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Resenhas


chavesmaniaco1002

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Tópico destinado para críticas/resenhas/comentários sobre os filmes, séries, livros, e outros assuntos.

Atenção, Pode conter Spoilers.

E para começar, uma resenha do Capitão América 2.

Capitão América 2 - O Soldado Invernal :

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Marvel consegue trazer um dos melhores filmes até agora e mostra que a fase 2 nos cinemas tem muito a acrescentar

Depois de um longo e tenebroso inverno estou de volta aos trabalhos e agora para falar de um dos melhores filmes da Marvel até o momento, Capitão América 2 – O Soldado Invernal. Confesso que quando anunciaram uma continuação (o que era inevitável) torci um pouco o nariz. O primeiro filme tinha alguns problemas e um deles era a falta de curvas dramáticas no filme. O filme era ruim? Não, mas estava longe de ser ótimo. Mas dessa vez, os diretores Joe e Anthony Russo conseguiram superar as expectativas.

Na continuação, o pano de fundo é a vigilância e a guerra ao terror. Não por acaso, ao longo da sessão você vai achar que está vendo um filme sobre conspirações, segredos do governo entre outras coisas. E é exatamente isso que o filme é. Após voltar ao mundo atual, o Capitão América trabalha para a S.H.I.E.L.D e passada uma missão de resgate, o Sentinela da Liberdade confronta-se como uma realidade inesperada que muda a vida de muita gente no filme. Diferente do primeiro, a continuação acerta em cheio nas curvas dramáticas. Você tem ação, aparições, explicações e claro uma dose de humor, tudo na medida certa. Além é claro da aparição do vilão que nome ao título do filme.

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Talvez, uma das melhores coisas que o Homem de Ferro 3 tenha feito foi fazer os executivos da Marvel aprenderem com os erros. O roteiro estava pronto e bem amarrado noarco Extremis (se não sabe do que eu estou falando, clique aqui), mas o roteirista fez questão de misturar tudo e o resultado foi aquele que a gente já viu. Porém, dessa vez foi diferente. Em 2005, o arco O Soldado Invernal foi apresentado mostrando um superassassino agindo ao longo dos anos e aniquilando alguns políticos e interesses soviéticos. A origem do Soldado Invernal é bem fiel aos quadrinhos e o modo como ele foi inserido na história foi muito bem adaptado. Sem pressa e atualizando o que foi mostrado nos quadrinhos.

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As apresentações do Soldado Invernal e do Falcão não deixam a desejar. Não vou aqui comentar quem se esconde por trás da máscara do soldado, mas quem lê os quadrinhos sabe muito bem. O embate do vilão contra o Capitão América já vale o ingresso. E a inclusão do Falcão da um toque do humor e uma boa dose de ação. A adição deste personagem para o contexto do filme também foi bem orquestrada. A única coisa que me incomodou um pouco ao longo da continuação foi a utilização dos “poderes” de Steve Rogers, em alguns pontos achei um pouco exagerado, uma vez que o Capitão sai quase sem um arranhão, entretanto isso não afeta em nada o bom andamento do filme.

Uma mudança que caiu muito bem, a meu ver, foi no uniforme. A nova versão é mais adaptada para alguém que está fazendo missões secretas e não uma bandeira ambulante como no filme dos Vingadores.

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Além disso, a Marvel já começou a pincelar as suas ideias para a fase 3 nos cinemas. Em uma cena um dos personagens menciona a existência de Stephen Strange, ou melhor, dizendo Doutor Estranho. O filme também menciona os acontecimentos pós Vingadores e você vê o quão os roteiristas e executivos estão engajados e criar um universo bem estruturado. Tudo isso faz com que a Marvel tenha um bom filme consiga alavancar ainda mais um dos seus personagens chave. O que antes, me parecia, ficar tudo nas mãos do Homem de Ferro.

E para fechar, se tratando de Marvel não perca a cena pós-créditos que terá ligação direta com Vingadores 2 – A Era de Ultron. Há também outra cena após todo o crédito do filme, mas não chega a ser nada demais.

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Fonte: Iniciativa Nerd

http://www.iniciativanerd.com.br/capitao-america-2-o-soldado-invernal-resenha/

Editado por chavesmaniaco1002
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Resenha que fiz semana passada do livro O Xangô de Baker Street e me rendeu uma nota 10 em Leitura e produção de textos:

Em seu livro O Xangô de Baker Street, publicado pela editora Companhia das Letras em 1995, o escritor, humorista e também apresentador de televisão José Eugênio Soares, mais conhecido como Jô Soares, conta em 24 capítulos, distribuídos em 350 páginas, uma história acerca do famoso detetive Sherlock Holmes.

A obra apresenta um divertido, cativante e envolvente romance policial decorrido na até então capital brasileira Rio de Janeiro, datada no ano de 1886. Com o misterioso desaparecimento de um precioso violino, um Stradivarius, presente do imperador Dom Pedro II para a baronesa Maria Luíza, o detetive inglês Sherlock Holmes, recomendado pela prestigiada atriz francesa Sarah Bernhardt que se apresentara no Brasil, e juntamente com seu parceiro de aventuras doutor Watson, é convocado para viajar do Reino Unido às terras brasileiras para investigar e solucionar o caso.

E ao mesmo tempo, surge a tenebrosa notícia de uma prostituta que fora assassinada, teve as orelhas cortadas e ainda uma corda de violino foi encontrada junto ao seu corpo, provavelmente deixada pelo assassino. Isso faz com que o delegado Mello Pimenta se una aos dois detetives para ganharem mais força e procurarem a pessoa por trás dos dois casos.

O autor utiliza uma linguagem bastante coerente e detalhista na narração do desenvolvimento da trama, fácil de ser compreendida e assim podendo agradar a todas as faixas etárias e até a outros gostos. Em alguns momentos também apresenta uma certa ironia, sempre tentando deixar a história ainda mais agradável e prender a atenção do leitor. Jô Soares transmite os fatos misturando suspense e mistério com comédia.

Merece destaque a junção e a diversificação de alguns personagens conhecidos da ciência histórica com personagens fictícios. Alguns aspectos e costumes típicos do povo brasileiro, como feijoada, vatapá, caipirinha, entre outros, também são apresentados ao longo dos acontecimentos e aventuras nas ruas atrás de respostas para o mistério, deixando assim a cultura nacional bem imposta em meio ao livro.

De uma visão geral, deu pra ver um livro da literatura brasileira um pouco extenso e extremista, que mistura gêneros e culturas diferentes em um cenário bastante diversificado. O comunicador Jô Soares consegue conduzi-lo muito bem do início ao fim, deixando aquela vontade nos leitores de saber o que acontecerá no próximo capítulo, colocando mistérios em cima de mais mistérios e os revelando com sabedoria. Sem dúvidas uma grande obra.

Referência

SOARES, Jô. O Xangô de Baker Street. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.

Editado por Rodrigo370
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Já fiz várias resenhas de filmes e livros para a Faculdade, depois posto algumas aqui. :D

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Rodrigo, sério que você achou mesmo esse negócio ''divertido, cativante e envolvente'' e composto por ''uma linguagem bastante coerente e detalhista na narração do desenvolvimento da trama, fácil de ser compreendida e assim podendo agradar a todas as faixas etárias e até a outros gostos''? :P

Bom, eu vi o filme e achei de uma loucura sem pé nem cabeça. Na verdade, até tem um certo sentido sim, mas é tanto material jogado ao público, junto com o ritmo extremamente lento, que você nem consegue juntar os fatos e fazer uma análise justa.

Editado por Chambón
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kkkkkkkkkk nem sabia que tinha filme. Mas de qualquer maneira filme e livro na maioria das vezes são bem diferentes.


Já fiz várias resenhas de filmes e livros para a Faculdade, depois posto algumas aqui. :D

Manda ae :D

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Resenha que fiz em junho de 2013, baseada no filme O Corcunda de Notre Dame, só que a versão de 1997, @Chambón e @Bruce Dubber . :P Também me rendeu um 10, @Rodrigo370. :)

MEDAK, Peter. O Corcunda de Notre Dame. EUA: John Fasano, 1997. [Filme-vídeo].

Filmado em 1997, “O Corcunda de Notre Dame” baseia-se na obra (de mesmo nome) do renomado dramaturgo Victor Hugo. A história do filme remonta à França, no período da idade média, e retrata a história de Quasímodo, um corcunda desprezado, que desafia o clero e as autoridades, para salvar a vida de uma cigana, Esmeralda.

Do início ao fim, o enredo do filme é baseado nos dogmas e rituais da Igreja da época, e de onde podem ser extraídas as mais diversas críticas sociais. Logo de início, já é demonstrada a perseguição tenebrosa às ciganas. Na Idade das “Trevas” era muito comum esse tipo de ação do clero aos considerados “inferiores” da sociedade, como os ciganos e as bruxas.

O padre Frollo, aquele que adotou o corcunda quando criança, é um típico religioso da Idade Média. Rígido e sério, busca por diversos meios à salvação, inclusive através de penitências ao seu próprio corpo. No entanto, sua índole é má, e é capaz de cometer até assassinatos, para conseguir seus ideais. Ele ama em segredo à bela cigana Esmeralda, mas crê que esse amor é vindo do “inferno”, pois como padre, não pode se envolver com uma mulher. Ao invés de reconhecer sua fraqueza, ele tenta resolver o problema da pior maneira possível, ao tentar matá-la.

Numa sociedade manipulada pela Igreja, eram poucos os que sabiam ler, afinal, os livros eram restritos ao clero. Esse fato começou a ficar insustentável, quando a primeira imprensa chegou à França. A Igreja queria a todo custo evitar que livros chegassem à mão do povo, mas isso não foi possível. Esse fato pode ser exemplificado, quando o padre Frollo matou um homem, pelo simples fato de estar lendo um livro.

Esmeralda, ao ser acusada de assassinato injustamente, é salva milagrosamente pelo corcunda, que a deixa em segurança na torre da Igreja, de onde ele é sineiro. Durante esse intervalo, todo o povo cigano estava nas ruas, entregando panfletos (a prensa já estava difundida secretamente), e implorando pela absolvição da cigana. Este fato é interessantíssimo, afinal, no fim do século XV, os livros e o conhecimento começaram a adentrar no seio da sociedade, e isto começou a gerar a revolta da população, o que ocasionaria anos depois, a chamada “Reforma Protestante”.

A manipulação da religião começou a decair, quando Quasímodo, conheceu a verdadeira identidade do padre Frollo, e o povo começou a se desiludir com o clero. Independentemente do destino que teve Esmeralda e o corcunda, a revolução em massa que aconteceu, mudou os rumos da época, e sem dúvida, da História. A “Idade das Trevas”, que passou a ser chamada de “Idade da Luz” foi fruto desta longa revolução. Seus efeitos podem ser sentidos ainda hoje.

O filme aborda de maneira fantástica o quanto o “falso moralismo”, sustentado por muito tempo pela Igreja, pode ser perigoso. De maneira singular, também apresenta o conhecimento como a fuga para a liberdade. Quanto mais conhecimento a população possuir, menos enganada será. A mistura de romance, aventura e História em seu enredo, são os ingredientes que a torna uma excelente produção.

Editado por JoelJunior15
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Cara, eu costumava escrever muitas resenhas para o meu antigo blog, o "Covil do Batman". Era decente no mínimo. Tinha bastante comentário bobo e piada infeliz, mas dava pro gasto.

Eu gostava muito de escrever apesar dos pesares. Com o tempo ficando mais escasso acabei perdendo o pique e larguei tudo de mão. Talvez eu volte algum dia, vontade eu tenho..

Editado por Bruce Dubber
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O Bruce se criticando. Mas vai fundo ! Te dou força.

Eu não consigo fazer rezinhas, pelo menos algo resumido pois eu não sou de poucas palavras,principalmente se eu me empolgo :D e isso sem contar que eu gosto de dar minha opinião pessoal, mas tento não ferir ninguém . Eu prefiro fazer criticas. Será que tem espaço para isso aqui?

Editado por Usagi chan
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Mais serve de algum filme antigo que eu vi a muito tempo? Pq faz tempo q não vejo filme algum.

De qualquer forma vou ver se consigo fazer um resumo de algum,só para me testar. Se bem q acredito q ficará grande demais para um resumo. Posso até acabar colocando spoiler :P

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  • 1 ano depois...

Um pessoal do curso de pedagogia pediu pra mim fazer uma resenha baseada no filme "Anjos e Demônios". É meio estranho essa galera que é da área de humanas não saber escrever resenhas, mas como a grana era boa eu fiz. Lá vai! :P

 

HOWARD, Ron. Anjos e Demônios. EUA: Dan Brown, 2009. [Filme-vídeo].

 

                  Filmado em 2008, mas só lançado em 2009, “Anjos e Demônios” baseia-se na obra (de mesmo nome) do renomado escritor Dan Brown. A história do filme mostra o papado e tudo o que está ligado à Igreja Católica sob uma ótima bem diferente do que normalmente é visto.
                  A trama é um tanto impactante e traz ao telespectador uma porção de “novos conhecimentos” nas mais diversas áreas possíveis. O tema principal do filme é voltado à contrafação entre ciência e religião, sendo essa, inclusive, a causa do assassinato do Prof. Vetra, que além de físico era um padre católico, contrariando todas as expectativas impostas pela Igreja Católica. O padre supracitado tinha a convicção plena de que religião e ciência podiam andar de mãos dadas.
                  É importante salientar que a vinda do professor de simbologia Langdon só se deu devido ao assassinato do padre, o que nos mostra, entre outras coisas, que o desenrolar da história está baseado inteiramente nesse fato.
                  O professor Langdon traz um contraponto interessantíssimo na história da película. Ele, declaradamente, não acredita em Deus, mas decide ajudar interessado no material que disporia para escrever futuros livros e artigos acadêmicos. O mesmo relaciona-se o tempo inteiro com Vittoria Vetra (filha do padre morto), e sempre que é surpreendido por alguma pergunta de cunho religioso é enfático ao afirmar que é um acadêmico e não crê na fé.
                  A dualidade entre fé e ciência está tão bem representada no filme que até mesmo no atentado que os quatro cardeais sofreram foram representados os quatro elementos básicos da natureza: ar, água, fogo e terra. Esse é mais um indício que nem sempre religião significa oposição à ciência.
                  Na história há uma preocupação a todo custo (por parte dos cardeais), de passar uma visão de ordem e decência no Vaticano. Isso é evidenciado no fato de que, mesmo com ameaças de bombas, a mídia não foi informada do fato. O autor da história quis passar uma mensagem de que até num lugar que é símbolo supremo da religião há falhas e decisões que são tomadas às escondidas. Esse, talvez, seja o principal motivo do filme não ter sido muito bem recebido pela Igreja Católica e ser considerado uma blasfêmia por parte dos fiéis.
                 A classe de conservadores, que até hoje existe, é muito bem representada na trama pelo Camerlengo Patrick McKenna, que é capaz de planejar a morte de muitas pessoas ao seu redor (inclusive de seu pai adotivo), pelo simples fato de acreditar que a ciência nunca deveria ser unida à religião. O mais intrigante de tudo é de que ele acreditava veementemente que aquela era a vontade de Deus e de que ele era o Salvador do Vaticano.
                 Em muitos momentos a narrativa lembra o que aconteceu na época da Reforma Protestante, em que muitas pessoas morreram simplesmente por discordarem da Igreja Católica. Uma coisa interessante é que a todo o momento é citado Galileu Galilei, o pai da ciência moderna, que era declaradamente cristão. Lembremo-nos que Galileu foi condenado à morte por ter ideias que contrariavam a autoridade suprema da Igreja, e no filme, da mesma forma que aconteceu com Galileu, todos aqueles que tentaram desafiar a autoridade suprema de “Deus” foram cruelmente mortos, inclusive até o papa.
                  O filme aborda de maneira fantástica o quanto o “falso moralismo” sustentado pela Igreja é algo concreto e real. Isso é claramente visto nas cenas finais do filme, em que um novo papa foi eleito e uma história totalmente falsa foi criada para justificar a morte dos cardeais e do Camerlengo. Essa é uma representação fiel da famosa frase de Maquiavel “Os fins justificam os meios”, em que na visão deles valia tudo em nome de Deus, inclusive, mentir e ludibriar a mente das pessoas.
                  Dan Brown foi muito feliz ao representar no enredo algo que é pouco explorado, mas que é uma realidade: a dualidade entre ciência e religião. De maneira singular, ele apresenta o quão perigoso podem ser os conservadores e a possibilidade de união das duas forças supracitadas. São esses os ingredientes que torna “Anjos e Demônios” uma grande produção.

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