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Victor235

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https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2021/01/20/livraria-cultura-demissoes-funcionarios-contratos-suspensos.htm

Cerca de 50 funcionários de três lojas da Livraria Cultura, em São Paulo, afirmam terem sido demitidos neste início de ano, no retorno ao trabalho.

Eles tiveram os contratos suspensos de abril a dezembro do ano passado, dentro do programa do governo federal para tentar evitar demissões. Pelas regras do programa, funcionários não podem ser demitidos por período igual ao da suspensão dos contratos. No caso, a estabilidade duraria oito meses, até agosto.

Se demitir nesse período, a empresa deve pagar ao empregado uma indenização que pode chegar a até oito vezes o seu salário.

Mas os funcionários demitidos relatam que a Livraria Cultura não pagou até agora nem as verbas rescisórias, como a multa sobre o saldo do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço). Por isso, temem não receber a indenização. Alguns afirmam que a livraria Cultura também não depositava o FGTS havia meses.

 

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https://www1.folha.uol.com.br/colunas/painelsa/2021/01/venda-de-livros-pela-internet-cresce-44-em-2020.shtml

O confinamento dos brasileiros para impedir o avanço do novo coronavírus estimulou as vendas de livros físicos e ebook pela internet, segundo dados do Neotrust/Compre&Confie, que capta a transação online dos maiores varejistas digitais, com exceção de Mercado Livre e OLX.

No ano passado foram realizadas 14,2 milhões de compras de livros pelo ecommerce, uma alta de 44% em relação a 2019.

 

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  • 2 semanas depois...
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https://veja.abril.com.br/blog/radar/pandemia-aquece-mercado-de-autopublicacao-de-livros/

A plataforma de publicação independente de livros Clube de Autores fechou 2020 com faturamento de 8,5 milhões de reais.

Ao todo, o volume de vendas foi 55% maior do que o de 2019.  

A quantidade de livros publicados também subiu – foram 14.766 novas obras, número 18% superior na comparação com 2019.

"No setor livreiro, onde muitas empresas ainda não estavam automatizadas, 2020 serviu como um ano de ruptura e transformação”, explica Ricardo Almeida, CEO do Clube de Autores. A plataforma espera crescer 50% neste ano, seguindo a estratégia de ampliar os canais de distribuição.

A aceitação da literatura independente no mercado tradicional cresceu ainda mais que no ano anterior, fazendo com que 47% dos pedidos do Clube de Autores fossem feitos por livrarias maiores e que revendem essas publicações.

 

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  • 2 semanas depois...
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https://www1.folha.uol.com.br/colunas/walter-porto/2021/02/entenda-se-afinal-os-livros-ficaram-mais-caros-ou-nao-neste-ultimo-ano.shtml

A impressão de que os livros encareceram tem encontrado eco em muitos leitores ávidos.

Quando se olha o quadro geral de forma fria, a ideia perde força.

Segundo o balanço anual da consultoria Nielsen, feito com o Sindicato Nacional dos Editores de Livros, o preço médio do livro caiu 1,34% de 2019 para 2020.

Mas boa parte disso se deve a uma política de descontos agressiva praticada por causa da pandemia. A variação no desconto médio saltou 4,5 pontos percentuais de um ano para outro.

As informações de outra consultoria especializada da área, a GfK, mostram conclusões semelhantes. Os preços cheios dos livros, ou seja, os valores de capa, subiram 9% de 2019 para 2020.

Mas os preços praticados de fato, ou seja, já com descontos, caíram 2%. A inflação acumulada de 2020, vale pesar, foi de 4,52%.

O faturamento do mercado editorial subiria 5,3% se os preços cheios fossem praticados, segundo cálculo da Nielsen, mas na realidade ele teve queda de 0,5% com o efeito das promoções.

Não é segredo que a venda de livros, desde o começo da pandemia, tem se escorado no varejo virtual. Gigantes como Amazon e Magazine Luiza, que têm maior variedade de produtos, são capazes de incrementar promoções e têm boa responsabilidade pelos números do mercado.

A questão é que, como boa parte do mercado continua online, as editoras ainda contam que os livros serão vendidos a preços menores que os sugeridos. E, em alguns casos, já tabelam nos lançamentos valores maiores, prevendo a permanência dos descontos nestes tempos delicados.

 

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  • 3 semanas depois...
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https://valor.globo.com/eu-e/noticia/2021/03/05/mercado-editorial-cresce-mas-quem-le-os-livros.ghtml

A venda de livros em muitos países no ano passado não foi o desastre que ocorreu com outros produtos e serviços na área cultural e contradisse o cenário desenhado nos primeiros meses após a decisão de governos de restringir a movimentação de pessoas por causa da pandemia.

Esperava-se uma redução nas compras de livros, mas em muitos países houve até aumentos bastante expressivos nas vendas.

Dados divulgados recentemente mostram, por exemplo, que nos Estados Unidos houve um crescimento de 8,2% nas vendas de livros impressos. Europa, Alemanha e França registraram pequenas reduções da ordem de 2%, enquanto na Itália as vendas se mantiveram no mesmo nível do ano anterior.

Já no Japão, o aumento foi de 5%, com um gasto de US$ 15,6 bilhões na compra de livros nos formatos impresso e digital.

No Brasil, o painel do varejo compilado pela Nielsen para o Sindicato Nacional dos Editores de Livros constatou vendas de 41,9 milhões de livros, uma expansão de 0,87% nas vendas feitas pelas livrarias, sem incluir as compras feitas via e-commerce.

E a tendência se acelerou no fim do ano : em dezembro, o aumento das vendas em relação ao mesmo mês de 2019 foi de 7,6%.

Já as compras on-line aumentaram 44% em relação a 2019, segundo a Neotrust/Compre&Confie, especializada em e-commerce, somando 14,2 milhões de unidades.

Os dados mais recentes sobre a venda de livros digitais são de 2019, segundo pesquisa da Nielsen para o sindicato dos editores e para a Câmara Brasileira do Livro.

Há dois anos, no total, foram vendidas 4,7 milhões de unidades, sendo 96% e-books e 4% audiolivros.

Sobre o faturamento de unidades vendidas, 99% foram e-books. Ou seja, com base nesses dados, o mercado de e-books corresponderia a pouco mais de 10%, mas as vendas desse formato cresceram bem mais do que a dos impressos, segundo editoras.

Para editores e especialistas no mercado livreiro, esse crescimento nas vendas foi provocado pelo isolamento social que perdurou em muitos meses de 2020 para boa parte da população mundial, embora em alguns países a tendência do aumento do interesse pela compra de livros já estivesse sendo registrada em anos anteriores.

Pesquisa com 29 associações nacionais de editores de livros europeus mostra, por exemplo, vendas maiores de livros a cada ano desde 2017.

Mas há dúvidas, nestes tempos em que livros se tornaram o pano de fundo favorito para as reuniões via Zoom, se as pessoas estão mesmo lendo os volumes que compram a mais e se os leem integralmente, uma questão difícil de ser medida de forma precisa.

Escritores comentam que a sensação é de que nem sempre isso ocorre, especialmente com livros considerados de leitura mais desafiadora ou que tratam de assuntos técnicos.

Eduardo Giannetti, que já escreveu livros de várias áreas do conhecimento - o mais recente, “O Anel de Giges : Uma Fantasia Ética” (Companhia das Letras), de filosofia -, resume em poucas frases sua impressão. “Só existe uma pessoa mais solitária do que quem escreve livros de filosofia. É quem escreve livro de poesia.” Ele conta que passa frequentemente por experiências constrangedoras em conversas com pessoas que comentam uma de suas obras - um jornalista, um leitor e mesmo o encarregado de escrever uma resenha sobre ela. A pessoa finge que leu o livro, e ele, Giannetti, finge que não percebe isso.

Mauro Palermo, diretor da Globo Livros, concorda que existem aqueles que compram livros e acabam sem os ler e diz que pesquisas com leitores muitas vezes são enganosas porque os entrevistados citam autores que não leram ou os clássicos apenas porque não se lembram de outros títulos. Mas lembra que suas participações nas Bienais do Livro no Rio e em São Paulo mostram que, para as pessoas com menor poder aquisitivo, a experiência da compra do livro é muito diferente. Quem tem pouco dinheiro para gastar com livro compra para ler - ou para o filho ou o neto ler.

Para Marcos da Veiga Pereira, presidente do Sindicato Nacional dos Editores de Livros (Snel), não há dúvidas de que o isolamento levou à maior procura por livros, tendência que se mantém ou mesmo se acelera neste início de ano. Para ele, seria muito complicado comprovar se de fato as pessoas leem os livros até o fim. Mas ele se anima com o maior interesse dos leitores por livros.

“Ninguém esperava, no início da pandemia, que houvesse um aumento nas vendas no ano.” Graças ao isolamento, muitas pessoas tiveram mais tempo para ler e, assim, diminuir a pilha de livros à espera exatamente de tempo do leitor. Ele não acredita, porém, que esteja havendo um crescimento na base de leitores no país, mas sim o aumento do consumo de livros per capita.

O aumento nas vendas foi acompanhado de mudanças importantes na escolha dos livros pelos leitores. Com a adoção das aulas virtuais pelo conjunto das escolas e universidades país afora, houve uma redução expressiva nas vendas de obras infantis, juvenis e educacionais (que continuam representando a maior fatia do mercado livreiro), da ordem de 6,5%, enquanto aumentava o interesse por ficção.

Além disso, houve uma expansão nas compras de clássicos e de livros que retratam distopias. No caso da Globo, por exemplo, um dos dois campeões de vendas em 2020 foi “Admirável Mundo Novo”, livro do inglês Aldous Huxley (1894-1963) originalmente publicado em 1932, um clássico sobre distopia.

 

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  • 2 semanas depois...
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https://blogs.oglobo.globo.com/lauro-jardim/post/novo-livro-de-jk-rowling-tem-data-para-chegar-ao-brasil.html

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O quinto livro da série escrita por JK Rowling sob o pseudônimo de Robert Galbraith chega às livrarias brasileiras em maio. "Sangue Revolto" (Rocco), protagonizado pelo detetive Cormoran Strike, é um romance policial sobre a investigação de um caso arquivado há 40 anos.

Os protagonistas do livro apuram o desaparecimento de uma médica em 1974.

O caso tem pistas como um assassino em série, cartas de tarô e testemunhas não confiáveis.

A nova obra da autora de Harry Potter, lançada em inglês em setembro de 2020, ficou em primeiro lugar na lista de mais vendidos do Reino Unido.

 

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LAURO JARDIM - O GLOBO

A venda de livros de ficção no Brasil cresceu 41 % em janeiro e fevereiro de 2021, em comparação com o ano passado.

O dado é da pesquisa do Snel/Nielsen.

Foram 2,1 milhões de exemplares do gênero vendidos nesses meses.

 

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  • 2 semanas depois...
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https://valor.globo.com/eu-e/noticia/2021/04/02/amazon-pressiona-editoras-por-mais-descontos.ghtml

A retração das atividades de livrarias e a vigorosa expansão do comércio on-line na pandemia fizeram o segmento editorial brasileiro passar por uma transformação inédita.

Executivos do setor e analistas dizem que uma hiper concentração jamais vista nesse mercado está surgindo.

Ao longo de 2020, enquanto as vendas digitais levavam alento para o setor livreiro, cerca de 40% de seu faturamento tornou-se oriundo da Amazon.

Nem as livrarias Saraiva, Cultura ou Fnac, em seus tempos áureos, quando também ocuparam a posição de maiores compradores de livros das editoras, chegaram a alcançar tal fatia.

Diante da vantajosa posição conquistada, a Amazon enviou mês passado uma proposta de acordo para dezenas de editoras do país, na qual procurou ampliar sua margem de lucro.

O texto comemorava os resultados de 2020 e a abertura de quatro novos centros de distribuição, agora oito no total, capazes de fornecer entregas para 600 cidades no prazo máximo de até dois dias.

“Para seguir crescendo juntos em 2021”, dizia o comunicado, os editores foram inquiridos a responder se concordavam em ampliar ainda mais os descontos que já costumam fornecer à Amazon.

Fontes dizem que em alguns casos o desconto proposto chegou a 58% sobre o preço cheio de capa, mais 5% por serviços de marketing, que incluem ferramentas ao consumidor como Amazon Prime.

O movimento da gigante de tecnologia, cuja atuação já provocou abalos em mercados editoriais como o dos Estados Unidos, trouxe tensão e alvoroço ao segmento, tornando-se o assunto do momento nas últimas semanas.

Reunidas sob o grupo Juntos Pelo Livro, criado em 2018, mais de cem editoras recusaram, numa carta conjunta, as condições da Amazon, consideradas inviáveis e “impossíveis de serem atendidas”.

O presidente da Liga Brasileira de Editoras e proprietário da Vermelho Marinho, Tomaz Adour, avalia a tentativa como “abusiva”.

Marcos da Veiga Pereira, presidente do Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL) e sócio da Sextante, não recebeu a proposta da multinacional, mas classificou como “lamentável a maneira com que a Amazon optou por colocar esse tipo de negociação".

Vitor Tavares, presidente da Câmara Brasileira do Livro, da qual a Amazon é associada, mostra-se preocupado com o ambiente de preços tão díspares, no qual as livrarias têm dificuldades para competir com os canais digitais.

“A concorrência predatória é sempre perigosa em qualquer segmento”, analisa.

Um grupo de trabalho foi criado pelo órgão para discutir práticas de boas condutas. “O caminho é o diálogo, queremos convidar a Amazon para encontrarmos maneiras de não sacrificar o mercado.”

A investida da companhia americana ocorreu sobre as médias e pequenas editoras. Não há relatos de que as grandes e os distribuidores de livros tenham sido alvo dessa política comercial mais agressiva. Todos observam com atenção o novo cenário.

Se há cerca de dois anos a Amazon representava em torno de 10% das vendas das editoras para livrarias físicas ou virtuais. Hoje esse número varia entre 20% a 80%, numa média de 40%. A pandemia ofereceu as oportunidades ideais para o crescimento exponencial.

Com o fechamento de livrarias e eventos, a política de pagamento antecipado da Amazon, que quitava os valores antes mesmo da venda ao consumidor, ajudou a sustentar um mercado livreiro em frangalhos.

“Outros parceiros, como Magalu e Estante Virtual, não foram tão ágeis, então todos migraram para a Amazon”, afirma Tomaz Adour. Os eficientes serviços da plataforma, com entrega ágil, variedade e curadoria algorítmica personalizada, conquistaram o consumidor.

Com o novo panorama, Veiga Pereira, presidente do SNEL, projeta que a participação das livrarias exclusivamente virtuais (como Amazon, Submarino e Magalu) no faturamento das editoras de obras gerais, que era de 3% em 2018 e 12% em 2019, despontou para 55% no ano passado.

Já as vendas por livrarias físicas caíram de 50% para 25% em 2020.

Procurada, a Amazon afirmou que não comenta acordos específicos com seus parceiros comerciais e acrescentou : “Acreditamos que autores, editores e livreiros trabalham juntos para conectar os leitores aos livros”.

 

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  • 1 mês depois...
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O ESTADO DE S.PAULO

Ano após ano, de 2014 a 2018, o mercado editorial registrou desempenho negativo. Crise econômica, crise de gestão nas grandes varejistas, calotes, ausência de um grande best-seller.

Mas 2019 foi um ano bom de crescimento, surpreendente até – de 6,1%. O ano de 2020 teria seguido essa tendência, acredita Marcos da Veiga Pereira, presidente do Sindicato Nacional dos Editores de Livros (Snel), mas então surgiu o coronavírus. As livrarias foram fechadas, lançamentos foram suspensos, o brasileiro viu seu salário ser reduzido, muitos perderam o emprego, ficamos mais em casa.

Em 2020, o mercado editorial encolheu outros 8,8%, em termos nominais, e 13% em termos reais (de 2006 a 2019, a queda real foi de 20%), segundo a Pesquisa Produção e Vendas do Setor Editorial. O desempenho das editoras no primeiro ano da pandemia, apurado pela Nielsen com base em informações fornecidas por elas, foi revelado nessa semana pela Câmara Brasileira do Livro (CBL) e Snel.

Como esperado, foram publicados e vendidos menos livros em 2020. Em termos gerais, foram impressos 314 milhões de exemplares (82% em reimpressão e 18% de novos títulos), uma redução de 20,5% na tiragem total. E editados 46 mil títulos (76%, 35.087, se referem a reimpressões e 24%, 11.295, a novas obras) – uma queda geral de 17,4% nos lançamentos de novos livros.

No total, foram vendidos 354 milhões de livros e as editoras faturaram R$ 5,2 bilhões (R$ 3,7 bilhões em vendas para o mercado e R$ 1,4 bilhão para o governo).

Há alguns motivos para este desempenho. Um deles é a desaceleração nos três primeiros meses da pandemia, quando ninguém sabia o que ia acontecer no mundo e tudo ficou em suspensão. Outro : o enfraquecimento das livrarias como pontos de venda e exposição – algo que já vinha acontecendo, mas que se acentuou agora. Em 2018, ela era responsável por 50,5% do faturamento das editoras. Em 2019, por 41,6%. Em 2020, por 30%.

Na contramão, as livrarias exclusivamente virtuais, como a Amazon, dobraram sua participação – de 12,7% em 2019 para 24,8% agora. As lojas virtuais são responsáveis por 84% do faturamento das editoras e venderam 53 milhões de exemplares. A venda em escolas também cresceu de 5,9% para 9,1%. E em market places, de 5,2% para 8,1%.

Outro dado interessante : os clubes de assinatura de livros aumentaram em 174% sua participação no faturamento das editoras. O valor ainda é baixo, R$ 36 milhões, e muito baixo se comparado com outros canais de distribuição, como as livrarias virtuais (R$ 932 milhões), mas é um formato de venda que vem conquistando leitores e mobilizando editoras e livrarias. “E ele vem registrando um crescimento sequencial e consistente, por isso vale o destaque”, comenta Mariana Bueno, consultora da Nielsen.

Por falar em leitura, o subsetor de obras gerais – tudo o que não é obra religiosa, didática ou CTP (Científico, Técnico e Profissional) – foi o que teve melhor desempenho, e com números positivos (aumento nominal de 3,8%), no ano passado, quando analisamos apenas as vendas ao mercado. Foram produzidos 21.599 títulos e impressos 80.581 milhões de exemplares. E foram vendidos, também apenas para o mercado, 88.081 milhões de exemplares (1,1% a menos do que em 2019). Quando colocamos as vendas para o governo na conta, os números caem drasticamente. Mas é preciso lembrar que essas compras são sazonais, e em 2020 não houve compras para o PNLD Literário, o que melhoraria muito esses números.

Esses livros de obras gerais foram, em sua maioria, vendidos por livrarias exclusivamente virtuais (38,5% ante 12,9% no ano anterior), livrarias (29,8% ante 57,7%), distribuidoras (10,7% contra 13,2%), clube do livro (4,1% contra 1,1%), supermercado (2,8% contra 3,5%) e outros (14,1% ante 11,3%). Isso, em exemplares vendidos.

“A leitura de obras gerais cresceu. Temos visto isso no mundo inteiro, e esse crescimento entrou em 2021. As pessoas redescobriram os livros, se reconectaram com eles”, comenta Marcos da Veiga Pereira, que também é dono da Sextante. “A pandemia fez as pessoas ficarem em casa e elas voltaram a procurar o livro como forma de entretenimento, conhecimento e reflexão”, completa.

Para o editor, o canal online foi muito eficiente nesse atendimento. Ao contrário das livrarias físicas, “que passaram muito tempo passivas esperando que o consumidor fosse lá comprar os livros, o varejo online bate na sua porta, chega no seu e-mail, três vezes por semana, ou mais”.

O pior setor em 2020 foi o de livros religiosos. Os livros didáticos também não foram bem no ano passado, e o setor apresentou queda de 11% nas vendas para o mercado.

 

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  • 1 mês depois...
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https://valor.globo.com/empresas/noticia/2021/06/28/maior-livraria-do-mercado-leitura-ocupa-lojas-de-rivais.ghtml

A Livraria Leitura, de Belo Horizonte, planeja abrir neste ano 14 lojas, consolidando-se como maior rede de livrarias do Brasil, com 94 unidades. 

A Leitura avança em espaços deixados por concorrentes como Livraria Cultura e Saraiva, ambas atualmente em recuperação judicial.

Marcus Teles, sócio e presidente da Livraria Leitura, disse apenas que o investimento por loja varia de R$ 800 mil a R$ 2 milhões, para pontos de 300 m2 a 1,8 mil m2.

Neste ano de 2021, a Leitura pretende abrir três megalojas, em Recife, Salvador e mais uma no Nordeste.

Considerando a estimativa média de aportes, a Leitura deve investir de R$ 16 milhões a R$ 18 milhões na expansão e transferência de lojas.

O executivo observou que as concorrentes Saraiva e Livraria Cultura fecharam quase 40 lojas neste ano, abrindo oportunidade para fazer a expansão da Leitura em shopping centers. “Vamos abrir três lojas nos mesmos espaços deixados por concorrentes. E pelo menos oito lojas serão abertas nos shoppings de onde as concorrentes saíram, mas serão em espaços menores", disse.

Mais  da metade das lojas tem o gerente como sócio minoritário. “Com o olhar do gerente, a gente trabalha muito perto dos clientes, define o estoque por loja, investe em títulos regionais”, disse.

Lojas que dão prejuízo por mais de dois anos seguidos são fechadas ou transferidas para endereços com custo menor.

 

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  • 2 semanas depois...
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LAURO JARDIM - O GLOBO

As vendas de livros no acumulado do primeiro semestre de 2021 tiveram um aumento de 46 % em volume e de 37 % em faturamento em comparação com o mesmo período de 2020, de acordo com dados inéditos do Snel/Nielsen.

Até o dia 20 de junho de 2021 foram vendidos 23,3 milhões de exemplares. O faturamento foi de R$ 998 milhões.

 

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  • 4 semanas depois...
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https://www.cnnbrasil.com.br/entretenimento/2021/08/12/bienal-do-livro-e-confirmada-para-dezembro-no-rio-de-janeiro

A Bienal do Livro foi confirmada para dezembro de 2021 na cidade do Rio de Janeiro.

Para participar do evento na parte presencial, os visitantes terão que apresentar o comprovante das duas doses da vacina contra a Covid-19. 

A programação do evento será híbrida. 

 

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