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CARROS


Marcos Albino

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https://www1.folha.uol.com.br/colunas/painelsa/2020/10/falta-de-modelos-de-carros-em-concessionarias-gera-fila-de-espera.shtml

Em mais um dos reflexos do baque da pandemia sobre a indústria automobilística, as concessionárias agora enfrentam falta de alguns modelos de veículos para vender.

Os casos têm levado as empresas a pedirem 90 dias de espera aos consumidores.

Segundo a Anfavea (associação de montadoras), o problema é pontual e atinge principalmente as categorias que começam a crescer na pandemia, como SUVs, pick-ups e furgões, além dos lançamentos, que têm demanda menos previsível.

Não se trata de desabastecimento, segundo executivos que atuam no setor.

Pelo contrário, o setor está com grande capacidade ociosa.

O que acontece é que quando ocorrem grandes mudanças na economia, o mix de carros mais demandados também varia. E a indústria faz o pedido de peças três meses antes da produção.

 

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O ESTADO DE S.PAULO

O crescimento do mercado automotivo neste fim de ano e em especial em 2021 será limitado pela alta do custo das matérias primas e do preço dos veículos, afirma o presidente da Nissan do Brasil, Marco Silva.

Segundo ele, as empresas estão repassando os aumentos para os consumidores, pois precisam recuperar parte da margem de lucro perdida no período mais agudo da pandemia, quando fábricas e concessionárias ficaram fechadas.

“O preço do carro no Brasil vai estar alto, pois a pressão de custo é grande na indústria”, diz o executivo.

Marco Silva cita a elevada ociosidade das fábricas e o aumento do custo de matérias primas – de 35% a 40% nos últimos meses. O aço, afirma, “é um dos grandes vilões, pois há dificuldade de abastecimento e os preços dispararam”.

Ele prevê para este ano vendas totais do mercado de 1,85 a 1,9 milhão de veículos e de 2,4 milhões para 2021, dependendo de como se comportar o mercado, a aprovação de novas reformas por parte do governo e o desenvolvimento da pandemia.

O dólar é outro componente que eleva o custo das importações, mas, por outro lado, pode ser benéfico para a fabricante japonesa. “Como o preço dos nossos carros em dólar está competitivo, fomos procurados pela matriz para avalia ra exportação do Kicks (utilitário esportivo de pequeno porte) para outros mercados na América Latina”, informa o executivo.

Atualmente, o modelo fabricado em Resende (RJ) é exportado só para a Argentina. Outros países da região recebem o SUV feito no México ou na Tailândia e a filial brasileira aguarda sinal verde para a mudança.

A Nissan apresentou ontem o novo sedã Versa, modelo totalmente renovado e importado do México com muito conteúdo tecnológico, como alerta de colisão frontal, monitoramento de ponto cego, alerta de tráfego cruzado e de objetos deixados no banco traseiro.

Marco Silva afirma que em poucas semanas haverá uma reunião de dirigentes da aliança Renault/Nissan para avaliar quais veículos serão produzidos em plataformas conjuntas entre as duas marcas no País, conforme plano global anunciado em junho.

Após essa etapa, serão definidos os produtos que cada marca produzirá. A Renault tem fábrica em São José dos Pinhais (PR).

O mesmo encontro pode decidir os investimentos locais para os próximos cinco anos.

 

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https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2020/10/ford-conclui-venda-de-fabrica-em-sao-bernardo-para-construtora.shtml

A Ford confirmou que concluiu a venda da fábrica de São Bernardo do Campo (Grande São Paulo).

A construtora São José, especializada em empreendimentos logísticos, e a empresa Fram Capital, focada em gestão de recursos, são as novas donas do espaço.

A montadora não divulgou o valor envolvido na negociação. A estimativa é de que algo próximo a R$ 500 milhões.

 

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  • 5 semanas depois...
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https://quatrorodas.abril.com.br/noticias/volkswagen-compra-jac-motors/

De olho na expansão da produção de carros elétricos, a Volkswagen fechou acordo para comprar 50% das operações da JAC Motos em maio.

Agora, a Volkswagen China obteve a aprovação do departamento de exame antitruste dos países relevantes para a negociação para seguir em frente.

Isso significa que a Volkswagen China compra 50% da JAG, empresa controladora da JAC Motors, por 1 bilhão de euros.

 

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https://exame.com/negocios/os-5-carros-que-disputam-o-podio-do-mercado-brasileiro-em-2020/

No último mês do ano de 2020, a liderança do Onix, da General Motors — em suas versões hatch e sedã – torna-se cada vez mais visível.

No entanto, a disputa pelo pódio continua acirrada entre as montadoras.

A maior novidade entre os modelos que brigam para subir à liderança junto ao Onix é o T-Cross, da Volkswagen.

O compacto HB20, da Hyundai, também abriu uma vantagem considerável em relação ao Ka, da Ford, que no ano passado foi vice-líder em vendas.

O Gol, da Volkswagen, liderou o mercado brasileiro por 27 anos, mas recentemente havia perdido espaço para compactos da concorrência. Neste ano, o hatch ganhou força e está disputando a quarta posição entre os mais vendidos.

O Argo, da Fiat, ganhou espaço no mercado em 2020. Subiu alguns degraus e também está com as vendas próximas ao Ka.

O mercado brasileiro encerrou 2019 com o seguinte ranking :

1º Chevrolet Onix (241.214)
2º Ford Ka (104.331)
3º Hyundai HB20 (101.590)
4º Renault Kwid (85.117)
5º Volkswagen Gol (81.285)

 

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https://exame.com/negocios/mercado-em-expansao-fiat-e-jeep-passam-a-oferecer-carro-por-assinatura/

Depois de Toyota e Volkswagen, agora Fiat e Jeep passam a oferecer o serviço de carro por assinatura para pessoas físicas e pequenas e médias empresas no Brasil.

Em princípio, serão 10 modelos disponíveis para locação, com contratos de 12, 24 e 36 meses.

O serviço será oferecido através de uma nova empresa criada pela Fiat Chrysler Automobiles (FCA), a Flua!, e funcionará, inicialmente, em projeto piloto.

“O público-alvo dessa nova empresa é o consumidor que quer tranquilidade e até liberdade pra investir seu dinheiro onde achar melhor. Ele quer sempre carro novo, mas é desapegado em relação à posse”, afirma Fábio Siracusa, diretor da Flua!.

A estreia do novo serviço será no dia 15 de janeiro de 2021 em 28 concessionárias de seis cidades de São Paulo e em quatro lojas da capital paranaense Curitiba, totalizando 32 unidades.

O modelo do negócio é similar ao da concorrência : no pacote, estão incluídos seguro, documentação, manutenção preventiva e assistência 24 horas.

O cliente poderá escolher entre 12, 24 e 36 meses de locação, com franquias de 1.000, 2.000 ou 3.000 quilômetros para rodar por mês. Há também a opção de compra do veículo ao final do contrato. Embora não abra valores, a Flua garante que os preços serão competitivos em relação aos do mercado.

Além disso, a proposta é de um carro totalmente customizado : o cliente poderá escolher versões e cores.

O portfólio inclui oito modelos da Fiat (Argo, Nova Strada, Toro, Cronos, Grand Siena, Doblò, Fiorino e Ducato) e dois da Jeep (Renegade e Compass).

A contratação poderá ser feita de forma virtual. Ao se conectar à plataforma digital, o consumidor escolhe o modelo, define cor, opcionais, pacote de quilometragem e duração do contrato.

A validação também é online e por celular. Para finalizar, a assinatura do contrato é via e-mail e a retirada do veículo será feita na concessionária selecionada.

O negócio de carro por assinatura tem se mostrado uma forte tendência não só entre locadoras e seguradoras, mas também entre as montadoras.

No mês passado, a Volkswagen passou a oferecer o serviço.

No ano passado, a Toyota lançou a Kinto, empresa de mobilidade que inclui a oferta de carro por assinatura e, mais recentemente, a montadora japonesa também lançou o serviço de gestão de frota para empresas.

No caso da Flua!, o serviço será oferecido em parceria com a rede de 198 concessionárias da Jeep e 515 da Fiat ao redor do país, principalmente para a manutenção dos veículos.

 

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https://exame.com/negocios/mercedes-benz-encerra-producao-de-carros-no-interior-de-sp/

A Mercedes-Benz anunciou nesta quinta-feira que decidiu encerrar a produção de automóveis de luxo na fábrica de Iracemápolis, no interior de São Paulo.

A decisão é atribuída pela montadora, entre outros motivos, à situação do mercado brasileiro.

Ao comunicar o fim da produção da fábrica, inaugurada oficialmente em março de 2016, a Mercedes informou que estuda no momento a melhor solução para o destino da unidade e seus 370 funcionários, que não serão demitidos imediatamente. Uma das possibilidades é a abertura de um programa de demissões voluntárias.

“A situação econômica no Brasil tem sido difícil por muitos anos e se agravou devido à pandemia da Covid-19, causando uma queda significativa nas vendas de automóveis premium”, explica, em nota encaminhada à imprensa, Jörg Burzer, membro do conselho de administração da Mercedes-Benz AG.

O grupo vai manter a produção nas fábricas de São Bernardo do Campo (SP), onde monta caminhões e ônibus, e Juiz de Fora (MG), onde fabrica cabines de caminhões.

Em Iracemápolis, eram produzidos os modelos Classe C (sedã) e GLA (utilitário esportivo).

O fechamento da fábrica deve acontecer até o fim deste mês.

Os cerca de 50 concessionários de automóveis de luxo da marca vão continuar oferecendo os veículos importados da Mercedes.

 

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https://exame.com/negocios/depois-da-mercedes-audi-tambem-deve-encerrar-producao-no-brasil/

Após a Mercedes-Benz anunciar oficialmente o fim da produção de automóveis no Brasil, a Audi deve ser a próxima a desativar sua linha no Paraná.

O motivo é basicamente o mesmo : o fim dos incentivos para fabricação local de carros de luxo.

O dólar se valorizou muito, prejudicando não só a importação, mas também a produção local : o volume de peças importadas das montadoras de luxo é bem maior do que as marcas de grandes volumes, portanto, o custo das operações só cresceu.

 

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  • 2 semanas depois...
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https://br.financas.yahoo.com/noticias/preço-aluguel-veículos-dispara-na-060005975.html

A pandemia afetou de forma considerável os custos de locação dos veículos.

No início no ano de 2020, por causa das medidas restritivas e da necessidade de isolamento social, a procura por carros caiu de forma significativa.

Para equilibrar as contas, as locadoras resolveram vender muitos de seus automóveis. No entanto, conforme o movimento foi sendo retomado, não havia mais tantos veículos disponíveis. Pela lei do mercado, maior demanda e menor oferta resulta em preços mais altos.

Dessa forma, os valores dos aluguéis dispararam, e quem mais sofreu com isso foram os motoristas de aplicativos. Aqueles que usam carros alugados viram suas despesas crescerem consideravelmente, e alguns tiveram até que devolver os veículos por não conseguirem arcar com as despesas.

A motorista Anna Tatti, de 62 anos, conta que já rodou com carro alugado. Na época, pagava uma mensalidade de R$ 1.620 por um carro novo, mas o modelo não tinha um botijão de Gás Natural Veicular (GNV) instalado. Não durou muito. Hoje, ela aluga um Versa 2016 de uma conhecida, pagando mil reais pelo mesmo período, dividindo os custos de manutenção com a proprietária. Agora, ela afirma que vale a pena :

— Em locadora, está impossível fazer negócio. Se fosse alugar um carro movido a gás, eu teria que pagar cerca de R$ 2.200 por mês. Como as corridas diminuíram na quarentena, isso é praticamente pagar para trabalhar.

O motorista Rodrigo Santos, de 53 anos, diz que o problema não é apenas o preço cobrado pela locação, mas também a alta dos combustíveis. De acordo com a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), entre os dias 6 e 12 de dezembro, por exemplo, o preço médio registrado para o litro da gasolina na cidade do Rio foi de R$ 4,926, enquanto o valor do litro do etanol foi de R$ 4,054. O GNV, encontrado a R$ 2,985 (metro cúbico) no mesmo período, em média, segue sendo a opção mais viável.

— Algumas locadoras passaram a instalar GNV nos carros a serem locados, mas você tem que esperar muito tempo até um estar disponível. Quando chamam, você tem que ter cartão de crédito com limite disponível, e muitos motoristas estão com seus nomes sujos. Por isso, não conseguem pegar esses carros — analisa Rodrigo Santos.

— Por outro lado, veículo a gasolina ou etanol consome muito, principalmente se o motorista pega engarrafamentos ou anda com o ar-condicionado ligado. Há mais de três anos que os apps não aumentam as tarifas, enquanto o preço de tudo está mais alto.

Para conseguir pagar as contas de casa, Juan Neves, de 24 anos, que aluga um carro para trabalhar em aplicativo, precisou diversificar seu serviço :

— Comecei a transportar conhecidos para a Região dos Lagos aos fins de semana e, durante a semana, além de ser motorista de aplicativo, estou prestando serviço de entregas para uma empresa que me contratou como MEI (microempreendedor individual).

O presidente da Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis (Abla), Paulo Miguel Júnior, revela que entre os 200 mil carros alugados para motoristas de aplicativos, aproximadamente 160 mil foram devolvidos nos dois primeiros meses de quarentena. A situação neste fim de ano, no entanto, segundo ele, já vem se normalizando.

— Com a liberação da circulação, motoristas voltaram a operar, conseguiram mais passageiros e estão alugando de novo os carros. O valor pago por eles é, em geral, de R$ 450 a R$ 500 por semana — calcula.

— Para dezembro, esperamos a entrega de 40 mil carros para locadoras e, para o ano que vem, temos o pedido de outros cem mil veículos nas montadoras.

O preço cobrado pela locação em 2021, porém, também deve ser salgado. Isso porque, segundo o presidente da Abla, os preços de venda dos carros aumentaram bastante. Além disso, espera-se que a procura de motoristas de aplicativos aumente.

— O preço de locação está diretamente atrelado ao preço de venda. Fora isso, acreditamos que teremos mais pessoas desempregadas no ano que vem. E o trabalho como motorista autônomo é uma fonte de renda nesse caso. Por isso, o valor da locação deve voltar a aumentar — afirma.

Com o afrouxamento das medidas restritivas e a proximidade do verão, o número de clientes que procuraram a Movida para alugar carros aumentou. De acordo com a empresa, além de deslocamentos particulares, viagens corporativas que antes eram feitas de avião passaram a ser realizadas de carro.

Como consequência, o preço médio das diárias no terceiro semestre aumentou 18%, alcançando R$ 70,30, em média. No trimestre anterior, que concentrou os momentos mais agudos da restrição de circulação, a diária média foi de R$ 59,50.

— A empresa vendeu mais carros do que o usual no segundo trimestre de 2020, mas já vem havendo adição de frota gradual. Vai fechar o ano com uma frota maior do que a de 2019, com 3.800 carros a mais. O período de festas de fim de ano e férias de verão, historicamente, costuma ter alta demanda e, consequentemente, maiores preços. Dado que nosso sistema de precificação é flutuante e varia conforme demanda e oferta, fatores como taxa de ocupação e crescimento da frota serão levados em consideração para a definição dos preços futuros — conta Edmar Lopes Neto, CFO da Movida.

Para reter os clientes que trabalham como motoristas de aplicativos, Neto conta que a Movida ofereceu condições especiais para a categoria, como 60 dias com isenção total da mensalidade para aqueles com mais de seis meses consecutivos de relacionamento com a locadora.

A Localiza informou que tem em sua divisão de aluguel de carros mais de 207 mil veículos e que, no terceiro trimestre, realizou ajustes na frota conforme a dinâmica do mercado, retomando a compra de carros para atender à demanda do quarto trimestre. Também declarou que a precificação do aluguel de carros é dinâmica e leva em conta uma série de fatores, como modelo do carro, local e horário do aluguel.

De olho no mercado de locação de veículos, a Fiat vai começar a oferecer o novo serviço de carros por assinatura a partir de 2021, por meio da Flua! — nova empresa de mobilidade do grupo Fiat Chrysler Automóveis (FCA). Nesta modalidade, o motorista têm sempre um automóvel 0km cutomizado à sua disposição, sem custos de documentação, IPVA, revisões, seguro e manutenção.

O cliente poderá escolher entre oito modelos da Fiat (Argo, Nova Strada, Toro, Cronos, Grand Siena, Doblò, Fiorino e Ducato) e dois da Jeep (Renegade e Compass) e optar pelos planos de 12, 24 e 36 meses, com franquias de 1 mil, 2 mil ou 3 mil quilômetros para rodar por mês.

 

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https://oglobo.globo.com/rio/prefeitura-prepara-novas-regras-para-aplicativos-de-transporte-24821868

Apesar da publicação de dois decretos municipais de regulamentação (em 2018 e 2019), os aplicativos de transporte operam no Rio de Janeiro sem pagar nada à prefeitura.

Agora, o prefeito Eduardo Paes promete uma ofensiva fiscal contra os apps de mobilidade, como informou Ancelmo Gois, em seu blog no site do GLOBO.

O secretário de Fazenda e Planejamento, Pedro Paulo Carvalho, estuda a possibilidade de fazer com que as empresas passem a recolher o Imposto sobre Serviço (ISS) no Rio e não nos locais onde ficam as sua sedes. Ele informa que também está sendo preparada uma nova regulamentação para o funcionamento desses aplicativos.

— Há quantos carros rodando na cidade ? Todos estão habilitados ? Onde mais se deslocam ? A lei federal deu autonomia aos municípios para regulamentar e fiscalizar — diz Pedro Paulo.

A secretária municipal de Transportes, Maína Celidônio, espera ter uma proposta de regulamentação pronta até o fim deste mês:

— O objetivo da secretaria na nova gestão é fortalecer seu papel como regulador do sistema de transporte. Isso implica uma relação mais formal com todos os meios de transportes, exigindo padrões de qualidade, informações e demais regras necessárias. Estamos estruturando novas propostas para o relacionamento com todos os operadores, o que inclui os aplicativos.

Por e-mail, a Uber afirma que, desde que chegou ao Brasil, “sempre defendeu um modelo de regulamentação moderna para o transporte individual privado”. E que está à disposição da prefeitura do Rio, “para colaborar e contribuir com análises e sugestões”.

Já a 99 diz que “está aberta ao diálogo com a gestão municipal para construir uma regulamentação eficiente, baseada na legislação federal e no entendimento do Supremo Tribunal Federal sobre a atividade de transporte de passageiros por aplicativos”. A empresa acrescenta que “recolhe todos os tributos seguindo a normatização nacional”.

 

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https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2021/01/acionistas-da-peugeot-aprovam-fusao-com-fiat-chrysler.shtml

Os acionistas da Peugeot e da Fiat Chrysler validaram a fusão dos grupos.

A união dos grupos PSA e FCA criará a Stellantis, quarta maior montadora em número de veículos vendidos e a terceira em volume de negócios, atrás da japonesa Toyota e da alemã Volkswagen.

A união se tornará oficial no dia 16 de janeiro de 2021.

O novo grupo Stellantis terá mais de 400 mil funcionários e reunirá 14 marcas, como Citroën e Maserati, Fiat e Opel, Peugeot e Alfa Romeo, Chrysler, Dodge e Jeep.

 

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https://g1.globo.com/economia/noticia/2021/01/11/ford-fecha-fabricas-e-encerra-producao-no-brasil-em-2021.ghtml

A Ford anunciou nesta segunda-feira que encerrará a produção de veículos em suas fábricas no Brasil em 2021.

No país desde 1919, a marca manterá apenas o Centro de Desenvolvimento de Produto, na Bahia, e o campo de provas e sua sede administrativa para a América do Sul, ambos em São Paulo.

A montadora mantinha fábricas em Camaçari (BA) e Taubaté (SP), para carros da Ford, e Horizonte (CE), para jipes da Troller.

A partir da decisão, a Ford diz que o país passará a ter modelos importados, principalmente das unidades de Argentina e Uruguai, além de outras regiões fora da América do Sul.

De acordo com a Ford, o fechamento das fábricas no Brasil é mais um passo de seu processo de reestruturação global.

“A Ford está presente há mais de um século na América do Sul e no Brasil e sabemos que essas são ações muito difíceis, mas necessárias, para a criação de um negócio saudável e sustentável”, disse Jim Farley, presidente e CEO da Ford.

 

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https://www.uol.com.br/carros/colunas/alta-roda/2021/01/11/por-que-ford-fecha-fabricas-no-brasil-e-mantem-producao-em-paises-vizinhos.htm

O encerramento total e definitivo das atividades industriais da Ford no Brasil não se pode afirmar que foi de todo uma surpresa.

Há explicações para esta decisão da primeira empresa automobilística instalada no Brasil, em 1919.

A mais importante é a mudança de foco da Ford tanto no mercado americano quanto no mundial.

Em 2018 anunciou que continuaria a produzir apenas picapes e SUVs, mantendo o Mustang como exceção, além dos carros elétricos.

A renúncia à produção de automóveis (hatches e sedãs) só terá a Europa como exceção.

A atividade da empresa na Argentina vai continuar, apesar da Argentina ter mais problemas econômicos do que o Brasil. O país vizinho produz a Ranger. E a legislação argentina oferece incentivos fiscais para picapes, tanto que a Hilux é o produto mais vendido no mercado local. A Ford confirmou que o plano para produção da Ranger inteiramente nova continua. A próxima geração estreia em 2023.

Até a operação de montagem, a partir de conjuntos CKD, do furgão Transit está confirmada no Uruguai já este ano. Ambos os modelos serão exportados para o Brasil e isentos de imposto de importação.

O México é outro país que exporta para o Brasil sem pagar imposto. De lá chegarão o SUV Bronco Sport e também a picape intermediária Maverick.

Dos Estados Unidos virão Escape (também na versão híbrida) e o SUV elétrico Mustang Mach-E.

 

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