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CARNAVAL


Victor235

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Escolas confirmadas no Grupo Especial do Rio de Janeiro do Carnaval 2025 :

. Viradouro (atual campeã)
. Imperatriz Leopoldinense
. Portela
. Grande Rio
. Vila Isabel
. Mangueira
. Beija Flor
. Salgueiro
. Unidos da Tijuca
. Mocidade Independente de Padre Miguel
. Paraíso do Tuiuti
. Unidos de Padre Miguel

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A Estação Primeira de Mangueira demitiu os carnavalescos Annik Salmon e Guilherme Estevão.

 

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CARNAVAL

Centenas ou talvez milhares de pessoas no país inteiro foram presas durante os dias de folia Brasil afora.

No Rio de Janeiro, um dos principais carnavais do país, ao menos 235 pessoas foram parar na cadeia desde a sexta-feira, outros 36 menores foram apreendidos. Apesar do enorme número de prisões, apenas 30, segundo a polícia, teriam mandado de prisão expedido, isto é, todos os outros teriam que ter sido presos em flagrante delito.

Um número de armas de fogo, objetos cortantes e drogas foram apresentados para justificar a operação e o esquema de repressão montado. Tal esquema, também chamado de esquema de segurança, envolve mais de 12 mil policiais militares no estado. 

Outro exemplo marcante vem de Salvador, na Bahia, também um dos principais carnavais no país. Até a segunda-feira, ações ostensivas da polícia militar prenderam 150 pessoas. Destes, apenas 25 seriam foragidos e foram, supostamente, conforme o órgão militar, identificados por reconhecimento facial. As demais prisões somente se justificariam por flagrante delito, não sendo informado o delito de cada um deles.

A política de repressão ao carnaval denota claramente o caráter cada vez mais autoritário do regime político brasileiro.

https://causaoperaria.org.br/2024/policia-usa-carnaval-para-prender-ainda-mais-pessoas/

 

 

Editado por E.R
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Chapolin Gremista
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COLUNA

Venha desfilar com o PCO e a Unidos do Jacarezinho

Ala do PCO chega ao terceiro ano com a escola da comunidade, que vai agitar a Intendente Magalhães na próxima sexta, no Rio de Janeiro

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Na próxima sexta-feira (16), o Partido da Causa Operária (PCO) participará do desfile de Carnaval com a Unidos do Jacarezinho, pela Série Prata da Superliga Carnavalesca, no Rio de Janeiro. Pelo terceiro ano, os militantes do partido compõem a Ala do PCO, onde todos os companheiros estão convidados a desfilar! A Série Prata desfila na Avenida Intendente Magalhães, local já tradicional dos desfiles das outras divisões das escolas de samba, bem no subúrbio do Rio.

“Na fé dos padroeiros, o Rio pede paz” é o samba-enredo deste ano, que denuncia a violência cotidiana nas favelas e faz um apelo pelo fim da carnificina contra o povo pobre. O Jacarezinho ficou marcado pelas chacinas e pela brutalidade da Polícia Militar nos últimos anos.

Para o Partido, a intervenção no carnaval é de primeira importância. Uma das maiores festas populares do mundo, onde o povo tradicionalmente toma as ruas não só para festejar, mas também para protestar. E é justamente por ser uma festa popular que a burguesia trabalha ativamente para tentar destruir o carnaval.

Ao longo dos últimos anos, o carnaval de rua vem sendo sufocado, cheio de proibições e censuras. A privatização do carnaval também é um fenômeno cada vez mais recorrente, tendo o desfile da Sapucaí como um dos maiores exemplos, onde o ingresso mais barato custa cerca de 90 reais a meia-entrada, inacessível para a ampla massa da população, que é, na realidade, o maior público do carnaval. O desfile do Grupo Especial, onde estão os maiores nomes das escolas de samba, é um evento praticamente fechado, nas mãos da Rede Globo e de algumas empresas patrocinadoras. Transformaram o carnaval num grande negócio e excluíram a população de assistir às suas escolas de coração e, além disso, ainda reprimem os foliões nas ruas.

É principalmente por esses motivos que o PCO faz uma campanha política em defesa do carnaval. Não só na propaganda, mas atuando e participando da festa. Nossa participação com a Unidos do Jacarezinho é mais um esforço para defender o verdadeiro carnaval de rua, para defender a festa do povo.

Todos estão convidados a participar do desfile com os militantes do PCO e os companheiros da Unidos do Jacarezinho!

O desfile será na madrugada de sexta (16) para sábado (17), na Intendente Magalhães, no bairro Campinho. Basta treinar bem o samba-enredo e cair na folia com a gente! E para quem for acompanhar de casa, as apresentações serão transmitidas na TV Brasil.

Para participar e para mais informações, entrar em contato através do telefone (21) 96773-2721.

Acompanhe o samba deste ano:

 

Na fé dos padroeiros, o Rio pede paz

Meu jacaré…

O Teu canto hoje é oração,

Pede a Jorge e Sebastião,

Na esperança de um mundo melhor,

Tenho axé… abençoem, padroeiros,

O meu samba é amor e paz

Sou Rio… de Janeiro a janeiro

Chegam Cosme e Damião,

Vêm trazendo a batucada,

Erê, erê… O futuro é a criançada…

 

apesar de tantas falhas

tenho fé, vai melhorar…

Ô luar!!!

Quem é da gira vem sambar

 

Chega!!! Essa gente guerreira exige respeito…

Somos todos iguais pra quê  preconceito?

Fomos feitos do barro, pelo criador

Amor… à mulher, ao idoso e à criança sofrida…

A cidade é tão linda sem bala perdida.

Abençoada pelo redentor

Seu ogum de ilê… vem vencer demanda,

Seu oxóssi é flecheiro,

São heranças de aruanda.

 

SOU A VOZ DO MORRO

NINGUÉM VAI CALAR

NO ASFALTO E NA FAVELA

NOSSA ESTRELA VAI BRILHAR

É ROSA E BRANCO SEM DEFEITO NA COR

JACAREZINHO PEDE PAZ E MUITO AMOR

 

https://causaoperaria.org.br/2024/venha-desfilar-com-o-pco-e-a-unidos-do-jacarezinho/

 

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Chapolin Gremista
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CARNAVAL 2024

Vai-vai: na festa do povo, um ataque a sua cultura e sua memória

Escola de samba paulistana decidiu erguer uma estátua do bandeirante Borba Gato pichada

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Os identitários, que se infiltram na esquerda para fazer sua campanha contra tudo aquilo que é de interesse da população. No ano de 2024, um dos mais fortes concorrentes à sabotagem identitária ao carnaval brasileiro é a escola de samba paulistana Vai-Vai, a maior campeã da cidade.

Abrindo a noite do sábado de carnaval (10), a Vai-Vai levou ao Sambódromo do Anhembi um “manifesto paulistano” em que constava uma estátua pichada do bandeirante Borba Gato, bem como letreiros em que se lia “fogo nos racistas”.

Tratava-se de uma óbvia referência à ação feita por um tal coletivo Revolução Periférica que chamuscou a célebre estátua de Borba Gato localizada na Praça Augusto Tortorelo de Araújo. Paulo Galo, o autodeclarado líder da ação, foi convidado a desfilar pela Vai-Vai.

Antes mesmo do desfile, a escola de samba já havia indicado que faria algum escracho com a estátua do bandeirante. Em texto nas redes sociais, a Vai-Vai falou o seguinte sobre Borba Gato:

“Foi um colono brasileiro, bandeirante paulista, sertanista, proprietário de escravizados e descobridor de metais preciosos. Nas viagens que realizava, para explorar novas terras, os grupos indígenas encontrados pelo caminho eram assassinados, as mulheres estupradas e os sobreviventes aprisionados e vendidos como escravizados. E aí? Fogo na estrutura?”

A Vai-Vai trouxe para o carnaval, portanto, a mesma propaganda fuleira que os identitários vêm fazendo sobre a história do Brasil. Para eles, o Brasil seria fruto de um grande “pecado” – e, como tal, não mereceria existir. Não deveria cultuar seus heróis, não deveria manter suas tradições, deveria negar sua cultura. Deveria, portanto, receber de braços abertos tudo aquilo que vem dos grandes opressores do presente: o imperialismo norte-americano.

E é assim que a Vai-Vai, usurpando o caráter popular do carnaval, trouxe para o sambódromo a demagogia daqueles que nutrem o mais profundo ódio pelo povo. Clamaram “fogo” naqueles que construíram a nação, ao mesmo tempo em que se calaram diante da polícia e dos bancos.

https://causaoperaria.org.br/2024/vai-vai-na-festa-do-povo-um-ataque-a-sua-cultura-e-sua-memoria/

 

Editado por E.R
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Chapolin Gremista
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CULTURA POPULAR

Carnaval não é ‘festa ancestral’, é festa brasileira

Uma manifestação cultural com raízes europeias enriquecida pela cultura dos negros e dos índios

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Por trás da demagogia e de uma pseudo defesa do negro, o identitarismo ataca a cultura brasileira e, consequentemente, o próprio negro brasileiro.

A bola da vez é o Carnaval, que foi transformado pelo revisionismo identitário numa “festa ancestral”, que na linguagem identitária, devidamente importada dos nada “ancestrais” países imperialistas, significa que o carnaval seria como um ritual africano.

O gancho para as críticas e cancelamentos dos identitários foi o tema escolhido pela escola de samba Unidos da Tijuca, “O conto de fados”, que homenageou Portugal. Um tema que destoa da maioria das escolas, que têm optado por seguir o modismo identitário. Talvez não por coincidência, a Unidos da Tijuca foi rebaixada.

Alguns comentários nas redes sociais criticaram o enredo da escola: “não há nada de bom em homenagear colonizadores numa festa completamente ancestral, feita por e para as pessoas que os portugueses açoitaram“, diz um perfil.

Falar que o Carnaval é uma “festa completamente ancestral”, no sentido identitário que explicamos acima, é como falar que a terra é plana, não tem a menor base científica. O Carnaval tem raízes europeias. O Carnaval brasileiro, como conhecemos, é uma festa trazida pelos brancos europeus e enriquecida pela cultura dos negros e índios brasileiros.

Ou seja, o Carnaval é mais uma manifestação cultural tipicamente brasileira, resultado da mistura da cultura europeia, em primeiro lugar portuguesa, com a negra e a dos índios. Nesse sentido, homenagear os portugueses não tem absolutamente nada de estranho no Carnaval.

A afirmação de que o Carnaval é feito pelos negros é correta apenas no sentido de que são os negros a maioria do País. Nesse sentido, como o Carnaval é uma festa muito popular, a população pobre predominantemente negra é quem mais participa da festa. Mas o Carnaval não é feito exclusivamente para e por negros, a ideia é um absurdo por si só.

Essa ideia foi expressa por outro perfil no X (antigo Twitter), que afirmou o seguinte: “Sapucaí já tem mais destaques com pessoas negras, mas acho ainda cínico que se destaquem brancos num desfile de Luísa Mahin, na história em que são cruéis vilões. As escolas devem ser radicais: brancos podem ficar em segundo plano num desfile que denuncia suas atrocidades“.

Esse comentário revela melhor aonde querem chegar os identitários. É a separação artificial do povo brasileiro. Os identitários querem que o Brasil seja como os Estados Unidos, de preferência do início do século XX, ou como a África do Sul do apartheid. O problema é que, no Brasil, será bem difícil distinguir a partir de qual tonalidade de pele se poderia ou não ser destaque no Carnaval.

O “radicalismo” do comentário não é só vazio, mas reacionário. Ele poderia criticar o fato, por exemplo, de que boa parte desses destaques, quase a totalidade, só consegue esse posto porque paga um bom dinheiro para isso. Certamente isso é um problema sério no Carnaval, afinal, os que trabalham, as comunidades das escolas de samba, não têm o mesmo espaço.

Mas isso é um problema de classe, não de cor. Inclusive, mulheres negras com dinheiro ou famosas têm o mesmo espaço que as brancas. Obviamente que, como estamos falando de pessoas abastadas, a maioria delas são de pele clara.

Em suma, se ignoramos o problema de classe, vamos encobrir que entre os trabalhadores das comunidades das escolas há muitos brancos, e há vários negros entre os ricaços famosos da televisão.

O Carnaval é um aspecto importante da cultura nacional, assim como o samba e a capoeira. São manifestações culturais brasileiras, ou seja, de um país composto por negros, brancos e índios. A população de pele escura é majoritária no Brasil, apenas nesse sentido é possível falar de um país negro. A formação social e cultural do País é consequência dessa diversidade de povos. Isso é o Brasil.

A ideologia identitária, além de um tipo de “terraplanismo” e revisionismo histórico, serve aos interesses daqueles que querem destruir o Brasil enquanto nação. Não à toa, trata-se de uma imposição do imperialismo que precisa atacar o povo para saquear nossas riquezas.

https://causaoperaria.org.br/2024/carnaval-nao-e-festa-ancestral-e-festa-brasileira/

 

 

 

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Quem escreve na Folha de S.Paulo não é de direita, a Folha é um jornal com viés de esquerda, todo mundo sabe disso. 

Editado por E.R
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Chapolin Gremista
17 minutos atrás, E.R disse:

Quem escreve na Folha de S.Paulo não é de direita, a Folha é um jornal com viés de esquerda, todo mundo sabe disso. 

Falso, Folha de São Paulo apoiou o golpe contra a Dilma, apoiaram reforma trabalhista, apoiaram reforma da previdência, etc. São de direita mesmo. Não é porque não é cachorro louco bolsonarista que deixa de ser direita.

 

 

NOTÍCIAS

 

CENSURA NO CARNAVAL

Direita quer Vai-Vai fora do Carnaval por críticas à Polícia

Sindicato de Delegados de Polícia, deputados de direita e governador do Estado de São Paulo atacam e buscam acabar com escola de samba

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Aescola de samba Vai-Vai, está sendo duramente atacada por representantes da repressão e pela direita devido à forma como retratou a Polícia em seu desfile de carnaval deste ano. O enredo da escola homenageava, entre outras coisas, o hip-hop e, particularmente, o álbum da banda Racionais, lançado em 1997, chamado Sobrevivendo no Inferno. Como o disco trata da questão da repressão policial, lembrando o criminoso massacre do Carandiru, onde morreram, oficialmente, 111 pessoas nas mãos do Batalhão de Choque da Polícia Militar.

Para expressar o caráter assassino dos policiais de São Paulo, a Vai-Vai, retratou-os com uma fantasia que remetia ao próprio demônio. A fantasia colocada nos foliões tinha a farda escura do Choque, o tradicional escudo, o capacete, do qual saíam dois chifres, além de asas com estilo demoníaco, numa coloração semelhante à do fogo, e outros elementos semelhantes. Os fantasiados também portavam um cassetete igual ao utilizado pelos policiais para espancar a população negra e pobre brasileira.

Essa crítica, muito bem colocada e muito oportuna, gerou todo tipo de reações por parte dos criticados. Em meio ao clima de censura e perseguição política que se instaurou ao longo dos últimos anos no país, é evidente que algo desse tipo jamais seria aceito pela direita nacional, que defende que a Polícia possa cometer todo tipo de atrocidades contra a população sem que ninguém possa reagir a isso. O caso do Carandiru é, inclusive, sintomático. Ocorrido há 30 anos, foram assassinadas centenas de pessoas desarmadas dentro da prisão, sem ter para onde correr, numa ação verdadeiramente “demoníaca” e, até hoje, nenhum dos responsáveis foi punido. Muitos foram até inocentados.

Uma das entidades defensoras do genocídio no Brasil que criticou a Vai-Vai foi o Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo (Sindpesp). A organização emitiu uma nota em que afirma que “demonizaram a Polícia”, o que foi, para eles, “motivo de extrema indignação”. Em uma demonstração de cinismo, eles afirmam que: “o samba enredo afronta as forças de segurança pública, desrespeita e trata, de forma vil e covarde, profissionais abnegados que se dedicam, dia e noite, à proteção da sociedade e ao combate ao crime, muitas vezes, sob condições precárias e adversas, ao custo de suas próprias vidas e famílias”.

A afirmação é ridícula, não se trata, de forma alguma, de pessoas dedicadas à proteção da sociedade. A polícia e os aparatos de repressão nacional são apenas jagunços da burguesia nacional, sua função é perseguir, reprimir e assassinar a população pobre do país. Se há uma abnegação por parte desses profissionais é apenas a de empreender todo o esforço que podem para se submeterem aos interesses da burguesia nacional e martirizar a classe trabalhadora de todo o país. Não são poucos os exemplos de chacinas e massacres promovidos pela Polícia em solo brasileiro.

A nota do sindicato também coloca que “É de se lamentar que o Carnaval seja utilizado para levar ao público mensagem carregada de total inversão de valores e que chega a humilhar os agentes da lei”. É interessante ver que os policiais têm capacidade tão grande de se fazerem de vítimas. Humilhado é o povo pobre brasileiro que, nas mãos de uma das polícias mais assassinas do planeta, é perseguido e atacado a todo momento, vivendo sempre com medo de serem a próxima vítima desse verdadeiro esquadrão da morte oficial que são as polícias brasileiras.

Por fim, como que numa espécie de piada macabra, o Sindicato afirma que os policiais seriam “verdadeiros heróis, que merecem homenagens, reconhecimento e mais respeito por parte da agremiação, para dizer o mínimo”.

O tom de ameaça da nota é inegável e não foi apenas essa instituição que atacou a Escola. Deputados do PL enviaram um ofício ao governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) e ao prefeito da capital, Ricardo Nunes (MDB), pedindo que a Vai-Vai não recebesse mais recursos públicos no próximo ano. O próprio Tarcísio afirmou que, se fosse jurado, teria dado “nota zero” para a Vai-Vai.

O deputado Sargento Portugal (Podemos-RJ) também se manifestou, dizendo “Lamentavelmente, vivemos uma sociedade na qual a polícia é desvalorizada e humilhada diariamente. Ao invés de fazerem um desfile mostrando os agentes de segurança pública como heróis, fazem esse escárnio com esses heróis anônimos da sociedade”. Ele completou, afirmando torcer para que a Escola fosse “rebaixada”.

Esse acontecimento só mostra a importância da luta pela liberdade de expressão no país. Com apoio de um setor confuso da esquerda nacional, a censura se estabeleceu em todos os setores. Havendo uma possibilidade real da maior campeã de todas as escolas de samba de São Paulo ficar de fora do próximo Carnaval ou ter sua verba cortada, o que colocaria a existência da própria agremiação em risco.

Nesse sentido, se vê a Vai-Vai e o Carnaval acossados pelos dois lados. Os identitários, infiltrados na própria escola de samba, colocaram uma ridícula crítica ao Borba Gato, atacando a história e a cultura nacional. Além de atacarem duramente o carnaval de rua, afirmando ser um ambiente para o estupro e assédio de mulheres e também julgando e atacando as fantasias utilizadas pela população. Enquanto, por outro lado, a direita reprime as pessoas que pulam o carnaval nas ruas e procuram atacar a própria existência das escolas de samba através da perseguição à Vai-Vai.

https://causaoperaria.org.br/2024/direita-quer-vai-vai-fora-do-carnaval-por-criticas-a-policia/#google_vignette

 

 

 

 

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A Folha apoiou a soltura do Lula, atacou a Lava Jato, apoiou a eleição do Lula, o grupo Folha é dono do UOL, cheio de jornalistas que puxam o saco do Lula, como Reinaldo Azevedo, Leonardo Sakamoto, estão sempre passando pano para o Lula. 

Não tem nada de direita, até o eleitor petista sabe que a Folha é de esquerda.

Só a extrema esquerda que não reconhece a Folha como de esquerda.

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Voltando ao assunto do tópico :

NOTÍCIAS

 

https://oglobo.globo.com/rio/carnaval/noticia/2024/02/17/mangueira-anuncia-sidnei-franca-carnavalesco-multicampeao-de-sao-paulo.ghtml

A Estação Primeira de Mangueira anunciou  o nome do paulista Sidnei França como seu novo carnavalesco para 2025.

Ele foi campeão do Carnaval de São Paulo na escola Águia de Ouro em 2020 e na Mocidade Alegre em quatro ocasiões (a última delas em 2014).

-

https://carnavalesco.com.br/bicampeao-em-sao-paulo-jorge-silveira-e-o-novo-carnavalesco-do-salgueiro-reconhecimento-do-trabalho/

Bicampeão em São Paulo (2023-2024) com a Mocidade Alegre, Jorge Silveira volta para o Rio de Janeiro em 2025.

O carnavalesco será o responsável pelo Carnaval do Salgueiro no ano que vêm.

 

 

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Chapolin Gremista
2 horas atrás, E.R disse:

A Folha apoiou a soltura do Lula, atacou a Lava Jato, apoiou a eleição do Lula, o grupo Folha é dono do UOL, cheio de jornalistas que puxam o saco do Lula, como Reinaldo Azevedo, Leonardo Sakamoto, estão sempre passando pano para o Lula. 

Não tem nada de direita, até o eleitor petista sabe que a Folha é de esquerda.

Só a extrema esquerda que não reconhece a Folha como de esquerda.

Apoiou a prisão dele primeiro, apoiaram a Lava-Jato primeiro, só começaram a puxar o saco do Lula depois que o Geraldo Alckmin foi colocado como vice- fizeram um grande acordo, o PT fez um acordo com a burguesia, não é a toa que 17 dos ministérios são comandados por PSDB ou derivados. Não é questão de ser extrema-esquerda, simplesmente fazendo uma analise de classe da imprensa capitalista, eles nunca foram de esquerda, são apenas oportunistas kkk

 

NOTÍCIAS

 

COLUNA

Carnaval, apesar da direita e da esquerda identitária

A manifestação popular é ameaçadora para a burguesia, a ponto de ela ter que instrumentalizar um setor que se diz de esquerda para perseguí-lo

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Todos os anos, avança a tentativa da burguesia de reprimir e, possivelmente, acabar com a maior festa popular do planeta Terra: o Carnaval brasileiro. O motivo para isso é muito simples: as massas populares nas ruas são um grande problema para os capitalistas. Trata-se do potencial início de uma grande revolta popular.  Quem não se lembra do Carnaval de 2019, que já trazia a mais popular das palavras de ordem daquele período para as ruas – “ei, Bolsonaro, vai tomar no…!”?

Nesse sentido, é possível ver, ao longo dos anos, que há um aumento intenso na repressão ao Carnaval. Isso é particularmente verdade na cidade de São Paulo, onde a burguesia age com bastante intensidade, mas também em outros locais. Um exemplo é que na Bahia foi proibida até a arma d’água pelo governo, por ser, supostamente, um instrumento para o assédio de mulheres.

O Carnaval também é muito perseguido pelos identitários, que procuram se escorar na esquerda para levar adiante uma política de repressão contra o povo brasileiro. No Carnaval, são várias as campanhas identitárias que são, inclusive, repercutidas pela própria imprensa burguesa. Começou com uma “bem-intencionada” campanha contra o assédio e o abuso sexual, passou pela campanha contra a homofobia e o racismo e hoje já existe toda uma fiscalização de qual fantasia pode-se ou não usar nos blocos de rua. É totalmente absurdo

O destaque é para o PC do B, que antigamente fazia a mesma campanha através de Manuela d’Ávila (quem lembra dela?), mas que dessa vez usou diretamente o Instagram oficial do Partido. Ali, procura-se preconceito em todas as fantasias possíveis (black face, roupa de mulher, fantasias de profissões sensuais, etc.).

Mesmo assim, o povo brasileiro insiste em sair na rua para pular o Carnaval e é aí que reside a força da vontade popular. Um Partido revolucionário deve defender essa festa com todas as suas forças, pois é a oportunidade maior que o povo tem de se expressar, em meio a um regime que censura e persegue cada vez mais quem ousa se posicionar.

 

https://causaoperaria.org.br/2024/carnaval-apesar-da-direita-e-da-esquerda-identitaria/

 

 

 

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Chapolin Gremista
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COLUNA

Carnaval no RJ está vivo

O desfile de carnaval raiz ainda existe

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Estive na Intendente Magalhães no segundo dia do desfile da Série Prata do Carnaval do Rio de Janeiro. Não apenas como espectador, mas principalmente como componente do desfile da Unidos do Jacarezinho, participando da Ala do PCO.

Ali me dei conta que o desfile de carnaval raiz ainda existe. Apesar de sofrer a pressão da ideologia identitária — que, como critiquei, domina a Sapucaí —, sente-se o verdadeiro carnaval carioca: povão nas arquibancadas e na rua, sambando, se divertindo; sambas enredo mais genuínos, batucadas menos frenéticas, mais cadenciadas, como deveria ser, etc.

Percebe-se, assim, o mal que a TV Globo fez ao carnaval carioca “oficial” — ou, melhor dizendo, ao carnaval disputado pelas elites das escolas de samba. Transformou a genuína cultura popular em mais um elemento de seus negócios escusos e estrangulou a festa, adaptando-a a seus moldes.

O Rio de Janeiro, no entanto, respira carnaval. Muita gente assistindo a terceira divisão. Para não falar das ruas: enquanto em São Paulo, o carnaval é grotesco em linhas gerais, graças ao boicote da burguesia; toca-se mais pop e funk do que sambas e marchinhas e há intensa repressão àqueles que querem fazer um genuíno carnaval de rua; no Rio, graças à maior tradição nesse aspecto e a um menor controle das classes dominantes, o povo burla a repressão da burguesia e torna as semanas antes e após o carnaval em uma gigantesca festa das massas.

Viva o carnaval, que continua vivo!

https://causaoperaria.org.br/2024/carnaval-no-rj-esta-vivo/

 

 

 

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Chapolin Gremista
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CARNAVAL

Polícia prende ainda mais pessoas na festa do povo

Centenas ou até milhares de pessoas presas no país durante carnaval é parte da política de repressão ao povo

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Apolítica repressiva do estado capitalista contra a manifestação popular atinge no carnaval seu ponto alto. Centenas ou talvez milhares de pessoas no país inteiro foram presas durante os dias de folia Brasil afora. No Rio de Janeiro, um dos principais carnavais do país, ao menos 235 pessoas foram parar na cadeia desde a sexta-feira (09), outros 36 menores foram apreendidos. Apesar do enorme número de prisões, apenas 30, segundo a polícia, teriam mandado de prisão expedido, isto é, todos os outros teriam que ter sido presos em flagrante delito.

Um número de armas de fogo, objetos cortantes e drogas foram apresentados para justificar a operação e o esquema de repressão montado. Tal esquema, também chamado de esquema de segurança, envolve mais de 12 mil policiais militares no estado. Por óbvio, não se trata aqui de repressão a qualquer crime ou ação motivada por investigação policial, coisa raríssima no país, mas de uma atividade de repressão generalizada e ostensiva contra a grande festa popular com o intuito de coibi-la, amedrontar os foliões, cerceá-la.

Outro exemplo marcante vem de Salvador, na Bahia, também um dos principais carnavais no país. Até a segunda-feira (12), ações ostensivas da polícia militar prenderam 150 pessoas. Destes, apenas 25 seriam foragidos e foram, supostamente, conforme o órgão militar, identificados por reconhecimento facial. As demais prisões somente se justificariam por flagrante delito, não sendo informado o delito de cada um deles.

O carnaval, como grande festa popular, reunião de milhões de pessoas, livre manifestação de expressão de pensamento e de crítica, nunca foi bem-visto pela classe dominante, considerando-o sempre algo perigoso, em particular quando ganha uma expressão política. Naturalmente, por ser verdadeiramente uma mobilização popular, mesmo que em festa, a crítica ao poder político nacional, à burguesia e sua política, toma contornos gigantescos e por isso a repressão ao carnaval é parte essencial da chamada política de segurança pública.

A repressão sobre o carnaval se manifesta desde a exigência de trâmites burocráticos para poder organizar uma festa ou bloco de carnaval, seguindo para a repressão aos ambulantes, e finalmente aos foliões, sob pretexto de combate ao crime, como sempre.

A política de repressão ao carnaval é parte integrante da política de destruição dos direitos democráticos da população e denota claramente o caráter cada vez mais autoritário do regime político brasileiro.

https://causaoperaria.org.br/2024/policia-usa-carnaval-para-prender-ainda-mais-pessoas/

 

 

 

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Chapolin Gremista

 

NOTÍCIAS

 

COLUNA

Como fazer um bloco de Carnaval

Bloco Vermelho festeja Carnaval com marchinhas e enredos tradicionais

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Como fazer um bloco de Carnaval:

Faça longe dos identitários; eles são inimigos do povo e da sua alegria.

Tenha alguns instrumentos de bateria de escola de samba.

Execute uma marchinha de Carnaval em um local acessível ao povo.

Pronto! Agora você tem um bloco de Carnaval.

O Carnaval é isso: o povo nas ruas por todos os cantos, demonstrando a popularidade e a importância dessa tradicional festa popular.

As pessoas saem às ruas não para trabalhar e serem exploradas, mas sim para festejar, conhecer novas pessoas, cantar, beber, dançar e, enfim, se divertir. Além disso, aproveitam os inúmeros enredos, fantasias e adornos para protestar e expressar sua oposição aos seus algozes.

Portanto, é admissível que aceitemos que a esquerda pequeno-burguesa, seguindo a burguesia, invente meios para reprimir o povo nas ruas. Se a burguesia já tentava reprimir com a força policial, a esquerda pequeno-burguesa agora busca reprimir as marchinhas tradicionais e as fantasias.

O povo, especialmente o brasileiro, sabe como festejar. Portanto, deixemos o povo fazer a sua festa.

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https://causaoperaria.org.br/2024/como-fazer-um-bloco-de-carnaval/

 

 

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