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ANIMAIS


Victor235

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NOTÍCIAS

 

FOGOS DE ARTIFÍCIO

O pretexto da defesa dos animais para censurar e reprimir

Não dá para ceder às manias identitárias contra o povo

cidade-italia-faz-festas-fogos-artificio

 

Chegou o fim de ano que ainda juntou com os jogos da Seleção, e a mesma ladainha vem à tona: a polêmica sobre os fogos de artifício.

Para piorar, a coordenadora da festa de posse e Lula, a mulher do presidente eleito, Janja, declarou que na cerimônia não haverá as tradicionais salvas de canhões e fogos de artifício. Segundo ela, isso seria uma “demanda do setor de meio ambiente”.

Se levarmos a sério essa declaração, podemos dizer que as coisas não vão bem. Parece pouco, mas a decisão deve servir como um alerta. Se Lula acatar cada uma das manias identitárias durante seu governo ele colocará em risco sua popularidade.

Duas políticas impopulares que Lula não deveria ceder: a primeira e mais importante é a política econômica. É preciso romper totalmente com a devastação neoliberal. A segunda é o identitarismo, que é um conservadorismo travestido de moderninho, nos costumes.

O caso dos fogos é bem assim. Por trás de uma suposta preocupação com os animais, está uma política reacionária de repressão e censura contra as manifestações do povo.

É preciso deixar muito claro que não se trata de uma política progressista. Prova disso é que governo de direita têm proibido fogos nos últimos anos. Será que estão preocupados com os animaizinhos? Não! Na realidade, eles estão preocupados em arranjar pretexto para reprimir o povo. Na verdade, sejamos justos, esses direitistas tratam melhor seus animais de estimação do que o povo.

Essas proibições são o caminho do desastre para o futuro governo Lula. É preciso ter claro que a repressão, sob qualquer pretexto, é uma medida contra o povo. Lula precisa se distanciar dessa política reacionária. Aceitar que até mesmo as tradições da posse oficial sejam violadas em nome dessa política, é uma sinalização de que essa política repressiva estará presente no futuro governo. É preciso rejeitar isso.

https://causaoperaria.org.br/2022/o-pretexto-da-defesa-dos-animais-para-censurar-e-reprimir/

 

 

 

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  • 4 semanas depois...
NOTÍCIAS

FOGOS DE ARTIFÍCIO

Quando um cachorro vale mais do que o direito do povo

Os pretextos para aumentarem o poder repressivo do Estado

reveillon-copacabana.jpeg

Avirada do ano traz à tona a discussão sobre a proibição dos fogos de artifício. Quem proíbe é, logicamente, o Estado burguês, mas o pretexto é sempre o mais nobre e moral possível. Nesse caso, uma suposta preocupação com o bem-estar dos animais de estimação e com crianças autistas.

Dizemos suposta preocupação porque ninguém em sã consciência deveria acreditar que a burguesia está preocupada com os animaizinhos. Com certeza, a burguesia está menos preocupada ainda com as crianças autistas.

No entanto, esse argumento é usado para convencer pessoas bem intencionadas a ingressarem numa campanha reacionária, repressiva contra o povo. A realidade dessa proibição é uma só: aumentar as leis repressivas contra a população.

Sob qualquer pretexto, não se deve dar ao Estado capitalista o poder de reprimir. Não se deve permitir que o Estado capitalista possa interferir tão diretamente na vida das pessoas. Quanto maior o nível de controle do Estado sobre as pessoas, mais autoritário ele é e maior o poder repressivo da burguesia contra a população.

Mas será que os argumentos contra os fogos de artifício barulhentos são corretos? Apesar de sermos contra o controle do Estado sobre as pessoas, deveríamos aceitar a campanha que serve como base para esse argumento? A resposta é não.

A primeira coisa que se deve saber quando a burguesia começa uma campanha pública contra determinadas coisas é que os próprios argumentos, a própria base dessa campanha foi criada. Os argumentos podem até ser relativamente verdadeiros ou completamente falsos.

No caso do autismo, há uma realidade aí. O que não é real é a preocupação do Estado em relação a essas pessoas. Nesse caso é muito simples: se o Estado capitalista tivesse realmente preocupação com a saúde dessas pessoas e do povo em geral, por que não melhora o atendimento? Há um deficit gigantesco no atendimento público para autistas. Não há uma estrutura adequada para dar suporte a crianças e familiares. No caso do autismo, quanto mais cedo a criança for diagnosticada, maior é a eficiência no tratamento. Mas se a saúde pública não tem condições sequer de ajudar as famílias a terem esse diagnóstico, imagine no atendimento dessas pessoas.

Para proibir os fogos de artifício os governos são muito rápidos, para garantir atendimento médico adequado são muito lentos. O governo poderia, ainda, fornecer equipamentos para proteger os autistas de sua hipersensibilidade ao barulho, coisa que serviria não apenas no Réveillon para o dia-a-dia dessas pessoas. Por que a imprensa capitalista, que faz a campanha contra os fogos de artifício, não fala dessa necessidade? Por que a intenção não é proteger os autistas, mas reprimir as manifestaçõe do povo.

É interessante que o argumento do autista tenha aparecido depois do argumento do animais e até hoje, o problema dos animais de estimação tem mais evidência do que o do autismo. Isso acontece provavelmente porque se eventualmente um capitalista tiver um filho com autismo ele com certeza não passará pelos problemas citados acima, mas certamente nas casas dos capitalistas está cheio de cachorros neuróticos. E sejamos realistas: os capitalistas dão mais valor aos seus cachorros do que ao povo que sofre.

O caso dos animais de estimação é mais falso do que o dos autistas. Se é fato que gatos e cachorros ficam perturbados com os fogos, é fato também que segundos depois eles já se recuperaram.

O que ocorre nesse caso é a ação do homem. Quem conhece o comportamento de cachorros de rua ou cachorros criados em ambientes mais abertos, sabe que o barulho perturba, mas logo passa. Acontece com fogos, mas acontece também com trovões, por exemplo. O cachorro se assusta, depois volta tudo ao normal.

O argumento de que fogos de artifício seriam extremamente prejudiciais para os animais aumentou com o aumento da criação de animais de apartamento. Há uma ideologia relativamente recente de que os animais deveriam ser tratados como gente. Essa ideologia implica em um tratamento anti-natural do bicho. Gatos e cachorros são animais domésticos adaptados ao ser humano e relativamente dependentes dele, mas eles não são como os humanos (é estranho ter que fazer essa afirmação).

A adaptação dessas animais aos seres humanos envolve inclusive adquiri as neuroses de seus donos. O cachorro, por exemplo, é um animal facilmente treinado, para o bem ou para o mal. A histeria além do normal com os fogos de artifício é um produto da ação dos donos desses animais muito mais do que uma reação natural deles. Explicando melhor: um dono de cachorro num apartamento com pouco espaço e que acredita que seu cachorro é uma criança, vai condicionar o cachorro é ter um comportamento cada vez mais histérico diante de um barulho. Assim, não se tem um comportamento normal do cachorro diante do barulho, mas um condicionamento que transforma aquele cachorro num neurótico.

Em suma, o sofrimento dos cãezinhos são produto dos donos e não dos fogos. Nesse sentido, aqueles que tratam seus animais como se fossem gente, estão fazendo muito mais mal para os bichos do que um cidadão que solta um rojão de vez em quando para comemorar alguma coisa.

Estamos diante, da farsa total da defesa dos animais. E é por isso que a burguesia usa tanto esse argumento. Basta andar pela cidade de São Paulo para notar a quantidade de grandes lojas de produtos para animais de estimação. Com essa campanha a burguesia consegue mobilizar uma parcela expressiva da classe média que tem o seu cachorrinho no apartamento. E assim, vale muito mais o cachorrinho neurotizado pelo próprio dono do que o direito das pessoas de realizarem suas tradições e manifestações culturais.

As pessoas têm o direito de neurotizar seus animais, mas não têm o direito de pedir que o Estado reprima o povo. Com tanto loja de produtos para animais, já devem ter inventado algum protetor de ouvido para o cachorro, é mais fácil fazer isso do que dar poder ao Estado capitalista.

https://causaoperaria.org.br/2023/quando-um-cachorro-vale-mais-do-que-o-direito-do-povo/

 

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  • 5 semanas depois...
NOTÍCIAS

REPRESSÃO

Homem é preso por esquecer cachorro dentro de carro

Estamos em um período em que os humanos tem menos direitos que os animais

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Uma equipe da PM de Santa Catarina arrombou um carro para “salvar” um cachorro e prendeu o proprietário do veículo. Não é notícia falsa não, é verídico e saiu na imprensa golpista G1.

O fato ocorreu no Balneário Camboriú. Um PM avistou o carro com o animal dentro com uma fresta na janela para o animal poder respirar. O PM não satisfeito com o tamanho do vão do vidro resolveu arrombar o veículo e retirar o animal que estava sofrendo debaixo do banco. Como ele viu o suposto sofrimento do bicho não se sabe.

Salvou o cachorro e prendeu o proprietário do veículo, que tem placa da Argentina. O cão foi levado para uma ONG. Enquanto isso, o ser humano teve a vida completamente destroçada por suposto “mal trato a animais” e o cão terá a alegre companhia de seus pares num zoológico até talvez futura adoção ou compra, quem sabe?

Hoje em dia tudo virou motivo para prender, falar o que pensa, publicar conteúdo que considere relevante, deixar um animal no interior do carro sozinho quando a maioria dos estabelecimentos não permitem entrar com animais, e isso acontece porque outras pessoas apenas discordam desses atos. Não aceitamos mais que outros pensem diferente de nós ou tenham um modo de viver também diferente e logo chama-se a polícia para prender o que exerce o direito do controverso.

Enquanto isso o aparato repressor do estado vai ganhando musculatura, tanto o judiciário como o sistema policial, e o cidadão cada vez tem menos direitos, menos liberdade e não demora muito seremos uma prisão a céu aberto, onde apenas os ricos estarão em pleno exercício dos direitos e o povo, os trabalhadores estarão todos encarcerados. É preciso dar um basta nisso o quanto antes. 

Todos têm direitos e deveres, a cada dia ficamos mais com os deveres e menos com os direitos. Estamos caminhando para um mundo onde o estado controla até o último fio de cabelo das pessoas. Qualquer semelhança com a obra de George Orwell 1984 não é mera coincidência. Esse estado policialesco é a menina dos olhos da burguesia imperialista, tal qual encontramos no romance. Ninguém pode ser o que quiser, tem que ser igual ao “modelo” fornecido pelo estado através da imprensa imperialista.

Se um policial acha que a situação dentro da propriedade privada automóvel não está de acordo com o modelo ideal, ele passa por cima da lei para obrigar que o cidadão tenha um comportamento adequado ao Estado burguês. Não é esse tipo de vida que o ser humano deseja, todos queremos liberdade, igualdade e fraternidade não só no papel, mas na vida real como ela sempre foi. A realidade é muito mais importante que as ideias e é a primeira que é a consequência da ação humana com o objetivo de “melhorar” a qualidade de vida real.

https://causaoperaria.org.br/2023/homem-e-preso-por-esquecer-cachorro-dentro-de-carro/

 

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15 minutos atrás, Chapolin Gremista disse:
NOTÍCIAS

Estamos em um período em que os humanos tem menos direitos que os animais

Estamos em um período em que os babacas estão cada vez mais babacas.

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