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ANIMAIS


Victor235

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Isso me lembrou uma cena de ''O Grande ditador'' onde Chaplin diz que o povo precisa de mais diversão e deveriam fazer coisas como queimar as casas dos Judeus. :lol:

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Tubarão com 30 cm de comprimento? Que interessante... Com certeza, nesse lote de extinção também se foram os dinossauros!

Aê Marcelão, finalmente colocou no formato de notícias... Só faltou organizar os espaços melhor! :joinha:

Ae Joel, estou aprendendo já hem.. :muttley:

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NOTÍCIAS
Onça-pintada está mais ameaçada na Mata Atlântica e na Caatinga Cientistas dizem que espécie está 'criticamente em perigo' nos dois biomas.
População desses felinos caiu 10% na Amazônia nos últimos 27 anos.
vh40j2o.jpg Exemplar de onça-pintada que foi fotografado no Pantanal. Pesquisa aponta que espécie está mais ameaçada na Mata Atlântica e na Caatinga (Foto: Divulgação/Douglas Trent/Projeto Bichos do Pantanal)

Pela primeira vez, pesquisadores brasileiros avaliaram a situação das onças-pintadas em cada bioma do país e constataram que este mamífero está criticamente em perigo na Mata Atlântica e na Caatinga, além de apontar uma redução de 10% na população desses felinos na Amazônia nos últimos 27 anos.

A fragmentação de florestas devido à urbanização, desmatamento para expansão agrícola e venda de madeira, além da caça predatória e retaliação por morte de animais domésticos ou gado estão entre os principais motivos para a redução de espécimes nos últimos anos.

Os dados fazem parte de um levantamento feito durante três anos por cinco especialistas de três instituições científicas do Brasil, entre elas o Centro Nacional de Pesquisas e Conservação de Mamíferos Carnívoros, Cenap, ligado ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade.

O estudo tem o objetivo de atualizar informações sobre as onças-pintadas para a União Internacional para Conservação da Natureza (IUCN, na sigla em inglês), que elabora a “Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas”, que já contém 65.518 diferentes nomes de bichos e plantas que podem desaparecer nos próximos anos.

Segundo Ronaldo Gonçalves Morato, coordenador do Cenap, o último levantamento foi feito em 2003. Após uma década, o risco de extinção da onça-pintada em nível nacional se manteve “vulnerável” – classificação dada pela IUCN que indica uma probabilidade de o animal ou vegetal ser extinto, a menos que suas condições de ameaça melhorem.

Com uma população total estimada de 55 mil espécimes, os cientistas creem que nos últimos 27 anos houve um declínio de 30% na população efetiva, ou seja, uma queda no número de onças-pintadas capazes de se reproduzir e deixar descendentes férteis.

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NOTÍCIAS

Nova espécie de golfinho é identificada perto da Austrália

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Uma nova e ainda não identificada espécie de golfinho-corcunda nada ao longo do litoral norte da Austrália.

Cientistas da Sociedade de Conservação da Vida Selvagem (WCS, em inglês) e do Museu Americano de História Natural relatam ter identificado uma espécie desconhecida de golfinho-corcunda vivendo no litoral norte da Austrália.

Para identificar a espécie desconhecida, os cientistas traçaram a história evolutiva do animal e usaram testes genéticos para examinar o tecido de 235 golfinhos. Os golfinhos-corcunda dividem-se em dois grupos: um que vive no Oceano Atlântico e outro que é encontrado nos Oceanos Índico e Pacífico.

O golfinho-corcunda do Atlântico é uma espécie reconhecida pelos cientistas, mas os pesquisadores argumentam que a nova evidência deve dividir os golfinhos-corcunda do Oceano Índico e do Oceano Pacífico em três espécies, uma das quais, nova.

Martin Mendez, diretor-assistente do programa da sociedade América Latina e Caribe, disse em um comunicado que “com base nos resultados combinados das análises genéticas e morfológicas, podemos sugerir que o golfinho do gênero corcunda inclui, no mínimo, quatro espécies. Essa descoberta permite compreender a história evolutiva desse grupo e fornece informações para que as políticas de conservação possam ajudar a proteger cada uma das espécies”.

Os golfinhos-corcunda recebem esse nome em virtude da corcunda que possuem abaixo da nadadeira dorsal, chegam a até 2,5 metros de comprimento e suas listras coloridas vão do cinza-escuro ao cor-de-rosa ou branco.

Todas as espécies de golfinhos estão sendo ameaçadas pela perda de habitat e pelas atividades pesqueiras. Segundo Howard Rosenbaum, diretor do Programa Oceanos Gigantes da WCS, “as novas informações sobre as diferentes espécies de golfinho-corcunda devem incrementar o número de espécies reconhecidas pelos cientistas e fornecer a evidência científica necessária para a tomada de decisões destinadas a proteger sua diversidade genética e os importantes habitats associados”.

O estudo foi publicado na última edição do periódico Molecular Ecology.

Fonte: Animal Planet

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NOTÍCIAS

Em extinção, peixe-boi ganha novo centro de auxílio no Ceará

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Os rechonchudos e frágeis filhotes de peixe-boi marinho --um dos mamíferos mais ameaçados de extinção do país-- têm agora mais chances de sobreviver. Foi inaugurado em Caucaia, no Ceará, um centro de recuperação dedicado à espécie e a pequenos golfinhos.

O habitat desses animais tem sido frequentemente destruído pela atividade humana. Eles sofrem em particular com o assoreamento dos rios e a ocupação desordenada de manguezais e estuários, que são essenciais para sua reprodução e para a sobrevivência dos filhotes.

"As fêmeas grávidas precisam das águas mais calmas e abrigadas para dar à luz. Com os rios assoreados, elas acabam tendo os filhotes em alto mar e em locais que não são ideais. Frágeis e inexperientes, os filhotes acabam não conseguindo nadar para acompanhar o ritmo das águas.

Muitos encalham ou morrem", explica Ana Carolina Oliveira de Meirelles, do projeto Manati, que criou o centro de reabilitação.

Apesar de grandalhões --um adulto pode ter entre 3 e 4 metros e pesar mais de 1 tonelada-- o peixe-boi é um animal frágil e de reprodução lenta. Em geral, as fêmeas têm apenas um filhote após uma gestação que dura entre 13 e 14 meses.

Ceará e Rio Grande do Norte têm muitos casos de encalhes. Mas, até antes da inauguração do novo centro, não havia locais tão equipados nas redondezas. O jeito era mandar os animais até Pernambuco de avião, em um processo caro e trabalhoso.

O local, que tem patrocínio da Petrobras, dispõe de piscinas e tanques especiais para a reabilitação de animais, além de ambulatório para cuidar dos animais feridos.

Recentemente, a peixe-boi bebê Alva se tornou a primeira ocupante permanente do novo centro.

Ela deve ficar pelo menos mais dois anos no local, que é o período em que os filhotes ficam com a mãe na natureza.

Fonte: Folha de São Paulo

Editado por Marcelo Cazangi
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NOTÍCIAS

O que os cães dizem quando abanam o rabo?


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Cães se comunicam com outros cães usando o rabo, e uma nova pesquisa está ajudando a decifrar o que cada movimento significa.

A direção em que o cão abana o rabo – para a direita ou para a esquerda – é muito importante, segundo um estudo publicado no último número da revista Current Biology. Para os seres humanos, o abanar do rabo parece sempre igual, mas os cães distinguem a direção e entendem o significado oculto de cada abanada. Quando os cães ficam preocupados, por exemplo, ao ver um cão pouco amigável, a tendência é abanar o rabo para a esquerda.

Segundo Giorgio Vallortigara, principal autor do estudo e pesquisador do Centro de Ciências da Mente e do Cérebro da Universidade de Trento, isso acontece por que o abanar do rabo é um reflexo do que está acontecendo no cérebro do animal. Os pesquisadores descobriram que a ativação do lado esquerdo do cérebro faz com que o cão abane o rabo para a direita e vice-versa.

Em um comunicado à imprensa, Vallortigara explicou que “a direção em que o cão abana o rabo importa porque corresponde ao hemisfério do cérebro ativado”. “Em outras palavras, quando um cachorro olha para outro e abana o rabo para a direita – o que mostra, portanto, que o lado esquerdo do cérebro está ativo e reagindo positivamente à aproximação – pode fazer com que o outro reaja de forma mais calma” explicou Vallortigara. “Por outro lado, quando um cachorro olha para outro e abana o rabo para a esquerda – mostrando, portanto, que o lado direito do cérebro foi ativado e que ele está reagindo negativamente ou pretende fugir – pode fazer com que o primeiro fique ansioso e acelere sua frequência cardíaca. Acho isso incrível.”, completou.

Como Vallortigara apontou, o estudo descobriu que cães que veem outro cão abanando o rabo para a esquerda, ficam ansiosos e seus batimentos cardíacos aumentam. Cães que observam outro cão abanando o rabo para a direita ficam perfeitamente relaxados.

Os pesquisadores não acreditam que os cães se comuniquem intencionalmente através do rabo da mesma forma que as pessoas se comunicam visualmente com a linguagem de sinais. Em vez disso, acreditam que se trata de um subproduto ligado ao funcionamento interno do cérebro canino.

O estudo mostrou que a informação é útil para os cães, e os pesquisadores dizem que também pode ser útil para os veterinários. “A abordagem esquerda/direita poderia ser efetivamente usada por veterinários, ou em bonequinhos apropriados para explorar as assimetrias das reações emocionais” acrescentou Vallortigara. Portanto, não fique surpreso se um dia você vir um cachorro de brinquedo realista, abanando o rabo para a direita, feliz, na sala do veterinário.

Fonte: UOL Planet

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NOTÍCIAS

Animais selvagens sentem-se mais seguros na sujeira

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Animais domésticos tendem a desenvolver certa aversão à sujeira, afirma um novo estudo que também mostrou que os animais selvagens não são nem de longe tão “higiênicos”. O estudo, publicado na revista Animal Behavior, mostra como a vida pode ser difícil – e dura – longe do conforto doméstico.

Patrick Walsh, da Faculdade de Ciências Biológicas da Universidade de Edimburgo e coautor do estudo diz que “os animais domésticos costumam evitar fezes para reduzir as chances de infecções parasitárias, mas a pesquisa mostra que animais silvestres estão mais preocupados com o risco de morrer de fome do que com as boas maneiras, aproveitando qualquer oportunidade para se alimentar.”

Ele acrescentou que “os animais podem até mesmo associar fezes com segurança – o cocô do ninho onde um rato viveu por muito tempo provavelmente é bastante seguro – e vale o risco de contrair uma doença”.

Walsh e sua equipe concentraram a pesquisa em duas espécies de ratos selvagens da Virgínia.

Os cientistas coletaram fragmentos de fezes de uma área da floresta e deram aos ratos a opção de ficar perto do cocô ou não. Uma experiência semelhante foi realizada com material para construção de ninho – sujo e limpo.

Os pesquisadores descobriram que os animais preferiam ficar perto de fezes e material de ninho sujo, independentemente do risco de contrair parasitas. Da perspectiva do rato, só posso supor que o cocô de outros roedores os informa que a área é mais ou menos segura, porque já foi o lar de outros ratos.

Em contrapartida, os ratinhos fofos vendidos nas lojas tendem a ser muito mais exigentes. Assim como os gatos domésticos, eles gastam grande parte do tempo se limpando. Desse modo, em circunstâncias favoráveis onde comida, abrigo e segurança não são problemas, a maioria dos animais faz algum esforço para manter-se limpo.

Gostaria de saber se o mesmo se aplica aos primitivos ancestrais humanos que eram caçados por predadores. Um estudo recente sugere que esses ancestrais eram alvo de predadores há 1,8 milhão de anos na Geórgia, um país na região da Eurásia. Sem sabonetes ou chuveiros e preocupados com a segurança, os primeiros seres humanos eram, provavelmente, bem sujos.

Após a conclusão da pesquisa, Walsh e sua equipe estão interessados em saber por que a sujeira persiste entre alguns animais silvestres. “Isso pode nos ensinar mais sobre como as doenças se propagam no mundo natural”, explicou.

Fonte: Animal Planet

Editado por Marcelo Cazangi
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Essa notícia eu já tinha colocado aqui há umas 2 semanas... :joinha:

Tente pegar somente as mais recentes, tá? ;)

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NOTÍCIAS

Macacos recebem primeira dose de vacina anti-HIV da USP

Cientistas da Faculdade de Medicina da USP aplicaram ontem em quatro macacos resos do Instituto Butantan a primeira dose da vacina anti-HIV desenvolvida pelos dois centros de pesquisa.

Resultados preliminares sobre o potencial de proteção do imunizante saem em abril.

Na fase inicial da pesquisa, os animais receberão três doses da vacina de DNA (uma a cada 15 dias).

O material contém informação genética que deve fazer o organismo dos macacos produzir fragmentos do vírus. Espera-se que esses pedaços do HIV sejam capazes de preparar o sistema imune dos hospedeiros para combater infecções.

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Na segunda fase do teste, prevista para março, os animais --que têm de dois a sete anos de idade-- receberão um vírus de gripe modificado com pedaços do HIV, que tem a intenção de dar um impulso final na imunização.

Depois dessa etapa, se tudo der certo, um segundo teste será feito com outros 28 macacos, num regime diferente de aplicação da vacina.

"Como a restrição de idade nos deixou com um número pequeno de animais, achamos melhor fazer um primeiro teste em apenas quatro deles", conta Edecio Cunha Neto, pesquisador da USP que liderou os trabalhos de desenvolvimento da vacina.

Os animais não serão injetados com HIV. Para saber se seu organismo produz as células e moléculas necessárias à imunização, pesquisadores vão retirar amostras de sangue dos macacos. No laboratório, o material será exposto a fragmentos do vírus que devem ativar seu sistema imune contra o parasita.

Não é possível submeter os animais vacinados a um desafio direto contra o HIV, porque ele não infecta macacos naturalmente. O grupo já produziu uma versão da vacina contra a variedade símia do vírus --o SIV--, mas o biotério do Instituto Butantan, a céu aberto, não possui o nível de segurança necessário para manipular vírus ativos.

Se algum laboratório de alta segurança se interessar, a USP diz que está disposta a fazer um estudo em colaboração. "Para nós, por enquanto, vai ser suficiente saber que a vacina induz uma resposta potente nos macacos resos", diz Cunha Neto. "Antes disso, porém, nós já poderíamos fazer testes de segurança em humanos."

SEGURANÇA

Antes do início dos testes, o macacário do Butantan recebeu reforço de segurança, com câmeras de monitoramento por vídeo 24 horas, entradas reforçadas, e aumento nos turnos de vigilância. O instituto quer evitar que ativistas contra testes em animais invadam o local e prejudiquem os trabalhos.

"Há pessoas que não entendem o quanto a saúde dos animais está sendo cuidada aqui e quanto o teste pode impactar a humanidade no futuro", diz Susan Ribeiro, bióloga que realiza o experimento. "Esses animais são tratados muito bem." A Folha visitou ontem o biotério, onde macacos alimentados com ração e frutas convivem em grupos com espaço para brincar.

Fonte: Folha de São Paulo

Editado por Marcelo Cazangi
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Será que esse tipo de coisa vai ter algum benefício nos próprios humanos, mais pra frente? :headscratch:

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NOTÍCIAS

Olhos das renas ficam azuis perto do Natal:

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Rudolph, a rena da ficção, tinha um nariz vermelho brilhante para enfrentar a escuridão do inverno, mas as renas da vida real também possuem uma magia própria. Parte do olho das renas muda de dourado para um azul invernal, aumentando sua capacidade de absorver a luz quando os dias se tornam mais curtos, afirma um novo estudo.

Publicado na última edição da Proceedings of the Royal Society B, o estudo ajuda a explicar como as renas do Ártico conseguem enxergar no escuro.

A parte do olho que muda de cor é o tapetum lucidum, vulgarmente conhecido como o “olho de gato”, localizado em uma região não pigmentada da retina. “No verão, a cor é dourada, e grande parte da luz é refletida diretamente através da retina. Já no inverno, é de um azul profundo e reflete menos a luz”, descreve Karl-Arne Stokkan e seus colegas da Universidade de Tromso, na Noruega.

Stokka pôde estudar as renas na própria universidade. Vários exemplares foram trazidos de manadas de uma região montanhosa e mantidos em grandes recintos abertos. Os investigadores estudaram seus olhos ao longo dos solstícios de inverno e verão.

O reflexo azul no inverno está associado a um aumento significativo da sensibilidade da retina. Ao dispersar a luz , ele obriga os olhos a trabalharem mais, aumentando assim sua sensibilidade. Contudo, não é um sistema perfeito.

“O aumento da sensibilidade ocorre em detrimento da redução da acuidade visual, mas pode ser uma adaptação importante para detectar predadores que se deslocam no escuro inverno do Ártico”, explicam os pesquisadores. Infelizmente, para as renas, sua carne é uma iguaria para todo tipo de carnívoros , incluindo alguns seres humanos.

Outro estudo, realizado no início deste ano na mesma universidade , descobriu que a carne de rena é uma das mais magras e saudáveis que existem. Ela tem aproximadamente o dobro da quantidade de nutrientes das carnes mais comuns,mas seu teor de gordura é comparável ao da carne de frango.

Pelo menos essa adaptação óptica, que mais parece obra do próprio Papai Noel, dá às renas uma chance de ver os predadores antes que eles as alcancem.

Fonte: Animal Planet

Editado por JoelJunior15
Rodrigo é uma mula!
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NOTÍCIAS

Acompanhe a rota migratótia dos ursos polares:

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Entre outubro e novembro, os ursos polares de Churchill, no Canadá, se reúnem para esperar que a águia da Baía de Hudson se congele para ter acesso às zonas de caça. Desde ontem, qualquer pessoa pode acompanhá-los pela internet, graças a uma série de câmeras instaladas em vários locais da cidade e nas margens da baía, rotas típicas da migração anual dos ursos.

Financiadas por uma bolsa de 600 mil dólares, as câmeras foram instaladas pela Explore e Polar Bears International sobre una torre de observação no parque nacional de Wapusk, uma cabana e nos veículos turísticos da Tundra Buggy.

A cidade de Churchill, na província canadense de Manitoba, tem pouco mais de 800 habitantes e é conhecida como a capital mundial dos ursos polares.

Além de ter a maior concentração desses animais e uma próspera indústria do ecoturismo, Churchill não tem estradas que ligam a cidade à capital da província, Winnipeg, e o acesso se dá apenas por via aérea ou ferroviária.

Devido à grande concentração anual, os ursos de Churchill estão entre os mais estudados no mundo. No entanto, há mais de 20 anos os cientistas vêm registrando um declínio significativo de sua população, que associam à mudança climática.

“No Explore.org, não podemos solucionar o aquecimento global, mas nossas câmeras podem nos aproximar da natureza”, declarou Charlie Annenberg , fundador do site. “Resumindo, os cidadãos são agora os cientistas”.

Embora a experiência seja nova para os amantes da natureza, ela também permite observar os efeitos do aquecimento global no Ártico.

Segundo especialistas, o aquecimento na área ampliou os dias sem gelo na baía, o que impede o acesso dos ursos às áreas onde vivem as focas-aneladas, seu principal alimento.

“Eles voltam ao gelo em condições piores a cada ano”, explica Martyn Obbard, pesquisador do Ministério de Recursos Naturais de Ontário, Canadá. Entre as mudanças climáticas estudadas no Ártico, incluem-se as temperaturas elevadas e a perda de gelo marinho.

Na baía de Hudson, onde estão as câmeras, a ruptura das camadas de gelo ocorre três semanas mais cedo do que há 30 anos, reduzindo temporada de alimentação do ursos. É por isso que os usros que observamos agora, ao vivo pela internet, são menores e em menor número que em 1980. Segundo estudos comparativos, o peso médio das ursas passou de 290 quilos em 1980 para 230 em 2004.

Não existem soluções simples para o aquecimento, mas o primeiro passo é sempre a conscientização da comunidade global.

Fonte: Animal Planet

Editado por JoelJunior15
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