhor dizendo: quase todos estão felizes. Os operários da fabrica trabalham 16 horas por dia para receberem um simples salário de 400 reais por mês. E o velho, nadando no dinheiro, esqueceu do mundo.

Carlos, um de seus operários, chega ao patrão com toda educação.

C: Com licença, Sr. Valdez, mas eu poderia falar com o senhor?

V: Já falou. Continue o trabalho.

C: Por favor, Sr.. É época natalina e eu sei que o senhor esta cheio da grana, rere.

V: E?

C: Não me daria um aumento? É que lá em casa estamos com muitas dificuldades financeiras; no natal, eu e minha família sempre ficamos em casa, sem viajar, não comemos nada especial, e minha filhinha nunca ganhou um presente do pai. Minha esposa também não ganha muito, ela é uma simples costureira. Bem que esse ano podia ser diferente, já que a fabrica nunca rendeu tanto antes, e agora suas condições melhoraram...

V: Duzentos, trezentos reais hoje. Falou comigo?

C: Claro, estava elogiando o bom e humilde patrão que tenho.

V: Elogie outra hora, você já perdeu muito tempo e eu também. Ao trabalho, ou fica sem férias.

Carlos volta ao batente, emburrado com a ganância do patrão.

Tarde da noite, a jornada termina. Carlos vai embora preocupado sem saber se ficara em casa no dia de natal, ou vai trabalhar no dia.

Sr. Valdez, chegando em casa, depara-se com dois mendigos.

M1: Não vai me dar nada de natal?

V: Tenho cara de previdência social?

M2: Não, é cara de outra coisa. E pra mim, não da nada?

V: Ou vocês somem daqui, ou lhes mato a tiros.

Os dois saem correndo assustados. E o velho entra em casa, recebido pela esposa.

A: Quem eram os rapazes que falavam com você?

V: Dois PE rapados que não tem onde caírem mortos.

A: Ai meu deus. O que você deu a eles?

V: Duas coisas.

A: Duas? Ai que bom!

V: É. Um susto e um corridão, rarara.

A: Mao de vaca! Só pensa em você mesmo! Melhor eu dormir e esquecer que casei com um pão-duro. Com licença.

V: E eu queria esquecer que casei com uma peça de museu!

Carlos chega em casa triste. Sua esposa Florinda percebe sua tristeza e o consola.

F: Minha vida, que foi?

C: O que acha? O mão-de-vaca se recusou a me dar um aumento e ainda disse que se a produção não render o esperado por ele, eu e os outros operários vamos trabalhar ate no dia de natal.

F: Nossa! Esse homem não tem coração?

C: Não sei, é melhor eu ir dormir. E a Maria Antonieta?

F: Esta dormindo, também triste, fica tão pouco com o pai.

C: Pobrezinha... Vamos rezar para dar tudo certo e podermos ficar juntos no dia 25.

O casal foi dormir, esperançosos.

Enquanto isso na casa do Sr. Valdez, a sra. Valdez não consegue dormir, só pensando nas maldades que seu marido fazia.

A: Será que ele será sempre assim? Oh, e agora, quem poderá me ajudar?

CH: EU!

A: Xiiiu... Meu marido esta dormindo!

CH: Desculpe. Não contavam com minha astucia!

A: Que bom que veio Chapolin, mas acho melhor irmos conversar na sala, meu marido pode acordar.

CH: Era exatamente o que eu ia sugerir.

2º bloco:

Chapolin e a sra. Valdez conversam baixinho na sala.

A: É isso Chapolin. Ele nunca demonstrou ter um coração.

CH: Tudo é questão de fazer um implante.

A: Ai, Chapolin! Eu falo serio!

CH: Palma, palma, não priemos caniço. Eu me encarrego de ajudá-lo. Sigam-me os bons!

A: Boa sorte Chapolin!

Sr. Valdez dorme como um bebe, e ronca como um porco. Ele resmunga, só meio acordado:

V: Mulher, me traga um copo d’água.

Na mesma hora, Chapolin lhe atira uma jarra d’água. Só aí o velho acorda e vê Chapolin à sua frente.

V: Chapolin Colorado?! O que faz aqui? Como entrou aqui?

CH: Tenho habilidades que nem eu imagino. Uma é chegar a qualquer lugar na hora que me chamam. Outra é levar velhos acabados pra passear.

V: Se fala de mim, saiba que daqui não saio.

CH: Não precisa sair.

Naquele instante, os dois, do nada, vão parar numa época bem distante: a infância do velho Valdez.

CH: Lembra-se daqui? Aqui você viveu há uns 100 anos.

V: Sim, digo... não! Espera, aquele menino sou eu?

Pela janela da casa, Valdez vê ele mesmo quando criança, rodeado de brinquedos e luxo, quase sem contato com o mundo. Numa pracinha ali perto, vê um monte de garotos brincando.

CH: Porque você não brincava com aqueles garotos?

V: Sempre tive tudo o que quis em casa, Não precisava daquela gentalha!

CH: Ah, é? Então vamos a um lugar do qual você nem faz questão de lembrar.

Os dois vão parar ainda mais no passado, onde Valdez pode ver um homem e uma mulher trabalhando na roça.

CH: O que você vê La?

V: 2 caipiras pé-rachados.

CH: Dos quais o amor gerou um mão-de-vaca.

V: Do que esta falando? Não sabe que vim de uma família requintada?

CH: Você nasceu em berço de ouro, mas seus pais não! Eles foram se fazendo na vida pouco-a-pouco, e te deram tudo o que não tiveram, te trataram como não eram tratados, e te transformaram num mauricinho. Você tenta esconder a origem da família, se sobrepõe aos outros. Assim ninguém te respeita pelo que é. Já se imaginou daqui a 20 anos?

V: Pra que essa pergunta idiota?

Agora os dois vão para o ano de 1998.

3º bloco:

O Sr. Valdez repara em toda sua volta, tudo normal, exceto uma casa velha e abandonada, com traço de tristeza.

CH: Agora estamos no futuro. Aquela casa que você vê diferente das outras e a mesma que você mora no presente.

V: E porque ninguém da um jeito nela?

CH: Todos seus empregados se demitiram após a morte de sua esposa. Você os maltratavam.

V: Minha mulher morreu? Por quê?

CH: Talvez de depressão, por ter convivido com um homem que so amava a si mesmo.

V: E quem mora na casa?

CH: Só você, sem família e amigos. Sua mulher era a única que te agüentava.

V: E meu negocio?

CH: A fabrica foi fechada, ninguém agüentava trabalhar pra você.

O velho quase caiu duro no chão ao perceber o estrago feio pela sua maldade.

V: Chapolin, e o Carlos?

CH: Carlos não teve outro rumo na vida, tinha muitas dividas e perdeu ate a casa. Separou-se da esposa e da filha, viciou-se na bebida e chegou a praticar crimes. Hoje está preso e a esposa e filha estão pelas ruas pedindo esmola. Os 3 no fundo do poço, graças a você.

O velho começou a chorar como nunca na vida.

CH: Palma, palma, não priemos cânico! Tudo pode ser mudado, se você fizer direito.

Num passe de mágica, tudo some, e o velho acorda do que foi um longo sonho.

V: Querida!

A: Falou comigo?

V: Só quero dizer que a amo, não quero me separar de você nunca!

A: Está bêbado?

V: Meu Deus, que dia é hoje?

A: 24 de Dezembro.

Sr. Valdez se veste e vai correndo à sua fabrica.

No caminho encontra de novo os 2 mendigos.

M1: Por favor senhor, não me mate!

M2: Tenho 3 esposas e 30 filhos para criar!

V: Não lhes mato com a condição que aceitem o convite de trabalhar comigo e ceiar esta noite em minha casa.

M1: Ceiar, tudo bem. Mas trabalhar?

M2: Prefiro morrer do que perder a vida.

Chegando na fabrica, La estão todos os operários.

V: Que fazem aqui? Não sabem que é véspera de Natal?

C: E daí? Sempre trabalhamos ate nessa época.

V: Agora não mais. Todos dispensados até Janeiro.

Todos comemoram felizes.

V: Carlos, lhe acompanho à sua casa. Quero falar com você.

Após uma longa conversa, os dois se tornam bons amigos.

C: Sr. Valdez, eu sempre soube que bem no fundo o senhor tinha um bom coração!

À noite, na hora da ceia, todos reunidos: sr. e sra. Valdez, Carlos, Florinda e M. Antonieta, e os 2 mendigos.

V: Querida, traga a champagne, vamos comemorar a vida.

Momento dos presentes.

C: Um terno! Por que se incomodou Sr. Valdez?

V: Nenhum incômodo.

F: Um vestido! Por que se incomodou Sr. Valdez?

V: Nenhum incômodo.

M2: Puxa, um perfume..., diz o homem, envergonhado.

MA: Uma boneca! Eu nunca tive uma assim. Obrigada, senhor!

V: Por nada, linda.

Ao ver todos felizes, Valdez se perguntara: foi tudo mesmo sonho? Pareceu tão real...

Na janela, o herói do ano sorria.

CH: Não contavam com minha astúcia!

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  • 4 semanas depois...

Título: Outra vez ladrão?

Ano: ?

Duração: Aproximados 16 minutos.

Elenco:

Chespirito -> Chaveco

Florinda Meza -> Chimoltrúfia

Rúben Aguirre -> Sargento Refúgio

Edgar Vivar -> Botijão

Raúl “Chato” Padilla -> Delegado Morales

Angelinez Fernandes -> Dona Cotinha

Esperanza Navarro -> Garçonete

Arturo García Tenorio -> Artur

Ramiro Orcí -> Ramiro

Heriberto Lopes de Anda -> Luis Manuel

BLOCO 1

Outra vez ladrão?

- A história começa com Chimotrúfia cantando na sala de sua casa:

“Se você acha que está por cima, que está engrandecido com essa sua teimosiaaaa, pois eu não vou implorar se quiser me esquecer, eu não vou mais sofrerrr”

- De repente batem na porta.

Chimoltrúfia – Ah, já vou! – Resmungando – Logo agora que eu tava cantando bem bonito. – Abre a porta -.

D. Cotinha – Olá Chimoltrúfia!

Chimoltrúfia – Dona Cotinha que surpresa! Vamo, vamo, entra, entra...

D. Cotinha – Obrigada!

Chimoltrúfia – A que devo sua visita?

D. Cotinha – Bom, é que me deram essa carta destinada ao Botijão.

Chimoltrúfia – Ao Botijão? Será que eu devo abrir?

D. Cotinha – Hum... Olha quando eu era casada....

Chimoltrúfia – UUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUU...

[RISOS]

D. Cotinha – O que está querendo insinuar? Não faz tanto tempo assim... Eu não sou tão velha como você acha...

Chimoltrúfia – Mas se for comparar comigo...

[RISOS]

D. Cotinha – Ah, não me diga, e quando você nasceu?

Chimoltrúfia – Eu? Em mil novecentos – Enrolando a língua – e 6...

[RISOS]

D. Cotinha – Quando?

Chimoltrúfia – Em mil novecentos – Enrolando a língua – e 6!!!! E você?

[RISOS]

D. Cotinha – Em mil novecentos – Enrolando a língua – e 2.

Chimoltrúfia – Ah tá, tá, tá, vamos parar com isso, e me diga se devo ou não abrir.

D. Cotinha – Bom... Abra no vapor, assim, o Botijão não vai ver nenhuma alteração na carta.

Chimoltrúfia – Abre um sorriso – Isso, isso, isso. Muito obrigado Dona Cotinha.

D. Cotinha – De nada... Eu já vou indo viu...

Chimoltrúfia – Até mais Dona Cotinha.

- Dona Cotinha sai –

- Quando Dona Cotinha sai, Chimoltrúfia corre até a cozinha para colocar a carta no vapor. De repente, Botijão chega, sendo que Chimoltrúfia estava tão ocupada na cozinha que nem percebeu. Botijão entra no quarto. Chimoltrúfia foi pra sala e começou a ler a carta. Botijão saiu do quarto, foi pra sala e ficou do lado de Chimoltrúfia, só que quando ele percebe que a carta que ela estava lendo era pra destinada a ele, berra:

POR QUE VOCÊ TÁ LENDO A MINHA CARTA?!

- Chimoltrúfia pula com o berro do Botijão –

Chimoltrúfia – Aii Botijão, assim você me mata do coração.

- Botijão puxa a carta da mão de Chimoltrúfia –

Botijão – Você gostaria que eu mexesse nas suas coisas?

Chimoltrúfia – Ai, é claro que não.

Botijão – Então por que você mexe nas minhas?

- Chimoltrúfia se aproxima perigosamente de Botijão e diz:

PORQUE EU QUERO!

Botijão – Bom, levando por esse lado eu concordo.

Chimoltrúfia – UHN!

------------------------------------------------------X----------------------------------------------------X----------------

Chimoltrúfia – Mas vai, lê logo essa carta.

Botijão – Vamos ver o que diz...

- Botijão senta e começa a ler a carta –

Botijão: NOSSA!!!!!!

Chimoltrúfia – Ai, o que aconteceu?

Botijão – É uma carta do sindicato!

- Chimoltrúfia e Botijão ficam em pânico –

Chimoltrúfia – Ai, ai, ai, Botijão, o que será que o sindicato ia querer com você?

Botijão – A mim e ao Chaveco.

Chimoltrúfia – Tá, tá, tá, é a mesma coisa. Mas o que eles iriam querer com vocês?

Botijão – Bom, não sei, afinal já largamos a vida de ladrão faz muitíssimo tempo.

Chimoltrúfia – Exatamente.

Botijão – Quer saber? Eu vou falar com o Chaveco.

- Botijão sai de casa correndo –

Chimoltrúfia – Aii, espero que resolvam o problema.

BLOCO 2

- Chaveco se encontra no Restaurante, onde costuma tomar café. –

Garçonete – O que vai querer?

Chaveco – Bom, eu quero você e as partes mais importantes, mas...

Garçonete – Aii, ainda vem com as palhaçadas, vem cá, você é o cara mais cínico que eu conheço!

Chaveco – Eu sou o cara mais o que?

Garçonete – Cínico!

Chaveco – Ah sim, sim, sim...

Garçonete – Quer dizer que não se incomoda quando te chamo de cínico?

Chaveco – Ah não imagina, já tô acostumado, hehe, mas como eu não posso ter você, me traga um cafezinho.

Garçonete – Palhaço! – Sai da mesa –

- Botijão chega ao restaurante e vai a companhia de Chaveco –

Botijão – Chaveco, preciso falar com você.

Chaveco - Então senta aí, eu te pago o café.

Botijão – Ah obrigado Chaveco. – Senta na cadeira –

- A garçonete vem com o café de Chaveco, e pergunta o que Botijão quer –

Garçonete – Vai querer alguma coisa senhor?

Botijão – Sim, um café com leite.

Chaveco – Sem leite! Eu disse que só ia pagar o café!

Botijão – Ai Chaveco como você é burro!

- Chaveco se levanta da cadeira, afasta a garçonete e grita:

EU SOU O QUÊ?

Botijão – BURRO!

[RISOS]

Chaveco – Ah sim, sim, sim – Sentando novamente – Mas por que eu sou burro?

Botijão – Porque o café tem o mesmo preço com ou sem leite, não é isso senhorita?

Garçonete – Exato. Bom, eu vou trazer o seu café com leite – Sai da mesa –

Botijão – Obrigado.

Chaveco – Bom Botijão, o que você quer falar comigo?

Botijão – Chaveco, adivinha quem mandou essa carta?

Chaveco – Não vai me dizer que a dona da farmácia também quer fazer amizade com você?

- Botijão bate a mão na cabeça e completa: –

Não Chaveco. Que nos mandou essa carta foi o sindicato.

Chaveco – O que?

Botijão – O sindicato, você não sabe o que é um sindicato?

Chaveco – Hum... Um lugar onde tem muitos síndicos?

[RISOS]

Botijão – Ai Chaveco, infelizmente ia demorar muito para eu tirar essa colossal ignorância que você tem na cabeça!

Chaveco – Não peraí Botijão, o que você quer dizer com isso?

Botijão – QUE VOCÊ É MUITO BURRO!

Chaveco – Ah sim, sim, sim, mas afinal o que é um sindicato?

Botijão – Um sindicato é o nome que se dá a uma organização que representa uma classe... Será que você não se lembra do sindicato dos ladrões, gatunos, assaltantes e similares?

Chaveco – Ahhh claro, claro, mas quando paramos de roubar eles no jogaram na Cápsula de Explosão.

Botijão – É, e... Na quê?

Chaveco – Cápsula de Explosão, você não se lembra que...

Botijão – Cláusula de Exclusão!

Chaveco – Ah, é isso aí, mas o que o sindicato ia querer com a gente? Já que abandonamos faz tempo a “profissão”...

Botijão – Isso é o que eu também não entendo...

- A garçonete traz o café de Botijão, ele agradece e ela sai novamente –

Chaveco – Enfim, me diz o que está escrito na carta.

Botijão – Eles querem que a gente cometa um crime...

Chaveco – Que tipo de crime?

Botijão – Eles querem que peguemos as fichas de 3 assaltantes na delegacia aqui do lado...

Chaveco – Na delegacia do Delegado Morales?

Botijão – É, e... – Botijão interrompe a fala, porque vê o Sargento Refúgio vindo em sua direção -

Botijão – Eita Chaveco, pintou sujeira!

Chaveco – Que isso Botijão? Tem um banheiro aqui do lado pô.

Botijão – Não imbecil! O Sargento acabou de chegar, vou esconder a carta.

- O Sargento acaba de chegar à mesa e diz: –

Olá, tudo bem com vocês?

Chaveco e Botijão – Ah sim, claro.

Botijão – Estamos muito bem, roubando a vida, não digo, levando o roubo, não, não, digo, le-vando a vida. Não é isso Chaveco?

Chaveco – Sim, você deve está certo... Bom, e no roubo, digo, e no momento como você está?

Sargento – Ah, muito bem. Posso sentar?

Botijão – Por que? Tem algum motivo especial pra você sentar com a gente?

Sargento – Não, mas acredito que não há nada de errado em sentar pra conversar com os amigos – Cruza os braços –

Botijão e Chaveco – Ah, isso é.

Sargento – Bom, eu vou aqui no banheiro e volto logo – Sai do recinto –

Chaveco – E pensar que antes fazíamos de tudo para sermos aceitos pelo sindicato e agora estamos fugindo.

Botijão – Sim, enfim, é melhor irmos para a minha casa e lá discutiremos mais sobre isso.

Chaveco – É melhor.

– Chaveco e Botijão se levantam da mesa e vão até a garçonete –

Chaveco – Aqui está o dinheiro garota.

Garçonete – Obrigada, e pela 1ª vez você me deu uma boa gorjeta.

Chaveco – Esse é só um dos benefícios que você pode ter comigo boneca.

[RISOS]

Botijão – VAMOS! – Puxa Chaveco pela gola, e ambos saem –

- Sargento Refúgio sai do banheiro, não vê nem Chaveco e Botijão e vai tirar satisfações com a moça –

Sargento – Onde estão o Chaveco e o Botijão?

Garçonete – O gordo e o magro?

[RISOS]

Sargento – Hahahaha, boa essa, bom, mas onde eles estão?

Garçonete – Acabaram de sair.

Sargento – O quê? Saíram? Eu achava que eu ia tomar um café com eles – Cruza os braços –

Garçonete – Bom, eles pareciam estar aflitos, mas me pagaram e foram embora.

- Sargento fica pensativo – e completa:

Hum, o pior é que quando fui falar com eles, estavam com uma conversa bem estranha, seria bom eu investigar, faz muito tempo que eles saíram?

Garçonete – Não, não, saíram agora mesmo, se você correr ainda pega eles.

Sargento – E é isso mesmo que eu vou fazer! Tchau ân. – Sai do Restaurante -

Garçonete – Tchau!

------------------X------------------------------------------X---------------------------------------X--------------------X

“Já na casa de Botijão...”

Chimoltrúfia – E aí, resolveram o “poblema”?

Botijão – Se diz “Problema”, e não, não resolvemos, o pior é que se não fizermos o que está escrito na carta vamos ser executados!

Chaveco – Ah, mas leve isso pelo lado positivo.

- Botijão olha pra Chaveco e diz –

E qual é o lado bom em ser morto?

Chaveco – Bom, agora você vai poder apertar a mão de Deus.

- Botijão se irrita, se levanta da cadeira e olha pra Chimoltrúfia –

Botijão – Está vendo como ele é?! O pior é que eu tenho que cometer esse crime com o cara mais burro do mundo!

- De repente, Sargento Refúgio entra na casa, e diz –

Cometer que CRIME?

- Todos ficam bem aflitos, até que Botijão resolve responder –

Você deve ter ouvido mal Sargento, eu não disse “crime” e sim “creme”, e não disse “cometer” e sim “comprar”, ou seja, vou comprar um creme pros cabelos da Chimoltrúfia.

Sargento – Ah bom, por que ela tá precisando...

[RISOS]

Chimoltrúfia – O que você disse, que disse, que disse?!?

Chaveco – Calma Chimoltrúfia! Afinal, você não precisa de nenhum creme.

Chimoltrúfia – Exato!

Chaveco – Só de um Escafandro.

[RISOS]

Chimoltrúfia – Agora eu vou dar na sua cara! – Corre atrás de Chaveco, sendo que este abre a porta e foge –

Chimoltrúfia – Aii, mas esse desenfeliz vai me pagar!

Sargento – Hahaha. Sabe Botijão, você não sabe a alegria que me dar em saber que estava enganado. Achei que vocês iriam cair mais uma vez pro lado da criminalidade.

- Botijão respira fundo e diz –

Que nada! Somos pessoas honestas e continuaremos sendo!

Sargento – Que bom ouvir isso. Bom, eu já vou indo. Até hein.

Botijão e Chimoltrúfia – Tchau Sargento!

- Sargento Sai –

Chimoltrúfia – Sabe Botijão...

Botijão – O quê?

Chimoltrúfia – Você bem que poderia me comparar um creme.

[RISOS]

O Bloco termina com um “close” em Botijão.

BLOCO FINAL

- Agora, mais uma vez na casa de Botijão, Chimoltrúfia está na cozinha, Chaveco e Botijão estão na sala –

Botijão – Chaveco, precisamos resolver essa situação!

- Chimoltrúfia volta da cozinha com um saco de pães e diz –

Pessoal, só tem “dois pão”.

- Botijão olha o saco de pães com os olhos bem arregalados –

Chimoltrúfia – Um pão é pro Chaveco.

Chaveco – Obrigado.

Chimoltrúfia – E o outro é pra mim..

- Botijão olha indignado pra Chimoltrúfia e depois se levanta da cadeira –

Botijão – Ah é? Era só o que me faltava, primeiro você me manda comprar um creme, depois dá o pão pro Chaveco. E PRO SEU SACROSSANTO MARIDO?!

Chimoltrúfia – Mas você já comeu hoje.

Botijão – Sim, mas um pão só não enche a minha barriga.

- Chaveco interrompe Botijão, e diz: -

Claro que não. Pra encher isso só com uma fornada inteira. Hihihihi

[RISOS]

Botijão – Ora seu! – Vai em direção de Chaveco, só que Chimoltrúfia o interrompe –

Tá, tá, tá Botijão, nós “tamo” aqui pra discutir sobre um assunto muito mais importante.

- Botijão senta novamente e completa: -

Tá, você tem razão! Mas quer saber, pelo jeito vamos ter que cometer esse crime...

Chaveco – Mas Botijão, nós somos uns caras honestos.

Botijão – Mas honra não vai nos livrar da morte!

Chimoltrúfia – Concordo com o Botijão. “Talvezmente”, nem vão perceber o roubo.

Chaveco – É...

- Botijão se levanta da cadeira – Então tá decidido, hoje a noite vamos até a delegacia!

Chaveco – Tá bom – Chaveco sai –

--------------------x-----------------------------------x---------------------------x--------------------------------------x

- O cenário muda novamente, agora para um lugar escuro e com 3 caras –

Ramiro – Sabe de uma coisa? Não devíamos ter confiado essa missão de vital importância para aqueles imbecis!

Luiz Manoel – Cale-se! Porque mesmo que você não acredite, a polícia de algum modo respeita bastante aqueles dois.

Artur – Exatamente.

Ramiro – Artur, por um caso, te viram entregando a carta?

Artur – Bom, só uma senhora que chamam de Cotinha, mas eu ouvi uma mulher cantando igual a uma maritaca quando tá no Cio.

[RISOS]

Ramiro – Enfim...

- O cenário agora é voltado agora para a entrada da delegacia –

Chaveco – Botijão, espera um pouco!

Botijão – QUE FOI?

Chaveco – Quando a gente roubar as fichas, aonde vamos entregar?

Botijão – Ah, é verdade, eu me esqueci desse detalhe – Pega a carta do bolso e lê –

ESPERA AÍ – Faz cara de surpreso – É o meu endereço.

----------------------X----------------------------------X------------------------------X---------------------------------X

Chaveco – O que será que isso quer dizer ein?

Botijão – Bom, eu não sei, mas temos que cometer esse crime logo – Entram na delegacia –

Botijão – Eu vou procurar no arquivo, e você fica aqui dando serviço.

Chaveco – Espera aí, em plena delegacia pô?

[RISOS]

Botijão – Chaveco, não me obrigue a te dar um tapa. VÁ FAZER LOGO O QUE EU MANDEI!

- Chaveco sai –

- Botijão fica falando em voz baixa – Artur, Luiz, Ramiro... ACHEI!

- Botijão sai disfarçadamente e vai ao encontro com Chaveco na rua, depois vão embora –

- Porém, eles não haviam percebido que o Delegado Morales viu os dois cometendo o crime, e fica na entrada da delegacia com uma expressão de dúvida –

-------------------------x-------------------------------------x---------------------------x-------------------------------x

- O cenário muda novamente para onde estão os 3 rapazes –

Luiz Manoel – Quer saber? Cansei de esperar!

Ramiro – Eu também. Vamos ao lugar de encontro agora!

- Os 3 saem –

- Chimoltrúfia está em casa, cantando como nunca: -

“Meu mundo caiu e me fez ficar assiiiim”

- Até que batem na porta –

Chimoltrúfia – Já vou! Já vou...

- Na porta estavam os 3 rapazes (Ramiro, Luiz Manuel e Artur)

Chimoltrúfia – Quem são vocês?

Ramiro – Silêncio! Queremos falar com o Chaveco e com o Botijão!

Chimoltrúfia – Vocês são o que deles?

Ramiro – Chega de Perguntas! Queremos falar com eles agora!

- Chimoltrúfia não suspeitou que eles eram bandidos, pois não tinham nenhuma arma nas mãos –

Chimoltrúfia – Ah, então entra aí, podem sentar!

- Os 3 estranham, mas atendem o pedido –

Chimoltrúfia – Enquanto vocês esperam, eu vou cantar pra vocês!

Artur – Ah não, por favor não!

- De repente batem na porta –

Chimoltrúfia – Já vou!

- Botijão e Chaveco entram –

Botijão – Quem são esses caras?

Ramiro – Somos os líderes do Sindicato!

- Botijão, Chimoltrúfia e Chaveco entram em pânico –

Ramiro – Espero que tenham cumprido bem o nosso serviço.

Botijão – Claro, porque não iríamos cumprir?

Luiz Manuel – Então nos entreguem!

- Botijão tira do bolso os papéis que roubou, entrega a Ramiro e este recebe –

Botijão – Só mais uma coisa. Posso saber por que vocês querem isso?

Artur – É óbvio não? Se dermos um sumiço nas nossa fichas, a polícia não vai ter mais nenhum dado sobre nós

- Os 3 riem –

- De repente, Delegado Morales entra na casa e diz: -

QUIETOS! Percebi que havia algo errado, já que o Botijão e o Chaveco são pessoas de bem.

- Os 3 sacam as armas –

Delegado Morales – É melh... – Chimoltrúfia interrompe o delegado: -

Quer dizer que esses 3 safados eram os bandidos que obrigaram o Chaveco e o Botijão a roubar?! Mas eu pego eles – Chaveco segura ela –

Delegado Morales – Será que eu posso terminar?

Chimoltrúfia – Tá bom, pode falar.

Delegado Morales – É melhor vocês não resistirem – Então aparece Sargento Refúgio e outros policias –

Artur – Olha, a gente promete não resistir, mas com uma condição.

Delegado Morales – Qual?

Artur – Ela pode nos bater, mas cantar não.

[RISOS]

- Os 3 entregam as armas. –

-------------------X----------------------------X--------------------------X-------------------------X-------------------X

Sobe os créditos e fim do episódio.

Feito por: Don_aCHiles

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Gostei da fanfic aCHiles, muito bem escrita, e ficou com um final bem legal também. Você tem futuro rapaz ;)

Editado por Gabriel Koller
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