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Clark Kent

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Quando decidiu abrir um espaço de meditação no Leblon, na Zona Sul do Rio de Janeiro, a terapeuta Livia França quis aproveitar a popularidade em torno do 5G para abolir a internet fixa. Contratou um pacote para transmitir aulas pela internet, mas o entusiasmo dela e dos alunos das aulas on-line durou pouco. Não só não conseguiu estabilidade na nova rede, como teve de aderir a uma franquia de fibra óptica tradicional.

— Precisei colocar internet a cabo porque a rede 5G no Leblon travava o meu Zoom, e as pessoas não conseguiam meditar. Estavam todos ficando estressados em vez de relaxados. Vejo que a nova tecnologia ainda está em processo de desenvolvimento e isso vai acabar levando tempo — disse a terapeuta.

O chamado 5G puro chegou ao Brasil há pouco mais de um ano com a promessa de internet ultraveloz, mas a tecnologia de quinta geração segue concentrada e com cobertura que frustra as expectativas de boa parte dos usuários.

Os investimentos das operadoras estão dentro do cronograma previsto pela Agência Nacional de Telecomunicações, mas os resultados ainda estão aquém das expectativas de quem contava migrar em caráter permanente para o 5G.

Segundo dados da Anatel, São Paulo, Rio e Distrito Federal concentram 54% das 13.500 antenas de 5G no país.

Nas capitais, o 5G conta com uma antena para cada 50 mil habitantes.

Embora esteja dentro da meta estipulada pelo governo, é essa proporção que traz a sensação de estar “fora da área de cobertura” ao passar de um bairro a outro ou simplesmente atravessar uma rua e enfrentar o “rebaixamento” para o 4G ou até 3G.

O número de torres instaladas no país para a tecnologia anterior, 4G, chega a 90.869. Isso significa proporção de uma antena para cada dez mil pessoas. A mesma correlação só será alcançada no 5G, de acordo com o edital, em 2025.

Segundo especialistas, a quinta geração opera em uma frequência que precisa de maior quantidade de antenas que as gerações anteriores. Estima-se que cada antena 5G custe de R$ 500 mil a R$ 600 mil.

Nos cálculos de Andre Gildin, da RKKG Consultoria, a quinta geração precisa de ao menos cinco vezes o número de antenas do 4G para ter a qualidade adequada em ambientes fechados e áreas externas. Nos grandes centros, a estimativa é que seria preciso incrementar em 20% a 25% o número de torres em relação ao total de antenas de 4G.

Moisés Queiroz, conselheiro da Anatel e presidente do Gaispi, grupo responsável por acompanhar a instalação da nova rede 5G, reforça que as teles estão implantando a rede acima do previsto no edital do leilão :

— O que o 4G levou dois a três anos para conquistar, o 5G fez em um ano. A previsão é que, no ano que vem, já tenhamos uma antena 5G para cada 30 mil habitantes. E devemos chegar a uma antena para dez mil habitantes em 2025.

A infraestrutura não é o único desafio para fazer a internet ultraveloz virar parte da rotina. Apesar de uma forte estratégia de marketing das operadoras, com ampliação do portfólio de produtos e redução no preço dos aparelhos, o país tem pouco mais de 11 milhões de linhas habilitadas para o 5G, o equivalente a 4,5% do total. Os celulares da quinta geração já somam mais de 60% dos modelos à venda.

O cenário macroeconômico também serve de freio ao apetite do consumidor. Ainda assim, segundo o IDC, as vendas de aparelhos 5G cresceram 31% no primeiro trimestre em relação a igual período do ano passado, enquanto as vendas totais de smartphones recuaram 11%.

Os modelos de quinta geração respondem por 33,7% do total comercializado. Andréia Chopra, da IDC, estima que o preço médio do aparelho 5G vai cair cerca de 30% até o fim do ano.

O empresário Matheus Garcia tem uma pizzaria em Copacabana, na Zona Sul, e trabalha em uma construtora e diz não ter percebido grandes diferenças na rotina com 5G:

— Ainda é bem instável. Efetivamente, acho o ganho imperceptível. A sensação que tenho é que só mudaram o símbolo na tela do aparelho. Falta uma estrutura melhor para a rede, pois na Tijuca e em Vila Isabel percebo muita oscilação. Com o 5G, eu esperava algo revolucionário, mas segue basicamente igual.

Segundo Helio Akira Oyama, diretor de Gerenciamento de Produtos da Qualcomm para América Latina, uma dos maiores fabricantes de processador do mundo, os preços dos aparelhos 5G estão em queda por conta da maior escala. Segundo ele, a estratégia dos fabricantes é buscar popularizar os modelos de forma mais intensa. Ele cita os esforços da companhia em levar componentes 5G até então presentes nos modelos mais premium para smartphones de gama intermediária.

- Quando olhamos o mercado, notamos que no geral há queda, mas o 5G cresce, pois quem compra é um público de maior renda e mais imune aos desafios macroeconômicos. Conforme os preços baixem mais e a cobertura aumente, vamos ver a ampliação da base - afirma Helio Oyama.

Marcos Ferrari, presidente executivo da Conexis, que reúne empresas de telecomunicações, diz que as empresas investiram R$ 38,1 bilhões no ano passado em infraestrutura. Ele destaca que o edital previa que o 5G teria que estar disponível em locais com mais de 500 mil habitantes até 2025, o que já foi feito:

— Há um anseio da população por velocidade, mas a densidade leva tempo. Estamos vendo os celulares ficando cada vez mais baratos e isso ajuda na troca do smartphone. Com mais demanda, haverá mais oferta de rede.

Para Rodrigo Vidigal, diretor executivo de Vendas da Motorola, a migração mais intensa só vai ocorrer quando novas aplicações surgirem. O modelo mais barato da empresa passou de R$ 2 mil para R$ 1.299. Ele lembra que o 4G trouxe aplicativos inéditos de transporte e alimentação:

— Só a velocidade não é suficiente para acelerar a migração. Isso vai mudar quando houver senso de urgência, com iniciativas de latência zero (tempo de resposta) em carros inteligentes, entretenimento e games.

Fonte : https://oglobo.globo.com/economia/tecnologia/noticia/2023/08/13/fora-da-area-de-cobertura-rede-enxuta-do-5g-frustra-expectativas-e-deixa-uso-pleno-da-tecnologia-para-2025.ghtml

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O iPhone 14 Pro Max liderou as vendas globais de smartphones no primeiro semestre deste ano, segundo o relatório de vendas de smartphones omitido pela empresas de pesquisas Omdia. 

Durante os seis primeiros meses de 2023, a Apple vendeu 26,5 milhões de iPhones 14 Pro Max e outros smartphones da marca também apareceram na lista dos mais vendidos. Entre eles estão : iPhone 14 Pro em segundo lugar (21 milhões vendidos), iPhone 14 em terceiro lugar (16,5 milhões vendidos), o iPhone 13 em quarto lugar (15,5 milhões vendidos) e o Galaxy A14 em quinto lugar (12,4 milhões vendidos).

Em 2022, no mesmo período, o celular mais vendido foi o iPhone 13.

Fonte : https://www.estadao.com.br/link/gadgets/iphone-14-pro-max-foi-o-celular-mais-vendido-no-primeiro-semestre-de-2023/

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A rede social Locals está prestes a desativar seus serviços no Brasil.

A plataforma alegou que a decisão é uma resposta ao Supremo Tribunal Federal (STF), que pediu a remoção de alguns perfis brasileiros.

"A Locals, como parte do Rumble, compartilha a missão de restaurar uma internet livre e aberta", justificou a plataforma, que deve permanecer ativa no país até o dia 12 de fevereiro de 2024.

Fonte : https://revistaoeste.com/tecnologia/locals-vai-desativar-servicos-no-brasil-por-causa-do-stf/

 

Editado por E.R
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  • 3 semanas depois...
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O presidente da Vivo, Christian Gebara, afirma que as teles discutem com a Anatel o pagamento, por gigantes como Google e Meta, pelo consumo excessivo de vídeos.

Como funcionaria na prática ?

Christian Gebara : Cobraríamos a mais de quem consume entre 5% e 7% do nosso tráfego total. Outra opção seria isenção, desde que haja compressão dos dados.

Fonte : https://www1.folha.uol.com.br/colunas/painelsa/2023/09/teles-querem-cobrar-5-a-mais-de-quem-consome-muito-video-na-internet.shtml

:down:

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O Povo está está cada vez mais pobre e esses vermes ainda querem transformar a Internet como era na época da discada, no começo de 2000.

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  • 1 mês depois...
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Uma delegação americana visitou o Brasil na semana passada. Havia autoridades do governo (embaixada, Departamento de Estado e Eximbank) e representantes de empresas, como Nvidia, Meta, Google e Cloudflair.

O objetivo era negociar o desenvolvimento e a produção de chips de processamento (não de memória) de tecnologia madura (acima de 16 nm) no Brasil, para abastecer o mercado interno brasileiro e o americano.

Esses chips seriam normalmente produzidos na China, mas os Estados Unidos precisam agora criar uma rede alternativa de parceiros confiáveis, para o caso de a China cortar abruptamente o fornecimento. 

Em reunião na Universidade de São Paulo (USP), a delegação americana discutiu questões como repasse de tecnologia e financiamento à produção no Brasil, à medida que indústria dos Estados Unidos foca na produção de chips mais modernos, de maior valor agregado.

Esses chips de tecnologia madura são ainda amplamente usados em aplicações como computação de borda e computação de enxame.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, já havia mencionado o interesse americano em também tornar o México um player na cadeia desses semicondutores.

O outro episódio foi o anúncio da China de que vai passar a exigir licenças prévias de exportação de grafite. Essa medida costuma ser usada para restringir as exportações. Parece ser uma resposta chinesa às proibições de exportações para a China impostas pelo governo dos Estados Unidos.

O grafite é um componente fundamental, entre outras coisas, para as baterias que movem os carros elétricos. Há uma intensa disputa por fatia de mercado nesse setor de veículos elétricos, e as empresas chinesas estão na dianteira. 

A China é o maior produtor de grafite do mundo (67% da produção global) e responde por 90% do grafite refinado usado nas baterias para carros elétricos. Qualquer restrição à exportação desse produto teria um impacto muito duro para as empresas ocidentais de baterias e de veículos.

Terceiro maior produtor de grafite do mundo, o Brasil é, também nesse caso, um candidato a ser uma alternativa ao produto chinês. Há empresas brasileiras que produzem o grafite refinado.

Esses foram apenas dois exemplos recentíssimos de oportunidades que estão sendo geradas pela corrida do Ocidente para redefinir a sua área de influência e de confiança econômica, que está levando à formação de cadeias de produção alternativas às da China.

O presidente Joe Biden quer reindustrializar os Estados Unidos para enfrentar a China. Trilhões de dólares serão investidos nisso nos próximos anos. Há um potencial enorme para entrar nessas novas cadeias de suprimentos americanas/ocidentais.

Fonte : https://valor.globo.com/mundo/coluna/desglobalizacao-comeca-a-abrir-oportunidades-para-o-brasil.ghtml

 

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  • 3 semanas depois...
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O Brasil superou neste ano a marca de 156 milhões de pessoas com 10 anos ou mais conectadas à internet (computador ou celular), equivalente a 84 % da população do país.

O número foi revelado pela pesquisa anual TIC Domicílios 2023, realizada em parceria do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br) com o Comitê Gestor da Internet do Brasil (CGI.Br).

Fonte : https://www.estadao.com.br/link/cultura-digital/brasil-alcanca-marca-de-156-milhoes-de-pessoas-conectadas-a-internet/

 

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  • 3 semanas depois...
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Sob forte pressão para reduzir a exposição à China, as empresas americanas vêm recorrendo cada vez mais a fábricas em países como Vietnã, Indonésia e México.

Ainda assim, muitas dessas empresas continuam a enfrentar uma longa série de dificuldades para evitar a China.

Dados sobre o comércio exterior, anúncios de empresas e novas pesquisas acadêmicas mostram que uma grande parte dos produtos enviados aos Estados Unidos de lugares como o México e o Sudeste Asiático está sendo feita em fábricas pertencentes a empresas chinesas, que passaram a expandir-se mais no exterior, em parte para evitar as tarifas americanas.

Além disso, muitos outros produtos acabados vêm sendo fabricados em países menores a partir de insumos essenciais comprados de fornecedores da China, de forma que não seriam nem produzidos se não houvesse envolvimento chinês.

Essas realidades colocam em evidência o desafio para as autoridades e empresas que tentam desemaranhar os Estados Unidos da colossal máquina industrial da China. 

Em outubro, um estudo publicado pelo Banco de Compensações Internacionais (BIS) constatou que as cadeias de suprimentos entre China e Estados Unidos se tornaram mais complexas desde 2021, uma vez que um volume maior de comércio passou a ser redirecionado a outros lugares.

Mesmo assim, muitos bens fornecidos aos Estados Unidos ainda têm origem na China, o que implica um progresso limitado na diversificação de fornecedores.

“Temos que admitir que há ainda uma grande continuidade na interdependência”, disse Frederic Neumann, economista-chefe da Ásia no HSBC.

A partir de 2018, Washington impôs tarifas sobre a importação de centenas de bilhões de dólares em produtos chineses, desde sapatos até produtos químicos, como parte de um esforço maior para reduzir a dependência americana em relação à China.

Empresas americanas, da Apple à Tesla, têm transferido parte da produção para fora da China ou incentivado fornecedores a fazer o mesmo.

No caso de alguns produtos, como bens eletrônicos de consumo e móveis, esses esforços vêm ajudando os Estados Unidos a depender menos da China, segundo economistas. 

Também estimularam investimentos no setor industrial dos Estados Unidos que criaram novos empregos para os americanos.

De acordo com dados oficiais sobre o comércio exterior dos Estados Unidos, as importações provenientes da China representaram apenas 13,3% do total de mercadorias comprado pelos Estados Unidos nos primeiros seis meses do ano - o menor nível desde 2003 e muito abaixo do pico anual de 21,6%, em 2017.

O investimento direto dos Estados Unidos na China caiu para US$ 8,2 bilhões em 2022, o menor patamar em 20 anos, segundo o Rhodium Group, uma firma nova-iorquina de análises de mercado. Algumas empresas americanas se retiraram da China, enquanto os chineses se concentram em vender mais produtos para a Rússia e o mundo em desenvolvimento.

Entretanto, alguns setores da economia americana continuam muito dependentes da China.

Empresários chineses vêm despejando dinheiro em operações em países menores. Dessa forma, quando os americanos compram de fábricas em países como Tailândia, na verdade, às vezes estão comprando de empresas chinesas.

A Zhejiang Haers Vacuum Containers, produtora chinesa de garrafas e canecas térmicas, construiu uma nova fábrica na Tailândia no fim de 2021. 

O investimento direto da China no México em 2021 somou US$ 232 milhões, em comparação aos US$ 42 milhões de dez anos antes, segundo a CEIC.

Quando os chineses não são os donos das fábricas nesses lugares, costumam ser fornecedores delas.

O México é um dos país que mais tem feito negócios com os Estados Unidos nos últimos anos.

Autoridades americanas dizem que não estão tentando transferir todos os negócios para fora China e que seu foco é garantir controles adequados em setores delicados, como o de chips de computador.

No entanto, a continuidade de uma forte dependência em relação à China, mesmo quando os produtos acabados são montados em outros lugares, poderia deixar algumas empresas americanas expostas a mais riscos comerciais se as tensões entre Washington e Pequim continuarem se agravando.

Embora a Apple tenha intensificado os esforços para aumentar a produção na Índia e no Vietnã, ainda depende muito da capacidade de fabricação dentro da China. As ações da Apple caíram em setembro após virem à tona relatos de que a China ordenou a funcionários de agências do governo federal a não usar iPhones. Isso alimentou os receios entre os investidores de que a empresa americana poderia enfrentar mais pressão na China à medida que as tensões geopolíticas aumentassem.

Um estudo da Allianz Research no fim de 2022 mostrou que a China é um “fornecedor crucial” de 276 tipos de bens para os Estados Unidos , desde bens eletrônicos de consumo até equipamentos domésticos e produtos químicos. Esses produtos representam 1,3% do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos.

Já os Estados Unidos são um fornecedor crucial de apenas 22 tipos de bens para a China hoje, no valor de 0,3% do PIB da China.

Fonte : https://valor.globo.com/mundo/noticia/2023/12/18/empresas-americanas-encontram-dificuldade-para-evitar-a-china.ghtml

 

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A plataforma de compartilhamento de vídeos canadense Rumble, concorrente do YouTube, anunciou a saída do Brasil nesta sexta-feira, por causa de uma decisão judicial para retirar conteúdo da plataforma.

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O CEO do Rumble, Chris Pavlovski, anunciou que os usuários brasileiros não poderão mais acessar a plataforma, e que a empresa já recorreu da decisão.

Fonte : https://revistaoeste.com/politica/rumble-anuncia-saida-brasil/

 

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  • 2 semanas depois...
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Os vídeos curtos ganham cada vez mais espaço e protagonismo nas redes sociais dos brasileiros, entre elas, o Kwai. Com mais de 48 milhões de usuários mensais em território nacional, a plataforma de origem chinesa abriu o bolso ao longo do último ano e investiu nos maiores realities do país (A Fazenda 15 e BBB 24) para ampliar a base de fãs e brigar com outros gigantes do setor, como TikTok, Instagram e YouTube.

"Se tem um ano que fizemos coisas e bombamos, foi esse. A parceria com a Record foi muito importante. Desenvolvemos um projeto robusto a quatro mãos, e a emissora entendeu que nossa ideia não é substituir o lugar da mídia tradicional", afirma Claudine Bayma, diretora-geral do Kwai Brasil, em entrevista exclusiva ao Notícias da TV.

"Somos uma plataforma que vem complementar a experiência de conteúdo. Com o BBB 24, pretendemos fazer algo completamente diferente do que fizemos em A Fazenda 15. Reality show é algo muito importante para nós, pois oferece uma extensão de conteúdo, fomenta comunidades e a voz dos usuários", complementa.

Em 2023, a plataforma foi uma das principais patrocinadoras do reality rural "A Fazenda", com direito a uma câmera exclusiva no confinamento e a contratação da apresentadora Adriane Galisteu e dos ex-peões Rachel Sheherazade, Lucas Souza e Cariúcha para a produção de conteúdo original.

No BBB 24, a executiva mantém o mistério sobre como será a parceria, mas reforça a promessa de que será algo "completamente diferente" devido ao DNA inovador da empresa, que chegou ao Brasil em 2019 e viu um aumento superior a 500% na base de usuários nacionais ao longo desses quatro anos. Atualmente, cada usuário da plataforma fica, em média, 65 minutos por dia nela.

"Queremos servir de conteúdo os mais diversos interesses, não apenas em reality e entretenimento, como também em esporte, informação, culinária, entre outros. Temos uma preocupação em diversidade de portfólio, tanto que fizemos uma parceria com a CNN Brasil nas eleições de 2022 e nos cem primeiros dias de governo em 2023", reforça a executiva.

Ao longo da trajetória profissional, Claudine trabalhou em empresas reconhecidas pela produção de conteúdo, como Globo, Sony e Discovery. E, à primeira vista, a rede social não seria uma produtora, mas uma plataforma de distribuição. Contudo, a líder do Kwai no Brasil argumenta que o segredo para o sucesso é o material --de preferência, exclusivo.

"Pela própria natureza, a TV tem uma série de limitações, como tempo e recursos. No digital, isso não ocorre, e existem ferramentas que ajudam no engajamento do espectador. Com a minha experiência, fica muito clara a importância da exclusividade do conteúdo, trazer outro olhar ao usuário", destaca.

Nos últimos anos, além da parceria com os realities, o Kwai investiu mais de R$ 250 milhões no programa de parceria com criadores de conteúdo no Brasil. Um dos focos desses recursos é o TeleKwai, iniciativa para a produção de mininovelas.

"Investimos cada vez mais no projeto, acredito que é um dos principais diferenciais da plataforma. O TeleKwai representa cerca de 20% dos nossos investimentos nos criadores. Temos uma rede gigantesca de produtores, tanto que criamos uma mininovela com a participação da Gaby Spanic, outra com a Gretchen.

Produtoras como a Endemol Shine Brasil e o Porta dos Fundos integram essa rede, que também é uma oportunidade para as marcas se comunicarem de forma mais orgânica. ELO, Skol, Cheetos, Sorriso, Tang e Coca-Cola são algumas das empresas que já produziram materiais no TeleKwai", diz.

Para a reportagem, Claudine adianta que uma das próximas produções inéditas do TeleKwai contará com a presença de um famoso apresentador e que um dos focos em 2024 é expandir o Kwai Shop, ferramenta que permite ao usuário fazer compras diretamente na plataforma.

"Apostamos na implementação e no crescimento do e-commerce. Temos buscado parcerias em diferentes segmentos, desde empresas logísticas até em criadores de conteúdo especializados em venda ao vivo para crescermos. Costumo dizer que o vídeo curto foi o começo da história. Hoje, somos muito mais, pois a empresa como um todo entende que o Brasil é um mercado relevante, é onde queremos estar e onde queremos crescer", comenta Claudine.

E esse interesse no Brasil não é à toa. O país é um dos maiores mercados do Kwai fora da China, tanto que tornou-se um hub para investimentos em tecnologia e novos formatos, que vão desde o e-commerce até uma central de games e ferramentas que possibilitam ao usuário consumir conteúdos enquanto encontra-se sem internet.

"E com os investimentos nos produtores e nos comerciantes locais, queremos fomentar a economia, pois a empresa tem esse olhar para o Brasil, que somos um país importante para o negócio", finaliza.

Fonte : https://noticiasdatv.uol.com.br/
 

 

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A popularização dos vídeos curtos acabou deixando as pessoas mais preguiçosas em assistir os vídeos mais longos e informativos.

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José Antonio
9 horas atrás, Пауло Витор disse:

A popularização dos vídeos curtos acabou deixando as pessoas mais preguiçosas em assistir os vídeos mais longos e informativos.

Pois é... Pessoalmente não suporto vídeos curtos. Alguns assuntos rápidos como resumo de noticias do dia até entendo, mas pra outras coisas relacionadas ao aprendizado ou lazer eu não consigo, gosto de apreciar os assuntos quando estou assistindo algo, sem pressa.

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Melchior CH

Já fiquei horas rolando o feed do kwai assistindo vídeos curtos, hoje vejo que é perda de tempo. 

Eu ainda curto o shorts do youtube, isso quando é algum corte de podcast ou alguma coisa engraçada.

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