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EDUCAÇÃO


Marcos Albino

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Chapolin Gremista
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VESTIBULAR

Fuvest vai afastar estudantes dos clássicos da nossa literatura

Nova lista da Fuvest é um ataque à educação e à formação da nacionalidade brasileira

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No final do ano passado, a Fuvest, que organiza o vestibular para ingresso na USP, apresentou sua nova lista de livros para os próximos três anos, inovando no critério de escolha: autoras mulheres, ou, no jargão identitário, o “gênero”. A lista gerou debate nos meios interessados, com artigos a favor e contra a “inovação” da Fuvest.

Nessa segunda-feira (15), um artigo de Rodrigo Casarin publicado no UOL/Folha de S. Paulo trouxe à tona novamente o debate. A matéria, chamada Calma, não deixaremos de ler Machado só por causa da lista da Fuvest defende a nova lista.

O autor afirma que “uma choradeira me deixou encucado: a de que pessoas não leriam mais um Machado de Assis ou um Lima Barreto simplesmente porque esses autores ficaram de fora da lista do vestibular”.

Em primeiro lugar, é preciso dizer que o argumento central do texto não é correto. O principal problema apontado pela maior parte dos que criticaram a nova lista não é se as pessoas vão ler ou deixar de ler Machado de Assis, Lima Barreto ou quem quer que seja. Ao colocar o problema nesses termos, o colunista ignora um problema fundamental que é a educação.

O vestibular sequer deveria existir enquanto instituição. O acesso à universidade pública deveria ser livre e universal, um direito de todos. A existência de um método de seleção por si só já transforma a universidade numa instituição burocrática, ou seja, em que apenas uma pequena casta da sociedade pode ingressar.

Nesse sentido, quando falamos de uma lista apresentada pelo principal vestibular do País, estamos falando que essa instituição está ditando quais devem ser os livros a serem estudados pelos alunos do ensino fundamental e médio.

A principal discussão, portanto, não é saber quais autores as pessoas vão ler, mas qual a política educacional que essa instituição quer para a educação brasileira. Como instituição, ela tem forças para impor essa política. Ela está dizendo para as escolas: estudem X, não estudem Y.

Para justificar seu argumento, o colunista utiliza uma tirada: “Se alguém só lê um Graciliano Ramos, para pegar outro nomão, a fim de sacar qual é a resposta certa numa determinada questão de alguma prova, estamos muito mal. E estamos mesmo muito mal. Muita gente encara a leitura dessa forma: uma obrigação enfadonha para, quem sabe, tirar uma nota legal”.

É fato que muita gente encara a leitura assim. Isso porque – concordamos com o colunista – estamos muito mal. E estamos assim, com as pessoas encarando a leitura como uma obrigação enfadonha, justamente por nossas instituições ligadas aos ensino serem burocráticas.

Mas o autor não propõe mudar essas instituições. Ele mesmo não parece crer que a mudança da lista da Fuvest vai mudar essa questão. O problema será o mesmo, mas com livros diferentes.

Na verdade, o anúncio da Fuvest revelou que o problema nunca foi tão grave quanto agora. A instituição está cada vez mais burocrática. Seus critérios são os critérios ideológicos da burguesia pró-imperialista. Não à toa, a imprensa pró-imperialista aplaudiu a medida. A moda agora é a demagogia identitária, e ai de quem falar mal.

Permita-nos, ainda, suspeitar das meras intenções comerciais da manobra. A onda identitária não está apenas na Fuvest, mas no mercado editorial. “A Fuvest pede, eu vendo mais”, eis a lógica que não podemos deixar de mencionar aqui para não corrermos o risco de fazer papel de trouxa. Os clássicos da literatura brasileira e portuguesa estão aos montes em sebos e livrarias. Com cinco ou 10 reais, o estudante pode comprar um romance de Machado de Assis, Lima Barreto, Graciliano Ramos, José de Alencar e a lista segue. Já não é esse o caso da maioria das escritoras da nova lista da Fuvest, um prato cheio para que as grandes editoras criem novas edições, há inclusive autoras ainda vivas, como é o caso de Conceição Evaristo, em alta nas páginas da imprensa burguesa nacional e que apareceu nessa mesma imprensa legislando em causa própria.

A Fuvest e, por consequência, a USP, estão obedecendo a imposições ideológicas que vêm de fora. Não que a universidade não obedeça aos interesses da classe dominante, mas a impressão que se tem é que a coisa piorou, e muito. E quanto mais dominada por esses interesses, mais burocrática é mais decadente é a universidade. A nova lista da Fuvest é o retrato disso tudo.

Dizer que a preocupação é apresentar aos estudantes novas escritoras é falso. Para se apresentar novos escritores, é preciso uma educação que de fato seja ampla, que favorece a busca, e mais: que a produção literária seja a mais democrática possível. A Fuvest, por si só, é o oposto de tudo isso: é uma instituição anti-democrática e burocrática.

E mesmo se tal preocupação fosse legítima, ainda assim, a obrigação da Fuvest e da USP seria zelar para que os estudantes e futuros universitários conhecessem os clássicos de nossa literatura.

Apesar de não ser o essencial do debate, também é falsa a argumentação de que as pessoas não deixarão de ler Machado ou Lima Barreto. Como instituição que dita os rumos de boa parte da educação, a Fuvest deu um passo no sentido de esconder esses autores essenciais para a formação de nossa nacionalidade. Se muitos brasileiros ficaram traumatizados pela forma burocrática de ensinar Machado de Assis, muitos também passaram a amar esse autor graças ao primeiro contato com ele na escola.

O que a Fuvest está fazendo com essa nova lista é afastar uma geração de brasileiros desses autores.

https://causaoperaria.org.br/2024/fuvest-vai-afastar-estudantes-dos-classicos-da-nossa-literatura/

 

 

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Chapolin Gremista
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CORTE DE VERBAS

Universidades seguem sob risco de fechar as portas

Ditadura bancária coloca em situação de fechamento o ensino superior no Brasil com apoio do congresso nacional e do judiciário.

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Com um corte de 310 milhões de reais no orçamento para a Educação, as universidades brasileiras deverão ter ainda mais dificuldades no ano de 2024. O valor repassado será de 5.96 bilhões de reais, colocado a educação superior em quadro alarmante no cenário nacional. Vários reitores no ano passado já haviam alertado que o pequeno recurso repassado colocaria as universidades em situação de fechamento.

As entidades que vêm protestando contra o corte afirmam que é urgente a recomposição orçamentária das universidades e que seja adicionado um acréscimo de 2.5 bilhões de reais para as universidades federais, 1.656 bilhões para os institutos federais e 200 milhões para que sejam custeados serviços básicos, como água, luz, limpeza e vigilância, bem como para manter as pesquisas em andamento.

O fato é que grande parte das universidades também já estão planejando a adequação desse cenário de calamidade educacional. É o caso, por exemplo, da Universidade de Brasília (UnB), que, com a implantação do Programa de Gestão Desempenho – PGD, reduzirá em média a presença de mais 30 % dos servidores nos setores para que os mesmos trabalhem de forma remota. Nesse cenário, ao invés de contratar e repor os quadros já desfalcados do serviço público, a universidade pensa já em cortar os contratos terceirizados, reduzir os contratos de serviços prestados e iniciar o processo de contração de servidores temporários.

Esse cenário não trará nada de bom será para os trabalhadores em geral e apenas visa o cumprimento do pagamento dos juros da dívida pública. Dívida essa que já foi paga e muita cortina de fumaça é utilizada para impedir que uma auditoria da dívida pública seja feita. A Auditoria Cidadã da Dívida aponta que mais da metade do PIB brasileiro é utilizado para o pagamento dos juros da dívida pública e que isso impacta drasticamente naquilo que é mais fundamental à população como saúde, educação, desenvolvimento tecnológico e promoção de emprego.

Essa situação não está sozinha diante dos outros problemas em que passa o povo brasileiro. A ditadura bancária dos juros e dos vampiros banqueiros é finalmente o grande problema da população. De fato, é um grande negócio para os bancos e as grandes empresas. 

https://causaoperaria.org.br/2024/universidades-seguem-sob-risco-de-fechar-as-portas/

 

Editado por E.R
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6 horas atrás, Chapolin Gremista disse:

Esse cenário não trará nada de bom será para os trabalhadores em geral e apenas visa o cumprimento do pagamento dos juros da dívida pública. Dívida essa que já foi paga e muita cortina de fumaça é utilizada para impedir que uma auditoria da dívida pública seja feita. A Auditoria Cidadã da Dívida aponta que mais da metade do PIB brasileiro é utilizado para o pagamento dos juros da dívida pública e que isso impacta drasticamente naquilo que é mais fundamental à população como saúde, educação, desenvolvimento tecnológico e promoção de emprego.

 

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UNIVERSIDADES PRIVADAS

Dívidas do FIES traumatizaram estudantes

Ao contrário do PROUNI, que concede bolsas de até 100% para os estudantes, o FIES empresta o valor para que o universitário possa pagar sua mensalidade em uma faculdade privada

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De acordo com a Somos Young, empresa de captação, cobrança e crédito, três em cada dez estudantes não querem recorrer ao Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies) como forma de ingresso no ensino superior. A pesquisa afirma ter ouvido 35 mil estudantes das regiões Sul, Sudeste e Nordeste entre os meses de novembro e dezembro de 2023.

O levantamento ainda apontou que, hoje, o maior desafio do estudante universitário é o pagamento das mensalidades nas instituições de qualidade, tradicionalmente mais elevadas que as médias nacionais. Segundo base da pesquisa, 38,5% dos entrevistados aceitariam o Fies se tivesse vaga disponível e 31% aceitariam apenas se alcançassem um elevado percentual de financiamento. Contudo, mais de 30% dizem que não aceitariam de forma alguma o Fies, somados aos que preferem outras formas de parcelamento.

O FIES, ainda que permita o ingresso de pessoas de baixa renda no ensino superior, é um programa de endividamento. Afinal, ao contrário do PROUNI, que concede bolsas de até 100% para os estudantes, o FIES empresta o valor para que o universitário possa pagar sua mensalidade em uma faculdade privada. Ao concluir o curso, é necessário quitar a dívida.

https://causaoperaria.org.br/2024/dividas-do-fies-traumatizaram-estudantes/

 

 

 

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  • 2 semanas depois...
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RIO DE JANEIRO

Proibição de celulares nas escolas é ditadura contra a juventude

Alunos não poderão utilizar aparelhos nem mesmo no recreio

 

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Nessa sexta-feira (2), a prefeitura do Rio de Janeiro, comandada por Eduardo Paes (PSD), publicou um decreto ampliando a proibição do uso de celulares e dispositivos tecnológicos nas escolas da rede de ensino municipal da cidade.

Agora, além dos celulares estarem proibidos em sala de aula, algo que foi imposto em agosto de 2023, os alunos não poderão utilizá-los nem mesmo durante os intervalos, incluindo o recreio.

Os jovens só poderão usar seus aparelhos no início da primeira aula do dia e após o fim da última aula. Caso tenha autorização expressa do professor, o uso dos telefones também estará liberado para fins pedagógicos.

E qual a pena àqueles que forem pegos desobedecendo às regras estabelecidas? O decreto prevê que, “caso haja o descumprimento das regras estabelecidas neste Decreto, o professor poderá advertir o aluno e/ou cercear o uso dos dispositivos eletrônicos em sala de aula, bem como acionar a equipe gestora da unidade escolar”.

“Os celulares e demais dispositivos eletrônicos deverão ser guardados na mochila ou bolsa do próprio aluno, desligados ou em modo silencioso e sem vibração”, afirma a publicação.

Trata-se de uma medida ditatorial contra a juventude carioca. A proibição dos celulares segue o mesmo roteiro da censura que a burguesia quer impor nas redes sociais e na Internet como um todo: cria-se uma histeria (neste caso, como se os celulares fossem responsáveis pela falência do sistema educacional) que justifica medidas repressivas.

Estas medidas, por sua vez, só servem para acabar com os direitos dos jovens, como ficou evidenciado pela medida coercitiva determinada pelo decreto que regulamenta a proibição.

https://causaoperaria.org.br/2024/proibicao-de-celulares-nas-escolas-e-ditadura-contra-a-juventude/

 

 

 

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É bom por um lado e ruim pelo outro, pois os alunos não terão mais como provar que um professor fez uma doutrina forte de marxismo e cultura woke em sala de aula, que aliás, creio eu que fizeram isso exatamente por esse motivo.

Editado por Пауло Витор
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Chapolin Gremista
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SECUNDARISTAS

Proibição de celulares nas escolas ameaça chegar no Ceará

A “recomendação” MPCE representa, na realidade, uma pressão para que os órgãos e entidades responsáveis endureçam a ditadura que existe nas escolas contra a juventude

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Na última terça-feira (6), o Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE) emitiu uma recomendação à Secretaria da Educação do Estado do Ceará (Seduc), à Secretaria Municipal da Educação de Fortaleza (SME) e a representantes de escolas particulares para que os diretores das unidades de ensino sejam orientados a impedir o uso de aparelhos celulares e outros equipamentos semelhantes durante as aulas.

Além dos órgãos citados, o Sindicato dos Estabelecimentos de Educação e Ensino da Livre Iniciativa do Estado do Ceará (Sinepe/CE) e a Associação Cearense de Pequenas e Médias Escolas (Acepeme) receberam uma cópia da solicitação do MP.


No caso do Ceará, a recomendação do MPCE se baseia não só no Estatuto da Criança e Adolescente (ECA), como também na lei que proíbe o uso de aparelho eletrônico durante o horário da aula. A recomendação, porém, especifica que a utilização de celulares “será permitida durante o recreio, por não oferecer prejuízo ao ensino”.

A “recomendação” MPCE representa, na realidade, uma pressão para que os órgãos e entidades responsáveis endureçam a ditadura que existe nas escolas contra a juventude. Trata-se de uma tendência no País: nos últimos dias, Tarcísio de Freitas (Republicanos), governador de São Paulo, bloqueou uma série de aplicativos em escolas estaduais e Eduardo Paes (PSB), prefeito do Rio de Janeiro, baniu a utilização de celulares nas escolas municipais até mesmo durante o recreio. 

https://causaoperaria.org.br/2024/proibicao-de-celulares-nas-escolas-ameaca-chegar-no-ceara/

 

 

 

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NOTÍCIAS

 

 

SUL

Na última década, 227 escolas foram fechadas no Rio Grande do Sul

Além disso, houve uma redução significativa, de 42.854, no número de professores concursados entre 2006 e 2022

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Segundo a terceira edição do Observatório da Educação Pública do Rio Grande do Sul, nos últimos 11 anos, 227 escolas públicas foram fechadas. Além disso, houve uma redução significativa, de 42.854, no número de professores concursados entre 2006 e 2022. Ao mesmo tempo, em 2023, foram contratados 25.499 profissionais emergencialmente em 2023, ainda deixando um saldo negativo de 17.355 profissionais.

O relatório em questão é publicado pela Comissão de Educação, Cultura, Desporto, Ciência e Tecnologia da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul (ALRS). Ele reúne informações como matrículas na rede pública, disponibilidade de professores e desempenho no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).

https://causaoperaria.org.br/2024/na-ultima-decada-227-escolas-foram-fechadas-no-rio-grande-do-sul/

 

 

 

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MATO GROSSO DO SUL

Prouni: limitações mostram necessidade de estatizar universidades

Dados mostram como a educação superior é extremamente limitada no Brasil

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De acordo com informações do Ministério da Educação divulgadas na última sexta-feira (9), o Programa Universidade para Todos (Prouni) recebeu 12.980 inscrições em Mato Grosso do Sul. São ofertadas, no entanto, apenas 7.200 bolsas, quase que a metade dos que se inscreveram no programa no estado.

Destas bolsas, 6.351 são integrais (cobrem 100% do valor do curso) e 849 parciais (apenas 50%). Além disso, elas estão divididas entre 143 cursos e 39 instituições de ensino sul-mato-grossenses.

O mesmo pode ser visto em outros estados. Em São Paulo, estado que recebeu o maior número de inscrições, 231.500 pessoas se registraram no Prouni. As universidades privadas paulistas, entretanto, só ofertam 105.445 bolsas, menos da metade do que seria necessário. Depois de São Paulo, em segundo lugar, está Minas Gerais, com 132.350 inscrições e 40.084 bolsas; e Bahia, com 114.632 para uma oferta de 22.094 bolsas.

Os dados mostram como a educação superior é extremamente limitada no Brasil. Já é um absurdo que jovens tenham que se submeter a exames como o Enem para ter o direito a entrar em uma universidade. Um absurdo tão grande é o fato de que, depois de passar, boa parte desses jovens ainda precisam pagar valores exorbitantes.

Isso só pode ser resolvido por meio do fim de todas as instituições pagas de ensino. É preciso lutar por uma educação completamente gratuita e pelo fim de todos os vestibulares, que só servem para cercear os direitos da juventude. É dever do Estado garantir as condições necessárias para que todos que queriam, possam estudar.

https://causaoperaria.org.br/2024/prouni-limitacoes-mostram-necessidade-de-estatizar-universidades/

 

 

 

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SÃO PAULO

Justiça interfere em greve de professores em Bauru

Liminar concedida à Prefeitura de Bauru determina que professores e diretores de escolas da rede municipal mantenham 70% de seu efetivo durante greve

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Na última quinta-feira (8), o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP) concedeu uma liminar à Prefeitura de Bauru determinando que professores e diretores de escolas da rede municipal mantenham 70% de seu efetivo durante a greve da categoria.

Para tentar justificar a medida ditatorial, em seu pedido, a Prefeitura da cidade argumenta que não houve uma comunicação com 72 horas de antecedência sobre a greve e que a categoria não estaria cumprindo a manutenção de um número mínimo de profissionais para que o serviço não seja paralisado.

Na prática, a medida da Justiça, de manter absurdos 70% da categoria trabalhando, acaba com a greve dos professores de Bauru. E, para garantir seu cumprimento, o Judiciário ainda determinou uma multa diário de R$10 mil e a autorização do desconto na folha salarial dos servidores durante os dias não trabalhados.

https://causaoperaria.org.br/2024/justica-interfere-em-greve-de-professores-em-bauru/

 

 

 

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MINAS GERAIS

Belo Horizonte: professores de escolas municipais declaram greve

Na próxima terça-feira (20), a categoria deve se reunir novamente para definir o futuro da mobilização

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Na última quinta-feira (15), durante assembleia, professores concursados de escolas municipais de Belo Horizonte, capital de Minas Gerais, deflagraram greve por tempo indeterminado.

“O governo de Fuad Noman (PSD) não apresentou nenhuma proposta adicional para a categoria. Mantendo o mesmo índice de recomposição salarial de 8,04%, dividido em três parcelas, sendo a última paga só em janeiro de 2025”, afirmou o Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Rede Pública Municipal de BH (Sind-Rede).

Na próxima terça-feira(20), a categoria deve se reunir novamente para definir o futuro da greve. Em nota, a prefeitura da capital mineira reforçou que o reajuste de 8,04% já recompõe mais de 100% da inflação estimada de 2017 a 2023, mostrando que manterá sua política de arrocho salarial.

O município ainda utiliza como desculpa para não melhorar os salários dos professores o “limite orçamentário para despesas” de Belo Horizonte, que já teria sido atingido. “Outras propostas extrapolariam as finanças municipais”, afirmou a prefeitura.

https://causaoperaria.org.br/2024/belo-horizonte-professores-de-escolas-municipais-declaram-greve/

 

 

 

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SANTA CATARINA

Mais uma vez, STF impõe vacinação obrigatória em alunos

O Estado brasileiro, invés de impor a medicação forçada, deveria utilizar o SUS para produzir uma vacina segura e de qualidade e realizar uma ampla campanha de vacinação

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Na quinta-feira (15), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Cristiano Zanin suspendeu decretos de 20 municípios de Santa Catarina que dispensavam a exigência de vacina contra a COVID-19 para a realização da matrícula e da rematrícula na rede pública de ensino. A justificativa de Zanin para a decisão é de que é uma medida de urgência em razão do início do ano letivo.

Nas palavras do ministro: “a necessidade de assegurar à criança, ao adolescente, ao jovem e a toda a sociedade o direito à saúde, tal como previsto no art. 227, da Constituição da República, impõe tal providência, a qual, ademais, de forma alguma deverá prejudicar outro direito fundamental, o da educação”.

Ele ainda ressaltou que o STF decidiu sobre a constitucionalidade da vacinação contra COVID-19 para crianças e adolescentes: “no caso da vacinação contra a Covid-19, uma vez incluída no Plano Nacional de Imunização, não pode o poder público municipal normatizar no sentido de sua não obrigatoriedade, sob pena de desrespeito à distribuição de competências legislativas”.

Os municípios atingidos pela decisão foram: Joinville, Balneário Camboriú, Içara, Modelo, Presidente Getúlio, Rancho Queimado, Rio do Sul, Santo Amaro da Imperatriz, Saudades, Jaguaruna, Taió, Formosa do Sul, Criciúma, Brusque, Blumenau, Ituporanga, Sombrio, Santa Terezinha do Progresso e São Pedro de Alcântara.

Quem apresentou a contestação dos decretos em forma de “arguição de descumprimento de preceito fundamental” (ADPF) foi apresentada pelo PSOL. Zanin ainda afirmou sobre a ADPF: “é importante ressaltar que não se trata de questão eminentemente individual, que estaria afeta à decisão de cada unidade familiar, mas sim do dever geral de proteção que cabe a todos, especialmente ao Estado”.

Apesar de ser possível contestar a regularidade dos decretos das prefeituras (e, ao mesmo tempo, pode se contestar a legalidade da ação do STF), o seu conteúdo político não pode ser considerado antidemocrático. A obrigatoriedade da vacinação, assim como a obrigatoriedade de qualquer medicação, fere até mesmo a cartilha de direitos humanos. O STF foi o grande proponente da destruição desse direito democrático durante a pandemia de COVID-19 e agora o novo ministro leva adiante essa política.

A política correta para a vacinação é uma campanha de propaganda do Estado e de produção e distribuição de vacinas em alta qualidade. No Brasil isso nunca foi um problema e se está se tornando um problema real em Santa Catarina, então o SUS conseguiria facilmente resolver essa questão de forma democrática.

https://causaoperaria.org.br/2024/mais-uma-vez-stf-impoe-vacinacao-obrigatoria-em-alunos/

 

 

 

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Chapolin Gremista
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VACINA

Obrigar vacinação nas escolas é ditadura contra a juventude

A medida do STF visa a uma repressão dos direitos democráticos da juventude

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OSupremo Tribunal Federal (STF) deu 5 dias para que o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), justificasse a dispensa de vacinação nas escolas. Essa é mais uma medida que visa a oprimir o povo.

O governador dispensou a vacinação nas escolas, o que gerou uma resposta do STF. Ainda que Zema não passe de um demagogo e que suas medidas nada têm a ver com o bem-estar da população ou com os direitos democráticos, apenas quer se eximir de cumprir seu papel de fornecer serviços de saúde à população, não se pode embarcar na sanha repressiva da burguesia, representada pela figura do STF. O tribunal, ao querer obrigar a vacinação nas escolas, na verdade reprime os direitos democráticos da juventude, que deverá cumprir as ordens com o risco de sofrer sanções.

Essa política resultou, no século passado, na Revolta da Vacina, em que a população, com suas razões, desconfiou do plano do Estado de vacinação obrigatória, tendo em vista que o Estado pouco fazia em prol dos trabalhadores.

https://causaoperaria.org.br/2024/obrigar-vacinacao-nas-escolas-e-ditadura-contra-a-juventude/

 

 

 

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