CORPUS CHRISTI

31 de Maio de 2013

Isso mesmo que você leu. Eu vivo numa ditadura escolar.

E respondendo ao tópico, acredito que aqui não haja festejos.

31 de Maio de 2013

Terei aula na sexta e no sábado.

Eu já tô desde ontem sem aula. Agora só Segunda-Feira :nana:

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Sério, eu nem sabia que hoje era Corpus Christi.

31 de Maio de 2013

Sério, eu nem sabia que hoje era Corpus Christi.

Verdade? Fica três dias seguidos sem aula, e não sabe o motivo?

Presumo que você não deve ser católico.

31 de Maio de 2013

Verdade? Fica três dias seguidos sem aula, e não sabe o motivo?

Presumo que você não deve ser católico.

Na verdade quarta-feira foi conselho de classe na escola.

E sou católico sim, é que sou meio Quico as vezes sabe... :assobiando:

31 de Maio de 2013

Eu não terei aula amanhã, mas terei sábado (de reposição, e de manhã e não a noite que é o período que estudo). Mas nem vou.

31 de Maio de 2013

Eu não terei aula amanhã, mas terei sábado (de reposição, e de manhã e não a noite que é o período que estudo). Mas nem vou.

Preguiçoso hein.

31 de Maio de 2013

Aqui em Sampa e Guarulhos até tem umas coisas, mas a vdd é que ligamos mesmo é pra folga!

31 de Maio de 2013

Eu já tô desde ontem sem aula. Agora só Segunda-Feira

Eu também estou sem aula desde de Quarta.

Agora só volto dia 17.

31 de Maio de 2013

Agora só volto dia 17.

Você não vai com a minha cara?

31 de Maio de 2013

Não tive aula Quinta nem hoje. :nana:

O bom é que ja enrola com o final de semana. Ficar de feriado e no dia seguinte estudar/trabalhar é muito soda. :ermm:

20 de Junho de 2014

NOTÍCIAS

Padre destaca pioneirismo de Matão, SP, e a importância do Corpus Christi
19/06/2014 16h56 - Atualizado em 19/06/2014 21h37

Segundo o religioso, tradição na cidade pode ter começado antes de 1948.
Moradoras que viram evolução da festa contam detalhes sobre o costume.

Alessandro Meirelles
Do G1 São Carlos e Araraquara

[vídeo: http://g1.globo.com/sp/sao-carlos-regiao/noticia/2014/06/padre-destaca-pioneirismo-de-matao-sp-e-importancia-do-corpus-christi.html ]

"A procissão é aquele momento em que Jesus vai às ruas e também ao nosso encontro, assim como ele sempre foi ao encontro de todos enquanto esteve no nosso meio". A frase do padre Jorge Antônio Nahra, responsável pela paróquia de Matão (SP), traduz o real sentido do Corpus Christi, comemorado nesta quinta-feira (19) pela Igreja Católica.

Padre Matão Jorge Antônio Nahra celebrou missa em Matão (Foto: Alessandro Meirelles/G1)

O religioso destaca o pionerismo da cidade no Estado de São Paulo na tradição de enfeitar as ruas, criada na Europa no século 13 e cultivada pelos moradores de Matão desde 1948. No entanto, ressalta que, além de ruas, é preciso "ornamentar os corações humanos". Pessoas que viram a evolução da festa ao logo das décadas veem com orgulho o crescimento do evento.

A celebração desta quinta-feira (19) é vista pela igreja católica como a manifestação real da presença de Jesus Cristo no símbolo da hóstia. "Isso data desde o século 13, quando o Papa Urbano IV concordou com as visões da monja (que depois virou santa) Juliana, que via a igreja com um centro obscuro, o que indicava a falta de uma festa que enaltecece o corpo e sangue do Senhor", explicou o padre.

Início
Desde então, a festa começou a ser realizada em vários países europeus e desembarcou no Brasil por meio dos portugueses. "Em Matão, começou oficialmente em 1948, mas acredito que antes já existia. E desde então não deixamos morrer essa tradição. É um valor religioso, artístico e cultural da cidade", destacou Nahra.

Antônia Belasco participa da tradição há 60 anos (Foto: Alessandro Meirelles/G1)

Neste ano, cerca de 700 fiéis se uniram para montar os tapetes coloridos antes da procissão. A expectativa é que mais de 60 mil pessoas compareçam ao evento. Ver a cidade colorida e lotada de fiéis enche de alegria uma das pioneiras do costume.

Dona Antônia Belasco, de 80 anos, conhecida como "Toninha", trabalha há 60 nos preparativos do evento. Segundo ela, a tradição nasceu em 1947.

"Fazíamos a decoração usando folhas de mangueira e outros tipos de planta. Era muito bonito, mas confesso que hoje a dolomita é ainda mais. Fora que também é mais fácil de trabalhar", relembrou.

Segundo o artista e diretor do Departamento de Eventos da cidade, Hélio Floreano, a partir dos anos 1970, houve o advento do vidro moído como enfeite. "Surgiu até uma campanha da comunidade para arrecadar vidros de todas espécies junto ao poder público. Uma empresa local chegou a desenvolver uma máquina de moagem”, ressaltou.

Marca registrada
A artista plástica Hela Bottura Machado, de 73 anos, é outra testemunha da força da tradição. Ela se destacou por trabalhos com arte sacra e até o dia 30 de junho estará com uma exposição na Casa da Cultura de Matão. São 12 telas com diferentes visões de Nossa Senhora.

Os quadros têm uma marca registrada da pintora: uma moldura feita à mão com pó de vidro. Esse detalhe foi, inclusive, transportado dos quadros para o chão de uma das ruas da cidade. Integrantes do projeto Artista na Rua usaram dolomita para fazer uma moldura em homenagem à Helena.

"Qual artista não gosta de homenagem? Acompanehi o processo desde o início e implementei o uso do vidro, nos anos 70. Vejo tudo isso com muito orgulho", comentou.

A artista Helena Bottura mostra moldura de rosas inspirada em suas telas (Foto: Alessandro Meirelles/G1)

G1 SÃO CARLOS E ARARAQUARA

NOTÍCIAS

Turistas chegam até de bicicleta na festa de Corpus Christi em Matão, SP
19/06/2014 13h44 - Atualizado em 19/06/2014 14h24

Evento religioso atrai 60 mil pessoas, quase o número da população atual.
Maioria vai a passeio, mas também há aqueles que viajam para trabalhar.

Alessandro Meirelles
Do G1 São Carlos e Araraquara

Grupo de ciclistas de Araraquara percorreu 36 quilômetros para ir à festa (Foto: Alessandro Meirelles/G1)

Além de ser uma festa religiosa pioneira no Estado de São Paulo, o Corpus Christi em Matão (SP) também é o maior evento turístico da cidade. Sessenta mil turistas são esperados ao longo desta quinta-feira (19), número próximo ao da população do município, que é de 80.528 pessoas, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Entre os visitantes, existem moradores da região que chegam de todas as formas, inclusive de bicicleta. Mas também há quem veja no evento uma oportunidade de renda extra.

Com apenas 2 anos, Hugo foi na cadeirinha da bicicleta do pai (Foto: Alessandro Meirelles/G1)

O grupo de ciclistas Nacional Bikes percorreu 36 quilômetros pedalando de Araraquara (SP) até Matão. No fim do trajeto, os 42 amigos se reuniram em frente à Igreja Matriz.

Um deles estava na cadeirinha e, com apenas 2 anos de idade, já é acompanhante do pai e da mãe nos passeios. Trata-se do pequeno Hugo Henrique Dantas. "Ele já anda conosco todos os fins de semana. Já conhecemos a festa, mas é a primeira vez que viemos de bicicleta. Acho que de alguma forma vai ficar na lembrancinha dele", comentou o pai, Paulo Henrique Dantas.

Região
São Carlos (SP) foi a cidade de origem do eletricista José Carlos Benedicto, que também foi ao evento pela primeira vez. Acompanhado da familia, ele teve a melhor das impressões. "Só via pela TV, mas pessoalmente é lindo. Vamos ficar para a procissão das 15h", relatou.

Já o casal Carlos Cesar e Rosana Giglio Ordine comparece ao evento há 20 anos. Moradores de Taquaritinga (SP), eles ressaltam a importância da comunidade nas decorações das ruas. "O sentido de comunidade é muito forte. Isso nada mais é que o princípio da união da família que a igreja prega", disse Cesar. "Na nossa cidade já houve essa tradição, mas infelizmente ela se perdeu ao logo do tempo", complementou Rosana.

Renda
Entre os visitantes, a equipe do G1 também encontrou pessoas que foram a Matão em busca de ganho extra. Barracas de comércio estavam espalhadas por toda a Praça Central e ao longo dos 12 quarteirões do trajeto da procissão.

Casal de Taquaritinga prestigia o evento há 20 anos (Foto: Alessandro Meirelles/G1)

Uma delas é a de Antônio Marques, que viajou de São José do Rio Preto (SP) somente para vender doces no dia da festa. Entre os principais atrativos, cocada e maçã doce ao preço de R$ 3. "Espero vender pelo menos 200. Vim porque meu genro trabalha há 20 anos no evento", contou.

Já a faxineira Roseli Mendes saiu de Jaboticabal (SP) para vender bonecos infláveis ao público infantil. "Também sou estreante, mas minha irmã vem todo ano e diz que é muito bom para tirar um 'dinheirinho' extra", relatou.

Pessoas como Antônio Marques viajaram para trabalhar em barracas (Foto: Alessandro Meirelles/G1)

G1 SÃO CARLOS E ARARAQUARA

Fotos: http://g1.globo.com/sp/sao-carlos-regiao/fotos/2014/06/veja-fotos-dos-tapetes-de-corpus-christi-feitos-em-matao.html