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José Antonio

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O YouTube divulgou em evento para a imprensa na sede do Google, em São Paulo, o seu Relatório de Impacto no Brasil.

Desenvolvido pela Oxford Economics, o relatório mostra que, em 2022, a plataforma contribuiu com mais de R$ 4,55 bilhões para o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. Porém, em 2021, esse valor foi de R$ 6 bilhões.

No ano passado, o YouTube ajudou a gerar mais de 140 mil empregos equivalentes a tempo integral. Isso também representa uma queda em relação à 2021, quando a plataforma gerou direta ou indiretamente 160 mil empregos. 

O relatório indicou que o número de canais com mais de 1 milhão de inscritos no YouTube cresceu 20 % em 2022 e que, no Brasil, 195 mil criadores e parceiros recebem pagamentos ligados às suas presenças no YouTube.

Outro destaque do estudo é que 4 em cada 10 criadores brasileiros que ganham dinheiro com a plataforma afirmam que o YouTube é a sua principal fonte de renda.

No Brasil, 105 mil criadores e parceiros empregam outras pessoas para trabalharem em seus canais do YouTube. Além disso, 87 % dos creators que têm renda com a plataforma concordam que o YouTube oferece uma oportunidade de criar conteúdo e ganhar dinheiro que não encontrariam na mídia tradicional.

Malu Gonçalves, head de comunicação do YouTube no Brasil, falou sobre o assunto. “Esse cenário é particularmente real também para pequenas e médias empresas”, salienta Manu Villela, diretora do ecossistema de criadores do YouTube no Brasil. Isso porque, de acordo com o relatório, 84% das PMEs com um canal no YouTube concordam que a plataforma desempenhou um papel fundamental ajudando a aumentar a sua base de clientes, alcançando novos públicos.

Neste sentido, eles encontram maneiras de diversificar sua receita, com o Clube dos Canais (assinaturas de canais específicos) ou com o Super Chat (mensagens destacadas em lives).

O relatório mostra que somente em dezembro de 2022, aproximadamente 15 mil canais ganharam receita com produtos de monetização alternativa. Isso representa um aumento de mais de 15% em relação ao ano anterior.

“Os criadores não têm canais no YouTube, eles constroem negócios”, disse Patricia Muratori, diretora do YouTube para a América Latina, durante o evento.

A maioria dos criadores (71 %) que ganha dinheiro com a plataforma, também concorda que o YouTube trouxe oportunidades em sua região e 52 % acreditam que não teriam teriam suas carreiras ou empresas atuais sem a plataforma.

Além disso, 75 % dos criadores que ganham receita com a plataforma acreditam que o que recebem de anúncios que são apresentados em seus conteúdos é uma importante fonte de renda.

O impacto econômico do YouTube, porém, não é o único destaque do relatório. O impacto social e de diversidade também aparece entre os números apresentados. O levantamento aponta que 82% dos entrevistados valorizam a diversidade de conteúdos e perspectivas que encontram no YouTube.

Além disso, 83 % afirmam que a plataforma os ajuda a se conectarem com tradições e heranças importantes para eles. O relatório ainda mostra que 91% das mulheres que criam para a plataforma dizem que o YouTube as ajudam a compartilhar suas paixões e ideias.

Quase todos os usuários da plataforma (98 %) ainda afirmam que usam o YouTube para obter informações e conhecimentos e 80 % dizem que a plataforma oferece oportunidades iguais para que todos aprendam e cresçam.

Os pais entendem que a plataforma possui conteúdo de qualidade para os seus filhos. A pesquisa aponta que 94 % dos pais que usam o YouTube concordam que a plataforma (ou YouTube Kids, para crianças menores de 13 anos) oferece conteúdo de qualidade para aprendizado e/ou diversão de seus filhos.

Já 84 % dos professores que usam o YouTube dizem que a plataforma ajuda os estudantes a aprenderem melhor.

O YouTube também é utilizado como plataforma para consumir notícias. Segundo o relatório, 59% dos usuários pesquisaram notícias no YouTube, em 2022. Destes, 75 % afirmam que conseguem encontrar informações de notícias de fontes seguras e confiáveis no YouTube.

Além disso, 94 % dos usuários concordam que o YouTube foi útil nas eleições presidenciais brasileiras, oferecendo acesso a informações oportunas e/ou confiáveis, e 80 % acreditam que a plataforma é uma fonte de conteúdos e pontos de vista diversos.

Fora a diversidade e o impacto social, a música é outro pilar do YouTube. Isso porque a plataforma ajuda a conectar artistas locais com a audiência global e nacional e garante que sejam recompensados pelo seu trabalho.

O relatório mostra que 90 % das empresas de música com canal na plataforma compreendem que o YouTube é fundamental para lançar novos artistas e/ou músicas. Além disso, 77 % acreditam que a plataforma aumentou a oferta de talentos criativos no setor e 68% concordam que o YouTube é uma importante fonte de receita para a sua companhia.

Durante o evento, Alexandra Veitch, diretora de relações governamentais e políticas públicas do YouTube para as Américas, explicou que esse relatório só existe em 12 mercado ao redor do mundo, incluindo o Brasil. São eles: Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, França, Alemanha, União Europeia, Japão, Coréia, Índia, Indonésia e Austrália.

Para desenvolvê-lo, Oxford Economics utiliza um modelo econômico que avalia resultados de pesquisa e publicações de dados para estimar a contribuição do YouTube nos principais indicadores econômicos, tais como PIB e geração de empregos.

Os resultados são baseados em três pesquisas com entrevistados em todo o Brasil. Ao todo são compreendidos nessas entrevistas: 3.013 usuários, 2.957 criadores e 615 empresas. Também foram usados dados internos do YouTube até 30 de Dezembro de 2022.

“Este relatório é uma prova do que podemos alcançar quando trabalhamos juntos em direção a um objetivo comum”, concluiu Alexandra Veitch.

Fonte : https://www.meioemensagem.com.br/midia/youtube-brasil-455-2022

 

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  • 3 semanas depois...
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Cinco anos atrás, para acompanhar os principais campeonatos de futebol do Brasil, você sintonizaria em um canal da TV aberta  e passaria as próximas duas horas ali.

Talvez se manteria na emissora para assistir a uma mesa-redonda sobre a competição ou trocaria de canal para ver outro programa com formato semelhante. Não mais.

A transmissão de competições esportivas pelo YouTube mudou o consumo desse tipo de conteúdo no Brasil. Ao menos, é o que afirmam 80% dos entrevistados pela Offerwise, em uma pesquisa encomendada pelo próprio Google.

Seja pela ascensão do canal CazéTV (comandado por Casimiro Miguel), seja pelas particularidades da plataforma e do Brasil, o mercado mudou.

Não por acaso, o YouTube firmou parceria com a Federação Paulista de Futebol para a transmissão do Campeonato Paulista 2024. O anúncio se deu no Brandcast, evento da plataforma voltado ao mercado publicitário.

"O contrato com a Federação Paulista estabelece ao YouTube 16 jogos, sendo 14 jogos exclusivos. Então, desde a fase de grupos até a semifinal, um jogo por semana, exclusivo e gratuito, apenas no YouTube -- ncluindo dois grandes clássicos", adiantou Eduardo Brandini, diretor de parcerias do YouTube, durante evento de apresentação do Brandcast. Foi lá, também, que o YouTube reiterou sua recém-conquistada liderança no mercado de transmissões esportivas.

Um dos dados usados no discurso de Patricia Muratori, diretora do YouTube na América Latina, é que 72% dos brasileiros preferem ver transmissões ao vivo do seu esporte favorito no YouTube do que no rádio ou TV. Os motivos ? 83% dos entrevistados dizem que, enquanto a mídia tradicional privilegia a cobertura de alguns esportes, o YouTube dá espaço a todos.

Em outros momentos do evento, as principais emissoras de TV foram citadas nominalmente - e em aspectos mais abrangentes do que a simples transmissão esportiva.

Também segundo a pesquisa da Offerwise, há mais adultos maiores de 18 anos assistindo ao YouTube do que a cada uma das cinco principais emissoras de TV aberta (Globo, SBT, Record, Band e RedeTV!). 

Um dos motivos que podem explicar essa mudança é o o aumento do número de smart TVs no Brasil.

59% dos domicílios brasileiros possuem ao menos uma TV conectada em 2022 - um salto de 25 pontos percentuais em relação a 2018, segundo a Kantar Ibope.

Se antes, para assistir a algum conteúdo no YouTube, você precisava ligar o computador ou pegar o celular, agora não precisa mais. O fato de ter acesso à plataforma no próprio televisor deu praticidade ao público - e o instigou a procurar ali conteúdos com uma proposta mais alinhada ao da TV aberta.

Uma série de dados corroboram essa hipótese. Um deles é que 76 milhões de usuários brasileiros transmitiram o YouTube na TV.

O YouTube, aliás, representa 57% do consumo de streaming nas TVs conectadas dos domicílios brasileiros - nem somados, os outros serviços de streaming, como Netflix, Globoplay e Prime Video, chegam a tanto. 

Mas qual é o motivo de números tão expressivos? Maia Mau, diretora de Marketing do Google e do YouTube Brasil, defende uma ideia que foi explorada durante todo o evento : o "puro suco do YouTube". ou seja, o que faz a plataforma ser o que é. De maneira geral, as pessoas recorrem a ela para se aprofundarem em alguma paixão. Elas acessam o serviço já sabendo o que querem - por isso, costumam prestar mais atenção nos conteúdos hospedados lá do que em outras redes sociais. A ideia é se aprofundar em algum tema, seja música, esportes, games ou uma mistura de tudo isso.

Aliás, a intersecção entre esses temas de interesse parece ser uma aposta da plataforma e de seus anunciantes. O sucesso dos esportes também reside aí.

Com tanta oferta e tanta diversidade de conteúdo disponível, é de se questionar quais diferenciais a TV aberta ainda tem. A primeira é o alcance. Afinal, muitos virais ainda são lançados e propagados pelas emissoras de TV.

Algumas das atrações do próprio Brandcast só se tornaram conhecidas por causa delas. É o caso de Juliette Freire, que fez um pequeno show durante o evento  -e começou sua carreira artística após vencer o BBB 21, da Globo. Ou de Nicole Bahls que virou meme principalmente por sua participação em A Fazenda 5, da Record.

Outra questão é a qualidade. Embora alguns players que atuam no YouTube já venham construindo uma boa estrutura, como o DiaTV, nenhum se aproxima do que a Globo oferece. Mas até que ponto isso será um diferencia l? O que sustenta as grandes emissoras, afinal, são os anúncios e patrocínios milionários em horários de grande visibilidade. Só que esse esquema pode estar com os dias contados.

Para convencer o mercado publicitário de seu poder, o YouTube apresentou casos de marcas parceiras que tiveram um custo mais eficiente do que na TV linear. Dados de O Boticário mostram que, ao anunciar usando o YouTube, o site da empresa teve um aumento de 150 % no tempo médio de navegação e cresceu 22 % em novos visitantes. Isso se deve aos algoritmos e à inteligência artificial da plataforma, que entregam o anúncio justamente ao público pretendido pela marca. 

A tendência seria que as marcas migrassem para o digital, e a Globo sabe disso. Por isso, ela vem se preparando para esse novo cenário. Segundo Raymundo Barros, diretor de estratégia e tecnologia da Globo, a Globo investe mais de R$ 2 bilhões por ano em tecnologia. A ideia é criar um "super app" que proporciona uma integração completa de todos os conteúdos e possibilidades comerciais em uma única plataforma. Os dados foram fornecidos a Guilherme Ravache, em sua coluna no Valor Econômico.

Resta saber como a emissora, suas concorrentes de TV aberta e as plataformas de streaming se comportarão a partir disso.

Fonte : https://noticiasdatv.uol.com.br/noticia/mercado/youtube-encontra-mina-de-ouro-em-esportes-e-vence-disputa-contra-a-globo-107831

 

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  • 2 meses depois...
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INTELIGÊNICA ARTIFICIAL

YouTube divulga novas restrições para vídeos com IA

Canais dedicados a produzir covers de artistas agora poderão ser derrubados pelas gravadoras

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A plataforma de vídeos YouTube irá lançar dois conjuntos de diretrizes de conteúdo para vídeos gerados por Inteligência Artificial (IA). Um deles será rígido para “garantir os direitos autorais na indústria da música” e outro com regras mais flexíveis para demais setores. Uma das exigências é que os produtores serão obrigados a rotular os conteúdos gerados por IA, principalmente os relacionados a eleições e conflitos mundiais.

Entre as punições previstas, estão remoções e desmonetização de canais.

A plataforma também irá permitir que usuários solicitem a remoção de vídeos, que será que será analisado pela plataforma. No caso de conteúdo musical, as diretrizes são mais rígidas. Canais dedicados a produzir covers de IA de artistas podem ser derrubados pelas gravadoras. A única exceção que o YouTube oferece é se o conteúdo for “objeto de reportagem, análise ou crítica dos vocais sintéticos”.

https://causaoperaria.org.br/2023/youtube-divulga-novas-restricoes-para-videos-com-ia/

 

 

 

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  • 1 mês depois...

O Rogério Vilela deve estar milionário, o YouTube fica direcionando os vídeos para o canal dele.

Tipo, quando deixo a TV ligada no YouTube e acabo dormindo, quando acordo, tem vezes que o YouTube fica ligado em um vídeo do canal dele, sendo que nunca dei like em nenhum vídeo dele, isso só acontece com canal de youtuber que se dá muito bem com a plataforma.

E aproveitando que postei nesse tópico : uma pena o que o YouTube fez com o canal do homessa.:(

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Chapolin Gremista
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INTERNET

‘Shadow ban’: a censura do YouTube à Causa Operária TV

'Banimento fantasma' é aplicado duramente contra os canais parceiros do Partido da Causa Operária, mantendo seu crescimento em 0 novos inscritos por mês durante meses a fio.

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Na última edição do programa Análise Internacional, transmitido ao vivo no dia 8 de janeiro, o presidente nacional do Partido da Causa Operária (PCO), Rui Costa Pimenta, levantou a atenção dos espectadores para a questão do chamado “banimento fantasma” (shadow ban, em inglês) sofrido pelos canais do PCO e suas redes sociais, como a Causa Operária TV e demais perfis no YouTube.

Um “banimento fantasma” se trata de uma limitação de alcance que pode ser mais ou menos severa imposta pelas plataformas e redes sociais sem notificar os responsáveis pelas redes sociais ou canais propriamente ditos, é uma censura sem notificação. Você pode publicar livremente, mas o que foi publicado não será entregue a ninguém.

Veja o que Rui Costa Pimenta disse sobre o “shadow ban” a seguir:

“Não é um problema de falar coisas especificamente de direita ou de esquerda, não é isso. Se você falar coisas que contrariem os interesses estabelecidos, você vai ser censurado. Mais do que nós já somos censurados hoje. Por exemplo, uma coisa que a gente deveria, inclusive, publicar uma reportagem, na minha opinião, é o seguinte: nós recuperamos as nossas redes sociais em março do ano passado. Estamos chegando em quase um ano do reestabelecimento das redes do PCO. Quando recuperamos as nossas redes sociais, nós tínhamos cento e poucos mil inscritos. Passou um ano e nós temos 105 mil inscritos. Quer dizer, isso é censura. É o que o pessoal chama de shadow ban. Quer dizer, você é banido clandestinamente. Isso vai piorar. É possível, inclusive, que isso inviabilize ou mutile, de uma maneira decisiva, os canais que estão atuando aí. O YouTube, as redes sociais, são o grande alvo. O projeto é para amordaçar as redes sociais. Bom, tem gente que acredita que isso daí é para o bem da humanidade. Eu acho que você precisa ter muita fé nas autoridades políticas brasileiras para acreditar numa coisa dessa. Isso aqui vai ser devastador.”, declarou Rui durante a análise.

Através do sítio “SocialBlade”, pudemos ter acesso a estatísticas de crescimento do canal da COTV e do canal da Revista Fórum, afim de comparar a taxa de crescimento de ambos os canais de comunicação. Veja os resultados a seguir:

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As estatísticas nos mostram que a Causa Operária TV passa longos períodos com um ganho de 0 novos inscritos por mês. Inclusive antes e depois da suspensão das redes pelo STF. A estatística é de impressionar, pois o Partido da Causa Operária e a Causa Operária TV tem tido momentos de enorme destaque nas redes sociais, inclusive com programações inéditas e exclusivas, como a cobertura em tempo real dos atos em defesa da Palestina e outros.

O banimento fantasma é a censura, e a tendência, com a aprovação do PL das “Fake News”, é que censuras assim continuem acontecendo, sem que exista sequer direito a resposta ou recurso a ser aberto contra a censura arbitrária dos monopólios da tecnologia.

https://causaoperaria.org.br/2024/shadow-ban-a-censura-do-youtube-a-causa-operaria-tv/

 

 

 

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Chispirito - by Tatá Guarnieri
17 horas atrás, E.R disse:

O Rogério Vilela deve estar milionário, o YouTube fica direcionando os vídeos para o canal dele.

Tipo, quando deixo a TV ligada no YouTube e acabo dormindo, quando acordo, tem vezes que o YouTube fica ligado em um vídeo do canal dele, sendo que nunca dei like em nenhum vídeo dele, isso só acontece com canal de youtuber que se dá muito bem com a plataforma.

Percebi que o Youtube mudou a estrutura do algoritmo de algum tempo pra cá, pois quando você vai pesquisar algo, retorna outra coisa que não tem nada a ver.

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  • 1 mês depois...
Chapolin Gremista
NOTÍCIAS

 

DIREITOS DEMOCRÁTICOS

Censura: YouTube desmonetiza canal auxiliar à Causa Operária TV

Um pequeno exemplo do que se tornará a Internet caso o PL das Fake News seja aprovado: haverá uma ditadura absoluta nas redes sociais

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Aimprensa operária mais uma vez foi vítima da ditadura dos monopólios da Internet. O canal Cortes da COTV foi desmonetizado pela empresa, sem nenhuma justificativa clara. O canal auxiliar da COTV posta todos os dias trechos dos programas apresentados no dia a dia, como o Reunião de Pauta, o Resumo do Dia, o Plantão Palestina e também a Análise Política da Semana. Ou seja, são trechos de programas que já estão no YouTube e mesmo assim o canal sofreu esse ataque. Este é um dos diversos tipos de censura que os monopólios da Internet impõe às imprensas dissidentes.

O Cortes da COTV tem uma história interessante: ele surgiu da própria censura. Quando o STF censurou todas as redes do PCO e a também a COTV após a página do X (antigo Twitter) do PCO fazer um comentário político sobre as ações de Alexandre de Moraes. Foram criadas várias contas reservas, dentre elas a Causa Operária TV – Canal Reserva. Quando a censura foi derrotada no início de 2023, a COTV retornou com sua programação. O canal reserva então foi transformado em um canal alternativo para os cortes.

O presidente do PCO, Rui Costa Pimenta, comentou sobre a censura na Análise Política de 3ª. Ele afirmou:

“Epor quê [foi desmonetizado]? Isso que é o importante. Será que fizemos uma filmagem no cinema e alguém gritou fogo? Será que defendemos a pedofilia? Será que organizamos a rede da COTV como rede para tráfico de entorpecentes? O que fizemos? Vou explicar, que é para todos saberem como o negócio vai funcionar daqui pra frente: não houve crime. O que acontece é que o PCO defende a Palestina. Se você tem um canal e você fica elogiando e fazendo piada das crianças mortas na Palestina, você não vai ser desmonetizado. O YouTube não acha que isso é irregular. Agora, defender as pessoas que estão sendo assassinadas brutalmente na Palestina, esse é o crime do PCO”.

A redação do DCO entrou em contato com a COTV para entender como se deu a censura. O responsável pelo canal afirmou que tentou diversas vezes uma resposta concreta do YouTube, mas não houve nada. Ele encaminhou uma cópia de sua tentativa de conversar com a empresa norte-americana.

 

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A censura dos canais menores da esquerda é muito comum. Principalmente no YouTube e nas redes do Meta (Facebook e Instagram). O canal de Cortes da COTV caiu nessa clausula. É, de certa forma, indefeso, e por isso foi esmagado pelo monopólio.

Rui Costa Pimenta comentou também em suas redes sociais sobre o caso: “o YouTube desmonetizou permanentemente o canal Cortes da Causa Operária TV por defender a Palestina e a resistência palestina. É a política de censura aplicada não contra o PCO, mas contra a luta palestina. É uma defesa do assassinato de crianças e mulheres na Faixa de Gaza. O PL das fake news vai dar mais poder às plataformas para censurar os seus usuários de acordo com os seus próprios critérios, ou seja, impedir a denúncia do genocídio. Enquanto isso, a imprensa burguesa continua mentindo sobre os crimes do sionista-nazista carniceiro Netaniarru”:

A melhor forma de lutar contra a censura do canal de Cortes da COTV é aumentar o financiamento da própria COTV. Todos aqueles que eram membros podem migrar para o outro canal e, ao mesmo tempo, é preciso fazer uma ampla campanha para adquirir novos membros. A luta contra a censura é também uma luta pelo financiamento da imprensa operária. Acesse a Causa Operária TV!

https://causaoperaria.org.br/2024/censura-youtube-desmonetiza-canal-auxiliar-a-causa-operaria-tv/

 

 

 

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  • 3 semanas depois...
  • 3 semanas depois...
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Foi aprovado na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado Federal o Projeto de Lei 2.331/22, que trata da tributação das plataformas de VOD. 

Agora o projeto vai para a Câmara dos Deputados para ser cotejado com o PL 8.889/17, seguindo nova tramitação.

O texto aprovado foi respaldado pelo parecer elaborado pela Ancine que assegurou ser razoável a cobrança da Condecine de toda as plataformas, inclusive das plataformas de compartilhamento, como o YouTube.

O Ministério da Cultura do governo Lula buscava alíquotas maiores e a vinculação direta dos investimentos em co-produção a produtoras independentes fora dos eixos tradicionais e com preservação dos direitos de propriedade intelectual na mão das mesmas.

O texto aprovado determina a incidência de Condecine de 3% da receita bruta para todas as empresas de VOD em todas as modalidades (incluindo as receitas publicitárias das plataformas de compartilhamento, como o Youtube), a depender da faixa de faturamento da empresa.

Fonte : https://teletime.com.br/16/04/2024/senado-aprova-projeto-que-cobra-condecine-de-plataformas-de-streaming/

 

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  • 4 semanas depois...
NOTÍCIAS

O YouTube se manifestou a respeito do Projeto de Lei 8889/2017, que prevê a taxação das plataformas de streaming.

O YouTube alegou que hospeda vídeos gerados por seus usuários e que a taxação de suas atividades “significa que o conteúdo gerado pelo usuário irá patrocinar a produção de conteúdo para TV e Cinema, mercados fundamentalmente distintos”.

Fonte : https://www.gazetadopovo.com.br/republica/youtube-diz-que-pl-dos-streamings-transforma-produtores-de-conteudo-em-patrocinadores-de-tv-e-cinema/

 

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  • 2 meses depois...
NOTÍCIAS

Emissoras de TV monitoram o comportamento do YouTube, plataforma que, em julho, se consolidou como a sexta maior captadora de anúncios digitais nos Estados Unidos, concentrando quase 10% das receitas nesse ramo de sua controladora, a Alphabet (dona do Google), que se mantém na liderança desse mercado.

As projeções feitas pela consultoria eMarketer indicam que, até dezembro, o YouTube deve faturar US$ 8,3 bilhões.

Fonte : https://www1.folha.uol.com.br/colunas/painelsa/2024/08/youtube-se-consolida-como-sexto-maior-destino-de-anuncios-digitais-nos-eua.shtml

 

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