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TECNOLOGIA


Clark Kent

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NOTÍCIAS

O Tik Tok iniciou os testes do recurso de tela cheia horizontal com usuários selecionados.

A novidade aproxima ainda mais a plataforma, antes restrita a vídeos curtos verticais, ao rival YouTube, com conteúdos de maior duração.

As pessoas selecionadas pelo Tik Tok vão ter acesso a um novo botão que traz a opção “tela horizontal” para vídeos de formato quadrado ou retangular, permitindo que o conteúdo fique na horizontal e ocupe toda a tela do celular.

No momento, enquanto o formato não é lançado, os criadores do Tik Tok que optam por gravar vídeos na horizontal colocam um aviso no início alertando os usuários para que virem a tela do smartphone.

Fonte : https://www.estadao.com.br/link/empresas/tiktok-comeca-testes-do-recurso-de-tela-horizontal-no-app/

 

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NOTÍCIAS

O comando da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) começou a olhar com cautela o cenário de adaptação dos contratos de concessão de telefonia fixa para o regime de autorização.

A percepção de que boa parte das concessionárias pode desistir de alterar o regime contratual nos últimos anos de contrato tem levado a Anatel a se preparar para o “plano B” : lançar licitação para escolher novas concessionárias que vão assumir os ativos e operar o serviço.

A adaptação dos contratos é considerada a primeira opção para um desfecho menos traumático das concessões, que vão até 2025.

Com ela, a concessionária se torna “dona” dos bens herdados do sistema Telebras e assume obrigações mais leves.

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As maiores concessionárias - Oi, Telefônica e Claro - têm divergido da agência sobre o cálculo do valor de mercado da concessão até o seu encerramento.

A Anatel estimou um valor de R$ 22,6 bilhões para as cinco empresas, incluindo as menores (Algar e Sercomtel).

Já as empresas reivindicam a reparação em mais de R$ 30 bilhões pelos supostos prejuízos na oferta no serviço de telefonia fixa ao longo dos anos.

A avaliação feita pelo mercado, conforme o Valor apurou, é de que, entre os principais grupos, a Claro sinaliza que não está interessada em fazer a adaptação.

A Telefônica, que responde pela área de concessão mais rentável, o Estado de São Paulo, teria o interesse em migrar, mas discorda dos números levantados pela Anatel.

Em relação à Oi, alguns analistas colocam em dúvida se a concessionária, apesar de acabar de sair do processo de recuperação judicial, teria fôlego para assumir as novas obrigações - ainda que mais leves - do novo contrato. O grupo conta, desde a fusão da Telemar e Brasil Telecom, em 2008, com a maior área de concessão, e maiores obrigações.

Ao Valor, o diretor da Anatel Artur Coimbra, escalado para ser o porta-voz do órgão nesse assunto, disse que já foram desenhadas as premissas de uma nova licitação, em caso de não adesão ao plano de migração de contrato. Ele admitiu que o modelo do edital terá o desafio de oferecer condições atrativas para uma operadora que aceite dar continuidade à oferta de um serviço com demanda em queda : a telefonia fixa.

“É um serviço que está em declínio, mas ainda com dezenas de milhões de linhas em operação. A receita está caindo, mas também é significativa, especialmente nas cidades de maior renda”, disse o diretor.

Em outubro deste ano, a telefonia fixa registrou 27,3 milhões de acessos habilitados. No mesmo mês, o setor registrou 261,3 milhões de linhas de celular, 43,7 milhões de conexões na banda larga fixa e 14,3 milhões de assinantes na TV paga.

A área técnica da Anatel está finalizando os estudos de análise de impacto regulatório da licitação. Ao ser concluído, o modelo passará por consulta pública antes de ser levado à decisão final pela diretoria da agência.

Qualquer lugar que já tenha algum tipo de oferta de serviços de voz não terá obrigação. Com isso, não será preciso atender, por exemplo, com telefonia fixa as localidades que já tenham cobertura de sinal de telefonia móvel 2G.

Outra medida pensada é a transferência de todos os ativos da concessão para quem vencer a licitação. Este é um benefício que será oferecido, antes, às concessionárias que escolherem migrar para o contrato de autorização.

No caso de escolha de uma nova, a posse sobre os ativos só deverá ser confirmada no encerramento desse novo contrato.

Na visão da Anatel, estes contratos não devem durar mais do que dez anos. A agência prevê que nesse período outros serviços já estarão perto de ser universalizados. Isso, em grande parte, por conta das obrigações de investimentos contratadas no leilão da quinta geração de telefonia móvel (5G).

Fonte : https://valor.globo.com/empresas/noticia/2022/12/21/anatel-desenha-plano-para-trocar-teles.ghtml

 

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O ESTADO DE S.PAULO

As maiores operadoras de telecomunicações devem investir, juntas, algo em torno de R$ 35 bilhões no ano que vem. 

A estimativa é da Conexis, sindicato que reúne Vivo, TIM, Claro, Oi, Algar e Sercomtel. 

Nos primeiros nove meses de 2022, os investimentos do setor totalizaram R$ 26,5 bilhões. A grande maioria dos recursos está sendo destinada à instalação de mais redes e antenas utilizadas na cobertura da tecnologia 5G. 

A nova geração de internet foi ativada em todas as capitais do Brasil, com cobertura em uma boa parte dos bairros, conforme determinado no leilão de autorização de uso das frequências, realizado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

Em 2023, o 5G será ativado também nas cidades acima de 500 mil habitantes e nas regiões metropolitanas, o que continuará demandando investimentos.

 

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Veja o ranking de celulares usados/seminovos mais procurados da OLX :

1. iPhone 11
2. iPhone 8 Plus
3. iPhone XR
4. iPhone 7
5. iPhone X
6. iPhone 7 Plus
7. iPhone 8
8. iPhone 6S
9. iPhone 12
10. Samsung Galaxy A10

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Confira também o ranking de celulares usados/seminovos mais vendidos na plataforma :
1. iPhone 11
2. iPhone 7
3. iPhone XR
4. iPhone 8 Plus
5. iPhone X
6. iPhone 8
7. iPhone 7 Plus
8. iPhone 6S
9. Samsung Galaxy A10
10. iPhone 12

Fonte : https://www.techtudo.com.br/noticias/2022/12/iphone-domina-mercado-de-celulares-usados-no-brasil-veja-top-10.ghtml

 

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VIGILÂNCIA EM MASSA

O papel dos ex-agentes militares de Israel nas “big techs”

Monopólio da tecnologia da informação recruta entre militares israelenses para compor sua rede de espionagem a serviço do imperialismo

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Oportal de jornalismo investigativo Mint Press News divulgou no final de Outubro um estudo onde rastreou a participação de centenas de ex-agentes da Unit 8200 nas grandes empresas de tecnologia, como Google, Facebook, Microsoft e Amazon. Criada em 1952, a Unit 8200 é uma espécie de NSA do governo de Israel, que conta com milhares de soldados atuando na área de tecnologia da informação. Além de espionar ricos e famosos, esse setor das Forças de Defesa de Israel promove uma ostensiva varredura na vida da população palestina.

A reportagem assinada por Alan MacLeod dá conta de que pelo menos 99 veteranos da Unit 8200 tinham como empregadora atual no site LinkedIn a empresa Google. Vale destacar que o número real de ex-agentes trabalhando no Google deve ser bem superior, dado que eles são expressamente proibidos de publicitar sua afiliação à Unit 8200.

No entanto, a procura das empresas monopolistas do setor de tecnologia da inteligência por egressos desta unidade de espionagem é tão elevada que alguns acabam expondo essa parte dos seus currículos que deveria ser secreta. MacLeod mostra exemplos de perfis, que inclusive mostram que atuar na Unit 8200 funciona como um trampolim para ser recrutado pelas “big techs“.

A espionagem realizada por essa unidade militar israelense, como não poderia deixar de ser, viola especialmente os direitos democráticos dos palestinos. A coleta massiva de dados atinge fichas médicas, vida sexual e histórico de buscas na Internet, por exemplo. Tudo o que possa ser utilizado para extorsão e aliciamento de palestinos para uso das forças de ocupação da região.

A partir de informações sensíveis, como a necessidade de determinados tratamentos de saúde ou o engajamento em relações extraconjugais, os agentes da Unit 8200 mapeiam alvos para serem ameaçados e manipulados para garantir a manutenção do estado de apartheid imposto.

Um ponto interessante para contrastar com a propaganda pró-LGBT realizada por Israel é que os homossexuais árabes constituem parte dos alvos rastreados pela inteligência militar. Enquanto anunciam ao mundo o quão modernos são em relação aos costumes, impõem um sistema de chantagens aos homossexuais árabes.

O fato de que muitos de seus ex-agentes ocupem posições importantes nas “big techs“, que lidam com informações pessoais de um número gigantesco de pessoas, é muito preocupante e expõe como essas empresas funcionam. Ao contratar espiões profissionais para gerir a privacidade virtual das pessoas, fica claro que a segurança das nossas informações não figura verdadeiramente como uma preocupação para elas. O caráter monopolista adquirido pelas redes sociais ainda facilita as operações de vigilância em massa, algo que não figura entre os objetivos declarados das “big techs“, mas que já está mais do que claro que se tornou um ponto central do seu funcionamento.

A reportagem cita o caso de Ariel Koren, uma judia que trabalhava no Google e denunciou em carta assinada junto a colegas o projeto Nimbus. Através dele, Google e Amazon forneceriam ferramentas de inteligência artificial para o governo e forças militares de Israel. O contrato foi estimado em 1,2 bilhão de dólares e prevê explicitamente que o Google não poderia interromper os serviços nem diante de flagrantes violações dos direitos humanos. Koren denunciou ainda a coação sofrida por colegas palestinos ou que apoiam a causa palestina na empresa, através de advertências do RH, cortes de pagamento e avaliações de performance negativas.

São vários escândalos recentes que expõem esse intercâmbio entre Israel e as empresas imperialistas de tecnologia da informação. Não se tratam de meros casos isolados, mas de um padrão de colaboração, que ataca de maneira muito abrangente os direitos democráticos das populações do mundo inteiro. Os tais “direitos humanos”, tão evocados pelo imperialismo para encurralar governos desobedientes em países atrasados, não valem absolutamente nada para os donos do mundo.

https://causaoperaria.org.br/2022/o-papel-dos-ex-agentes-militares-de-israel-nas-big-techs/

 

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NOTÍCIAS

O ESTADO DE S.PAULO

A Oi está preparando a separação da Oi Fibra em uma nova empresa independente que poderá contar com sócios em um futuro próximo.

A Oi Fibra é o braço que presta o serviço de banda larga e se tornou a principal fonte de lucro do grupo após o desmembramento das operações nos últimos anos, com vendas de ativos para o pagamento de dívidas do processo de recuperação judicial.

O projeto prevê a criação de uma nova empresa – batizada temporariamente de Clientco – que abrigará os ativos da Oi Fibra. Entrarão aí : a base de clientes, canais de comunicação, vendas e atendimento, e sistemas para prestação do serviço de banda larga.

A ideia da separação é abrir caminho para a Oi Fibra receber investimentos e expandir mais fortemente as operações.

A Oi Fibra gerou lucro operacional estimado de R$ 238 milhões em 2022 e tem previsão de atingir R$ 1,6 bilhão em 2024. Contudo, ainda exige investimentos altos, e o grupo tem pouco dinheiro em caixa para sustentar aportes.

Já o “osso” permanecerá dentro da Oi. Trata-se da unidade de negócios mais problemática, que carrega a concessão de telefonia fixa e o serviço de TV por assinatura, além das subsidiárias de manutenção de redes e call center. Aqui houve prejuízo operacional estimado de R$ 92 milhões em 2022.

 

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  • 2 semanas depois...
NOTÍCIAS

A rede social TikTok, da chinesa ByteDance, admitiu que obteve de forma inadequada dados de usuários, entre eles jornalistas que faziam uma cobertura crítica da empresa, como parte de uma investigação interna de vazamentos.

O caso de violação só veio à tona depois que uma repórter da revista Forbes teve acesso a gravações e transcrições de reuniões internas na China em que executivos comentavam a prática.

Segundo a publicação, a empresa rastreou a própria autora da reportagem, além de profissionais do BuzzFeed News, do jornal Financial Times e de contatos próximos a eles. O objetivo era descobrir quais funcionários estavam servindo como fontes e vazando dados sigilosos para a imprensa.

A ByteDance usava dados pessoais — como local de residência, e-mails e endereços de IP — dos repórteres e os cruzava com os dos próprios funcionários para descobrir se eles batiam. Inicialmente, a empresa tentou negar as acusações, mas, diante das provas, declarou estar “profundamente desapontada” com o caso, prometendo mudanças internas.

Fonte : https://revistaoeste.com/tecnologia/tiktok-admite-ter-espionado-jornalistas/

 

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NOTÍCIAS

RECESSÃO À VISTA

Ano começa com milhares de demissões nas Big Techs

A queda na lucratividade das "galinhas de ouro" do Vale do Silício será compensada com cortes

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Na última quarta-feira (18), a Microsoft e o Google anunciaram um grande volume de demissões. A primeira afastou 5% de seu efetivo – 11.000 trabalhadores – enquanto a segunda, 12.000, aproximadamente 6% de seu quadro mundial. As gigantes da tecnologia não atuaram isoladamente. A Amazon, responsável pela maior plataforma de comércio digital do mundo e por seus serviços de computação em nuvem, demitiu 18.000 funcionários. Se isso representa apenas cerca de 1% de seu efetivo total, que inclui trabalhadores horistas que atuam em seus enormes centros de distribuição, é mais de 6% dos trabalhadores de colarinho branco, os afetados por essa onda de demissões. Finalmente, a menos conhecida (mas não menos monopolista) Salesforce demitiu 7% de seus empregados, 8.000 pessoas.

Mas se as gigantes estão buscando enxugar seu quadro global de funcionários, as pequenas as seguem. O quadro econômico é crítico e, especialmente com aumento significativo nos juros tanto nos EUA como na Europa, os especuladores migram para aplicações mais seguras enquanto os acionistas pressionam para que essas empresas mantenham sua lucratividade das últimas décadas. No ano passado já havíamos dedicado uma coluna ao tema, na ocasião em que a Meta, empresa que controla o Facebook, o Whatsapp e o Instagram, havia cortado 25% de seu quadro de funcionários. Na época, mencionamos Microsoft e Amazon, que agora reincidiram nas demissões em massa.

Este mês de janeiro, porém, destacou-se do ano passado, até mesmo do terrível mês de novembro, numa demonstração de que talvez ainda não tenhamos atingido o pico das demissões. A estimativa é de que mais de 1.600 funcionários por dia tenham sido demitidos neste mês, em escala global. Os dados podem ser conferidos na plataforma Layofftracker.com, para a qual programadores enviam reportagens ou outras informações que confirmem as demissões.

A queda na taxa de crescimento das empresas de tecnologia não se relaciona apenas com os juros. A inflação, a qual a alta nos juros visa combater, devorou o poder de compra dos consumidores que, não importando quantos comerciais vejam nas redes sociais e plataformas digitais, não têm mais condições de comprar tudo o que desejam. Ademais, apostas especulativas como avanços em inteligência artificial – que até o momento é essencialmente utilizada para propaganda e censura – ou o advento do metaverso (rede social imersiva acessada por óculos de realidade virtual) passaram longe de atingir as expectativas de seus financiadores.

Surpreende o fato de pouco se comentar na imprensa sobre a decadência vertiginosa do setor mais lucrativo da economia capitalista contemporânea. É um claro sinal de recessão econômica à vista, algo que já podia ser detectado pela estagnação econômica acompanhada de inflação.

Surpreende também, especialmente a mim como um integrante da categoria, a falta de reação dos programadores e outros trabalhadores da área de tecnologia. Fomos muito beneficiados pelo crescimento especulativo das empresas a que servimos, atuando num mercado de trabalho onde havia, praticamente, o pleno emprego. Era possível negociar bons salários pela escassez de mão-de-obra, que agora, com essas centenas de milhares de demissões, deve se transformar num excesso.

A falta de organização vai custar caro à nossa categoria nessa fase de proletarização, mas isso é um tema que retomaremos na próxima semana.

https://causaoperaria.org.br/2023/ano-comeca-com-milhares-de-demissoes-nas-big-techs/

 

 

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NOTÍCIAS

Em 2022, o Tik Tok alcançou cerca de 1 bilhão de usuários no mundo e foi baixada 3,5 bilhões de vezes nas lojas de aplicativos.  

Porém, nos últimos meses o tempo gasto pelos usuários na plataforma vem caindo e o ritmo de crescimento desabou. 

Na virada do ano, a ByteDance, dona do TikTok, demitiu centenas de funcionários em diversos departamentos. 

Nos últimos tempos, a queda na demanda das redes sociais tem sido um fenômeno generalizado. 

Dona do Facebook, a Meta mandou 11.000 funcionários embora, ou cerca de 13% de sua força de trabalho.  

E o Twitter demitiu cerca de 4.000 funcionários ao redor do mundo.

“Agora, as empresas estão mudando de foco e olhando para a produtividade", disse Sérgio dos Santos, professor da ESPM.

A geração Z, sempre a primeira a identificar tendências, já está se afastando do TikTok e migrando para o BeReal, aplicativo francês de fotos que propõe uma abordagem sem filtros e mais “realista”. 

No mundo veloz e fugaz das redes sociais, a fila anda e o app sensação de ontem pode enfrentar sérios problemas amanhã.

Fonte : https://veja.abril.com.br/tecnologia/tiktok-vive-crise-com-demissoes-e-cerco-das-autoridades-americanas/

 

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NOTÍCIAS

A Spotify anunciou na última segunda-feira planos para demitir 6% de sua força de trabalho, ou cerca de 600 funcionários.

A companhia também afirmou que o vice-presidente de conteúdo e publicidade, Dawn Ostroff, vai deixar a empresa como parte da reorganização.

Fonte : https://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2023/01/23/spotify-demissao-funcionarios-big-techs-crise.ghtml

 

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NOTÍCIAS

DEMISSÕES EM MASSA

Spotify se junta a Google e Amazon e vai demitir milhares

Onda de demissões afeta mais uma vez trabalhadores, e é a vez do Spotify de seguir a moda das mega corporações e suas demissões em massa

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ASpotify Technology veio a público anunciar nesta segunda-feira, último dia 23, seus planos de uma demissão em massa de 6% do seu quadro de funcionários. A quantidade equivale a 600 funcionários, se somando ao grupo de empresas de tecnologia e meios de comunicação que têm adotado tais práticas de demissões em massa.

A justificativa apresentada é genérica, afirmam estar se preparando para uma recessão, e apesar da apresentação de 50% de queda somada no valor de suas ações no ano de 2022, o caderno de contas continua sob o domínio dos patrões e proprietários.

A empresa também anunciou que o vice-presidente de conteúdo e publicidade, Dawn Ostroff, irá deixar a empresa como “parte de uma reorganização”.

A Spotify contava com cerca de 9.800 funcionários até o final do ano passado, e disse que vai enfrentar cerca de 35 a 45 milhões de euros em despesas com as demissões.

Nos primeiros dias desse mês de janeiro, Google, Microsoft, Meta, Amazon e outras gigantes corporativas anunciaram um semelhante movimento de demissões em massa.

Não é de agora que é possível perceber um notório desaceleramento das contratações, já desde o final do ano passado a Spotify estava desacelerando suas contratações, movimento natural do capitalismo quando empresas enfrentam baixas em suas taxas de lucro. Os bolsos dos capitalistas proprietários permanecem cheios e intocados, e centenas de milhares de trabalhadores enfrentam a dura realidade do desemprego.

O que se apresenta é mais uma das cíclicas crises de um capitalismo decadente, que já está capengando e não consegue mais expandir suas capacidades criativas e produtivas de maneira progressista, apenas de maneira reacionária.

Frente aos ataques das mega corporações da tecnologia a categoria dos trabalhadores, os próprios trabalhadores devem se organizar e formar sindicatos combativos, que deverão inibir a livre ação dos patrões sobre os empregados e impedir que sejam colocados em uma situação de carestia e desemprego.

Em última instância, o único remédio para a verdadeira exploração e humilhação capitalista sobre aqueles que produzem a riqueza da nossa sociedade é a transferência da propriedade da empresa para seu conselho de trabalhadores, constituído por seus trabalhadores de forma ampla e democrática.

https://causaoperaria.org.br/2023/spotify-se-junta-a-google-e-amazon-e-vai-demitir-milhares-2/

 

 

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NOTÍCIAS

NOVO ATAQUE

Phillips vai demitir 6 mil trabalhadores

Reformulaçao na força de trabalho ocorrerá até 2025

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Fabricante de equipamentos médicos, a empresa Phillips informou, nesta segunda-feira (30/01), um corte de seis mil postos de trabalho no mundo inteiro. Em outubro do ano passado a empresa holandesa já havia anunciado quatro mil demissões. Em comunicado, Roy Jakobs, CEO da Phillips, afirmou que a reformulação acontecerá até o ano de 2025.

Um recall de respiradores com problemas de fabricação foi um dos motivos das grandes perdas da empresa. “O ano de 2022 foi muito difícil para a Philips e nossos acionistas. Estamos tomando medidas firmes para melhorar nossa eficácia e a aumentar o rendimento com urgência”, declarou o responsável pela organização.

Sediada em Amsterdã, a empresa teve perdas de 105 milhões de euros, o equivalente a 114 milhões de dólares, no quarto trimestre de 2022 e de 1,605 bilhão de euros no ano anterior inteiro.

No ano de 2021, a Philips anunciou um recall dos equipamentos utilizados para tratar pessoas que possuem apneia do sono e, desde então, passa por várias ações judiciais movidas nos EUA.

https://causaoperaria.org.br/2023/phillips-vai-demitir-6-mil-trabalhadores/

 

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DEMISSÕES TECNOLOGIA

As dificuldades na organização de programadores

Janeiro fechará com mais de 100 mil trabalhadores afastados quase sem reação da categoria

Na semana passada comentamos o crescente número de funcionários demitidos por Google, Microsoft, Meta, entre outros monopólios da área de tecnologia da informação. Os afastados não foram trabalhadores que atuam nos galpões ou na manutenção dos enormes data centers dessas empresas, mas os programadores, que como eu, criam e mantém o software responsável pela valorização exponencial dessas empresas. Na última semana, o Spotify se juntou à onda de demissões e ainda não há nenhuma reação da categoria.

Há quem diga que estão sendo demitidos apenas contratações recentes, do período da pandemia, quando um volume enorme de dinheiro foi injetado em empresas de tecnologia, oriundo dos pacotes de “resgate aos banqueiros” organizados pelos estados imperialistas. A recente alta de juros e a saturação do mercado tornaram esse tipo de investimento menos atrativo aos especuladores, o que naturalmente se reflete num corte de despesas por parte das empresas. Esse argumento, porém, não conta toda a história. Há muitas postagens circulando na rede social profissional LinkedIn (de propriedade da Microsoft, para quem não conhece o grau de monopolização do mercado digital) com relatos de funcionários com mais de 10 anos de carreira nas Big Techs que tiveram seus contratos interrompidos sem nenhuma cerimônia.

A reação do público seria cômica, se não fosse trágica. “Agora é a hora de abrir seu próprio negócio,” diz um internauta. “Abra uma startup, você é muito competente”, diz outro.

Passa pela cabeça de poucos organizar um movimento contrário às demissões, uma ação de classe. Há razões mais práticas como o fato das demissões serem espalhadas pelo mundo, o que se soma à popularização do trabalho remoto na categoria, que atomizou fisicamente cada trabalhador e limitou a coordenação de uma reação conjunta ao mundo digital. O trabalho tornou-se extremamente impessoal e a ideia de que a pessoa representada por uma foto na sua tela seja seu companheiro é muito mais difícil de assimilar quando todos dividiam o mesmo escritório. Além disso, há razões históricas para a falta de organização dos programadores.

A programação de computadores é uma profissão que surgiu das universidades, ainda nos anos 1960, quando praticamente apenas pesquisadores tinham acesso a computadores. O computador pessoal democratizou parcialmente a tecnologia, mas o trabalho continuou nas mãos de entusiastas até que efetivamente um número significativo de pessoas tivesse acesso às novas tecnologias. Essa origem, cada vez menos reconhecível, deu à categoria um grande prestígio social, reconhecido nos salários altos que formam a base material para a arrogância, o individualismo e o egocentrismo da maioria dos profissionais da área.

Poucos enxergam o trabalho como algo coletivo (à exceção talvez da comunidade de software livre, mas nem sempre!). O software, assim, seria o produto da mente genial de um ou outro programador. Daí a ideia de que, ao ser demitido, o cidadão conseguiria montar seu próprio negócio. É possível que alguns consigam de fato, mas essa certamente não será a norma.

Essa ideologia, é claro, não pode ser modificada por um artigo de opinião ou um debate, afinal, tem bases materiais. Para mim, isso se desfez através do envolvimento político e da constatação do estado atual do software moderno. Nossos computadores são cada vez mais rápidos (ordens de magnitude mais rápidos) e os programas são cada vez mais lentos, carregados de propaganda e funcionalidades inúteis que servem apenas para extrair valor dos usuários para os donos das plataformas.

Essas ideias, porém, estão longe de ser a norma. Acredito que essa onda enorme de demissões será o verdadeiro catalisador de uma nova etapa para a nossa categoria. Ainda não reagimos em conjunto, apenas porque precisávamos tomar um susto. A proletarização da programação já acontece de longa data, afinal, se há algo abominado pela burguesia, essa coisa é salários altos. Por isso a proliferação de cursos de programação informais, a dispensa de diplomas universitários para atuar na área, o grande incentivo à inclusão de mulheres na área. Não acho que nada disso seja ruim, mas o fato é que esses fatores contribuíram para a formação de um crescente exército de reserva que visa acabar com a situação de pleno emprego da qual gozávamos na categoria.

Portanto, não é apenas a situação econômica que impulsiona as demissões, mas a proletarização da nossa área e uma forte pressão para a redução de salários. Os programadores precisam se organizar com urgência. A internacionalização do trabalho é um desafio, mas também é um fator positivo do ponto de vista político. Além disso, temos que nos unir com aqueles que trabalham com os sistemas que desenvolvemos, como entregadores e motoristas, criadores de conteúdo. Temos que nos unir àqueles quem testam à exaustão o produto do nosso trabalho e aos que atendem usuários frustrados com as suas infindáveis falhas.

Seria injusto se não mencionasse os esforços nessa direção, como o Infoproletários, aqui no Brasil, e outros sindicatos nos EUA, especialmente na área de desenvolvimento de jogos onde a exploração é maior devido à relação emocional dos trabalhadores com seu trabalho. Ainda assim, esses esforços são insuficientes, dado que não houve uma reação organizada às mais de 100 mil demissões mundo afora que aconteceram apenas neste mês. Precisamos estar conscientes de que o cerco está fechando e devemos estar organizados não para defender a condição “privilegiada” de nossa camada social, mas defender coletivamente os interesses da nossa categoria que só tende a crescer.

https://causaoperaria.org.br/2023/as-dificuldades-na-organizacao-de-programadores/

 

Editado por E.R
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