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Clark Kent

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Você quis dizer: Ronaldo

Você quis dizer: Galvão Bueno

Não, eu quis dizer: Negro maravilhoso.

Melhor que o Juninho de fato não é, mas eu gostei dele sim, pra mim facilmente poderia substituir figurinhas como Roger Flores ou até mesmo o Júnior.

Roger tudo bem, mas Júnior é muito foda comentando. Pra mim é melhor que o Casagrande e que o Neto.

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Roger tudo bem, mas Júnior é muito foda comentando. Pra mim é melhor que o Casagrande e que o Neto.

Não acho que ele esteja muito acima do Roberto Carlos e do Casagrande. Comentários meio genéricos, dificilmente ele é imparcial em jogos do Brasileirão, principalmente em jogos do Flamengo, não gosto de comentaristas assim, Roger Flores é praticamente a mesma coisa em jogos do Fluminense e Cruzeiro, eu lembro que em uma enquete eu acabei votando no Júnior como um dos melhores comentaristas do Brasil, mas hoje não penso mais assim, principalmente porque na época eu estava mais desligado do futebol.

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O Roberto Carlos é tão ruim que você até esquece que ele tá lá, Junior e Juninho Pernambucano são muito bons

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Pensei até que o Bruce tava ironizando por que pelo que eu sei muita gente tava criticando do Roberto Carlos.

Bem que o Escobar podia continuar narrando outros jogos importantes.

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Mesmo quase sem programação infantil, Globo adquire nova animação
Mesmo com a programação infantil se restringindo às manhãs de sábado, a Globo conquistou uma nova animação para exibir em seu bloco de desenhos, a famosa "TV Globinho".

O canal carioca adquiriu junto à Disney o desenho "Motorcity", criado por Chris Prynoski, o mesmo de "Megas XLR".

A série foi produzida pelos estúdios Titmouse, em parceria com a Disney Television Animation, contém vinte episódios e apenas uma temporada produzida, em 2012.

No Brasil, chegou a ser exibido pelo Disney XD, mas por pouco tempo. De vez em quando, a atração volta como tapa-buraco. Na história, uma lei imposta na cidade de Detroit, nos Estados Unidos, restringe o uso de veículos de alta velocidade. Juntamente com os Burners, o jovem Mike Chilton irá lutar para mudar isso.

A Globo ainda não informou sobre a data de estreia dentro do bloco. Atualmente, a "TV Globinho" tem marcado médias entre 5 e 6 pontos no Ibope, mas já chegou a marca dos 3 pontos.

Nos últimos tempos, a emissora tem feito projetos para extinguir de vez a sessão, colocando uma produção própria. Um edição de sábado do "Encontro" chegou a ser pensada, mas a ideia não foi adiante.

http://natelinha.ne10.uol.com.br/noticias/2014/07/13/mesmo-quase-sem-programacao-infantil-globo-adquire-nova-animacao-77134.php

R.I.P. TV Globinho... Pra que investir nessas tranqueiras da Disney e da Dreamworks? Saudades dos desenhos da Nick na Globo... Band tá com uma mina de ouro nas mãos e não sabe usar...

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O Rebu salva novelas fracas da Globo, estreia tem pior ibope às 23h

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De uma novela que se dá ao luxo de deixar atrás das câmeras uma das principais estrelas da casa, Malu Mader (a atriz estreia nova função na emissora, como assistente de direção), o público pode criar grandes expectativas. A estreia desta segunda (14) da Globo, O Rebu, chega para quebrar uma monotonia latente nas produções do canal.

Com uma proposta narrativa bastante interessante (toda a ação da novela se passa em uma noite e na manhã subsequente) a releitura de George Moura e Sergio Goldenberg, com direção de José Luiz Villamarim, para o folhetim dos anos 1970, apresenta uma produção de luxo, com boa parte das cenas gravadas na Argentina, fotografia fosca, direção soturna, dando um quê de filme noir dos anos 1940, elenco prestigiado e capítulos enxutos: 36 no total. Some a isso, ainda, uma trilha sonora para lá de arrojada e figurinos deslumbrantes.

Logo na primeira sequência a direção da produção deixa a sua marca: uma câmera inquieta acompanha a efervescência da pista de dança e em seguida um corpo desfocado é visto boiando na piscina, em meio a um temporal.

O Rebu conta a história da disputa de poder entre Angela Mahler (Patrícia Pillar) e Carlos Braga Vidigal (Tony Ramos), empresários que se detestam, mas fingem cordialidade. Angela promove uma festa para comemorar a assinatura de um novo contrato milionário, mas a alegria dá lugar ao suspense quando o corpo de Bruno (Daniel de Oliveira) é encontrado na piscina de sua mansão.

A investigação para encontrar o assassino é o ponto de partida da história, construída em boa parte por flashbacks. Mas o público logo no primeiro capítulo é apresentado ao morto _o que na versão original só acontecia no meio da novela. Aí sim, vem a corrida para descobrir quem matou.

O Rebu esconde nas entrelinhas toda a sordidez que existe nas altas rodas do poder. O melhor exemplo são os personagens principais, Angela e Carlos. Tony Ramos interpretando um tipo corrupto e sem escrúpulos é de encher os olhos dos telespectadores. O ator é tão versátil que se destaca com qualquer tipo a que dá vida. Sem dúvida, vê-lo desconexo dos bons moços a que o público estava habituado é um alívio.

Patrícia Pillar, por sua vez, empresta o rosto bonito a uma mulher controladora e obstinada, que deixa insinuar uma possível inclinação homossexual. A personagem é o retrato da ascensão feminina a altos cargos, e Pillar promete repetir uma atuação marcante, como o foi a de sua Flora em A Favorita (2008).

Quanto ao restante do elenco, vale destacar a atuação vibrante de Cássia Kis Magro (Gilda), que se entregou e se jogou na personagem. José de Abreu (Bernardo), Vera Holtz (Vicky), Sophie Charlotte (Duda) e Camila Morgado (Maria Angélica) também prometem bons momentos.

Em meio a uma safra bem fraca de produções de teledramaturgia na televisão brasileira, O Rebu chega com a promessa de ser a salvação da lavoura. E que os capítulos restantes consigam manter a eletricidade do primeiro.

Audiência

O Rebu estreou com a pior audiência de uma novela das 23h: 24,4 pontos na Grande São Paulo, segundo dados consolidados do Ibope, contra 27 de Saramandaia (2013), 30 de Gabriela (2012) e 28 de O Astro (2011). No confronto, o SBT ficou em segundo com 7,8 pontos. A Record marcou 5,9 e a Band, 3,5.

Noticias da TV

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Comparado a 2010, Globo registra crescimento de 10% no Ibope da Copa:

Dados do Painel Nacional de Televisão (PNT), referentes aos 56 jogos transmitidos ao vivo pela Globo, mostram um pequeno crescimento da audiência da Copa do Mundo de 2014 comparada à de 2010. Trata-se da pesquisa do Ibope que consolida a audiência em 15 grandes centros urbanos do país.

Segundo a emissora, a audiência média nacional destes 56 jogos foi de 23,5 pontos, 2,1 pontos a mais do que a da Copa na África do Sul (um crescimento de 10%). A Globo festeja o fato de esse resultado ser 6,4 pontos superior à média de sua programação normal na faixa horária antes da exibição do Mundial, o que representa um aumento de 37% na audiência.

A emissora não transmitiu ao vivo oito partidas da terceira rodada da fase de grupos pois elas ocorreram em horário simultâneo a outras oito.

Um ponto do PNT hoje corresponde a 217.460 domicílios (ou 641.286 pessoas) nas 15 regiões metropolitanas pesquisadas.

É preciso lembrar que, em 2010, a Globo transmitiu 10 partidas no horário das 8h30, o que puxa o Ibope para baixo. Ainda assim, a emissora considera este pequeno crescimento de 10% como excelente.

Na visão da Globo, a concorrência este ano foi muito maior. Além da Band, na TV aberta, os jogos também foram exibidos em quatro canais pagos (SporTV, ESPN, Fox e BandSports). Em 2010, havia 8 milhões de domicílios com TV paga; hoje, esse número passa de 18 milhões.

A Band obteve média de 4,1 pontos, um ganho de 1,5 ponto em relação à média que tinha no horário. Em relação à 2010, a emissora ficou igual.

A emissora que mais perdeu audiência na Copa foi a Record. De uma média de 6,9 pontos antes da Copa, caiu para 5,4 no período analisado pela concorrente. O SBT caiu de 5,4 para 5. O chamado OCN (outros canais), que engloba TV paga, também registrou queda de 12,1 pontos para 11,1 durante o Mundial.

De todas as partidas transmitidas, a maior audiência foi justamente na primeira, Brasil e Croácia, no Itaquerão, que registrou 41 pontos (com share de 72%). A final, entre Alemanha e Argentina, marcou 34 pontos (e 60% dos aparelhos ligados sintonizados na emissora). Já a maior audiência de uma partida que não contou com a seleção brasileira (e excluindo a final), foi a semifinal entre Holanda e Argentina, que registrou 29 pontos (52% de share).

O universo do painel nacional de televisão (PNT), abrange as regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Curitiba, Distrito Federal, Recife, Salvador, Fortaleza, Florianópolis, Campinas, Vitória, Goiânia, Belém e Manaus.

Noticias da TV

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É claro que audiência foi maior em relação á 2010. Com o Brasil por mais tempo na competição, o interesse é maior.

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Globo troca F1 por desenho animado e não terá treino ao vivo na íntegra:

A TV Globo não vai transmitir o treino classificatório para GP da Alemanha de Fórmula 1 na íntegra, no próximo sábado. A emissora publicou sua grade de programação, e nela consta apenas a exibição do Q3, a parte final da sessão que define o pole position apenas entre os dez primeiros classificados nas tomadas de tempo anteriores e dura 12 minutos.

No lugar da Fórmula 1, a emissora optou por estender a exibição da TV Globinho, programa de desenhos animados infantis que começa por volta de 8h20. A F1 só começa na Globo, de acordo com a programação divulgada, às 9h48 (horário de Brasília). A sessão terá a volta de Galvão Bueno à narração da categoria, após a Copa do Mundo. No período do Mundial de futebol, Sergio Maurício, do Sportv, ficou no comando dos GPs da Áustria e da Inglaterra na Globo.

Para o fã de automobilismo que quiser assistir a toda a sessão, a única opção vai ficar na TV por assinatura. O Sportv, canal esportivo que pertence às Organizações Globo e normalmente transmite os treinos livres da Fórmula 1, vai exibir o treino classificatório do GP da Alemanha a partir das 9h.

Esse expediente de exibição pelo Sportv já foi usado em corridas nas quais o horário coincidia com outros eventos, como partidas de futebol do Campeonato Brasileiro no período da tarde, casos dos GPs dos EUA em 2012 e 2013, ou em casos como a visita do Papa Francisco ao Brasil, que acabou impedindo a exibição do GP da Hungria do ano passado, mas essa é a primeira vez que a Globo “racha” uma sessão com o canal fechado.

Embora esteja em baixa, a audiência da Fórmula 1 no Brasil ainda é a maior do mundo. Relatório da FOM, entidade que gerencia a categoria, divulgado no fim do ano passado mostrava que a competição tinha cerca de 77 milhões de telespectadores no país.

O Brasil não tem um título mundial na Fórmula 1 desde 1991, há 23 anos, quando Ayrton Senna conquistou o tricampeonato no Japão. Desde a morte do piloto, em 1994, apenas Felipe Massa brigou pelo título até o fim de uma temporada ao ficar apenas um ponto atrás do campeão Lewis Hamilton em 2008.

Noticias da TV

http://uolesportevetv.blogosfera.uol.com.br/2014/07/17/globo-troca-f1-por-desenho-animado-e-nao-tera-treino-ao-vivo-na-integra/

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Globo escala filmes diferentes na Sessão da Tarde para rede e SP; entenda:

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A Globo chamou a atenção na internet nesta quinta-feira (17), por diferenciar os filmes que passam na "Sessão da Tarde" para São Paulo.

Hoje, a emissora carioca exibiu "Diário de Um Banana" para o estado paulista, enquanto o resto do Brasil acompanhava o longa "Recém-Formada". E não vai ser apenas em um dia que isso acontecerá.

Nesta sexta (18), o público paulista acompanhará o inédito "Billy Stone e o Medalhão Mágico", enquanto a rede ficará com um dos clássicos da faixa: "Falcão: o Campeão dos Campeões", protagonizado por Sylvester Stallone.

Já na segunda (21), enquanto a rede acompanhará "2 Filhos de Francisco", filme que conta a história de vida da dupla Zezé Di Camargo e Luciano, São Paulo verá "Um Geek Encantador".

Para entender esta opção, o NaTelinha procurou a Central Globo de Comunicação, que disse: "a escolha dos filmes obedece a critérios artísticos e de programação. Eventualmente temos títulos diferentes para praças diferentes. Não é incomum".

A "Sessão da Tarde" vai ao ar de segunda a sexta logo após o "Vídeo Show", e tem marcado médias entre 9 e 12 pontos de audiência na Grande São Paulo.

Na Telinha

http://natelinha.ne10.uol.com.br/noticias/2014/07/17/globo-escala-filmes-diferentes-na-sessao-da-tarde-para-rede-e-sp-entenda-77314.php

Editado por JoelJunior15
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Raio-X de "Em Família": os motivos para o fracasso

Em Família” chega ao fim com a audiência mais baixa da história no horário das 21h da Globo: 29 pontos de média geral e 35 no último capítulo, segundo dados prévios do Ibope na Grande SP.

E não foi à toa.

O autor Manoel Carlos, que é conhecido por sempre inserir bons diálogos, conflitos e Bossa Nova nas suas tramas sem a presença de um didatismo pueril ou pieguice, sempre construiu personagens humanos, e acabou se despedindo das telenovelas com um produto que não vai deixar saudades.


Quem se acostumou com histórias de ritmos alucinantes, personagens caricatos e características extremistas dos personagens, certamente é um pouco avesso às obras de Manoel Carlos, que é caracterizado por escrevê-los de uma maneira que ninguém seja mau ou bom na sua plenitude. Aliás, a falta de vilões (ou a de heróis) sempre foi alvo de reclamações de grande parte dos fãs de telenovelas e é uma das razões para se explicar o fracasso colossal que “Em Família” se tornou.

Maneco tinha uma boa sinopse na mão. Uma história atraente, que poderia seduzir o telespectador. Na espinha dorsal, um amor eterno entre primos que não se cumpre graças ao ciúme doentio de Laerte (Guilherme Leicam), que, numa briga com Virgílio (Nando Rodrigues) e num ato de fúria e impensado, acaba por enterrá-lo vivo, o que comprometeu seu casamento com Helena (Bruna Marquezine) e saiu diretamente do altar para a cadeia, acusado de tentativa de homicídio.

Helena (Júlia Lemmertz) e Virgílio (Humberto Martins), então, se casaram. 20 anos depois, Luiza (Bruna Marquezine), filha do casal, se apaixonaria pelo homem da vida de sua mãe, que desgraçou sua família naquela época.


Esse é um ponto de partida bastante interessante, e parte do pressuposto de que o autor conseguiria, com toda sua experiência, conduzir a trama da melhor maneira possível. Coisa que não aconteceu. Mas, vamos por partes.

A começar pela escalação dos atores na terceira e última fase de “Em Família”, que foram inverossímeis. Não é nada crível escalarem Natália do Vale como mãe de Júlia Lemmertz tendo apenas 10 anos de diferença (61 e 51 anos, respectivamente). Enquanto isso, Humberto Martins, esposa de Júlia na trama, tem 53 e Gabriel Braga Nunes, o escolhido para dar continuidade à Laerte, com apenas 42. Idades contrastantes. Incrédulo.



Como Laerte envelheceu tão menos que Virgílio e Helena? A explicação mais plausível seria de que seu personagem envelheceu menos que os outros dois, porque ele supostamente sofreu menos. Ainda assim, não explica tamanho contraste.

Com o desenrolar da novela, a paixão de Luiza e Laerte foi ganhando corpo até chegar ao ponto que não puderam mais esconder o que estava acontecendo. E é aí que o folhetim se perdeu completamente, num show beirando o insuportável com diálogos repetitivos à exaustão protagonizados por Luiza, Virgílio, Helena e Laerte. Os conflitos eram os mesmos, as falas, reclamações, frases feitas... Isso é compreensível numa telenovela com 8 ou 9 meses de exibição (quando ganha aquilo que chamamos de ‘barriga’), mas numa obra com apenas 5 meses e tendo Manoel Carlos como escritor, sinceramente, é algo inaceitável.


Maneco deu uma entrevista recentemente ao jornal O Dia e se demonstrou desinformado sobre algumas questões como: a audiência que “Em Família” perdeu no horário das 21h e a rejeição do casal Clara (Giovanna Antonelli) e Marina (Tainá Müller). Não sei se o novelista vive numa bolha, se realmente não sabia de nada, mentiu por algum motivo na entrevista, ou não deu trela para as críticas, porque essas duas questões foram amplamente noticiadas nos meios de comunicação, inclusive aqui no NaTelinha, e a rejeição do casal lésbico tomou conta das redes sociais e do público da novela.

A rejeição do casal lésbico



Isso já foi dito por este espaço há alguns dias, mas volto a repetir: enquanto em “Amor à Vida” o público torcia por um beijo gay no final entre Mateus Solano e Thiago Fragoso, o mesmo não aconteceu agora porque são duas histórias completamente diferentes.

Clara tinha um marido com uma doença no coração e um filho. Formavam aquelas famílias de comercial de margarina, até que chegou Marina e bagunçou tudo. Muitos pegaram birra e a viam como uma destruidora de lares. Mesmo diante dos comentários negativos, Manoel Carlos fechou os olhos e as duas terminaram juntas.


O ex-marido de Clara, no entanto, se deu bem, aceitando demoradamente (mas aceitando) a condição dela e ficando com Verônica (Helena Ranaldi).

Ausência de humor

Toda boa novela é farta de um núcleo cômico eficiente. “Em Família” teve na Casa de Repouso, entre os moradores da melhor idade uma boa válvula de escape, mas o autor não soube aproveitar e fizeram apenas figuração, com passagens não muito empolgantes. Hora ou outra alguma coisinha, mas nada realmente que possa ser destacado por aquelas bandas.



Shirley (Viviane Pasmanter) era vista também com grande potencial para dar um toque de humor à trama com seu estilo debochado e perverso. Não aconteceu.

Vilões em potencial


Shirley, além de postulante ao núcleo cômico, também era cotada para começar a aprontar todas, o que também não aconteceu. Ficou naquele vai não vai, e acabou não fazendo nada pelo seu grande amor, ao não ser proferir meia dúzia de frases de efeito que nada resultavam.

Branca (Ângela Vieira) talvez tenha sido quem mais se aproximou do título de vilão. Aprontou algumas para seu ex-marido Ricardo (Herson Capri). Quando as coisas estavam começando a ficar empolgantes, ela recuou e desistiu, desapontando todos aqueles que curtem um bom vilão.

Banalização

Confesso que uma história paralela me chamou bastante atenção: a forma com que Alice (Érika Januza) entrou na polícia. Tudo sem a menor burocracia e de forma rápida. Num curto espaço de tempo, já estava tendo experiências em operações policiais de alto risco. O que dizer?

Buraco

O folhetim teve um buraco um tanto quanto curioso. Antes da Copa do Mundo começar, os alunos do Galpão Cultural discutiam sobre a possibilidade de Laerte colocar telões para assistirem aos jogos por lá. Capítulos depois passaram-se meses, Juliana (Vanessa Gerbelli) ficou com barriga e a Copa do Mundo ainda não havia terminado na novela.

O que deu certo?



Dá para se destacar o bom núcleo de Juliana e seus “dois maridos”, Nando (Leonardo Medeiros) e Jairo (Marcelo Mello Jr.). A luta de Juliana para ter a guarda de Bia (Bruna Faria) foi envolvente e roubou a cena. A personagem assumiu o papel de protagonista e foi, sem dúvida, o ponto alto da trama.

Falando da menina Bia, não entendi até agora como ela passou nos testes da Globo. Por vezes tive a impressão que ela era muda, tamanha sua apatia. Teve poucas palavras e expressões na novela. Provavelmente uma boneca poderia representar a sua personagem sem problema algum.


Em contrapartida, diante de uma atriz mirim inexpressiva, tivemos como oposto o promissor Vitor Figueiredo, intérprete de Ivan. O garoto tem jeito pra coisa. Extrovertido, desinibido e cativante. Fez as cenas dramáticas no tom certo com alto teor de veracidade.

Alcoolismo



Manoel Carlos sempre coloca em suas tramas problemas da sociedade. Mas, de uma forma inédita (quanta criatividade), ele trouxe o alcoolismo para mais uma de suas obras. Assunto tratado em seus últimos folhetins: “Viver a Vida” (2009), “Páginas da Vida” (2006) e “Mulheres Apaixonadas” (2003).

história de Felipe (Thiago Mendonça) não se desenvolveu e não saiu como o esperado. A quantidade de histórias paralelas fez Maneco se perder nas páginas do roteiro e o alcoolismo ficou sem norte e não rendeu o que se esperava.


Sem classificação

Fico na dúvida se considero o problema de Selma (Ana Beatriz Nogueira), mãe de Laerte, como um drama ou comédia. Com surtos de cleptomaníaca, um possível princípio de Mal de Alzheimer, e falando com gente que já morreu (Itamar, seu falecido marido), não há como diagnosticá-la. Teve bons momentos, mas é mais um dos assuntos que o autor não soube tratar.



Aliás, Ana Beatriz Nogueira tem 46 anos, mais velha que a ex-mulher de seu filho, Helena Ranaldi, com 48. Mas é claro, não temos que nos apegar à idade, já disse Manoel Carlos. Mas fica registrado a título de curiosidade.

Assassinato de Laerte: surpresa e surrealismo

Agora chegou a vez de falar da grande “surpresa” do desfecho de “Em Família”.


O grande “choque” veio com a notícia de que Lívia (Louise D’Tuani) mataria Laerte. Não há alguma explicação verdadeiramente convincente que me faça acreditar neste roteiro. Barbárie.

Lívia beijou Laerte duas vezes, e embora sempre tenha dito o quanto era difícil ficar ao lado do flautista por ser uma paixão não correspondida, nada justifica o devaneio do autor em colocá-la como assassina. Quase todos os outros personagens da novela teriam mais motivos pra matá-lo.

Sem saber o que fazer com a história em mãos, Manoel Carlos optou por um desfecho pouco provável fugindo do entendimento de quem assistiu à novela. Se essa foi sua intenção, deixar o telespectador confuso ou irritado... Conseguiu.

Falta de criatividade

Em suas novelas, Manoel Carlos geralmente opta por fins óbvios com seus personagens, e “Em Família” não fugiu à regra. A maestria que tem normalmente para desenvolver histórias, o mesmo não se pode dizer na hora de terminá-las. É todo mundo casando e tendo filhos felizes para sempre... Poucas surpresas.



Apesar dos pesares, de um folhetim repleto de falhas na sua condução e por muitas vezes repetitivo, nada vai apagar a história de Manoel Carlos na televisão, que foi dono de tramas memoráveis e inesquecíveis.

http://natelinha.ne10.uol.com.br/colunas/2014/07/18/raiox-de-em-familia-os-motivos-para-o-fracasso-77389.php

Resumaço! Define exatamente o que eu sentia por essa novela. :aplausos:

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Era notável como de semana em semana o autor bolava alguma coisa "polêmica" em tentativas (fracassadas, em suma) de alavancar a audiência da novela, estupro, nudez, beijo lésbico.

Falta de planejamento.

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'Audiência de 'Em família' cresce na reta final, mas fica atrás de 'Amor à vida' e 'Salve Jorge'

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“Em família” fechou sua penúltima semana (7 a 12 de julho) com média de 36,6 pontos no Rio, a maior desde a estreia. Em São Paulo, cravou 33. Cresceu, mas ainda fica atrás de “Amor à vida”, que, no período, chegou a 38,66 (RJ) e 39,5 (SP); e de “Salve Jorge”, 39,5 (SP).

O que diz Maneco

Manoel Carlos defende os índices: “Não considero baixa a audiência que estamos tendo em São Paulo, no Rio e no PNT (nacional). Penso que deva ser uma boa audiência possível nos dias de hoje. A situação atualmente é mais realista. Não há mais hegemonia. A Globo e a mídia, de um modo geral, ainda não se acostumaram com isso. Mas logo se acostumarão e terão que rever os números”.

Fonte: http://kogut.oglobo.globo.com/

Ainda não consigo postar noticias direito.

Editado por Usagi chan
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A novela inteira foi mal-trabalhada. Por tudo que acompanhei, não vi nenhuma evolução significativa na trama. Basicamente pegaram uma única premissa e a esticaram por todos esses longos meses.

E a apelação foi tão constante quanto a falta de ação, o que impressiona sendo trabalho de um autor consagrado. Em razão da recepção medíocre, pessoal da Globo deve ter posto as mãos e os pés no setor criativo.

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'Audiência de 'Em família' cresce na reta final, mas fica atrás de 'Amor à vida' e 'Salve Jorge'

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“Em família” fechou sua penúltima semana (7 a 12 de julho) com média de 36,6 pontos no Rio, a maior desde a estreia. Em São Paulo, cravou 33. Cresceu, mas ainda fica atrás de “Amor à vida”, que, no período, chegou a 38,66 (RJ) e 39,5 (SP); e de “Salve Jorge”, 39,5 (SP).

O que diz Maneco

Manoel Carlos defende os índices: “Não considero baixa a audiência que estamos tendo em São Paulo, no Rio e no PNT (nacional). Penso que deva ser uma boa audiência possível nos dias de hoje. A situação atualmente é mais realista. Não há mais hegemonia. A Globo e a mídia, de um modo geral, ainda não se acostumaram com isso. Mas logo se acostumarão e terão que rever os números”.

Fonte: http://kogut.oglobo.globo.com/

Ainda não consigo postar noticias direito.

Tá postando bem sim, flor ^^

Bom, quanto a novela, não achei tão baixo, mas significa muito pra reflexão dos pontos fracos ^^

Resumindo tudo em uma palavra só: Bagunça!

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