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Romances, criminais e outros grandes gêneros


Valette

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Nos últimos anos da série "Chespirito", Bolaños fugiu um pouco da comédia em seus roteiros. E mostrou que tinha total capacidade e maestria para desenvolver outros dos mais geniais gêneros da TV e do cinema. Realizou grandes e eternos roteiros, cujas histórias iam do romance aos criminais.

- O mistério das gravações (1992 / 1993): episódio rodado em duas partes de 40 minutos cada. Conta a história de um escritor de radionovelas que mantém um péssimo relacionamento com sua esposa e, por conta disso, procura afeto em outros horizontes. Chimoltrufia vai trabalhar em sua casa como doméstica e, por um mal-entendido ela pensa que o escritor está lhe passando cantadas indecorosas e o ameaça. O problema é que a ameaça fica registrada no gravador do patrão. Sua esposa, que tem conhecimento da amante do marido, se aproveita da situação para matá-lo e fazer com que a culpa caia sobre Chimoltrufia. Seu plano começa a dar errado quando Botijão assume a culpa pelo crime, a fim de proteger sua esposa. Parecendo não haver maneira de solucionar este aparente crime perfeito, Chespirito guardou para o momento propício, a grande revelação. Na última seqüência do episódio, já na delegacia, o sargento Refúgio diz que descobriu no final da gravação, algo que ninguém havia ouvido. Era nada mais que um recado deixado para sua amante em seus últimos suspiros que dizia:

"ANASTÁCIA... ISSO SIGNIFICA O ADEUS DEFINITIVO. A GENOVEVA ATIROU EM MIM..."

Após isso, segue-se o silêncio e aparece uma tomada perfeita, que mostra a esposa do escritor acuada, sentando-se sob os olhares acusadores da amante de seu marido, do sargento Refúgio, de Chompiras e da Chimoltrufia. Ao fundo, uma música de suspense da melhor qualidade encerra o assunto. A imagem congela e sobem os créditos finais.

- O assassino (1994): outro grande criminal do mestre Bolaños. Chimoltrufia presencia um assassinato em um banheiro público e fica estarrecida. Apavorado, Botijão percebe que há algo que pode fazer com que o assassino a reconheça facilmente: suas meias cafonas que poderiam ter sido vistas por baixo da porta do banheiro pelo assassino. Ele pede que ela as troque, mas sem entender ela troca a direita com a esquerda. Começa uma caçada pela única testemunha do crime. O criminoso tenta atropelá-la, mas ela é salva por Chompiras, que acaba sendo atropelado em seu lugar. Depois, três sujeitos se hospedam no hotel em que ela trabalha e tem-se uma certeza: entre eles está o assassino. Porém, o único grande suspeito e um jovem que chega na recepção e fica com olhar atento às suas meias. No final, ela entra para arrumar o quarto desse homem. Quando ela vai saindo ele a pede que espere, diz que tem uma surpresa para ela e põe a mão dentro da mala. A cena corta para a recepção do hotel e quando retorna ao quarto, Chimoltrufia diz: "O SENHOR FEZ ISSO?". O jovem então responde: "SIM. NÃO LHE PARECE UMA SURPRESA?". Nesse momento aparece o Chompiras por trás e lhe dá uma porrada na cabeça. Chimoltrufia lhe chama a atenção e ele diz que lhe salvou a vida. Ela diz que este não é o assassino. Ele então vai para o quarto de um dos outros rapazes que se hospedou no hotel e também bate nele. Porém, este também não é o assassino. Por fim, Chimoltrufia está conversando sobre o assassinato com um terceiro hóspede no hall do elevador e, o homem lhe aponta uma arma, revelando-se o verdadeiro criminoso. Ele chega a atirar contra ela, que se abaixa. Do alto da escada, Chompiras joga uma de suas muletas na cabeça do criminoso que cai desmaiado e é preso pela polícia. Falta alguma coisa? Ah, sim! Saber porque as meias de Chimoltrufia chamaram tanto a atenção do primeiro hóspede. Ele era o fabricante das mesmas e, achava que ninguém mais usava por terem se tornado obsoletas. E a surpresa que ele tinha para ela, eram exemplares das meias como presente.

- Problemas do coração e muita confusão (1992): este é um episódio com fundo 100% romântico e emocional. O sargento Refúgio pede conselhos amorosos ao Chompiras e em razão disso, decide pedir a mão da Marujita em casamento. Ela fica entre a cruz e a espada, porque tem um passado comprometedor e sabe que o sargento é puro e ingênuo. Mas ela resolve aceitar a proposta e pede que Chimoltufia dê um fim nas cartas que recebeu de seus antigos namorados, as quais diziam coisas absurdamente indiscretas e escandalosas. As cartas vão parar nas mãos do Chompiras, que pensa que as mesmas são dos antigos namorados de Chimoltrufia. Por um capricho do destino, ao procurar uma lata de lixo para se livrar das cartas, Chompiras encontra-se com o sargento, que se preocupa com o fato de Chompiras estar querendo se livrar de algo importante como documentos e pede para ver um daqueles papéis. Ele fica desolado com o que lê e pensa que Chompiras provocou o casual encontro propositalmente e atraiu a atenção dele para as cartas, a fim de extorqui-lo e lhe dá um dinheiro em troca das mesmas. Sem entender nada, Chompiras chega à conclusão de que a intenção dele é revendê-las mais caras para o Botijão. Por mais uma ironia do destino, Chompiras encontra-se com Maruja e lhe conta sobre o ocorrido. Ela fica apavorada ao saber que as cartas caíram nas mãos do sargento e resolve rejeitar a proposta de casamento. Ela mente para o sargento dizendo que tem um namorado milionário e que vai se casar com ele. Visivelmente com o coração destruído, o sargento percebe que Chompiras não teve culpa da situação e também resolve mentir para ele dizendo que desistiu do casamento e que tem uma namorada milionária e vai se casar com ela. Durante essa conversa, a câmera dá um close na expressão de quase choro do sargento, segue-se uma música de fundo que mexe com a emoção, a imagem congela e sobem os créditos finais.

- A volta de Chamóis (1992): a história inicia-se no aeroporto, onde Chamóis, um perigosíssimo delinqüente que tem a fama de saber se disfarçar de mil maneiras diferentes, tenta escapar do país disfarçado de mulher. Mas, a polícia está na sua cola, já que ele acabara de fugir da cadeia. Quando é anunciado que o vôo está para sair, o delegado Morales o intercepta e pede para ver seu passaporte. Chamóis faz voz de mulher para despistá-lo, mas logo reage sacando uma arma. Isso dá margem para que Morales o reconheça, já que ele cometeu o erro de se disfarçar com uma mini-saia deixando visível uma cicatriz que tem na barriga da perna, cicatriz essa que já era velha conhecida da polícia. Chamóis não se intimida e manda o delegado virar-se e lhe dá uma coronhada, fazendo-o perder os sentidos. Logo em seguida, ele avisa ao sargento Refúgio que tem um homem desmaiado na sala VIP. Claro, isso serve de distração para tirar o sargento da vigilância. Nesse momento, ele entra no banheiro feminino para tirar o disfarce e, revela ao público sua real aparência: IDÊNTICA A DE NOSSO AMIGO CHOMPIRAS. Pequeno - alcunha de seu capanga - descobre a existência de Chompiras e mostra uma fotografia dele a seu chefe. Claro, que a ideia é aproveitar essa espantosa semelhança, encontrá-lo e matá-lo para que o mundo acredite que Chamóis está morto, para que dessa forma, possa cometer todos os crimes que desejar sem que a polícia suspeite dele. Nesse momento, a lindíssima amante do Chamóis comenta que surpreendeu a empregada roubando objetos da casa e a demitiu. A mulher deixa a cargo de Pequeno, a missão de conseguir uma nova empregada. Tudo isso dá margem aos inevitáveis problemas, quando Pequeno localiza Chompiras em um restaurante e o leva para casa, prometendo-lhe um emprego bem interessante e, ao mesmo tempo contrata a Chimoltrufia para ser empregada da casa, sem saber que os dois são amigos. Não preciso dizer que Chimoltrufia enlouquece a todos na casa, com seu "dom artístico" para o canto. Ao chegar na casa, Chompiras é confundido com o famoso criminoso por sua lindíssima amante e, ele não tem culpa de que o emprego oferecido tenha sido testar um novo batom para mulheres, para saber se mancha a boca dos homens quando lhes beijam. Ou seja, ele supostamente seria pago para passar o dia todo beijando mulheres bonitas e, por conta disso, ele "ataca" a mulher, que jura nunca ter sido beijada por ele tão apaixonadamente. Chamóis está assistindo a tudo de seu esconderijo na casa, através de uma câmera de videotape. O sargento Refúgio, que viu Chompiras sair do restaurante com Pequeno, desconfiou que algo estava errado e os seguiu. Chimoltrufia jura não tê-lo visto entrar na casa, mas autoriza o sargento a fazer uma vistoria. Nesse momento, Chamóis vem descendo as escadas, e Chimoltrufia crê ser o Chompiras de barba feita e roupas finas, já que ainda não havia conhecido seu novo patrão. Por uma discussão anterior com o Chompiras, Chimoltrufia acaba batendo em Chamóis, que cai desmaiado e é preso por Refúgio por porte ilegal de armas. Já na cadeia, Chamóis agride Chimoltrufia, que desmaia, lhe rouba as roupas para se disfarçar, agride também o delegado que desmaia e foge apontando uma arma para o sargento. Ao chegar em casa, Pequeno tem um ataque de risos, ao vê-lo com as roupas da empregada. Finalmente o delegado compreende que quem fez aquilo tudo não foi o Chompiras e sim, Chamóis. Por fim, Chamóis resolve por seu diabólico plano em ação, porém, com um requinte a mais de maldade. Afinal, ele crê que tudo seria mais acreditável, se junto a seu cadáver estivesse o cadáver de sua amante. Mas lhe brota outra ideia: fazer com que Chompiras vista as roupas de Chimoltrufia e fique na casa ao lado da mulher. Dessa forma, se a polícia - que o viu fugir com aquelas roupas - chegar e atirar para matar, estará acreditando que ele é o alvo. Mas tudo começa a dar errado, quando no momento da fuga, percebem que a polícia já chegou. Tudo o que lhes resta é esconderem-se na cabine e ver no que dá. A polícia invade a casa e ameaça atirar em Chompiras. A mulher diz estão prendendo o homem errado e que Chamóis já deve estar bem longe dali. A polícia não acredita, mas ela lembra que seu marido tem uma cicatriz que o identifica facilmente. Nesse momento, Chimoltrufia invade a sala, em busca do homem que lhe roubou as roupas e começa a atirar objetos em Chompiras, até que um deles atinge e quebra a câmera de vigilância do esconderijo. Acreditando estar havebdo um tiroteio, Pequeno sai e se entrega. Refúgio invade o esconderijo e rende Chamóis. A princípio, ele resiste, apontando-lhe uma pistola. Alertado por Refúgio de que não vai ser bom oferecer resistência, ele promete rendição, diante de uma condição: QUE CHIMOLTRUFIA NÃO CHEGUE PERTO DELE. E assim termina o episódio. É o fim da caça ao bandido mais procurado do momento.

CURIOSIDADE: apesar de minha preferência pela dublagem original da série realizada na BKS para a CNT em 1996 / 1997, a redublagem da série realizada na Gota Mágica para o SBT em 2000 / 2001, deu um tom mais divertido à frase final do episódio. Acompanhe o diálogo nas duas versões:

BKS:

REFÚGIO: QUIETO! NÃO OFEREÇA RESISTÊNCIA, CHAMÓIS!

CHAMÓIS: PROMETO NÃO OFERECER NENHUMA RESISTÊNCIA, MAS COM UMA CONDIÇÃO...

REFÚGIO: QUAL?

CHAMÓIS: QUE A MULHER NÃO CHEGUE PERTO DE MIM!

---

GOTA MÁGICA:

- REFÚGIO: QUIETO! NÃO VAI SER BOM VOCÊ RESISTIR, CHAMÓIS!

- CHAMÓIS: OLHA, EU PROMETO NÃO RESISTIR, MAS COM UMA CONDIÇÃO...

- REFÚGIO: QUAL?

- CHAMÓIS: ELA PODE ME BATER, MAS CANTAR NÃO!

- Corra que o Gorila vem aí! (1992): mais um episódio rodado em duas partes de 40 minutos cada. O delegado Morales está revisando a pasta de arquivos de um perigoso marginal apelidado de Gorila, que o sargento Refúgio prendeu há alguns anos. O motivo é simples e complicado ao mesmo tempo: Gorila já cuimpriu sua pena e saiu da cadeia, porém, quando fora capturado, jurou que mataria Refúgio quando fosse libertado. Esse é o ponto de partida para outros problemas sérios que estão por vir, afinal, Gorila foi namorado da Marujita em tempos passados. Isso agrava mais ainda a situação de Refúgio, seu atual pretendente, já que um dia, Gorila ameaçou matar qualquer um que se aproximasse dela. Para completar a história, quando Chompiras e Botijão deram maus passos, estiveram presos na mesma cela que Gorila. Hoje regenerados, não querem nem ouvir falar em crime, porém, Gorila quer obrigá-los a "trabalhar" com ele (o Botijão é apenas mencionado no episódio, já que na vida real, o ator Edgar Vivar estava em uma clínica para redução de peso). Sabendo da periculosidade do bandido, Chompiras tenta driblá-lo como pode, inclusive a fim de proteger a vida de Refúgio e se livrar de voltar à vida de crimes. Mas... Ainda há um outro problema: Gorila não esqueceu Maruja e ainda deseja casar-se com ela. Com a dupla ameaça de morte contra Refúgio e com a obsessão em se casar com Maruja, parece não haver forma legal de resolver a questão, até que Chimoltrufia tem uma "grande" ideia: provocar o Gorila em público para que ele faça uam vítima de agressão, que justifique sua volta à cadeia. E o escolhido para essa missão, é ninguém menos que nosso pequenino amigo Chompiras. O delegado Morales, de alguma forma fica sabendo da armação e vai ao local tentar impedir e, o caso dá uma reviravolta inesperada, já que quem acabam presas, são as pessoas que armaram a situação. Isso quer dizer: Chompiras, Maruja, Refúgio e Chimoltrufia. Eles ficam todos na mesma cela, visto que a delegacia está lotada. Nesse meio tempo, Chompiras chega à conclusão de que isto foi o melhor que poderia ter-lhes acontecido, já que a cadeia, seria o último lugar que o Gorila gostaria de estar. Nesse momento, o delegado aparece e lembra que não tem cela vazia, mas que ele traz outro preso para lhes fazer companhia. Claro... não poderia ser ninguém mais e ninguém menos que o próprio Gorila. Nunca saberemos o que ele fez dessa vez, pois nesse momento, o episódio se encerra, mas podemos imaginar, que agora não será tão fácil para nossos amigos se livrarem do delinqüente.

- A fraude do bebê (1993): essa é uma das maiores demonstrações de que o mestre Bolaños sabe perfeitamente como desenvolver qualquer gênero. O episódio lida ao mesmo tempo com o lado criminal, o emocional e ainda o humano da maneira mais bem dosada possível. Uma mulher aparece no Hotel Buena Vista com uma criança nos braços e pede um quarto. Em conversa com Chimoltrufia, a mulher pede que ela cuide da criança durante sua ausência. A questão é que o tempo passa e a mulher não volta. Com a ajuda de Maruja e Chompiras, Chimoltrufia faz de tudo para cuidar muito bem da menina, até que descobre-se que a mesma fora raptada e as coisas começam a complicar quando Chompiras diz ao Sargento Refúgio - que está investigando o caso - que Chimoltrufia está com uma criança no hotel. Essa meia conversa faz com que a culpa do rapto caia na pobre da Chimoltrufia. Já na deegacia, depois de muitas confusões, finalmente se esclarece o que aconteceu. Uma carta da sequestradora, revela que ela pegou a criança, mas se arrependeu e a deixou no hotel. Com aparentemente tudo solucionado, Bolaños reservou para seu público a emoção de se lidar com o lado humano das pessoas, afinal, quando o delegado diz que o caso está resolvido e dispensa a todos, alguém permanece na delegacia; Chimoltrufia. Nesse momento, Chompiras que já estava de saída, dá meia volta e faz uma observação muito pertinente: a de que ela parecia ser a única pessoa que não estava feliz ali. O delegado nota o mesmo e diz que ela deveria ser a mais feliz, já que com o bilhete encontrado, deixava de pesar sobre ela, a acusação de rapto de menor. É quando ela diz que ainda tem uma pergunta a fazer e, visivelmente triste, dispara a questão: se a deixariam ver a menina de vez em quando. Nesse momento, encerra-se o episódio. Parece que Bolaños quis deixar a conclusão do episódio a cargo da imaginação de seus fãs. Até aquele momento, na preocupação de resolver o caso e prender o sequestrador, ninguém havia pensado nos sentimentos de quem ficou cuidando da menina com tanto amor. Esse lado humano das pessoas muitas vezes passa batido pelos demais e, Bolaños de maneira genial, deixou a questão para seus telespectadores: será que toda boa ação que se faz de maneira voluntária, têm uma recompensa no final? Será que sempre há justiça pelas coisas boas que se faz na vida?...

Em breve mais...

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Muito bom o texto.

Esses episódios que você citou são ótimos, o episódio ''mistério das gravações'' é meu programa favorito dessa temporada.

Parabéns pelo texto :joia:

Editado por LuisEnrique
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Legal mesmo Valette. ^^

Desses, só assisti o "Mistério das Gravações" é muito bom, uma das melhores sagas de Chespirito. ^^

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Eu vou admitir, não lembro de ter assistido a estes episódios. :P

Mas, realmente o humor de Chespirito era outro nos anos 90, basta ver o quadro 'Dom Caveira', que tinha um pouco de humor negro até. O programa ficou mais adulto com o fim de Chaves e Chapolin, basta ver as piadas ácidas do Dr. Chapatin nos episódios de 1994, 95... mas eu devo ser o único que gosta das temporadas finais.

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Eu vou admitir, não lembro de ter assistido a estes episódios. :P

Mas, realmente o humor de Chespirito era outro nos anos 90, basta ver o quadro 'Dom Caveira', que tinha um pouco de humor negro até. O programa ficou mais adulto com o fim de Chaves e Chapolin, basta ver as piadas ácidas do Dr. Chapatin nos episódios de 1994, 95... mas eu devo ser o único que gosta das temporadas finais.

Eu gosto das temporadas finais, principalmente dos quadros do Chaveco.

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Eu ainda não vi,mas devem ser boas.Principalmente por esses resumos.

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Professor Girafales

O melhor para mim é o Problemas do coração e muita confusão.

Eu simplesmente adoro é um dos melhores do Chaveco anos 90.

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Até eu me emocionei ao ver "problemas do coração e muita confusão". Muito legal, o q faz da temporada de 92 minha predileta!

O do assassino é comum na tln?

Eu tmbm gosto das temporadas finais, gosto das historias mais adultas.

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Eu gosto das temporadas finais, principalmente dos quadros do Chaveco.

De pleno acordo. Muito bom o quadro, além de ter várias sagas. :D

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Sou fã do trabalho de Chespirito, mais não vi todas suas obras, assistir mais o “Chaves” & “Chapolin” mesmo.

Mais não a dúvida que não a limites para a criação de Chespirito.

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- A volta de Chamóis (1992): a história inicia-se no aeroporto, onde Chamóis, um perigosíssimo delinqüente que tem a fama de saber se disfarçar de mil maneiras diferentes, tenta escapar do país disfarçado de mulher. Mas, a polícia está na sua cola, já que ele acabara de fugir da cadeia. Quando é anunciado que o vôo está para sair, o delegado Morales o intercepta e pede para ver seu passaporte. Chamóis faz voz de mulher para despistá-lo, mas logo reage sacando uma arma. Isso dá margem para que Morales o reconheça, já que ele cometeu o erro de se disfarçar com uma mini-saia deixando visível uma cicatriz que tem na barriga da perna, cicatriz essa que já era velha conhecida da polícia. Chamóis não se intimida e manda o delegado virar-se e lhe dá uma coronhada, fazendo-o perder os sentidos. Logo em seguida, ele avisa ao sargento Refúgio que tem um homem desmaiado na sala VIP. Claro, isso serve de distração para tirar o sargento da vigilância. Nesse momento, ele entra no banheiro feminino para tirar o disfarce e, revela ao público sua real aparência: IDÊNTICA A DE NOSSO AMIGO CHOMPIRAS. Pequeno - alcunha de seu capanga - descobre a existência de Chompiras e mostra uma fotografia dele a seu chefe. Claro, que a ideia é aproveitar essa espantosa semelhança, encontrá-lo e matá-lo para que o mundo acredite que Chamóis está morto, para que dessa forma, possa cometer todos os crimes que desejar sem que a polícia suspeite dele. Nesse momento, a lindíssima amante do Chamóis comenta que surpreendeu a empregada roubando objetos da casa e a demitiu. A mulher deixa a cargo de Pequeno, a missão de conseguir uma nova empregada. Tudo isso dá margem aos inevitáveis problemas, quando Pequeno localiza Chompiras em um restaurante e o leva para casa, prometendo-lhe um emprego bem interessante e, ao mesmo tempo contrata a Chimoltrufia para ser empregada da casa, sem saber que os dois são amigos. Não preciso dizer que Chimoltrufia enlouquece a todos na casa, com seu "dom artístico" para o canto. Ao chegar na casa, Chompiras é confundido com o famoso criminoso por sua lindíssima amante e, ele não tem culpa de que o emprego oferecido tenha sido testar um novo batom para mulheres, para saber se mancha a boca dos homens quando lhes beijam. Ou seja, ele supostamente seria pago para passar o dia todo beijando mulheres bonitas e, por conta disso, ele "ataca" a mulher, que jura nunca ter sido beijada por ele tão apaixonadamente. Chamóis está assistindo a tudo de seu esconderijo na casa, através de uma câmera de videotape. O sargento Refúgio, que viu Chompiras sair do restaurante com Pequeno, desconfiou que algo estava errado e os seguiu. Chimoltrufia jura não tê-lo visto entrar na casa, mas autoriza o sargento a fazer uma vistoria. Nesse momento, Chamóis vem descendo as escadas, e Chimoltrufia crê ser o Chompiras de barba feita e roupas finas, já que ainda não havia conhecido seu novo patrão. Por uma discussão anterior com o Chompiras, Chimoltrufia acaba batendo em Chamóis, que cai desmaiado e é preso por Refúgio por porte ilegal de armas. Já na cadeia, Chamóis agride Chimoltrufia, que desmaia, lhe rouba as roupas para se disfarçar, agride também o delegado que desmaia e foge apontando uma arma para o sargento. Ao chegar em casa, Pequeno tem um ataque de risos, ao vê-lo com as roupas da empregada. Finalmente o delegado compreende que quem fez aquilo tudo não foi o Chompiras e sim, Chamóis. Por fim, Chamóis resolve por seu diabólico plano em ação, porém, com um requinte a mais de maldade. Afinal, ele crê que tudo seria mais acreditável, se junto a seu cadáver estivesse o cadáver de sua amante. Mas lhe brota outra ideia: fazer com que Chompiras vista as roupas de Chimoltrufia e fique na casa ao lado da mulher. Dessa forma, se a polícia - que o viu fugir com aquelas roupas - chegar e atirar para matar, estará acreditando que ele é o alvo. Mas tudo começa a dar errado, quando no momento da fuga, percebem que a polícia já chegou. Tudo o que lhes resta é esconderem-se na cabine e ver no que dá. A polícia invade a casa e ameaça atirar em Chompiras. A mulher diz estão prendendo o homem errado e que Chamóis já deve estar bem longe dali. A polícia não acredita, mas ela lembra que seu marido tem uma cicatriz que o identifica facilmente. Nesse momento, Chimoltrufia invade a sala, em busca do homem que lhe roubou as roupas e começa a atirar objetos em Chompiras, até que um deles atinge e quebra a câmera de vigilância do esconderijo. Acreditando estar havebdo um tiroteio, Pequeno sai e se entrega. Refúgio invade o esconderijo e rende Chamóis. A princípio, ele resiste, apontando-lhe uma pistola. Alertado por Refúgio de que não vai ser bom oferecer resistência, ele promete rendição, diante de uma condição: QUE CHIMOLTRUFIA NÃO CHEGUE PERTO DELE. E assim termina o episódio. É o fim da caça ao bandido mais procurado do momento.

CURIOSIDADE: apesar de minha preferência pela dublagem original da série realizada na BKS para a CNT em 1996 / 1997, a redublagem da série realizada na Gota Mágica para o SBT em 2000 / 2001, deu um tom mais divertido à frase final do episódio. Acompanhe o diálogo nas duas versões:

BKS:

REFÚGIO: QUIETO! NÃO OFEREÇA RESISTÊNCIA, CHAMÓIS!

CHAMÓIS: PROMETO NÃO OFERECER NENHUMA RESISTÊNCIA, MAS COM UMA CONDIÇÃO...

REFÚGIO: QUAL?

CHAMÓIS: QUE A MULHER NÃO CHEGUE PERTO DE MIM!

---

GOTA MÁGICA:

- REFÚGIO: QUIETO! NÃO VAI SER BOM VOCÊ RESISTIR, CHAMÓIS!

- CHAMÓIS: OLHA, EU PROMETO NÃO RESISTIR, MAS COM UMA CONDIÇÃO...

- REFÚGIO: QUAL?

- CHAMÓIS: ELA PODE ME BATER, MAS CANTAR NÃO!

Ao longo do dia postarei mais roteiros.

Até eu me emocionei ao ver "problemas do coração e muita confusão". Muito legal, o q faz da temporada de 92 minha predileta!

O do assassino é comum na tln?

Eu tmbm gosto das temporadas finais, gosto das historias mais adultas.

Não. "O assassino" é um dos pouquíssimos episódios exibidos pela CNT que supostamente não foi dublado para o SBT.

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O mais estranho nesse "Chamóis - 1992" é que não tem a presença do Botijão. :ponder:

Também tem "O pequeno Príncipe Mendigo - 1991" remake do "Alfaiatezinho Valente". ;)

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O mais estranho nesse "Chamóis - 1992" é que não tem a presença do Botijão. :ponder:

Também tem "O pequeno Príncipe Mendigo - 1991" remake do "Alfaiatezinho Valente". ;)

Nessa ocasião, Edgar Vivar estava afastado das gravações para cuidar de sua saúde. Ficou várias semanas sem gravar.

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