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Notícias sobre o cantor Cristiano Araújo


Lucas F T

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Eu concordo com o Zeca. Só conheci esse cara depois que morreu. Lamentável sua morte, mas não dá para chamar esse cara de "cantor".

Oxente! e cantor só é quem é famoso?

Editado por gustavo lins
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Texto que o Marcão do Blognejo postou em seu Facebook:

Nem Cristiano Ronaldo e nem Michel Teló

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Aproveitando que hoje é o último dia do primeiro semestre, vamos encerrar por aqui os textos sobre a tragédia envolvendo o Cristiano Araújo. Este é o último no qual falarei sobre tudo o que aconteceu nestes últimos dias. Nas próximas vezes, quando o Cristiano for assunto do blog, será pelo grande artista que era e pelas contribuições eternas que deixou para o segmento sertanejo, e não mais pela forma com que sua morte foi tratada e com todo o desrespeito demonstrado a ele, à Allana e aos familiares nestes últimos dias.

Eu já falei um pouco a respeito no dia seguinte à tragédia, mas ao invés desse subtema perder força nos últimos dias, ele acabou ganhando mais espaço, com uma infinidade de textos, análises, dissertações, teses e todo tipo de teoria sobre o que representava Cristiano Araújo e por que sua morte causou tamanha comoção. E enquanto representante da crítica sertaneja (pelo menos é assim que muitos me enxergam), eu acabo tendo a obrigação de escrever um pouco mais, nem que seja para deixar minha opinião definitiva e não voltar mais a esse assunto. O problema é que eu sei que não vai fazer diferença. Não para essa parte da imprensa "especializada" responsável por essas teorias. Mesmo assim, vamos lá.

Em primeiro lugar, é necessário ressaltar o quanto esta tragédia escancarou o descaso e despreparo da imprensa com a cultura brasileira que é consumida fora do eixo Rio - São Paulo. As duas frentes nas quais o assunto foi tratado (TV e mídia escrita) o fizeram cada uma de uma forma diferente, mas ambas deixaram uma marca negativa na cobertura. A TV com o conjunto absurdo de trapalhadas e a mídia escrita com o conjunto grotesco de opiniões insensatas tidas como verdade absoluta.

Entre as mais diversas trapalhadas da TV na cobertura da tragédia, a principal foi a confusão com o nome do Cristiano Araújo. Por diversas vezes, profissionais de renome da Globo o chamaram de Cristiano Ronaldo, o que demonstra não só um grave desconhecimento da notícia que estão anunciando, mas também um desconhecimento tanto da área de cultura quanto da área de esportes. Ora, eu sei que ninguém é obrigado a conhecer um determinado artista, mas já que a notícia está sendo transmitida em tempo real, é de se esperar o mínimo de profissionalismo de qualquer jornalista, nesse caso conhecendo o tema sobre o qual está falando e o nome dos envolvidos. A quantidade de vezes em que o erro foi cometido na Globo chegou a beirar o ridículo. Isso porque estavam falando de um artista contratado da Som Livre e que já havia participado de todos os programas da casa e até de uma novela, em cuja trilha ele havia emplacado uma música.

Mas ainda que a cobertura da TV tenha parecido muito mais uma grande comédia pastelão, da qual ninguém riu em virtude das evidentemente trágicas circunstâncias, ela pelo menos cumpriu seu papel ao atentar para a comoção popular gerada pela tragédia e dar à mesma um espaço enorme na programação. Afinal, é disso que é feita a TV aberta: do clamor popular. Ou não?

Bem, parece que os intelectuais da imprensa "especializada" em música e TV não pensam dessa forma. Nos últimos dias, parece ter havido um consenso entre boa parte deles: o de que a tragédia envolvendo Cristiano Araújo não merecia tão ampla cobertura da imprensa televisiva, seja porque ele "não era tão famoso assim", na opinião dos "especialistas" em TV, ou porque sua contribuição artística "não teria sido relevante o suficiente", na opinião dos "especialistas" em música. Afinal, a TV está errada ao cobrir a morte de um ídolo atendendo a um grande clamor popular surgido quase que imediatamente após a tragédia nas redes sociais? Estariam os críticos corretos ao questionar a necessidade de tão ampla cobertura?

Bem, primeiro vamos analisar o ponto de vista dos "especialistas" em TV. Quem é que monta a programação da TV, pelo menos em situações extraordinárias como essas? O que leva a TV a atender a um clamor popular e dar tanto espaço na programação à cobertura da morte de um ídolo? Pensemos da seguinte forma: vale a pena manter no ar um programa batido como a "Sessão da Tarde" ou manter as mesmas pautas sobre as atuais novelas no Video Show ou um debate sobre um assunto besta qualquer na Fátima Bernardes, enquanto um determinando assunto toma conta das redes sociais?

Na verdade, o que se percebe nesse episódio é uma evolução da TV aberta no sentido de acompanhar a tendência imediata das redes sociais. Ao atender ao anseio do público por notícias sobre a tragédia, a TV demonstra uma preocupação com o imediatismo do que está sendo dito no Facebook, Twitter, Instagram e Whatsapp. Mesmo que não tivesse sido com o Cristiano Araújo, qualquer assunto que toma conta das redes sociais em determinado momento merece a atenção imediata da imprensa. Ora, a TV vai simplesmente perder público para a timeline do Facebook enquanto pode atrair aquele público para si? Os "especialistas" em TV parecem não ter se atentado para esta questão.

Mas o caso mais grotesco se deu com os "especialistas" em cultura e música da mídia escrita. A confusão entre crítica e gosto pessoal não é recente. É, na verdade, o embrião da crítica musical em geral. Não sei de nenhum crítico musical sequer que saiba colocar o gosto pessoal de lado ao analisar discos ou artistas. A crítica confunde o "é bom" com o "eu gosto" ou o "é ruim" com o "eu não gosto". Assim nascem figuras como Nelson Motta, que abominam o sertanejo e tratam tudo o que produzimos como irrelevante ou medíocre.

A morte do Cristiano deu pauta a muitos destes "especialistas", que, espantados com tamanha comoção, criaram as mais diversas teorias sobre o motivo que levou Cristiano Araújo a ser tão conhecido, mas ignorado pela mídia. Como podia alguém ter tanto apelo popular sem ter passado pelo crivo dos especialistas da crítica musical brasileira? E em meio a todas as teorias levantadas, nenhuma jogava a culpa sobre os próprios críticos. Ao contrário, alguns dos pontos de vista colocaram a "culpa" no próprio público, como se o "crítico" não tivesse obrigação nenhuma de saber o que o público anda consumindo.

No caso mais extremo, com o global Zeca Camargo lendo uma crônica no jornal das 10 da Globo News, a culpa pela comoção com a morte do Cristiano Araújo foi jogada em cima da, nas palavras dele, "falta de referências culturais". Ele comparou a comoção à modinha dos livros de colorir, alegando que a nossa "pobreza cultural" nos faz buscar refúgio em coisas medíocres como os tais livros ou os "artistas de uma música só", como ele enxergava o Cristiano Araújo, mesmo que ele já tivesse 19 anos de carreira e uma já extensa lista de hits. Chegou a dizer, inclusive, que o Brasil tem condição de adorar novos "heróis", enquanto a tela transmitia imagens de novos ídolos do rock que nunca renderam o esperado.

Mesmo apoiado por outros "especialistas" em música e cultura e por haters em geral, a opinião gerou uma campanha devastadora da classe sertaneja nas redes sociais, obrigando o próprio Zeca Camargo a, em menos de 24 horas após a crônica ser exibida, se desculpar publicamente ao vivo na Globo, no Instagram e em uma nova crônica, desta vez em texto, postada em sua coluna no G1. Há rumores inclusive de que ele tenha que abandonar a apresentação do novo programa de entretenimento da casa por conta de um possível boicote dos sertanejos.

Em outro caso, mais ameno, uma matéria no site da Carta Capital usou como título a frase "Morreu Michel Teló?" para falar sobre a comoção gerada pela tragédia, colocando em cheque a importância do Cristiano Araújo para a cultura brasileira e tratando a cobertura dada ao caso como algo que apenas alguém com a fama de um Michel Teló, pelo menos, mereceria.

Em todos estes casos, uma coisa fica totalmente clara: a imprensa de entretenimento não sabe o que se passa além dos muros da cidade maravilhosa ou dos arranha-céus paulistanos. E pior: ainda se desespera na tentativa de se eximir da culpa por não conhecer o Brasil como deveria, já que são jornalistas que, segundo foram levados a acreditar, ditam tendências. Como alguém pode ditar tendência se sequer conhece o trabalho de um artista cujo cachê já ultrapassava os R$ 200 mil e cuja agenda de shows já acumulava mais de 25 apresentações por mês, de norte a sul, de leste a oeste? Como um formador de opinião perdeu essa? Ora, não era pra ele ter dito o que o povo iria consumir? Quando foi que o crítico parou de escrever sobre o que o público deveria ouvir, com o público passando a determinar sobre o que o crítico iria escrever? Parece que esse momento aconteceu e os "especialistas" não acompanharam.

Ao comparar Cristiano Araújo a Michel Teló, como visto repetidamente em diversos textos, os jornalistas responsáveis demonstram ainda um desconhecimento de tudo o que a música sertaneja trouxe nos últimos 3 anos, pelo menos. Pararam no sucesso internacional de "Ai se eu te pego" e por lá ficaram. Não estou questionando o sucesso do Michel Teló. Longe disso. É que todos sabemos que o mundo da música sertaneja é uma engrenagem cujas peças estão cada vez mais distantes da grande mídia. Jorge & Mateus, Henrique & Juliano, Cristiano Araújo, e tantos outros, cujos cachês ultrapassam os R$ 200 mil ou R$ 300 mil, não têm (ou tinham, no caso do Cristiano) o costume de aparecer na TV com tanta frequência quanto o Michel ou de ser tema de análise em colunas de grandes "especialistas" do mundo da música, exceto dentro do próprio segmento sertanejo.

Podemos ser otimistas e achar que esse episódio trágico pode representar uma mudança na forma como a música sertaneja é enxergada pelos pseudo-intelectuais. Mas levando em conta que eles sequer assumiram a culpa por não conhecerem um artista do tamanho do Cristiano Araújo, creio que esse otimismo seja em vão. Será mesmo que eles deixarão seus Leblons e suas praias de Copacabana para desbravar o Brasil e entender esse fenômeno cultural que eles tentam explicar sem sucesso há 20 anos? A morte do Cristiano Araújo expôs essa fraqueza da imprensa de entretenimento e colocou em cheque a sua já combalida credibilidade. Como a tal imprensa cultural brasileira pretende tratar de cultura se nem se preocupa em conhecê-la dentro de seu próprio habitat? Talvez um trabalho intensivo em campo mude essa situação, mas será que ainda dá tempo de recuperar um pouco da própria dignidade? Ou a tendência é mesmo que ela definhe dentro da própria bolha em que se enclausurou?

Editado por Victor235
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João A pão de ló!

Poxa, Aquiles, três músicas conhecidas é pouco? Tanta gente que tem só uma.

Tocou com o dedilhado da introdução? :P

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Estranho você falar isso, Jonas. O cara sempre estava no top 10 das rádios também em sua cidade e região, e isso não é de hoje não, é desde 2011 ou 12.

E qual o parâmetro para não considerá-lo como cantor? :what:

Deve ser o mesmo parâmetro que o SBT quer pra que o Chapolin fique no ar... :muttley::rolleyes:

Veio, muito errado o Zeca ter falado isso. Aqui em Goiás direto e disparado era ele com Jorge e Mateus. Sempre fazia shows pra todo o Brasil!? Zeca foi infeliz demais nessa opinião dele. -_- O Cristiano tava num patamar de fama altíssimo. Chegando a uma tour pela europa.

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Não é por nada, mas quem acredita nesse Jucelino é um tremendo de um idiota que merece sim ser enganado. Ele já previu várias vezes que um tsunami destruiria Fortaleza em 2013, teve espaço em vários programas sensacionalistas daqui. Quando chegou a data, deu uma desculpa esfarrapada e saiu como se nada tivesse acontecido. Nunca acreditei em vidência, e desculpe se vou ofender alguém, mas quem acredita é trouxa e merece sim levar todo tipo de rasteira pra aprender a criar vergonha na cara e deixar de ser imbecil.

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Poxa, Aquiles, três músicas conhecidas é pouco? Tanta gente que tem só uma.

Tocou com o dedilhado da introdução? :P

Na verdade Victor, acho que se eu tivesse ouvido falar tanto dele assim então é porque ele deveria ter mais do que 3 músicas. Pois como disse, não ouvi falar dele antes da morte.

kkk sim (Tive dificuldade na batida do Sertanejo kkk, não sou acostumado). Alias, bonito dedilhado por sinal. :)

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  • 2 semanas depois...

NOTÍCIAS
Família de Cristiano Araújo processa Zeca Camargo
17 de julho de 2015

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Natural da cidade de Goiás (GO), Cristiano Araújo esteve ligado à música sertaneja desde pequeno.

A família do cantor Cristiano Araújo decidiu processar o jornalista e apresentador Zeca Camargo por danos morais. Segundo o jornal goiano O Hoje, a ação foi protocolada nessa quinta-feira (16). A advogada Lorena Mendonça, que representa o escritório do cantor, declarou à publicação que o processo tem caráter pedagógico.

Por isso, a indenização deverá ser revertida para a Casa de Apoio São Luiz. Sediada em Goiânia (GO), a ONG é administrada pela dona Carmen Divina, mãe do cantor Leandro, morto há 17 anos. Vale lembrar que, recentemente, Cristiano Araújo doou R$ 2 milhões ao Hospital do Câncer de Barretos.

Ainda de acordo com o jornal goiano, a ação está no nome de João Reis, pai de Cristiano Araújo. Ele teria considerado como abuso as declarações de Zeca Camargo na crônica exibida no “Jornal das 10” (GloboNews), em 28 de junho. A defesa da família do sertanejo teria considerado que a crônica teria sido escrito de forma “completamente preconceituosa, sem medir o peso que suas palavras teriam sobre os fãs, família, amigos e sobre toda a cultura sertaneja”.

RELEMBRE O CASO

Em sua crônica Zeca questionou, entre outras coisas, a quantidade de pessoas “que não faziam a ideia de quem era Cristiano Araújo e partiram para um abraço coletivo”. O jornalista lembrou outras mortes que causaram comoção parecida, como os casos de Cazuza, Ayrton Senna, Kurt Cobain, Mamonas Assassinas, Princesa Diana e Michael Jackson. “Mas, Cristiano Araújo? Sim, Lady Di, Mamonas, Senna, todos esses eram, guardadas as proporções, ídolos de grande alcance. Como então fomos capazes de nos seduzir emocionalmente por uma figura relativamente desconhecida?”, diz.

Segundo Zeca Camargo, a explicação está na “pobreza da alma cultural brasileira”. “Aos nos mostrarmos abalados com a ausência de Cristiano, acreditamos estar, de fato, comovidos com a perda de um grande ídolo. Todos sabemos que não é bem assim. O cantor talvez tenha morrido cedo demais para provar que tinha potencial para se tornar uma paixão nacional, como tantos casos recentes”, questiona o jornalista. “Nossa história musical e mesmo o passado recente prova que temos tudo para adorarmos ídolos de verdade e para chorar de verdade, seja pela presença deles no palco, ou na saudade da perda”, conclui.
PORTAL SUCESSO Editado por Victor235
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É óbvio que o Zeca Camargo podia ter evitado tal comentário, mas sei lá, será que precisava mesmo chegar ao ponto de processá-lo? :ponder:

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Acho que as pessoas hoje em dia estão dando muita moral para o que os outros falam.

Temos que acreditar mais no nosso potencial.

Me lembrei aqui do caso da Maria Júlia Coutinho, a "Maju".

O Zeca Camargo foi bem infeliz em fazer esses comentários, sem dúvida.

Mas, sei lá...

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Totalmente desnecessário processar o cara, ele deu a opinião dele. Se todos se importassem tanto assim com essas coisas, esse mundo seria bem diferente. :closedeyes:

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  • 2 semanas depois...
NOTÍCIAS
Creche de Goiânia (GO) levará nome de Cristiano Araújo

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Natural da cidade de Goiás (GO), Cristiano Araújo esteve ligado à música sertaneja desde pequeno.

Nessa semana, o produtor de Cristiano Araújo, Rafael Vannucci, revelou que uma creche de Goiânia (GO) receberá o nome do cantor, morto no fim de junho. A obra é tocada pelo padre Marcos Rogério, da Paróquia Nossa Senhora da Assunção, que era constantemente visitada pelo sertanejo.

Em um post no Instagram, Rafael lembrou que Cristiano Araújo havia prometido ajudar na construção da creche. Com sua morte, o próprio produtor se dispõe a continuar o trabalho ao lado do padre, convocando também os amigos para entrarem no projeto.

Confira o que diz o post de Rafael Vannucci:

“Hoje @padremarcos eu estava realmente sem combustível, tive que ser forte para conseguir ir na missa da família e posso lhe dizer que Deus completou meu combustível com amor esperança e fé ! Muito obrigado por esta missa maravilhosa , saio daki hoje com um propósito de te ajudar com a construção da creche que você dará o nome de Cristiano Araújo , conte comigo padre , ele te prometeu ajuda nesta construção e vamos a luta para conseguir com a força dos amigos ajuda o senhor nesta obra tão linda ! Conte comigo !”

Cristiano Araújo e Zé Rico recebem nova homenagem

Dois nomes importantes do sertanejo que faleceram neste ano serão homenageados durante a 60ª Festa do Peão de Barretos, que acontece entre os dias 20 e 30 de agosto. De acordo com Jerônimo Muzetti, presidente do evento, Cristiano Araújo e José Rico ganharão tributos que serão realizados pelos próprios artistas que já foram confirmados no line-up.

Até agora, não se sabe como acontecerão essas homenagens. Mas, segundo Muzetti, os dois artistas serão lembrados por seus companheiros no local onde eles sentiam-se mais alegres: no palco.

Para substituir a apresentação de Cristiano Araújo, que já estava confirmada no evento desde maio, foram convidados os artistas Wesley Safadão, Luan Santana e João Bosco & Vinicius. Em entrevista, João Bosco comentou o assunto. “Se isso trouxesse ele de volta, eu preferia nunca mais tocar em Barretos”, disse.

Além do trio acima, a 60ª Festa do Peão de Barretos contará com apresentações de Henrique & Juliano, Luan Santana, Chitãozinho & Xororó, Edson & Hudson, Fernando & Sorocaba, Michel Teló, Gusttavo Lima, Thiago Brava, Bruno & Marrone, João Neto & Frederico, entre outros.
PORTAL SUCESSO Editado por Victor235
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  • 2 semanas depois...
NOTÍCIAS
Motorista de Cristiano Araújo viu cantor vivo após acidente: 'Perguntou por mim'
Purepeople
Carmen Moreira

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Motorista de Cristiano Araújo, Ronaldo Miranda deu uma entrevista ao programa 'Domingo Show' exibida neste domingo, 16 de agosto de 2015
© Reprodução, Record

Ronaldo Miranda, motorista de Cristiano Araújo, concedeu uma entrevista ao programa "Domingo Show", da Record, exibida neste domingo (16), quase dois meses após o acidente de carro que tirou a vida não só do cantor como também de sua namorada, Allana Moraes. Segundo Ronaldo, ele e Cristiano se conheceram há 4 anos e, desde então, ele virou não só motorista, como amigo pessoal do artista. "Ele era meu irmão, amigo, companheiro. Tudo o que se passava ele dividia comigo", afirmou Ronaldo, entre lágrimas.

No dia do acidente, Ronaldo levou Cristiano e a namorada para Itumbiara. "Quando ele estava sozinho no carro comigo ia no banco da frente. Não precisava nem pedir que ele já botava o cinto, mas quando a Allana estava eles iam juntos atrás, ele deitado no colo dela. Aí nem dava pra botar cinto", explicou Ronaldo. Na volta, já após o show, saíram da cidade por volta de 2h20 da madrugada e ainda pararam em um posto para comprar um lanche. "Todo mundo estava acordado no carro, comendo. O acidente aconteceu uns vinte minutos depois disso", disse o motorista, negando que tivesse cochilado no momento do acidente.

Segundo Ronaldo, antes do carro capotar, ouviu o barulho de um pneu furado: "Eu estava calmo e na hora pensei: 'vou ter que sair pra trocar o pneu'". "Mas logo em seguida perdi o controle do carro. Nessa hora não estava mais nas minhas mãos, não vi mais nada", ele garantiu, afirmando que só ficou consciente na primeira capotada. E voltou a assumir que estavam a mais de 130 km/h. "Ninguém pedia pra andar rápido, não era isso. A questão é que o carro era seguro, estável, e você nem sente que está andando rápido. A gente sempre rodou assim... Era uma questão de tempo, muitos compromissos e a gente sempre estava atrasado. Quem é do showbizz sabe disso. Então a gente sempre dirigia rápido mesmo", justificou.

Motorista conta o que viu após o acidente e como soube da morte do cantor

Ronaldo explicou que após o carro capotar acredita ter ficado desacordado por menos de um minuto e que acordou quando o resgate o tirava do veículo. "Sentei no chão e vi o Cristiano. Ele estava deitado e perguntou por mim. Coloquei a mão no braço dele e logo nos levaram pras ambulâncias. Pensei que estivesse tudo bem com ele", disse. E completou: "Vi a Allana deitada no chão também. Tinha um monte de gente em volta dela, mas a essa altura não sabia que ela tinha morrido. Só fui descobrir quando já estava no hospital e ouvi as enfermeiras comentando. Aí o mundo desabou na minha cabeça. Pensei nos pais dela que já tinham perdido um filho. Aí me aplicaram uma injeção e eu dormi, acordei na ambulância indo pra Goiânia".

Já no hospital em Goiânia, Ronaldo ficou em uma UTI e soube da morte do amigo através da TV. "Tinha uma TV ligada em frente a outra cama e quando olhei pro lado vi a foto do Cristiano e a notícia da morte. Não acreditei, queria sair dali, tirar o soro", lamentou, chorando. "A cruz que Deus me deu foi muito pesada. A vontade de Deus é maior, não dá pra contestar, mas só lá na frente, com o tempo, a gente deve entender", disse. E afirmou: "Parece que ele foi fazer só um show e vai voltar. A ficha não caiu. Meu coração ta machucado demais. Não dá pra acreditar que ele se foi".

Motorista pede que pai de Cristiano Araújo não sinta rancor dele

Segundo Ronaldo, após o acidente não teve mais contato com o Sr. João Reis, pai de Cristiano Araújo, que afirmou ter sonhado com o filho machucado antes do acidente. Durante a entrevista, os pais de Allana mandaram um recado para o motorista: "Não há rancor, não há ódio e você está completamente perdoado. Não há culpados. Eles querem te ver, te falar isso pessoalmente", disse o apresentador. E pediu, em seguida, para Ronaldo mandar um recado para o pai do artista. "Eu não tenho que pedir perdão, não sou o culpado. Mas queria que ele não tivesse rancor de mim. Queria pedir a Deus para confortar o coração dele. Ele perdeu a referência. A vida dele era o Cristiano. O próprio Cristiano falava que 99% do sucesso era o pai e 1% era talento", disse, emocionado.

Ronaldo contou que por causa do afastamento de João Reis, preferiu não ir à missa de sétimo dia do amigo. "Não fui ao enterro porque ainda estava na UTI. Só saí três dias depois. Mas na missa eu queria ter ido. Mas meus amigos acharam melhor não, já que seu João ainda estava muito abalado".

(Por Carmen Moreira)
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