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O ESTADO DE S.PAULO

A Sony vai voltar a vender câmeras profissionais no Brasil, afirmou a empresa com exclusividade ao Estadão.

A Sony retorna ao país em parceria com a Merlin, distribuidora de equipamentos audiovisuais.

A parceria vai trazer modelos populares da época que a Sony tinha fábrica no Brasil, além de produtos voltados para profissionais da área, afirmou Ana Malerbi, gerente de marketing da Sony.

“A Sony Brasil entende que existem categorias que estavam com demanda por aqui, então seguimos tentando achar alguma maneira de continuar no mercado brasileiro. Vamos conseguir voltar com as câmeras e com o portfólio de lentes nos próximos meses”, disse.

 

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https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2021/10/presidente-da-telefonica-brasil-diz-que-obrigacoes-do-5g-nao-sao-para-qualquer-um.shtml

O presidente da Telefônica Brasil afirmou que apesar de o leilão 5G marcado para a próxima semana não ter um viés arrecadatório, as obrigações de investimento definidas no edital não podem ser assumidas por qualquer investidor.

Representantes da Anatel afirmaram na véspera que o Tesouro poderá arrecadar R$ 3 bilhões com o leilão 5G enquanto as obrigações de investimentos previstas em todas as faixas de frequência que serão disponibilizadas na disputa do dia 4 de novembro de 2021 beiram os R$ 50 bilhões.

"Nós investimos, em média, R$ 8 bilhões por ano no Brasil, ser um grupo relevante requer muito investimento", afirmou o presidente-executivo da Telefônica Brasil, Christian Gebara, em entrevista a jornalistas nesta quinta-feira.

"É um mercado que ainda tem um vazio de infraestrutura, requer muito investimento. Não acho que seja para qualquer um", afirmou o executivo.

"As obrigações [do leilão] são muitas, de longo prazo, e acho também que não é para qualquer investidor assumir este tipo de obrigação. Todo mundo terá que fazer as contas para entender que tipo de rentabilidade um leilão como este pode oferecer", afirmou.

Questionado sobre o aumento do prazo pedido pela superintendência-geral do Cade para avaliar os aspectos da venda dos ativos de telefonia móvel da Oi para Telefônica Brasil, TIM e Claro, ele afirmou que não espera que o órgão de defesa da concorrência venha eventualmente a impor remédios duros.

"Não espero que os remédios sejam fortes. A concorrência já é. Temos um dos mercados mais competitivos, o número de grupos no leilão de 5G mostra a oportunidade de outros grupos que queiram ser competitivos também comprem licenças e operações anteriores não tiveram remédios [fortes]", disse.

"A operação foi feita preservando todos os limites de frequência definidos pela Anatel, preservando toda a competitividade no número de clientes e o leilão 5G, estamos falando de mais de 60% da frequência disponível no país que vai ser leiloada agora em 4 de novembro", acrescentou.

Questionado sobre o interesse da Telefônica Brasil no leilão, o executivo evitou fazer comentários, incluindo sobre prazos para a entrada em serviço do chamado 5G "standalone", ou puro, que não usa frequências do 4G para funcionar.

Ele citou que o prazo definido no edital do leilão para o serviço standalone é julho de 2022 para a entrada em operação e que os vencedores não têm obrigação de lançar serviços com a tecnologia até o final deste ano.

Em meados de setembro, o ministro das Comunicações, Fábio Faria, afirmou que São Paulo e algumas outras capitais do país terão redes 5G puras funcionando até o final deste ano.

"O standalone depende da liberação das frequências (de 3,5 GHz usadas atualmente em serviços como parabólicas) e isso vai ser definido pós-leilão", disse.

 

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A velocidade da internet móvel brasileira está abaixo da média global, de 63.15Mbps para download.

Um índice recente mostra que o Brasil ocupa o 76º lugar entre 138 nações.

Embora a conexão avance ano a ano, a baixa performance é reflexo da desigualdade de acesso, segundo analistas.

A velocidade média deriva, principalmente, da distribuição de antenas por habitantes — a alta demanda por dados tende a congestionar o tráfego.

O Brasil (com 33,92 Mbps) é o quarto da América Latina e Caribe, atrás de Suriname, Jamaica e Uruguai, segundo relatório trimestral da Speedest Global Index, da Ookla, empresa que faz medições de internet.

Na internet fixa, o Brasil se sai melhor, com 113,09 Mbps, próximo à média global, de 113,25 Mbps.

São Paulo tem um dos índices mais rápidos (25,08 Mbps) entre as capitais brasileiras, mas os contrastes na cidade e na região metropolitana evidenciam parte do problema enfrentado no país.

Enquanto o bairro Itaim Bibi, na zona oeste, tem quase 50 antenas para 10 mil habitantes, em locais mais pobres como Cidade Tiradentes, José Bonifácio e Jardim Helena, a proporção cai para uma antena a cada 10 mil pessoas, de acordo com o Mapa da Desigualdade, divulgado em setembro.

O país tem 87% de usuários de internet, segundo o Cetic.br, mas muitos possuem conexão apenas às redes sociais incluídas como bônus em planos pré-pagos vendidos pelas operadoras. Para a UIT, é considerado usuário quem se conectou ao menos uma vez nos últimos três meses.

"Não podemos chamar isso de conectado. Quase 75% dos usuários móveis usam pré-pago, com aplicativos para acessar livremente, claro, pagando com seus dados pessoais. Se a pessoa acessar Facebook e WhatsApp já é considerada usuário, mas não está conectada de forma abrangente", diz Luca Belli, professor da FGV Direito Rio e coordenador do Centro de Tecnologia e Sociedade da FGV.

Ele aponta, também, para o custo de conexão, que chega a 15% ou 20% do salário mínimo em muitos dos casos. Além de velocidade baixa nas regiões mais pobres, quem não possui capacidade de pagar um plano com acesso pleno à internet obtém o que ela chama de "fake news subsidiada".

Para Flavia Lefèvre, advogada na área de telecomunicações, o desempenho do país em internet banda larga fixa é superior na comparação com internet móvel porque ele resultou de política pública.

Muito do tráfego ainda está associado a contratos de concessão que estão no regime público, portanto atendem a metas de investimento. O setor móvel é exclusivamente atendido pelo setor privado, que prioriza investimento onde há retorno financeiro.

"É uma política pública de investimento em infraestrutura insuficiente, que não conseguiu estimular os investimentos necessários para atender a demanda de acesso, e isso ficou muito claro na pandemia", diz. Ela se refere aos acordos de operadoras com a Anatel para degradar um pouco o tráfego e permitir que todos tivessem acesso.

Na sua avaliação, os benefícios diretos da tecnologia 5G, cujo leilão está marcado para 4 de novembro, podem demorar em torno de oito anos para chegar à população mais pobre.

"É preciso instalar muitas antenas e, também, implementar rede de fibra ótica, porque o 5G não funciona só com antena, é preciso fibra para ancorar o funcionamento das estações. As empresas vão fazer investimento em fibra nas periferias?"

O estudo da Ookla concluiu que a Claro tem, na média, a velocidade de internet móvel mais rápida, considerando o terceiro trimestre de 2021. Em segundo lugar vêm Vivo, Tim e Oi.

Já os smartphones considerados mais velozes foram o iPhone 12 5G, com o maior desempenho para fazer downloads. A Apple ocupou as três primeiras posições.

Em quarto lugar, está o Galaxy Note20 Ultra 5G, com uma velocidade média de 37,73 Mbps.

Fonte https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2021/10/velocidade-de-internet-no-brasil-esta-abaixo-da-media-e-expoe-desigualdade.shtml

 

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O ESTADO DE S.PAULO

Às vésperas do leilão do 5G, marcado para amanhã, apenas 7 das 27 capitais brasileiras estão totalmente preparadas para a nova tecnologia de comunicações, de acordo com o Conexis Brasil Digital, entidade que reúne as principais operadoras que atuam no Brasil.

A licitação prevê que as empresas comecem a oferecer o 5G até 31 de julho de 2022, mas o cumprimento desse compromisso e a qualidade do serviço dependem, também, dos próprios municípios.

A avaliação do Conexis usa como referência a lei municipal de antenas de cada capital e o grau de aderência aos dispositivos da legislação federal sobre o tema – a Lei Geral de Antenas (LGA), de 2015. Esse texto traz uma série de regras que facilitam a instalação de antenas.

Outro critério usado pela entidade é o processo de liberação de antenas em cada municípios e o tempo de análise e liberação após o pedido das companhias.

A necessidade de antenas para o 5G é bem maior do que para frequências como o 2G, 3G e 4G, e, embora a competência sobre a instalação de antenas seja da União, muitos municípios avançam sobre o tema ao impor restrições a esse tipo de equipamento por meio de leis sobre uso e ocupação do solo. O resultado disso é a queda na qualidade dos serviços e sinais intermitentes, já que as antenas são cruciais para uma internet de qualidade e estável.

“Quanto mais adaptada a lei municipal à LGA e quanto mais célere o processo de avaliação dos pedidos de licença, mais rápido o 5G estará disponível para o município e para o consumidor”, afirmou o presidente do Conexis, Marcos Ferrari.

Por esses indicadores, as capitais mais preparadas para o 5G são Boa Vista, Brasília, Curitiba, Fortaleza, Palmas, Porto Alegre e Porto Velho.

De acordo com Marcos Ferrari, a capital gaúcha se tornou referência para o 5G. “Além de ter uma legislação aderente à LGA, o processo de emissão de licenças para antenas é totalmente informatizado, sem intervenção humana, e é liberado uma hora após o pedido”, disse. Antes dessas mudanças, cada pedido levava até dois anos para ser processado.

Nessas cidades, a lei não impõe condicionamentos que afetem a topologia das redes e a qualidade ou impõe vedações para a prestação do serviço de telecomunicações. 

Quatro capitais estão em fase de adaptação para a nova legislação. São elas : Belo Horizonte, Florianópolis, Rio de Janeiro e São Paulo.

Marcos Ferrari disse que esses municípios estão em diálogo com as operadoras e pretendem fazer mudanças em suas leis para que elas se tornem aderentes à legislação federal.

 

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Vivo, Claro e TIM arremataram três dos quatro blocos nacionais da faixa de 3,5 Ghz - considerada ideal para a oferta de internet móvel de quinta geração, o 5G.

A Claro fez uma oferta de R$ 338 milhões (ágio de 5%) pelo bloco B1, a Vivo pagou R$ 420 milhões (ágio de 30,69%) pelo bloco B2, enquanto a Tim desembolsou R$ 351 milhões (ágio de 9,22%) pelo bloco B3.

Fonte : https://www.terra.com.br/noticias/tecnologia/vivo-claro-e-tim-arrematam-principais-faixas-do-5g,97cb4bea258714f676d5f7d221cbfd9bst2dlaeh.html

 

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A McAfee, empresa especializada em produtos de cibersegurança, anunciou que será comprada por um consórcio de fundos por mais de US$ 14 bilhões. 

O grupo, formado pelas gestoras Advent, Permira, Crosspoint Capital, CPP Investments e os fundos soberanos de Cingapura e Abu Dhabi, vai pagar US$ 12 bilhões por todas as ações da empresa.

Fonte : https://valor.globo.com/empresas/noticia/2021/11/08/mcafee-de-cibersegurana-ser-comprada-por-consrcio-de-fundos-por-mais-de-us-14-bi.ghtml

 

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  • 2 semanas depois...
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Segurança cibernética, cortes nos postos de trabalho, origem dos equipamentos a serem vendidos e aumento na produtividade brasileira, foram os principais assuntos apontados por parlamentares e especialistas em relação à implantação do 5G no país.

O debate ocorreu durante audiência pública na Comissão de Ciência e Tecnologia do Senado.

O coordenador-geral de Gestão de Segurança da Informação do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, Victor Hugo da Silva Rosa, disse que o 5G representa “uma quebra de paradigma” por permitir a comunicação não mais entre humanos, mas entre máquinas. Até então, a comunicação era humana. Na ocasião, ele apontou vários “fatores de risco” que precisam ser levados em conta com a nova tecnologia. Entre eles, o aumento da superfície de ataques e a velocidade na comunicação.

Para o coordenador, a venda de equipamentos de 5G para as empresas que terão de prestar o serviço no país se tornou uma preocupação para o GSI. O órgão teme que elas adquiram produtos de um único fornecedor e que isso provoque vulnerabilidades na rede. As questões relacionadas ao mercado estão na Instrução normativa nº4 e na resolução da Anatel sobre os requisitos mínimos que devem ser seguidos na implantação da tecnologia de quinta geração determinam a subcontratação de fornecedores distintos. A intenção é que uma mesma região tenha, pelo menos, duas prestadoras que utilizem equipamentos de fornecedores diferentes.

“Imagina se São Paulo está apenas na mão de um fornecedor e tem uma vulnerabilidade que ele não consegue corrigir em tempo, sanear, toda a rede estaria comprometida”,  declarou.

O diretor da Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), Arthur Pereira Sabbat alerta para os riscos à privacidade de informações pessoais e das empresas. Na sua opinião, a tecnologia do 5G vai proporcionar um aumento no tráfego de dados e a segurança precisa ser preservada. “Haverá aumento na coleta e nas operações de tratamento de dados, uma vez que esses equipamentos necessitam de variadas quantidades de dados pessoais para serem eficientes a seus proprietários e oferecerem a comodidade a que eles se propõem. A segurança cibernética não existe sem a proteção dos dados pessoais e vice-versa”, revelou.

Já o diretor-geral da empresa Kryptus, Roberto Gallo, disse que o 5G representa uma promessa de desenvolvimento econômico de US$ 13,2 trilhões até 2035, e um dos desafios é garantir proteção no ambiente virtual.

Um dos setores que será alavancado pela tecnologia de quinta geração a indústria foi alvo de preocupação durante o debate desta quinta-feira. Especialistas temem que a evolução tecnológica provoque cortes de postos de trabalho. O representante da Confederação Nacional da Indústria (CNI) Renato da Fonseca disse que o baixo incentivo público à inovação e a falta de trabalhadores qualificados ainda são desafios para a implantação da chamada quarta revolução industrial no Brasil, que também irá demandar diferentes equipamentos em sua rede. “Desde a primeira revolução industrial, existe esse medo da perda de empregos para as tecnologias. Mas, quando a gente olha uma série longa de taxa de desemprego no Reino Unido, ela pouco muda. A longo prazo novos empregos aparecem. Em curto prazo, existe um custo. Quando a gente tira 100 cortadores de cana e substitui por uma colheitadeira só precisa de sete pessoas qualificadas. Como faço para realocar aqueles 100 trabalhadores em um país em que a maioria não tem uma educação adequada ? O investimento para recolocação é importantíssimo, e um programa de renda mínima é essencial para receber essas pessoas”. Ele admitiu ainda a possibilidade de cortes em postos de trabalho no país a curto prazo.

Segundo Marcela Carvalho, da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), a tecnologia deve proporcionar maior flexibilidade, versatilidade, redução de custos e aumento de produtividade para os empresários. “O aproveitamento dos trabalhadores vai depender de capacitação pelo poder público. Estima-se que com a chegada do 5G a indústria deve gerar 200 mil novos empregos formais”. Apesar disso, Marcela Carvalho fica em dúvida se saberemos aproveitar esses empregos. “Isso vai depender das politicas públicas para treinamento e qualificação dos profissionais que atuam hoje nessas fábricas. Haverá criação de empregos e substituição de empregos. O que se diz no mundo inteiro é que o saldo será positivo, mas o governo precisa atuar no sentido de treinar sua mão de obra”, avaliou.

Para a diretora de Relações Institucionais da Ericsson para a América Latina, Jacqueline Lopes, o potencial de receitas com o processo de digitalização é de R$ 391 bilhões até 2030. Desse total, R$ 153 bilhões são relacionados apenas ao 5G. “Esse valor não traz benefícios somente para o setor de telecomunicações. Ele é transversal. É um vetor de transformação em diversos segmentos, como saúde, indústria, segurança pública e educação. Esses setores terão um aumento de conectividade entre 65% e 85% até 203”, estimou.

Marcelo Motta, diretor de segurança cibernética da Huawei na América Latina, disse que as redes 5G e seus equipamentos podem ajudar a reverter uma tendência de queda na produtividade das empresas brasileiras. “Na última década, a indústria perdeu produtividade, e a gente tem a oportunidade de usar essa tecnologia para trazer mais competitividade. O impacto econômico pode gerar um crescimento de 2,5% ao ano no setor privado durante 15 anos consecutivos. É uma contribuição de 40% ao Produto Interno Bruto brasileiro na indústria, na mineração e na agricultura”, avaliou.

Fonte : https://www.telesintese.com.br/venda-de-equipamentos-do-5g-preocupa-gsi/

 

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A democratização do acesso à internet deve ser prioridade do país, na opinião dos debatedores do seminário sobre 5G promovido pela Folha na última quarta-feira.

O motivo é que os benefícios dessa tecnologia ainda têm um longo caminho para chegar a toda a população, o que vai exigir desde investimento em infraestrutura até comercialização de novos aparelhos.

Neste mês, o governo federal realizou um leilão para decidir quais empresas podem operar a rede.

Claro, Vivo e Tim levaram lotes das principais faixas da frequência 5G.

O edital também previu contrapartidas para essas empresas. Entre elas, levar o 4G para locais sem cobertura, montar infraestrutura para conectar estradas e levar internet a escolas públicas.

A nova geração de rede móvel deve chegar às capitais e ao Distrito Federal até julho de 2022, segundo cronograma da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações).

No entanto, a potencialidade das novas conexões não será aproveitada pela população a curto prazo, diz Flávia Lefèvre, advogada especialista em telecomunicações e ex-conselheira do CGI.br (Comitê Gestor da Internet no Brasil).

Apesar de o edital ter estabelecido investimentos para aumentar a cobertura 4G, as contrapartidas não atendem às demandas de conexão e democratização digital, apenas de infraestrutura, diz a advogada. Ela afirma que investimentos em wi-fi em pontos públicos e diretrizes de compartilhamento de estruturas poderiam beneficiar a população de forma concreta.

"Não é tão importante que o consumidor tenha acesso ao 5G amanhã, o que o ele precisa é de 4G ilimitado e com qualidade. Isso é essencial para o exercício da cidadania."

De acordo com a pesquisa TIC Domicílios, realizada pelo NIC.br (Núcleo de Coordenação de Iniciativas e Serviços de Internet no Brasil), 81% da população brasileira têm acesso à internet. Nas classes A e B, o percentual de usuários é de cerca de 90%; na classe C, 85%; e nas classes D e E, 67%.

Marcos Ferrari, presidente-executivo da Conexis (sindicato que reúne operadoras de telefonia) vê o leilão do 5G como uma importante ferramenta de inclusão digital. "Cumprindo com as obrigações, podemos eliminar desertos digitais que ainda existem no país", afirma.

Como a rede 5G tem um alcance menor do que a 4G, as operadoras precisarão de mais antenas, o que pode prejudicar a chegada do sinal a áreas periféricas.

Estudo feito pela Teleco, consultoria em telecomunicações, mostra que bairros com menor renda têm acesso de pior qualidade. Isso porque o número de antenas por habitante é menor.

Na capital paulista, por exemplo, bairros de periferia, como Grajaú (zona sul) e Cidade Tiradentes (zona leste), têm até duas antenas por quilômetro quadrado.

Já regiões nobres de São Paulo, como Pinheiros (zona oeste) e Vila Mariana (zona sul), contam com mais de dez antenas por quilômetro quadrado.

Celina Bottino, diretora do Instituto Tecnologia e Sociedade do Rio de Janeiro, vê no investimento em conectividade nas escolas um ponto importante para a democratização do acesso às redes digitais. Ela afirma que esses locais têm potencial multiplicador, mas ainda carecem de internet de qualidade.

Fonte : https://www1.folha.uol.com.br/seminariosfolha/2021/11/ganhos-do-5g-nao-devem-chegar-a-toda-a-populacao-dizem-especialistas.shtml

 

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  • 2 semanas depois...
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O estudo Tendências e Comportamentos Digitais 2021, da consultoria ComsCore, aponta que entre janeiro do ano passado e junho deste ano, o tempo que os brasileiros passam no celular cresceu 23%.

A maioria desses usuários está concentrada entre as gerações baby boomer, com mais de 45 anos, e millennium, de 25 a 34 anos.

De acordo com uma pesquisa da Mobile Time, 10% dos brasileiros compram celulares usados.

Um Iphone X, por exemplo, pode custar R$ 209 por mês e um modelo 12, que é o considerado o mais novo, pode custar R$ 359 por mês pagos por um ano. Em dois meses de operação, a startup Leapfone recebeu dois mil pedidos de assinatura, sendo que 70% das pessoas buscam celulares usados e reformados.

É o que aponta Stefany Pires, head da Leapfone. “Tem aparelhos que a gente reforma ou que a gente já compra, alguns, reformados, os outros a gente reforma internamente, garante que eles estão nas condições equivalentes aos padrões de fábrica. A gente troca tela, troca carcaça, troca tudo o que for necessário. A gente tem acesso a ferramentas certificadas internacionalmente que checam se os níveis bateria estão bons. A pessoa assina por mês. A gente tem o plano do Novo e o plano do Como Novo”, explica.

Fonte : https://jovempan.com.br/programas/jornal-da-manha/aluguel-de-smartphones-vira-opcao-para-quem-nao-quer-gastar-muito.html

 

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  • 4 semanas depois...
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A BlackBerry encerrou os serviços de suporte aos seus celulares mais antigos, que contam com sistema operacional da própria BlackBerry.

A situação marca o fim de uma era, já que os celulares fabricados pela empresa, que contavam com um teclado físico pequeno, foram alguns dos primeiros a enviar e-mails e mensagens instantâneas. 

Após o sucesso nas primeiras gerações de smartphones, a BlackBerry perdeu espaço com a chegada dos iPhones com tela sensível ao toque e para os dispositivos Android.

Dessa forma, a empresa resolveu focar no mercado de softwares de segurança e anunciou em 2021 que deixaria de prover o suporte aos telefones mais antigos das linhas que produziu, o que se concretizou no início de 2022.

Em comunicado, a empresa orientou usuários a entrarem em contato com as operadoras de telefonia para receberem mais informações sobre como migrar para um novo celular.

Com o encerramento dos sistemas, a companhia vai concentrar esforços em outra área. 

Fonte : https://jovempan.com.br/noticias/tecnologia/blackberry-encerra-servicos-para-sua-linha-de-smartphones.html
 

 

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  • 3 semanas depois...
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Foi anunciado pela empresa americana de tecnologia Intel o investimento de US$ 20 bilhões para a construção do maior complexo de fabricação de chips do mundo em Ohio, nos Estados Unidos.

A mudança no eixo da fabricação traz de volta a produção tecnológica ao Ocidente, uma estratégia para enfrentar a longo prazo a escassez de semicondutores que afeta o mundo devido à dependência da Ásia e os impactos da pandemia da Covid-19 nas cadeias globais de produção e distribuição, analisou o CEO da Intel, Pat Gelsinger.

Fonte : https://www.moneyreport.com.br/negocios/intel-vai-investir-para-resolver-crise-dos-semicondutores/

 

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O conselho diretor da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) aprovou, por unanimidade, nesta segunda-feira (31) a compra do serviço de telefonia móvel da Oi pelo consórcio formado pelas operadoras Vivo, TIM e Claro. 
 

Fonte https://www.gazetadopovo.com.br/economia/breves/anatel-aprova-compra-da-oi-movel-por-vivo-tim-e-claro/?ref=saiba-agora

 

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  • 2 semanas depois...
NOTÍCIAS

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou nesta quarta-feira a venda da rede móvel da Oi para a Claro, Tim e Vivo em votação apertada e com restrições.

Foram três votos contrários à venda, incluindo o do relator, e outros três favoráveis à venda, com mais restrições, conforme antecipado pelo GLOBO.

O desempate foi feito no voto do presidente, Alexandre Cordeiro, que se valeu do voto de qualidade para aprovar a operação.

Apesar de autorizar a operação, os conselheiros sugeriram alterações nos "remédios", as medidas compensatórias propostas para evitar a concentração de mercado.

As principais condicionantes são :

. Alugar parte do espectro da Oi a outras operadoras;

. Oferta pública de venda de parte das estações radiobases (antenas e equipamentos) da Oi;

. Oferta de roaming de voz, dados e mensagens para outras operadoras;

. Alugar uma faixa de 900 Mhz, usada em locais de menor densidade populacional, como áreas rurais.

Fonte : https://oglobo.globo.com/economia/oi-cade-aprova-venda-de-rede-movel-para-claro-tim-vivo-com-restricoes-em-votacao-apertada-25387168

 

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