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Clark Kent

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NOTÍCIAS

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) informou que vai começar a implementar, em conjunto com as operadoras de telefonia, protocolos para que chamadas de empresas de call center sejam identificadas e autenticadas com o nome da empresa e o assunto.

Gustavo Santana Borges, superintendente de Controle de Obrigações, diz que a expectativa é que a medida comece a ser implementada neste ano, mas ganhe mais adesão em 2024.

A adesão será opcional. Funcionará assim : a Anatel, em parceria com as operadoras, estabelecerá os protocolos e requisitos para identificação e autenticação das chamadas.

Depois, as operadoras contratarão os sistemas para viabilizar a medida. Uma vez que os sistemas estejam implementados, as operadoras poderão oferecer aos seus clientes. O foco são as grandes empresas de call center.

Caso a empresa de call center venha a aderir à medida, as ligações de seus clientes passarão a ser identificadas no visor do celular com informações como :

. nome da empresa

. número

. logomarca da empresa

. assunto da chamada

Também haverá um selo identificando que é um número autenticado, ou seja, validado, não se tratando de uma ligação fraudulenta, por exemplo.

Gustavo Santana Borges, superintendente de Controle de Obrigações da Anatel, disse que o objetivo da medida é combater ligações fraudulentas de telemarketing.

A ação faz parte do pacote de medidas da Anatel pela combater o chamado telemarketing abusivo.

Fonte : https://g1.globo.com/economia/noticia/2023/04/27/anatel-quer-que-chamadas-de-call-center-sejam-identificadas-com-nome-da-empresa-e-assunto.ghtml

 

NOTÍCIAS

A suspensão do Telegram por determinação da Justiça, afetou milhões de pessoas e empresas que utilizam a plataforma. 

Pelas redes sociais, usuários relataram dificuldades para acessar o aplicativo e começaram a recorrer ao uso de serviços de VPN.

Especialistas apontam que tirar o app do ar fere o princípio constitucional da liberdade de expressão e caracteriza "censura coletiva".

"Existe a a possibilidade de a empresa suspender suas operações no Brasil", diz o advogado Giuliano Miotto, presidente do Instituto Liberdade e Justiça.

Na avaliação do advogado criminalista Luiz Mantovani, diretor-executivo da Associação Brasileira de Juristas Conservadores (Abrajuc) no Rio de Janeiro, a suspensão da plataforma viola outro princípio do Direito Penal : o da intranscendência da pena, que diz que nenhuma sanção deve ultrapassar a pessoa do condenado. "No presente caso, toda a população brasileira está sendo penalizada, podendo gerar inclusive perdas financeiras para quem se utiliza do aplicativo para questões de ordem profissional", explica.

O advogado ainda menciona que a aplicação de uma multa à empresa seria uma penalidade suficiente, sem necessidade de interromper o serviço.

Além disso, ele considera que o valor de R$ 1 milhão por dia de descumprimento imposto pelo juiz é uma violação ao princípio da proporcionalidade.

O advogado constitucionalista André Marsiglia, especialista em censura e liberdade de expressão, avalia a suspensão como um "ato judicial isolado que não leva a nenhum lugar, nem evita nenhum crime". Segundo o advogado, os aplicativos são como "praças públicas" e a própria urgência do Legislativo e do Judiciário em querer regulá-los mostra sua relevância social.

"Não se pode suspender ou banir a praça pública em razão de lá se ter cometido um ilícito. Pouco importa a responsabilidade da plataforma. Punindo-a com suspensão ou banimento, todos os que lá estão se expressando licitamente também são punidos, censurados, impedidos de seguir se manifestando", explicou.

A regulação das redes sociais vem sendo discutida no PL das Fake News, que deve ser votado pelo plenário da Câmara dos Deputados na próxima terça-feira.

Além da censura, os especialistas temem outros riscos para o Brasil com a adoção de medidas judiciais similares a essa do Telegram, como o enfraquecimento da democracia e uma afronta ao texto constitucional quanto ao direito fundamental da liberdade de expressão.

"O risco é alimentarmos ainda mais uma jurisprudência que, em nome do combate à desinformação, fake news e discurso de ódio, promove e legitima a censura", opina o advogado.

Fonte : https://www.gazetadopovo.com.br/vida-e-cidadania/suspender-telegram-e-censura-coletiva-e-nao-ajuda-a-combater-crime-dizem-juristas/

 

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O pior está por vir ! Em agosto entrará em vigor o fim da internet que o Parlamento Europeu aprovou.

Editado por Baixinho
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NOTÍCIAS

O desembargador federal Flávio Lucas, da 2ª Turma Especializada do TRF-2, suspendeu parcialmente a liminar da Justiça Federal do Espírito Santo que determinava a suspensão temporária do aplicativo Telegram no Brasil.

De acordo com o desembargador, a suspensão completa do aplicativo em todo o país "não guarda razoabilidade, considerando a afetação ampla em todo território nacional da liberdade de comunicação de milhares de pessoas absolutamente estranhas aos fatos sob apuração"

O mérito do mandado de segurança ainda deverá ser julgado pelo TRF-2.

Fonte : https://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2023/04/29/justica-cassa-liminar-que-suspendeu-o-telegram-no-brasil.ghtml

 

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  • 3 semanas depois...
NOTÍCIAS

O ESTADO DE S.PAULO

A Anatel abriu um processo para avaliar se a Oi tem condições econômicas de manter a outorga da telefonia fixa.

É a primeira vez que a agência reguladora abre um procedimento com essa finalidade envolvendo a Oi.

O sinal vermelho se acendeu diante da constatação de que a dívida de R$ 40 bilhões da tele se tornou impagável, mas o fator determinante foi uma piora nos indicadores de serviços prestados pela operadora verificada a partir de reclamações de clientes.

A Oi tem quatro milhões de clientes de telefone fixo e é a única que presta o serviço em todo o Brasil, menos em São Paulo.

Se houver cassação, o problema pode cair no colo da Telebras.

A Oi disse que vem conduzindo o seu processo de recuperação judicial, com negociação junto aos seus principais credores, visando a uma solução de longo prazo para a sua sustentabilidade. “O pedido de recuperação judicial é uma medida que permite que a Oi continue com suas operações normalmente".

 

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  • 2 semanas depois...
Chapolin Gremista
NOTÍCIAS

 

DITADURA DO STF

Alexandre de Moraes volta a ameaçar Telegram

Nesta sexta-feira, dia 26 de maio, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, notificou o Telegram.

 Destaque-Alexandre-de-Moraes-STF-1-1024x

Nessa sexta-feira (26), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, notificou o Telegram, impondo a penalidade de suspensão dos serviços por 24h e multa diária de R$500 mil, caso não seja indicado novo representante em inquérito.

O Telegram e o Google, noticiaram seus clientes da consequente “ameaça à democracia” e “poderes de censura” concebidos ao Estado brasileiro pelo Projeto de Lei das Fake News (PL 2630/2020). O “democratico” agropecuarista e presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) considerou “abusivas” as opiniões expressas nas mensagens e acionou a Procuradoria-Geral da República (PGR).

No dia 12 de maio, a PGR acatou a demanda de Lira e solicitou abertura de inquérito, tendo como alvo dirigentes e representantes das empresas no Brasil. Esse cenário tornou a constituição de representação para essas empresas no país no mínimo um tanto quanto inconveniente.

O representante

O desrespeito ao Estado de Direito, com discricionariedade ilegal dos dos agentes de poder do judiciario, principalmente juizes e promotores, aoassionaou um cenario de grande inceteza juridica no país. É um clima preparatório de um novo golpe.

Tanto que Moraes ordenou que a Polícia Federal (PF) ouvisse o advogado Alan Campos Elias Thomaz. Entretanto, o jurista informou aos agentes que desde 14 de maio, dois dias após a instalação do inquérito, não representava mais a Telegram no Brasil.

Em março de 2022, o STF já havia solicitado a indicação de representantes da plataforma do Telegram. Que foi respondida via correio eletrônico pelo presidente do Telegram, Pavel Durov, afirmando cumprir a solicitação.

“Na ocasião, o Telegram indicou Alan Campos Elias Thomaz como representante legal no Brasil, informando, ainda, que continuará ‘construindo e reforçando nossa equipe brasileira’”. Que o Telegram na época realmente cumpriu, como apontou Moraes.

Não se pode falar o que a burguesia não quer

Todo esse procedimento demonstra o seguinte: No Brasil não se pode falar o que a burguesia não quer. Quem se atreve a ir contra esse talante, pode ser pesadamente onerado, inclusive pecuniariamente pelo judiciário.

As redes sociais da Causa Operária sofreram durante um largo tempo com essa prescrição, passando período considerável bloqueadas. Temos que ressaltar que os danos organizativos, de alcance e consequentemente monetários persistem mesmo após o retorno das mesmas.

Vemos neste momento, acontece com a internet algo que já ocorreu com diversos outros meios de comunicação, a tentativa de monopolização do meio e controle do conteúdo. Um dos melhores exemplos desse processo foi a “normalização” das rádios comunitárias.

As rádios comunitárias acabaram se tornando um forte instrumento de comunicação e organização popular. Em razão disso, foram postados virtualmente na ilegalidade, embora seja possível alguma organização popular conseguir o registro operar na legalizada, na realidade é praticamente impossível.

Império de Moraes

Na história recente do país vários bacharéis no judiciário procederam a papéis baixos, vilipendiado o Estado de Direito. O culto ao personalismo, o autoritarismo draconiano, o alvitre a constituição são valores comuns a estes.

No momento muito se julga Sérgio Moro, assim como se criticou Joaquim Barbosa e conserte haverá juízo sobre as ações de Moraes. Infelizmente, enquanto estivermos sobre o Estado Burguês, dificilmente essas figuras pagarão os crimes contra a população brasileira.

https://causaoperaria.org.br/2023/alexandre-de-moraes-volta-a-ameacar-telegram/

 

 

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  • 1 mês depois...
NOTÍCIAS

A Bluesky, rede social criada pelo fundador do Twitter, anunciou no último sábado a suspensão temporária de novas inscrições após os servidores serem congestionados com o número de pessoas vindas do Twitter. 

Esse alto fluxo de cadastros coincide com a implementação na quantidade de tuítes vistas por dia na comunidade de Elon Musk.

Fonte : https://www.tudocelular.com/android/noticias/n208248/bluesky-suspende-novas-inscricoes-apos-alta-demanda-de-usuarios-vindos-do-twitter.html

Tem o GETTR, tem o Koo, tem outros aplicativos parecidos com o Twitter.

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NOTÍCIAS

Na quinta-feira a Meta, empresa dona do Facebook, lançará o Threads. 

Focada em texto, a nova rede social desenvolvida pelo Instagram está sendo posicionada como novo concorrente do Twitter.

Fonte : https://valor.globo.com/opiniao/guilherme-ravache/coluna/elon-musk-enfrenta-pela-primeira-vez-uma-ameaca-real-no-twitter.ghtml

 

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  • 2 semanas depois...
NOTÍCIAS

À medida que fica evidente que o streaming é bem menos lucrativo do que se imaginava e os prejuízos disparam, gigantes de mídia mudam radicalmente a estratégia e entram na Era do Caos; para sorte das big techs, que podem voltar a sonhar com grandes aquisições.

Bob Iger, CEO da Disney, chocou na semana passada ao anunciar que um terço da Disney está à venda. A lógica é simples: com prejuízos crescentes e uma dívida considerada alta, a melhor alternativa para a gigante é se desfazer das propriedades que não sejam essenciais e lucrativas.

No pacote à venda estão redes de TV como a ABC, FX e Freeform. Parte da ESPN também deve ser negociada. Com o crescimento do streaming, a TV tradicional tornou-se um negócio bem menos atraente para a Disney.

Não deixa de ser irônico que Bob Iger, notório por comprar negócios bilionários como a Pixar, Marvel, Lucasfilm e 20th Century Fox, seja o líder que irá vender boa parte das propriedades, em seu retorno ao comando da Disney.

Mas a venda é inescapável. A estimativa é que desde sua entrada no streaming a Disney já tenha perdido mais de US$ 10 bilhões. Agora, a expectativa é que feche este segundo trimestre com um prejuízo de mais US$ 800 milhões. Não surpreende que tantas produções estejam sumindo da plataforma e projetos estejam sendo cancelados.

Além disso, a dívida que já é de mais de US$ 71 bilhões deverá disparar quando a Disney for obrigada a comprar 33% do Hulu, plataforma de streaming avaliada em pelo menos US$ 27,5 bilhões, da concorrente Comcast.

“A venda do negócio de TV pode chegar a cerca de US$ 8 bilhões, de acordo com Steve Cahall, analista da Wells Fargo - o que compensaria em grande parte o custo de aquisição da parte do Hulu que a Disney ainda não possui”, afirma Lucas Shaw, na Bloomberg. “A maioria dos potenciais pretendentes a redes de TV lineares são entidades financeiras, firmas de private equity, que as ordenhariam por dinheiro enquanto elas caem na obscuridade”, disse.

Para estancar a sangria, a Disney está retirando conteúdo de seus serviços de streaming para economizar dinheiro. Mas os problemas não se limitam à TV e ao streaming. As recentes produções Homem-Formiga 3, Elementos e Indiana Jones e a Relíquia do Destino fracassaram nos cinemas.

Na LucasFilm, há anos não se vê um novo filme de Star Wars e as produções da Marvel têm tido bilheterias cada vez mais decepcionantes. As ações da Disney têm sofrido nos últimos cinco meses. Enquanto seus pares crescem dois dígitos na bolsa, a dona do Mickey vale menos que no início do ano.

O fato de atores e roteiristas terem entrado em greve é um indicador da gravidade da situação na indústria. Com as duas categorias paradas e exigindo novas bases de pagamentos para as empresas de streaming, além de limitações ao uso de inteligência artificial no setor, muitos imaginam que a paralisação deve se arrastar por meses.

“É muito perturbador para mim”, disse Bob Iger, CEO da Disney, quando perguntado sobre as greves. “Falamos sobre forças disruptivas neste negócio e todos os desafios que estamos enfrentando – a recuperação da covid está em andamento, [mas o quadro] não está completamente de volta –, e este é o pior momento do mundo para fazer essa interrupção”.

Há quem diga inclusive que as gigantes de streaming e estúdios vão aproveitar as greves para reduzir produções e cortar custos na tentativa de reduzirem os prejuízos. Aumentar o volume de produções fora dos Estados Unidos, onde não há regulação para IA e os salários tendem a ser mais baixos, pode ser uma oportunidade.

A guerra do streaming deu força às produções regionais e tirou poder de Hollywood. Mas também piorou a negociação de atores, roteiristas e detentores de direitos, que acabaram com menos opções de plataformas para divulgarem seu trabalho, já que o cinema e a TV perderam espaço e relevância frente ao streaming.

Se para a Disney o cenário é ruim, para Warner Bros. Discovery (WBD) a situação parece ainda pior. A WBD tem uma dívida proporcionalmente superior à da Disney e menos propriedades disponíveis para venda. A fusão entre Warner Bros. e Discovery em 2022 gerou uma pesada dívida que no primeiro trimestre deste ano chegava a US$ 49,5 bilhões.

Nos últimos meses, a WBD implementou diversas iniciativas de corte de custos, como demissões e reduções de gastos com conteúdo. Os resultados ruins de filmes como Flash e Adão Negro tornam as perspectivas ainda piores.

Mesmo na HBO, notória por suas premiadas produções, a ordem é entregar os anéis para não perder os dedos. Zaslav, CEO da WBD, já disse que em breve poderá licenciar suas produções para concorrentes. Já a CNN, considerada uma das jóias da coroa, parece ser uma marca cada vez mais perdida com audiência e faturamento em queda nos Estados Unidos. 

Mês passado, a WBD anunciou que pagou cerca de US$ 1,5 bilhão em dívidas. A estratégia de cortar custos tem agradado aos investidores. As ações da companhia já subiram quase 30% neste ano. Mas ao lembrarmos que a razão para a fusão da Warner Bros. com a Discovery foi se tornar uma gigante de streaming, fica difícil não vê-la como uma grande perdedora.

Outra gigante tradicional de mídia a apostar todas as fichas no streaming foi a Paramount, que inclusive mudou de nome, deixando de ser VIaomCBS, para enfatizar sua mudança de estratégia.

No primeiro trimestre deste ano, a Paramount foi obrigada a cortar seus dividendos já que as perdas de streaming atingiram o pico histórico de prejuízo na empresa, de US$ 511 milhões.

O investidor Warren Buffett, acionista da Paramount, disse à CNBC que a oferta de streaming da Paramount “fundamentalmente não é um negócio tão bom”.

Se na Disney a saída é vender propriedades para sobreviver, na Paramount, a menor das gigantes de mídia, o caminho natural parece ser vender toda a empresa. A Comcast, dona do NBCUniversal, parece ser a compradora natural.

De todo modo, a Paramount deve vender até o final do ano a editora de livros Simon & Schuster. O grupo recebeu uma oferta de compra do investidor Richard Hurowitz, com o apoio do fundo soberano de Abu Dhabi, Mubadala Investment Company, segundo o Wall Street Journal.

À medida que o streaming se popularizou, a TV aberta e a cabo ficaram mais pressionados. A chegada da publicidade no streaming também aumentou a concorrência pela receita publicitária com a TV.

Empresas como a Globo, que investiram pesadamente no streaming e evitaram o alto endividamento, levam vantagem. A Globo tem uma dívida de pouco mais de US$ 3 bilhões. Segundo relatório da Fitch, “a Globo possui uma das estruturas financeiras mais fortes da região, sustentada por sua posição líquida de caixa”.

Outra vantagem da Globo é o Globoplay. Segundo dados recentes da ComScore, o Globoplay é o segundo serviço de streaming do Brasil, com 18,1 milhões de usuários únicos por mês e 111,4 minutos de visualização por usuário, atrás da Netflix (50,6 milhões de usuários e 304,6 minutos) e à frente da Amazon Prime Video (14,6 milhões de usuários).

O mesmo não se pode dizer de players de TV que ainda não possuem plataformas de streaming e veem os lucros vindo das plataformas digitais de terceiros minguarem. A aposta em novos programas também tem se mostrado pouco efetiva, aumentando os prejuízos.

A NBC Universal resistiu melhor à guerra do streaming protegida por sua empresa controladora, a Comcast, que obtém sua receita com a venda de internet e TV a cabo e telefonia celular.

Diferentemente das concorrentes, a NBC Universal foi bem mais contida nos investimentos de streaming e se aproveitou dos erros dos concorrentes. A MSNBC cresceu e, por diversos momentos, roubou a primeira posição da Fox News. O filme Super Mário da Universal é um fenômeno de bilheteria do ano.

Com concorrentes em crise, a Comcast pode encontrar boas oportunidades de compra de propriedades. A Paramount e a Warner podem se tornar potenciais alvos de aquisição.

Os investidores estão novamente entusiasmados com as perspectivas da Netflix. Após anos ignorando os concorrentes e se deixando ser pega de surpresa, a empresa parece ter acordado para a realidade e colocado a casa em ordem.

A Netflix cortou custos, demitiu, mas não reduziu o investimento em conteúdo. Também concentrou energia em entregar produções melhores. A iniciativa polêmica de restringir o compartilhamento de senhas também deu resultados positivos.

A medida de limitar o compartilhamento de senhas também levou a dezenas de milhões de novas inscrições. As ações da Netflix subiram mais de 40% neste ano, superando o S&P 500.

A empresa também acertou ao não investir em transmissões de esportes ao vivo. Isso fez seu crescimento desacelerar, mas evitou prejuízos. A empresa é a única das gigantes a dar lucro, o que permitirá comprar direitos de conteúdo de concorrentes e até mesmo transmitir eventos esportivos à medida que os preços caiam, já que os concorrentes estão menos capitalizados.

Outra novidade foi a entrada no mercado de publicidade, abrindo novas possibilidades de monetização para a plataforma. A Netflix também anunciou que irá lançar novos formatos comerciais, aumentando o potencial de monetização.

Em um jogo no qual dinheiro parece ser a chave do sucesso e os prejuízos se acumulam, difícil imaginar um cenário no qual as big techs não sejam beneficiadas pela queda dos players tradicionais.

A Apple é vista como candidata a comprar a Disney. Será difícil em vista das barreiras impostas por órgãos reguladores nos Estados Unidos e Europa, mas as sucessivas derrotas do governo americano na Justiça podem mudar esse jogo.

Semana passada, a Microsoft foi autorizada pela Justiça americana a comprar a gigante de games Activision Blizzard, derrotando o FTC (Federal Trade Commission), que era contrário à união das empresas.

Em um cenário no qual a compra de empresas de mídia volte a ser viável, Apple, Amazon e Google também se beneficiam. A Microsoft, plataforma escolhida pela Netflix para ser sua parceira na venda de publicidade, é outra que ganhou nova chance de entrar na corrida do streaming.

Também vale lembrar que Amazon, Microsoft e Google são os líderes absolutos na venda de tecnologia em nuvem, amplamente usada pelas empresas de streaming. Apesar da conta no streaming não fechar, seu consumo deve crescer nos próximos anos, tornando o negócio ainda mais atraente para as big techs.

A Sony teve sucessos no streaming como "The Last Of Us" na HBO Max, "Cobra Kai" na Netflix e "For All Mankind" na Apple TV+.

No setor de games, a Sony também tem criado e ampliado sucessivas franquias de sucesso, o que permitirá que siga lançando produtos por muitos anos.

Além do PlayStation, a Sony também passou a comercializar alguns de seus jogos para o PC.

Os líderes da mídia voltam atrás e mudam tudo que fizeram nos últimos anos desde o nascimento do streaming. Atores, roteiristas e toda a indústria sofrem as consequências. O público também sofre ao ver seus filmes, séries e até canais inteiros desaparecerem. Os preços das assinaturas no streaming também não param de subir.

No fundo, ninguém sabe quem está certo ou o que de fato irá funcionar, isso é um sinal claro do caos. Entramos na Era do Caos no streaming e na mídia.

Fonte : https://valor.globo.com/opiniao/guilherme-ravache/coluna/fim-da-guerra-do-streaming-e-inicio-da-era-do-caos-quem-sao-os-perdedores-e-vencedores.ghtml

Editado por E.R
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NOTÍCIAS

As assinaturas do serviço de streaming de músicas Spotify sofrem reajuste a partir desta segunda-feira em 53 países, incluindo o Brasil, conforme vinha sinalizando a companhia sueca.

O preço da assinatura individual aumentou para R$ 21,90 mensais, ante R$ 19,90 ao mês.

Fonte https://valor.globo.com/empresas/noticia/2023/07/24/spotify-eleva-preo-de-assinaturas-no-brasil-e-em-52-pases.ghtml

 

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  • 2 semanas depois...
  • 3 semanas depois...
NOTÍCIAS

LAURO JARDIM - O GLOBO

O brasileiro passa em média cerca de 91 horas por semana conectado na internet, de acordo com uma pesquisa da Nord VPN.

Dessas 91 horas semanais, 19 horas são gastas no trabalho e outras 72 horas são usadas em momentos de lazer e outras atividades on-line.

 

Editado por E.R
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O ESTADO DE S.PAULO

A nova reorganização das cadeias produtivas em todo o mundo depois da pandemia da Covid-19 provocaram uma mudança no modo de organização das multinacionais, que passaram a levar parte de suas fábricas para perto dos mercados consumidores.

Nesse cenário, o México foi um dos principais beneficiários dessa transformação, conhecida como "nearshoring".

Além da proximidade com os Estados Unidos, o México passou a ser um destino potencial de novas unidades fabris por ter um tratado de livre comércio com os Estados Unidos e com a União Europeia, o que facilita as exportações.

O México é ainda um local de mão de obra barata - cerca de 30 % menor que a mão de obra chinesa.

É alta a expectativa para a instalação de novas empresas e linhas de produção no México.

Empresas como a BMW e a Tesla já anunciaram novos investimentos no México.

Algumas empresas chinesas também mudaram a fabricação de seus produtos para o México, especialmente para atender ao mercado norte-americano.

 

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