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TECNOLOGIA


Clark Kent

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O Brasil é uma das novas frentes da guerra entre Estados Unidos e China para dominar a produção mundial de chips.

Nos últimos dois meses, Washington sinalizou várias vezes a integrantes do governo federal o interesse de promover investimentos na cadeia de semicondutores no Brasil.

Na visita do presidente brasileiro a Joe Biden, no início de fevereiro, a secretária de Comércio americana, Gina Raimondo, levantou o assunto na reunião na Casa Branca.

Ela se referiu às oportunidades de investimento nas várias etapas da cadeia de semicondutores que vão surgir com a chamada Lei dos Chips, um pacote de US$ 52 bilhões aprovado pelo Congresso americano para estimular a indústria, reduzir a dependência de países asiáticos e manter o país à frente da China na guerra tecnológica.

No dia 15 de fevereiro, Gina Raimondo telefonou para o vice-presidente Geraldo Alckmin e voltou a falar sobre investimentos na cadeia de semicondutores no Brasil.

E na próxima quarta-feira a Representante de Comércio dos Estados Unidos, Katherine Tai, vem ao Brasil com uma delegação de empresários que querem investir no país, inclusive na área de semicondutores.

Os semicondutores são minúsculos processadores no centro da tecnologia de celulares, carros autônomos, computação avançada, drones e equipamentos militares. São também o núcleo do conflito tecnológico entre Estados Unidos e China.

Durante a pandemia, devido às interrupções na cadeia de fornecimento, houve escassez mundial de supercondutores, e diversos países buscam agora reduzir sua dependência de importações e passar a ter fornecedores mais próximos geograficamente (nearshoring).

Além de aprovar o pacote bilionário para incentivar a produção de chips avançados nos Estados Unidos, Washington impôs uma série de restrições à exportação de chips, tecnologia e equipamentos para Pequim, com o objetivo de atrasar o desenvolvimento da potência asiática. O país tenta ainda cercar a China globalmente: em janeiro, Holanda e Japão cederam à pressão americana e proibiram a exportação de maquinários de chips para os chineses.

Um eventual investimento dos Estados Unidos na cadeia de semicondutores no Brasil viria com várias restrições para exportação ou negócios com a China. Segundo a Lei dos Chips, as empresas que receberem fundos americanos não poderão, no prazo de 10 anos, participar de nenhum negócio envolvendo fabricação ou aumento de capacidade de produção de certos semicondutores na China —excluídos os negócios já existentes, que não poderão ser ampliados.

Essa não seria a única condicionante do investimento. O governo Biden recorre a uma diretriz — a regra do produto estrangeiro direto —  que proíbe qualquer indústria que use software, tecnologia ou maquinário americano, em qualquer lugar do mundo, de exportar determinados chips e componentes para a China sem autorização de Washington. O ex-presidente Donald Trump usou a regra para impedir globalmente o fornecimento de componentes para a Huawei, gigante chinês de telecomunicações.

Hoje, o Brasil tem 11 grandes empresas na cadeia de produção de semicondutores, mas com capacidade apenas no chamado backend da cadeia, a finalização –teste, afinamento, corte e encapsulamento dos componentes. O país não atua no frontend, etapa que compreende a fabricação do componente, cuja tecnologia é restrita a poucas nações.

Com investimento e transferência de tecnologia, plantas já instaladas no país poderiam passar a atuar no frontend de semicondutores menos avançados e começar a fabricar, no médio prazo (de 10 a 15 anos), chips de 14 nanômetros para abastecer a indústria automobilística doméstica, segundo avaliação do Ministério do Desenvolvimento (MDIC), chefiado por Alckmin.

O Brasil sente o impacto do déficit global de semicondutores —no mês passado, a Volkswagen anunciou que vai suspender a produção em fábricas no país por falta de componentes. "O Brasil possui todas as condições para receber investimentos na indústria de semicondutores: parque industrial, demanda interna aquecida, mão de obra altamente qualificada e renovará o programa de incentivo", diz Marcio Elias Rosa, secretário-executivo do MDIC.

Na disputa tecnológica global, a China ainda está atrás de Taiwan, da Coreia do Sul e dos Estados Unidos na produção dos chips mais avançados.

Apenas Taipé e Seul conseguem fabricar em grande escala os semicondutores de última geração, com processo mais moderno que 7 nanômetros, essenciais para o desenvolvimento de inteligência artificial, carros autônomos e certos armamentos. Pequim, embora seja grande exportadora de chips mais simples, ainda depende de importações para os mais avançados e, por isso, critica a escalada protecionista americana e investe para suprir o déficit domesticamente.

O Brasil, além de iniciar a médio prazo a produção de chips menos avançados para o mercado interno, poderia se beneficiar da estratégia de nearshoring dos Estados Unidos.

Mais de 60% das indústrias de semicondutores americanas têm a etapa da fabricação dos chips baseada em outros países, principalmente asiáticos. A etapa da finalização também está, em grande parte, no exterior.

Washington quer transferir a produção desses países asiáticos, que são mais distantes geograficamente e poderiam ser mais vulneráveis a pressões da China, para México, Costa Rica, Brasil e outros países do hemisfério ocidental.

"O Brasil não tem condições de ser um player mundial, mas ele pode ocupar elos da cadeia mundial de suprimentos com parcerias", diz Uallace Moreira, secretário de Desenvolvimento Industrial do MDIC.

A ofensiva americana no Brasil, por óbvio, incomoda Pequim. O regime chinês tem dito que preparará uma recepção histórica para o presidente Lula, que visita o país no final de março. Como parte do pacote de recepção de honra, chineses devem acenar com possibilidade de investimentos e transferência de tecnologia para fábricas de semicondutores no Brasil, com produção voltada para o mercado brasileiro.

Uma ideia seria investir na Ceitec (Centro de Excelência em Eletrônica Avançada).

Pequim usa uma linguagem que soa como música aos ouvidos petistas — a importância de o Brasil, assim como outros países, ter uma indústria doméstica de chips para garantir sua segurança nacional.

Para os Estados Unidos, o nearshoring é estratégico para se manter na dianteira da disputa tecnológica com a China. Em visita ao México em janeiro, Biden falou sobre a importância de investir e integrar a cadeia de semicondutores na região. "Estamos no processo de fortalecer nossas cadeias de fornecimento, para que nem uma pandemia na Ásia nem ninguém possa nos impedir de ter acesso aos elementos essenciais que precisamos para produzir tudo."

Questionado sobre o interesse dos Estados Unidos em investimentos na cadeia de semicondutores no Brasil, Tobias Bradford, porta-voz da embaixada americana em Brasília, enviou nota. "Os presidentes Biden e Lula aproveitam novas oportunidades para impulsionar o comércio e o investimento, bem como ajudar a garantir e expandir as cadeias de abastecimento no hemisfério. A relação econômica Brasil-Estados Unidos oferece uma base ideal para explorar essas oportunidades em todos os setores, incluindo semicondutores, nearshoring, energia limpa e muitos outros."

Na visão do governo brasileiro, que não se inclina para nenhum dos dois lados nessa Guerra Fria tecnológica, interessa manter as duas superpotências em competição.

Fonte : https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2023/03/brasil-e-uma-das-novas-frentes-na-guerra-dos-chips-entre-eua-e-china.shtml

 

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Chapolin Gremista
NOTÍCIAS

 

INIMIGA FERRENHA DO BRASIL

Globo faz propaganda contra indústria nacional de semicondutores

Editorial do jornal golpista contra contra a Ceitec reforça o caráter antinacional desta agência imperialista

Em um ataque direto à soberania nacional, o jornal golpista O Globo tirou um editorial (“Lula repete erros na política para semicondutores”, 27/2/2023) criticando a iniciativa do governo Lula de reconstruir a Ceitec, estatal nacional fabricante de chips e semicondutores criada em 2008 pelo presidente. Apresentado como um “fetiche nacionalista”, a decisão de criar um grupo de trabalho  é atacada sob termos como “em vez de dar subsídios e invocar fetiche nacionalista, governo deveria integrar país às cadeias globais”. A primeira e mais óbvia dúvida a qualquer um minimamente informado do problema envolvendo a questão é: qual cadeia global?
Em uma tentativa de parecer honesto, o editorial lembra que “a pandemia e a guerra na Ucrânia criaram dificuldades nas cadeias globais de suprimento de componentes eletrônicos, levando vários países a investir na produção interna de semicondutores para reduzir a dependência externa. Só no Brasil, a falta de chips impediu a fabricação de 370 mil veículos em 2021, 250 mil no ano passado, e mais 113 mil deixarão de ser entregues às revendedoras neste ano”.
A forma simplória com que O Globo trata o assunto demanda uma consideração especial, que faremos após tratar da verdadeira loucura do parágrafo seguinte do editorial, no qual o jornal afirma que “hoje há até excesso na oferta de chips” uma afirmação completamente alucinada, que se choca com informações de outros órgãos do imperialismo como o The Washington Post, que desconhecendo a realidade do “excesso de chips” propalada pelo Globo, informa que “emissoras de cartões de crédito e débito estão sentindo os efeitos plenos de uma escassez global de semicondutores que atormentou os setores de automóveis e tecnologia” (“You may wait weeks for a new credit card due to supply chain issues”, Jaclyn Peiser, 14/2/2023).
Os problemas envolvendo a autonomia em relação à produção de chips e semicondutores vão além da questão econômica (que também é mais complexa do que faz parecer o editorial), envolvendo uma ameaça à soberania e à segurança nacional. Essa ameaça ficou evidenciado pelo último ataque sofrido pelo País perpetrado pela Alemanha, que embargou uma venda de tanques às Filipinas aproveitando-se do fato dos bens militares brasileiros usarem chips de patente alemã. A própria criação da empresa foi fortemente influenciada por outro ataque do gênero, feito pelo governo americano, que impediu a venda de 36 caças Super Tucanos à Venezuela em 2006.
No campo da economia, o problema da escassez de chips tampouco se restringe à produção automobilística. Ao contrário do que defende o editorial, que os chips da Ceitec jamais conquistaram “relevância nem no mercado interno”, o primeiro uso destes produtos fabricados no Rio Grande do Sul aproveitaram o gigantesco mercado agropecuário nacional para criar um circuito integrado destinado a rastrear o gado brasileiro. Com o sucesso da empreitada, a Ceitec passou a desenvolver produtos destinados a mercados mais sofisticados, como a indústria logística, etiquetas eletrônicas, fabricação de passaportes com chips e mais uma infinidade de artigos de grande importância econômica e militar, tornando um bobagem absurda a caracterização dada por O Globo sobre a relevância da produção da empresa.
Esta produção ganha ainda maior importância justamente pela real situação das tais “cadeias globais”. Não apenas veículos e cartões, os circuitos integrados constituem um insumo vital para qualquer indústria minimamente moderna atualmente. Como observamos acima, de tanques e caças a bois, praticamente tudo o que a humanidade produz atualmente demanda grandes quantidades de semicondutores e chips, desde a produção, passando pela logística dos bens, até chegarem ao consumidor final.
Como explicitado pela matéria supracitada de The Washington Post, a pandemia trouxe “uma onda de compras on-line, sobretudo de eletrônicos como laptops, cujas vendas aumentaram aproximadamente 40% entre o segundo e o terceiro trimestre de 2020, de acordo com o Departamento de Análises Econômicas dos EUA (BEA, na sigla em inglês)”. A matéria prossegue lembrando que “veio o incentivo do governo Biden para os veículos elétricos em 2021, que exigem mais do que o dobro de semicondutores que os carros movidos a gasolina. Isso colocou ainda mais pressão sobre uma cadeia de suprimentos já atrasada, disse Black.
‘Não houve um aumento na produção de semicondutores, mas houve um crescimento significativo nas demandas pelas determinações do governo’”, conclui The Washington Post.
A dependência da economia mundial dessas pequenas placas de circuitos integrados está, inclusive, no centro de uma das principais fontes de tensão no planeta: a escalada de hostilidades do imperialismo contra a China.
O que não tem relevância alguma para o País, este sim, é o grupo Globo. Monopólio construído sobre o sangue de trabalhadores e estudantes que recusaram-se a aceitar o regime de terror da Ditadura Militar, o órgão continua tão ferrenhamente defensor do atraso brasileiro hoje como quando apresentava o golpe de 1964 como o reestabelecimento da democracia. A cruzada contra o desenvolvimento de uma indústria de alta tecnologia no Brasil, que nos liberte do jugo econômico e militar do imperialismo, apenas reforça o que o apoio ao golpe de 2016 e diversos outros eventos reacionários apoiados pelo grupo tornam gritante: a Globo é uma agência do imperialismo em solo nacional, contra o Brasil e inimiga do povo brasileiro.

https://causaoperaria.org.br/2023/globo-faz-propaganda-contra-industria-nacional-de-semicondutores/

 

 

Editado por E.R
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O Brasil deve gerar quase 420 mil vagas no setor de tecnologia da informação  até 2025.

Porém, ainda é difícil encontrar profissionais da área de TI para ocupar essas vagas.

Em uma empresa com sede em Fortaleza, das 60 vagas de emprego abertas, 50 delas são para área de TI. Para algumas vagas, nem precisa ter experiência.

"A gente sabe que é importante dar oportunidade para quem está iniciando a carreira e a gente dá o suporte para que essa pessoa cresça", afirma Charles Boris, diretor-presidente da empresa.

A dificuldade de encontrar mão de obra pronta no mercado tem feito muitas empresas investirem na formação de profissionais para trabalhar na área de tecnologia.

Tem quem até ofereça cursos de qualificação para quem já trabalha no setor e precisa se aprimorar, e até para quem é de outra área, mas quer mudar para a tecnologia.

A analista de curadoria de inteligência artificial Débora Gurgel trabalhava com auditoria, em uma função administrativa antes de migrar de área.

"Todos os dias eles sentavam comigo, me ensinavam como faz cada coisa, até eu me sentir segura e eles me deixarem à vontade para realizar o trabalho sozinha. Depois que eu entrei na área, eu fiz cursos com o apoio da empresa e me capacitei, ganhei mais conhecimento nessa área", conta ela.

Segundo a associação das empresas deste setor, existe uma demanda média anual de 159 mil profissionais no país, mas o Brasil só forma 53 mil pessoas na área por ano.

"Os grandes atrativos do setor de tecnologia são justamente os altos salários, então a remuneração média do subsetor dos serviços de alto valor agregado chega a ser 2,9 vezes maior que o salário médio nacional. Se a gente pega só o subsetor de software, chega a ser 2,5 vezes maior que a média nacional", destaca Mariana Rolim, diretora-executiva da Brasscom.

Fonte : https://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2023/03/13/area-de-ti-deve-gerar-quase-420-mil-vagas-ate-2025-mas-faltam-profissionais.ghtml

 

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O governo dos Estados Unidos ameaçou banir o Tik Tok, a não ser que se torne independente de sua empresa-mãe, a ByteDance, da China. 

O anúncio ocorre uma semana depois do Senado discutir uma lei que daria poder para o presidente americano, Joe Biden, proibir o aplicativo Tik Tok por decreto em todo o país.

O Tik Tok é um aplicativo de compartilhamento de vídeos de propriedade da empresa chinesa ByteDance, e autoridades americanas alegam que representa um risco para a segurança nacional dos Estados Unidos. 

A plataforma digital, assim como outras redes sociais como Twitter e Instagram, coleta grandes quantidades de dados, biométricos e de localização, dos seus milhões de usuários.

Os Estados Unidos acreditam que esses dados podem ser enviados para o governo chinês, que poderia usá-los contra os americanos. 

Por isso, o Comitê de Investimentos Estrangeiros nos Estados Unidos, que supervisiona os riscos à segurança nacional, recomendou unanimemente o desinvestimento da ByteDance no Tik Tok.

O aplicativo confirmou que recebeu contato do comitê americano, mas disse que o relatório foi exagerado e não ficou claro o que “desinvestimento” significava na prática. 

A ByteDance afirmou que uma venda forçada não iria modificar seus fluxos de dados ou acesso.

“Se proteger a segurança nacional é o objetivo, o desinvestimento não resolve o problema : uma mudança de propriedade não imporia novas restrições aos fluxos de dados ou acesso”, disse o porta-voz da ByteDance. 

“A melhor maneira de lidar com as preocupações com a segurança nacional é com a proteção transparente, baseada nos Estados Unidos, dos dados e sistemas dos usuários americanos”.

O Tik Tok já iniciou um grande plano para para transferir todos os dados dos Estados Unidos para o próprio país. 

A iniciativa se chama Projeto Texas e a empresa disse que tem interesse em dar prosseguimento à medida.

Na próxima semana, o executivo-chefe do TikTok, Shou Zi Chew, vai testemunhar perante o Congresso americano para discutir a questão da segurança do país.

Fonte : https://veja.abril.com.br/mundo/eua-ameacam-banir-tiktok-caso-nao-se-separe-da-empresa-mae-chinesa/

 

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Há pelo menos dois meses o influenciador digital e jornalista Tiago Martins recebe cerca de 30 ligações indesejadas por dia. As chamadas duram menos de três segundos, e do outro lado da linha ninguém fala. Situação que o atrapalha durante o trabalho.

As ligações são feitas de diversos números, com DDDs diferentes e não cessam, mesmo usando aplicativos de bloqueio.

Por ter duração curta, essas chamadas são feitas por robôs (robocalls). Para a Anatel, esse formato configura telemarketing abusivo - também conhecido como spam telefônico.

Entre 15 e 21 de janeiro de 2023, foram registradas 2,47 bilhões de chamadas com duração de três segundos, de acordo com o último levantamento da Anatel. 

Isso representou 51% do total das 4,83 bilhões de ligações contabilizadas no país, Ou seja, mais da metade de todas as chamadas realizadas por aqui.

Segundo a Anatel, as principais empresas que fazem ligações do tipo : 

. Tele serviços 

. Telecomunicação 

. Cobrança 

. Instituições financeiras 

. Instituições solicitando doações

Os robocalls são tecnologias de software que usam de IA (Inteligência Artificial) para realizar ligações automatizadas em massa.

Em outras palavras, são aquelas ligações telefônicas feitas por robôs que após o consumidor atender a chamada é transferida para um funcionário. Porém, muitas dessas ligações desligam logo depois que a pessoa fala "alô".

Eles são usados por empresas que prestam serviços de telemarketing para cobranças ou ofertas de serviços em diversos segmentos, como telefonia, TVs por assinaturas e operadoras de cartões de crédito, por exemplo.

"Esse sistema foi criado para melhorar a produtividade das empresas, já que o funcionário não perde tempo ligando cliente por cliente, barateando o serviço prestado", diz Thiago Frederick, diretor comercial da Callflex+VoxAge, empresa que cria robôs de telemarketing para empresas.

As chamadas de três segundos, nas quais a ligação é desligada após a pessoa atender, não gera lucro às empresas de telemarketing e nem às de telefonia, isso acontece devido a uma falha operacional do sistema que é causada devido ao mau uso.

"O sistema usa inteligência artificial e a tecnologia dele é calibrada justamente para que a ligação não caia e gere uma má experiência para o cliente. O que acontece muitas vezes, é que os programas precisam de atualização. Muitas empresas não a fazem e usam a ferramenta de maneira errada", diz.

Os argumentos foram contestados pela Anatel, que afirma que muitas organizações costumam usar essas ligações automáticas, feita por robôs, como "prova de vida", para identificar se o número ainda está ativo e se o usuário atende ligações de números desconhecidos, por exemplo.

Para a Anatel, chamadas com menos de três segundos de duração não geram comunicação efetiva e prejudicam os usuários.

Fonte : https://www.uol.com.br/tilt/noticias/redacao/2023/03/21/robocalls-voltam-a-crescem-e-sao-metade-das-ligacoes-feitas-no-brasil.htm

 

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BANIMENTO DO TIK TOK

“É um dos casos de censura mais alarmante das últimas décadas…”

[...] É uma ameaça grave feita diretamente pela república desse país que se diz a terra de liberdade, a terra dos homens livres..." - Eduardo Vasco, militante do PCO.

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Nas últimas semanas o Imperialismo vem promovendo uma cruzada antidemocrática contra a rede social chinesa Tik Tok. A censura iniciou-se com os Estados Unidos da América, cujo governo há algumas semanas proibiu seus funcionários estatais de usar referida rede. A medida foi seguida pelo Canadá e governos de países da União Europeia. Na última semana, o Reino Unido somou-se à lista.

Na sexta-feira, dia 17 de março de 2023, foi ao ar, como de costume, o programa da Causa Operária TV “Não Compre Jornais, Minta Você Mesmo”. Apresentado por Eduardo Vasco (Militante do Partido da Causa Operária Autor do Livro “O Povo Esquecido”), com comentários de Sifa (também Militante do PCO), falou-se a respeito do banimento do Tik Tok.

Vasco apontou que, embora o Tik Tok seja chinês, não há nada aparente nesta rede social que faça transparecer que a mesma seja chinesa, ou que seja algum tipo de mecanismo de controle e/ou espionagem por parte do Estado Chinês ou do Partido Comunista da China.

Tudo está em inglês, tratando-se de uma rede utilizada por centenas de milhões de pessoas ao reder do globo terrestre. Ademais, é uma empresa privada, e não estatal.

Vasco aproveitou para noticiar que agora o Imperialismo Norte Americano exigiu que os donos chineses do Tik Tok vendam suas ações da ByteDance (empresa proprietária do Tik Tok), caso contrário a rede será banida do EUA, país que concentra mais de 100 milhões de usuários.

O ultimato dado pelo Comitê de Investimento Estrangeiro nos Estados Unidos (CFIUS), liderado pelo Tesouro dos EUA. A ameaça agora se consubstancia em um projeto de lei (o Restrict Act) é apoiado invariavelmente pelo governo Biden.

Em resumo, a ameaça é indiscutivelmente uma tentativa de censura.

O governo norte-americano alega que tal medida seria para proteger os dados da população estadunidense, e alega haver temores de que os dados de usuários do Tik Tok nos EUA possam ser repassados ao governo da China.

Como bem apontou Vasco, este “é um dos casos de censura mais alarmante das últimas décadas, eu acho. O aplicativo, se não é o mais popular dos EUA, é um dos mais populares e também um dos mais populares do mundo. […] É uma ameaça grave feita diretamente pela república desse país que se diz a terra de liberdade, a terra dos homens livres, e que acusa, justamente, a China, de ser uma ditadura que censura as redes sociais, que acusa a Rússia de ser uma ditadura que censura as redes sociais. Qual é o país do mundo que está banindo o Tik Tok? Os Estados Unidos! Não é a Rússia, não é a China, não é a Venezuela, não é Cuba. São os Estados Unidos. E os países que estão restringindo a utilização do Tik Tok são outras grandes democracias, como o Canadá, o Reino Unido e os países da União Europeia”.

Sifa foi preciso em seu comentário, ao denunciar a hipocrisia do Imperialismo, que exige dos países atrasados uma conduta que eles nunca cumprem (neste caso, o respeito às liberdades democráticas, em especial liberdade de expressão, de imprensa).

“O Imperialismo são mestres nisto, eles são cínicos”.

Sifa lembrou também que ameaça de banimento do Tik Tok não é a primeira. Ela havia sido aventada antes no governo de Donald Trump, sob as mesmas alegações esfarrapadas, de suposto roubo de dados dos cidadãos norte americanos. Como bem apontado pelo militante do PCO, a real intenção por parte do Imperialismo é alijar a burguesia de um país atrasado (China, no caso) de uma importante e lucrativa empresa, que vem penetrando em uma fatia do mercado dominado pelos monopólios imperialistas das redes sociais.

Assim, Sifa conclui que o fato de essa política permanecer durante tanto os governos Trump quanto Biden, mostra que é uma política do Estado Imperialista Norte Americano, ou seja, do próprio Imperialismo, voltada contra o avanço econômico de um país atrasado como a China, avanço este que só é possível por causa do progressivo enfraquecimento do próprio imperialismo.

Vasco conclui explicando a natureza imperialista do Estado norte-americano, ou seja, de um Estado Nacional a serviço dos monopólios capitalistas. Nesse caso específico, a serviço dos grandes monopólios capitalistas da tecnologia e da comunicação, tais como Facebook, Google, Apple, Microsoft, os quais, por sua natureza de monopólio, não aceitam concorrência.

Conclui de forma precisa, versando que “a liberdade que os EUA tanto apregoam: não existe liberdade de imprensa e liberdade de expressão praticamente, nos EUA […] e nem mesmo a liberdade concorrência, que os liberais e neoliberais tanto pregam […] eles não defendem minimamente esse direito de livre mercado, pois ameaça o monopólio, que é justamente a base de sustentação do sistema imperialista em que a gente vive, e que é dominado principalmente pelos EUA ”.

No final das contas, a justificativa de espionagem e roubo de dados é um véu, uma máscara para esconder a velha rapinagem imperialista dos países atrasados.

Veja mais no vídeo abaixo:

https://causaoperaria.org.br/2023/e-um-dos-casos-de-censura-mais-alarmante-das-ultimas-decadas/

 

 

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Em um vídeo divulgado para os usuários do TikTok nos Estados Unidos, o CEO do app, Shou Zi Chew, alerta que a rede social pode ser proibida no país e os convoca para ajudar na sua defesa.

Ele vai participar hoje de uma audiência no Comitê de Energia e Comércio da Câmara dos Estados Unidos.

O vídeo feito na capital americana, Washington, mostra o executivo falando sobre o crescimento da plataforma no país, onde conta atualmente com mais de 150 milhões de usuários ativos mensais. 

O executivo pede aos usuários que saiam em defesa da plataforma.

Fonte : https://www.tecmundo.com.br/redes-sociais/262017-ceo-tiktok-pede-ajuda-usuarios-evitar-banimento-eua.htm

 

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O Brasil vai firmar com a China um acordo de cooperação e intercâmbio em tecnologias de semicondutores, 5G, 6G e as próximas gerações de redes móveis, inteligência artificial e células fotovoltaicas (para geração de energia solar).

Fonte : https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2023/03/china-e-brasil-vao-assinar-acordo-de-cooperacao-em-chips-6g-e-inteligencia-artificial.shtml

 

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A partir de hoje, 31 de março de 2023, o Yahoo Brasil não publicará mais conteúdo. 

Todos os outros serviços não serão afetados por essas alterações. 

Fonte : Yahoo !

 

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Chapolin Gremista
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ABAIXO A CENSURA

Governo japonês propõe banir o TikTok do país

Os partidos de esquerda e os governos também devem ser contrários a qualquer tipo de regulamentação, censura ou qualquer outra coisa para coibir o uso dos aplicativos

Olegislativo do Japão sinaliza que enviará, no próximo mês, uma proposta ao governo para que redes sociais como o TikToK sejam banidas do país. Alegam que o aplicativo é usado para desinformação.

“Se for verificado que um aplicativo foi usado intencionalmente por uma determinada parte de um determinado país para suas operações de influência com malícia, a interrupção imediata do serviço deve ser considerada. Deixar claro que as operações podem ser interrompidas ajudará a manter os operadores de aplicativos sob controle, pois significa que os 17 milhões de usuários do TikTok (no Japão), por exemplo, perderão seu acesso. Isso também levará a uma sensação de segurança para os usuários”, disse Norihiro Nakayama à Reuters.

 

Hoje, as redes sociais são uma ameaça ao imperialismo, se antes eles tinham a exclusividade da informação, hoje as redes sociais mesmo que de forma limitada driblam os grandes meios de comunicação. Atualmente, o grande capital tem ameaçado as redes sociais em diversos países no sentido de banir por completo do país. “Uma série de governos e instituições baniram o TikTok nas últimas semanas, incluindo o parlamento do Reino Unido, as administrações da Holanda e da Bélgica e o parlamento da Nova Zelândia”.

 

Os partidos de esquerda e os governos também devem ser contrários a qualquer tipo de regulamentação, censura ou qualquer outro adjetivo para coibir o uso dos aplicativos. O uso dos aplicativos deve ser livres e irrestrito.

https://causaoperaria.org.br/2023/governo-japones-propoe-banir-o-tiktok-do-pais/

 

 

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Pouco menos de 60 milhões de computadores pessoais foram vendidos, em todo planeta, no 1º trimestre de 2023.

Os resultados estão no mais recente relatório da International Data Corporation (IDC), empresa de inteligência de mercado dedicada à indústria de tecnologia.

Esse resultado mostra um nível menor que em igual período de 2019. 

A IDC registrou a queda de vendas para as principais marcas : Lenovo (-30%), HP (-24%), Dell (-31%), Apple (-40%) e Asus (-30%).

“Mesmo com descontos pesados, os fabricantes de computadores pessoais podem esperar que o inventário elevado persista até meados do ano e potencialmente até o terceiro trimestre de 2023”.

O documento mostra ainda que as marcas estão buscando “opções de produção fora da China”.

Fonte : https://revistaoeste.com/economia/vendas-de-computadores-desabam-mundo/

 

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  • 3 semanas depois...
NOTÍCIAS

O maior ataque à liberdade de expressão já visto na história recente do Brasil está em curso.

O Poder Legislativo está debatendo um tema que arrisca colocar direitos constitucionais históricos do nosso povo no lixo.

O Projeto de Lei 2630/2020 tem um nome orwelliano, “Lei Brasileira de Liberdade, Responsabilidade e Transparência na Internet”, e uma alcunha enganadora, “Lei de Combate às Fake News”, mas felizmente já está ficando mais conhecido popularmente por aquilo que realmente representa: uma “Lei da Censura”.

Na noite de terça-feira, 25 de abril de 2023, mais um passo foi dado para que a censura volte a ser realidade no Brasil com a aprovação do requerimento de urgência para incluir a matéria em pauta. Foram 238 votos a favor e 192 votos contrários, com manobras regimentais do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira para aprovar o requerimento excepcionalmente por maioria simples (artigo 154 do Regimento Interno da Câmara, que só pode ser usado simultaneamente por duas matérias por vez) em vez de por maioria absoluta (como preconiza o artigo 155).

Passar ao governo a tutela sobre a opinião dos seus cidadãos é caminho certo e seguro para o autoritarismo.

Considerando-se que 83 parlamentares não votaram, é possível reverter esse placar no momento de discussão do projeto.

Os interesses envolvidos pela sua aprovação, porém, são enormes. Além da tradicional voracidade de políticos que preferem o silêncio dos críticos à liberdade de opinião, imprensa e expressão, também alguns ministros do Supremo Tribunal Federal e parte relevante da mídia brasileira integram o front a favor da volta da censura no Brasil. 

Pouco antes da abertura da Ordem do Dia na Câmara dos Deputados que aprovou o requerimento de urgência da Lei da Censura, o próprio ministro Alexandre de Moraes trouxe propostas em nome do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para que sejam incluídas no texto do PL 2630.

As propostas do ministro Alexandre de Moraes trazem uma confissão : o que ele tem feito até aqui como juiz no que diz respeito ao suposto “combate às fake news” é ilegal. Ao oferecer ao Congresso Nacional uma proposta de lei que dê suporte ao que ele já executa, censurando políticos e jornalistas, Alexandre de Moraes admite publicamente e sem o menor pudor que tem agido sem lei que o respalde e em contrariedade com a Constituição.

Já a mídia tradicional, ciosa com a perda de público decorrente do advento das redes sociais, decidiu apostar as fichas na capacidade do Estado para esmagar a concorrência. Em vez de olhar com seriedade e honestidade intelectual para dentro de suas próprias quatro paredes e entender melhor os motivos para a derrota constante para a concorrência virtual, as empresas de jornalismo profissional, com raras exceções, encontram agora no governo, que deveriam vigiar e fiscalizar, o suporte para resolver seus problemas financeiros.

A imprensa que outrora fez campanha intensa contra a censura, nos tempos da ditadura militar e das Diretas Já, agora usa argumentos esdrúxulos e injustificáveis para defender o cerceamento da liberdade de expressão. 

Passar ao governo a tutela sobre a opinião dos seus cidadãos é caminho certo e seguro para o autoritarismo.

O Brasil, porém, não tem vocação para virar uma China em termos de censura e é por isso que nesse momento será por meio da mobilização de sua população que poderemos evitar esse destino.

Fonte : https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/marcel-van-hattem/pl-da-censura-o-brasil-nao-pode-virar-uma-china/

 

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