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Victor235

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Pesquisadores mapeiam genoma do píton-birmanês:

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O primeiro estudo completo do genoma de uma serpente revelou que o píton-birmanês é uma das espécies mais avançadas da Terra em termos evolucionários.

Os resultados lançam uma nova luz sobre a forma como a espécie, nativa do sudeste asiático, sobreviveu e prosperou, e podem inspirar novas formas de tratar doenças humanas, afirmam os pesquisadores em artigo publicado na revista Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS).

“As cobras passaram por mudanças incríveis em todos os níveis de sua biologia, do fisiológico ao molecular”, comenta o pesquisador-chefe do estudo, David Pollock.

Essas mudanças ocorreram entre cinco e 30 milhões de anos atrás, permitindo que essas criaturas escorregadias se adaptassem de forma única, explica Pollock, professor de bioquímica e genética molecular da Escola de Medicina da Universidade do Colorado.

Um aspecto de particular interesse para os cientistas é como o píton-birmanês – que pode passar dos sete metros de comprimento – é capaz de devorar animais até maiores do que ele.

Não só sua cabeça e mandíbula se abrem o suficiente para envolver uma refeição do tamanho de um cervo: seus órgãos aumentam de tamanho e passam a trabalhar a todo vapor para digerir rapidamente o animal antes que ele apodreça. Ao longo de um ou dois dias, o coração, o intestino delgado, fígado e os rins chegam a dobrar de tamanho. Depois que a digestão se completa, os órgãos voltam ao normal.

Uma análise do genoma do píton-birmanês sugere a existência de uma interação complexa entre a expressão genética, a adaptação das proteínas e as alterações na estrutura genômica, o que permite que essas cobras façam coisas que outras espécies com os mesmos genes não conseguem.

“Vocês achavam que ser um tubo era muito simples, certo?”, brinca Pollock. “Na verdade, a vida das cobras é bem mais difícil, e elas precisaram passar por todo tipo de adaptações para sobreviver”.

Durante sua evolução, as cobras viveram uma fase no subsolo. Para isso, seu crânio se alongou, sua capacidade pulmonar diminuiu para se adaptar à menor quantidade de oxigênio disponível, e a visão foi reduzida, explica o pesquisador.

Quando passaram a viver na superfície, elas desenvolveram a capacidade de mudar radicalmente seu metabolismo para conseguir consumir uma refeição potencialmente rara.

“Como sua morfologia mudou, a fisiologia, o metabolismo, os genes e o genoma se alteraram para acompanhá-la. É uma descoberta e tanto”, comenta Pollock.

“Entender como o corpo da cobra orquestra mudanças tão grandes em órgãos vitais poderia oferecer uma nova compreensão dos mecanismos de condições humanas, como falência de órgãos, úlceras, distúrbios metabólicos e outras doenças”, afirma o co-autor do estudo, Stephen Secor.

“Com o genoma mapeado, agora podemos explorar os diversos mecanismos moleculares que aumentam drasticamente sua taxa metabólica, suspendem a produção de ácido para melhorar a função intestinal, e aumentam rapidamente o tamanho do coração, intestino, pâncreas, fígado e rins “, explica Secor, professor-associado de ciências biológicas da Universidade do Alabama.

O estudo do genoma do píton-birmanês foi chefiado por Todd Castoe, professor-assistente de biologia da Universidade do Texas em Arlington, e incluiu 38 pesquisadores de quatro países.

A espécie está descrita no PNAS, juntamente com o genoma da cobra-real. “Queremos descobrir como essa cobra usa genes que todos nós temos para fazer coisas que nenhum outro vertebrados consegue”, conclui Castoe.

Fonte: UOL Planet

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Novo estudo aponta que cães foram domesticados 9 mil anos antes do que se acreditava:

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Qualquer um hoje em dia sabe que os cães, os animais de estimação preferidos do ser humano, vieram dos lobos selvagens. No entanto, nunca esteve tão claro quando a domesticação ocorreu, com a teoria mais aceita marcando a época em mais ou menos dez mil anos atrás, junto de alguns dos primeiros assentamentos de humanos que estavam descobrindo a agricultura.

Apesar disso, um novo estudo feito pela UCLA mostra que a data seria bem anterior à apresentada até então: a domesticação teria ocorrido mais perto de dezenove mil anos atrás, na Europa!

A descoberta foi feita comparando os genomas mitocondriais de dezoito canídeos pré-históricos com quarenta e nove lobos modernos, setenta e sete cães modernos de uma variedade de raças, três raças de cães chineses antigos, e quatro coiotes. Com a informação, os pesquisadores fizeram uma árvore filogenética para determinar quando aconteceu a domesticação.

Os dados mostraram que quatro entre cinco raças modernas vieram graças à seleção artificial nos últimos séculos. Os restos mortais mais antigos que lembram cães modernos foram encontrados na Rússia, em torno de quinze mil anos atrás, apesar dos restos de lobos mais antigos terem trinta e seis mil anos e foram encontrados na Europa.

Ainda permanece um mistério como os humanos antigos foram capazes de domesticar uma espécie tão violenta e agressiva, mas a ideia mais aceita aponta que, graças aos homens e mulheres da época serem caçadores-coletores, parte dos lobos acabaram se concentrando na enorme quantidade de restos de caça deixados por aí. É possível então que estes lobos tenham se tornado menos territoriais com os humanos, ficando cada vez mais confortáveis, até que enfim a amizade foi feita.

A partir disso, diferentes grupos de caçadores-coletores e seus costumes começaram a influenciar a aparência dos lobos, quando estes se tornaram reprodutivamente isolados. Por causa disso, existem lobos modernos e migratórios que não acasalam com lobos que permanecem no mesmo local — algo que os pesquisadores acreditam ter acontecido com os primeiros exemplares domesticados.

Mesmo assim, ainda existem muitas perguntas sem resposta para o passado canino. Pesquisas futuras devem comparar os genomas nucleares de mais cães, que são incrivelmente complexos.

Fonte: UOL Planet

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"Unicórnio asiático" avistado pela primeira vez em 15 anos:

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Você até pode torcer o nariz para o título, afinal, unicórnios não existem. Mas o saola é uma espécie de antílope cujas aparições são tão raras que ele ganhou o apelido de “unicórnio asiático”.

Em setembro de 2013, um espécime selvagem e saudável foi avistado por câmeras pela primeira vez em 15 anos! Descoberto apenas em 1992, o saola possui um belo par de chifres que chegam a 50 cm, sendo fotografado apenas algumas vezes antes de sumir.

A última vez que um avistamento de um membro selvagem desta espécie foi em 1999, graças à câmeras no Vietnã. Um exemplar de saola foi capturado numa pequena vila no Laos, em 2010, mas não sobreviveu.

O animal também é uma das espécies mais ameaçadas de extinção do mundo, graças à caça local, perda do habitat e armadilhas. Ao longo do habitat do saola, foram removidas mais de 30 mil armadilhas e 600 campos de caça — só nos últimos 2 anos.

A região onde a espécie prospera não é muito grande: as Montanhas Anamitas ficam entre o Vietnã e o Laos, e as organizações de preservação e os biólogos muitas vezes têm de depender da informação dos aldeões locais, que vivam em vilas próximas à estas áreas. Vamos torcer para que este novo avistamento seja um sinal da sobrevivência do saola.

Fonte: UOL Planet

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Não o vi aqui ainda...

O nome dele é Barreleye, esse peixe vive nas profundezas do oceano, essas 2 bolas são seus olhos e os furinhos na frente seu nariz, bem estranho esse ai né...

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Prefeitura promove feira de adoção de animais em Cabo Frio, no RJ:

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A Secretaria Municipal de Agricultura, com apoio dos protetores de animais, vai disponibilizar mais de 100 animais, entre cães e gatos, para a 4ª Feira de Adoção de Animais em Cabo Frio, na Região dos Lagos do Rio de Janeiro. A ação será realizada mais uma vez na Praça Porto Rocha, nesta quarta-feira (18), das 10h às 16h.

A organização solicita que os protetores de animais que queiram colocar seus bichos para doação devem levá-los primeiramente ao Canil Municipal da cidade antes da feira, para que sejam avaliados pelos veterinários e medicados mediante a necessidade. Os interessados em adotar deverão levar a carteira de identidade, CPF e comprovante de residência, além de ter atingido a maioridade.

Cães e gatos adotados terão direito a acompanhamento gratuito dos veterinários do Canil Municipal durante toda a vida, bastando que os adotantes levem os animais à sede do Canil, na Fazenda Campos Novos.

Fonte: G1

Editado por JoelJunior15
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Assustador esse bicho né, sozinho é uma vespa e um escorpião ... :muttley:

Dá pavor só de olhar pra um bicho desses. Se tivesse no Brasil, era ele no canto dele e eu no meu! :muttley: :muttley:

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Domesticação de gatos teria começado em antigas fazendas chinesas:

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As primeiras evidências da domesticação dos gatos remontam à China de 5.300 anos atrás, confirma um novo estudo.

Apesar de os antigos egípcios adorarem seus felinos, parece que os fazendeiros chineses foram os primeiros a descobrir o valor dos gatos. As descobertas, publicadas na revista Proceedings of the National Academy of Sciences, apontam o antigo vilarejo de Quanhucun como o provável marco zero da domesticação de felinos.

“Pelo menos três linhas diferentes de pesquisa científica nos permitem reconstituir a história da domesticação dos gatos”, afirma a co-autora do estudo, Fiona Marshall, professora de arqueologia da Universidade de Washington University em St. Louis.

“Nossos dados sugerem que os gatos foram atraídos para antigos vilarejos rurais por pequenos animais, como roedores que se alimentavam dos grãos plantados pelos fazendeiros. As evidências mostram que a aldeia de Quanhucun era fonte de alimento para os gatos de 5.300 anos atrás. Esses felinos mantinham relações de comensalismo com os seres humanos e, mesmo que não fossem domesticados, os vestígios confirmam que viviam perto dos agricultores e que esse relacionamento trazia benefícios mútuos”, explica.

Os pesquisadores analisaram oito ossos de pelo menos dois gatos, e descobriram que eles comiam grãos de painço cultivados no vilarejo, sendo que um dos felinos morreu em idade avançada. O outro consumiu uma quantidade tão grande de grãos que os pesquisadores suspeitam que ele tenha sido alimentado.

Os pesquisadores também descobriram que os fazendeiros combatiam os roedores, já que encontraram um ninho de ratos em um antigo celeiro de grãos, perto de potes selados para evitar o acesso dos roedores. Os fazendeiros provavelmente não demoraram a perceber que os gatos caçavam ratos e camundongos e, portanto, eram animais úteis para se ter por perto.

A análise de restos de cães e porcos revelou que esses animais também comiam grãos de painço, mas o mesmo não se aplica a um cervo encontrado no local. Os gatos podem ter criado um nicho para sobreviver em uma sociedade que prosperou graças ao cultivo extensivo de grãos.

Os felinos dessa época descendiam do gato selvagem do Oriente Médio, que pode ter sido o primeiro ancestral de todos os gatos domesticados de hoje. “Não sabemos se esses gatos vieram da China ou do Oriente Médio, se foram cruzados com espécies selvagens chinesas ou se os gatos da China desempenharam um outro papel na domesticação”, especula Marshall.

Fonte: Animal Planet

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  • 2 semanas depois...

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Cutias arriscam suas vidas ao procurar comida:

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Uma pesquisa recente do Instituto Smithsonian de Pesquisa Tropical (Panamá) revelou um interessante comportamento dos pequenos roedores das florestas tropicais: aqueles que acordam mais cedo para comer possuem um risco mais alto de serem devorados por predadores.

A pesquisa envolveu o equipamento de cutias e seu predador felino, a jaguatirica, com coleiras de rádio que os detectavam 24 horas por dia através de um sistema de telemetria automatizado. As cutias, que se alimentam de sementes, eram mais ativas durante o dia, enquanto as jaguatiricas saíam à noite.

Nas áreas onde as sementes são mais escassas, parte das cutias demorava muito mais para conseguir comida. Assim que o pôr do sol chegava, os riscos só aumentavam, e os animais começavam a voltar para suas tocas para se protegerem dos felinos. Mesmo assim, o número de roedores mortos foi muito mais elevado do que o imaginado e do que observado em estudos anteriores. Nas áreas onde existe abundância de comida, o grau de mortes era muito menor.

Algo de bom sai disso tudo, já que as sementes colhidas acabam pelo chão, e muitas árvores acabam germinando deste difícil cenário da natureza. É uma pena que as cutias não vivam para ver o resultado do seu esforço — mesmo que acidental.

Fonte: ANIMAL PLANET

http://animalplanet.discoverybrasil.uol.com.br/cutias-arriscam-suas-vidas-ao-procurar-comida/

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Quanto as cutias,jaguatiricas, suas chatas </3

Mas não consigo entender,elas demoram tanto assim pra achar sementes? D=

E .. MECOPTERAS? D= Acho que não durmo nesta noite.

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Revelado o segredo da inteligência dos corvos:

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Os corvos são conhecidos por serem inteligentes, às vezes muito mais do que os humanos esperam. Isso inclui replicar sons (como papagaios e outros pássaros falantes), uso de ferramentas para solucionar problemas e conseguir comida, e até disfarçar a própria morte para enganar outros corvos. Graças a um novo estudo de Lena Veit e Andreas Nieder do Instituto de Neurobiologia da Universidade de Tübigen (Alemanha), finalmente descobrimos o segredo de tanta inteligência nestes pássaros.

Como os cérebros dos pássaros são tão diferentes dos mamíferos, o estudo envolveu treinar os corvídeos a realizar uma série de testes de memória. Uma imagem piscaria na tela e desapareceria. Depois, duas imagens piscariam, sendo uma delas a imagem que piscou anteriormente, e outra completamente diferente. Certas partes do teste exigiam que os corvos encontrassem o par correto com a primeira imagem, e outras partes exigiam a seleção da imagem diferente.

Enquanto os corvos realizavam os testes (sem esforço, aliás, mesmo com imagens totalmente desconhecidas), os pesquisadores mapeavam suas funções neurológicas. Logo de cara, eles descobriram um elevado grau de atividade no nidopálio caudolateral, que é levemente similar ao córtex pré-frontal humano. Esta área do cérebro é responsável por pensamentos mais complexos, e também decisões executivas. Outra descoberta foi a atividade em diferentes áreas, dependendo se o corvo precisava pegar o item igual ou o item diferente. Por causa dessa atividade, foi possível perceber quando cada uma das escolhas seria feita, antes mesmo delas acontecerem.

Isso é apenas a ponta do iceberg, mas apenas o fato de compreendermos que os corvídeos possuem uma região cerebral de raciocínio similar à dos humanos é simplesmente incrível.

Fonte: ANIMAL PLANET

http://animalplanet.discoverybrasil.uol.com.br/revelado-o-segredo-da-inteligencia-dos-corvos/

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