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George Harrison


Mateus Paul

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George Harrison (25/02/1943 - 29/11/2001)

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George Harrison 69 anos - Saudades do Beatle Gentil

By Teran (extraído do sítio TheBeatles.com.br)

"Nós não associamos nossos ídolos à velhice. Mesmo que a idade também avance para eles. É como se o tempo desses caras que amamos fosse outro. E na verdade é. George Harrison, conforme preconiza a letra de "My Generation, morreu antes de ficar velho. Tinha 56 quando se foi e hoje faria 69. Nos seus momentos de desilusão e melancolia costumava soltar frases impagáveis e desconcertantes como a que proferiu no final da série Anthology em que vaticina: “no final das contas, se os fãs deram seu dinheiro e amor aos Beatles, a banda deu a eles seu sistema nervoso, algo que é muito mais difícil de doar”. Quando Free as a Bird estava sendo extraída de uma fita de John Lennon para virar canção dos Beatles, George disse ao seu amigo músico e produtor Jeff Lynne que quando morresse as pessoas por favor não ficassem a fuçar nos cassetes que ele guardava com fragmentos ideias e rascunhos de canções. Por trás da ironia e da aparente desilusão, George Harrison sempre me passou o contrário. Dele tenho a impressão que foi alguém que amava a vida, o mundo e as pessoas. Por mais introspectivo que parecesse, George sempre foi, a meu ver, o beatle gentil. Por prestar atenção a suas incontáveis declarações eu acho que consegui ao longo do tempo enxergar o homem por trás do ícone.

Guardo dele com o distanciamento possível para um fã a impressão de que foi um sujeito inquieto. Alguém que parecia o tempo todo estar buscando algo. Por mais inserido que estivesse no contexto do mundo material e por mais grato que fosse ao talento e ao estrelato que geraram sua fama e fortuna, o beatle que tocava ukelele certamente aprofundou pela trilha do amadurecimento a busca incessante pela verdade. A verdade absoluta. A mesma que o levou a mergulhar na cultura indiana e no Hare Krishna. A mesma que o levou a preferir uma vida o mais distanciado possível dos holofotes depois dos Beatles. Não duvido que a busca dessa essência tenha sido a verdadeira luz interna que o movia.

Quando o filme Anthology estava para estrear na televisão George Harrison se encontrava na Austrália, um dos lugares do mundo que ele adorava. Entrevistado, afirmou que queria aproveitar a oportunidade para sugerir que Michael Stipe e Bono Vox assistissem o documentário “para que compreendessem de fato o que era uma banda realmente famosa”. George nunca foi o cara dos autógrafos, dos apertos de mão e dos sorrisos para a imprensa. Mas gosto de divagar que poderia a qualquer momento receber um abraço sincero dele se esbarrássemos por aí. Eu ou qualquer outro fã comum. Gosto de pensar que não existe outro ídolo fora deste plano do qual eu guarde mais a memória da pessoa que ele foi do que este beatle gentil. Hoje não é só dia de lembrar o aniversário de 69 anos de George Harrison. É dia de lamentar a tremenda falta que ele faz ao mundo."

Para quem é fã do George, vale muito a pena conferir o documentário "Living In The Material World", realizado pelo Martin Scorsese, sobre a trajetória e história de vida do Harrison.

Abraço a todos e todas.

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Bom que os Beatles são e sempre serão os maiores e melhores não resta duvidas, agora com todo respeito ao George, a carreira solo do John, mesmo tendo sido morto a 30 anos, supera as dos outros três.

Clássicos como imagine, jealus guy, Stand by me, Giver a peace chance, Happy xmas (war is over)...

Não dá nem pra comparar, tanto que John é o unico Beatle que possui música da carreira solo na Top 10 da 500 Melhores musicas do mundo...

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Bom que os Beatles são e sempre serão os maiores e melhores não resta duvidas, agora com todo respeito ao George, a carreira solo do John, mesmo tendo sido morto a 30 anos, supera as dos outros três. Clássicos como imagine, jealus guy, Stand by me, Giver a peace chance, Happy xmas (war is over)...Não dá nem pra comparar, tanto que John é o unico Beatle que possui música da carreira solo na Top 10 da 500 Melhores musicas do mundo...

Bom, que dá para comparar, dá. Entretanto, há questão de gosto e das preferências pessoais que acabam, obviamente, orientando nossas opiniões.

Gosto muito do John, mas não dá para citar um álbum solo dele que seja bom como um todo, não é o caso do George que já teve um primeiro álbum com um punhado de canções excelentes, refiro-me ao "All Things Must Pass", que aliás é um álbum triplo. E mesmo o Paul tem vários discos solos que são completamente bons, mesmo que não sejam fartamente lembrados, e não estou falando somente do "Band On The Run", que o mais conhecido e com todas (TODAS MESMO) músicas boas.

Quanto a se balizar por Tops, acho meio furado, pois há um muita coisa ruim que atinge o topo das paradas (seja de vendagem, seja de revistas ou da crítica dita especializadas, etc.). De qualquer forma, qual é esta lista que você faz referência?

Abraço a todos e todas!

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Claro, o All Thing Must Pass é o melhor álbum debut, sobre isso não tenho dúvidas.

Falar que os álbuns do John não são bons como um todo é um GRANDE exagero, de quem pouco ou nada ouviu.

E o Paul tem uns álbuns interessantes na carreira solo, como o Tug Of War e McCartney II, principalmente. Mas tem bastante coisa descartável também.

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Claro, o All Thing Must Pass é o melhor álbum debut, sobre isso não tenho dúvidas.

Falar que os álbuns do John não são bons como um todo é um GRANDE exagero, de quem pouco ou nada ouviu.

E o Paul tem uns álbuns interessantes na carreira solo, como o Tug Of War e McCartney II, principalmente. Mas tem bastante coisa descartável também.

Em sua opinião, eu realmente devo ter ouvido pouco da carreira do John... aliás, desqualificar o meu comentário desta forma também me parece um pouco exagerado, até pouco cortês de sua parte, afinal, na primeira linha do que escrevi pontuei justamente que: "Bom, que dá para comparar, dá. Entretanto, há questão de gosto e das preferências pessoais que acabam, obviamente, orientando nossas opiniões.". Em outras palavras, o fato de eu julgar que não há nenhum álbum da carreira do John que seja bom como um todo, significa que, para mim, não há quaisquer deles - dentro do universo que me é conhecido, o qual você, apressadamente, reduziu a zero, o que não corresponde à realidade - que eu goste de todas as faixas sem excessão. Embora, isto possa mudar mais para frente, afinal há diversos álbuns e até grupos de que eu não gostei em primeiras ouvidas e agora estão entre os meus favoritos.

Abraço a todos e todas.

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Estou avaliando de forma crítica, não existe questão de gosto, no caso. E não foi nem um pouco cortês de sua parte chegar a ser grosso comigo.

E se ouviu a discografia do John, recomendo que ouça de novo, não pode ser pior que Wild Life, Wings At The Speed of Sound, London Town, Back To Egg... A menos que só curta as bobas letras românticas em todo álbum.

Com todo respeito. ;)

Abraço.

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Estou avaliando de forma crítica, não existe questão de gosto, no caso. E não foi nem um pouco cortês de sua parte chegar a ser grosso comigo. E se ouviu a discografia do John, recomendo que ouça de novo, não pode ser pior que Wild Life, Wings At The Speed of Sound, London Town, Back To Egg... A menos que só curta as bobas letras românticas em todo álbum. Com todo respeito. ;)Abraço.

O problema então é metafísico mesmo. Você pensa que não existe "questão de gosto", apenas crítica fundamentada, o que se opõe diametralmente ao que eu disse antes...

Assim, eu encerro a discussão de minha parte, até porque quem tem ido ao ataque, desqualificando os comentários alheios ou sendo "ironiquinho", é você.

A discordância é saudável, mas assim, prefiro não.

Portanto, deixemos isso para lá e unamos aquilo que ambos curtimos.

Um abraço e vida longa ao legado do grande George Harrison!

Editado por Mateus Paul
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Não cara, eu disse de forma crítica. Assim como tenho meus gostos você tem os seus.

Só estava deixando claro que a discografia do John é boa e que o Paul tem altos e baixos. Sinceramente, não entendo o que fiz de errado, até porque só vim aqui comentar sobre Beatles, me desculpe qualquer coisa, se tenha entendido algo mal, esse é o problema de se falar na internet.

Bom te ver por aqui, Borges. :)

:D

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me desculpe qualquer coisa, se tenha entendido algo mal, esse é o problema de se falar na internet. :D

Plenamente de acordo!

Eu acho que as comunicações virtuais são bastante prejudicadas, principalmente por não sabermos exatamente o tom que as coisas estão sendo afirmadas!

De minha parte está tudo certo, até por isso já te adicionei como amigo aqui no fórum, afinal amamos os fab four, (tomando por seu avatar) os Gallagher - eu, particularmente, sou fanático pelo Oasis.

Aliás, já ouviu uma coleção de demos caseiras de músicas que o John acabou não gravando nos álbuns? Encontrei em um blog há um tempo atrás e gosto muito das canções. É o esquema violão ou piano e voz, ouvindo até o clique no gravador ao terminar ou começar a gravação...se, por ventura não conhecer ou tiver e se interessar eu te passo!

Forte abraço.

Editado por Mateus Paul
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Bom, sou suspeito de falar sobre o George, que admiro tanto musicalmente quanto pessoalmente, era um grande indivíduo, tanto como guitarrista quanto pessoa.Quem dera se as pessoas parassem um pouco e refletissem sobre suas letras e seus pensamentos, sem preconceitos ou idéias furadas na mente.Se o Mundo entendesse o que esse cara quis passar, certamente seríamos mais felizes.

Quanto as carreiras solos, eu concordo com o Mateus, é uma questão de gosto, e gosto não se discute não é mesmo?Só para registrar minha opinião, a discografia do George é a melhor dos Beatles(tenho a discografia dele, do John e do Paul).O All Things Must Pass e o George Harrison de 79 são coisas de outro planeta.Acho que a grande diferença do George em relação ao John e principalmente ao Paul(tenho apenas um cd do Ringo, então não vou comentar sobre o que não sei) é que ele não estava muito preocupado em fazer um som pop e de sucesso, ele queria era fazer sua música, se fizesse sucesso bom, se não dane-se.O Paul principalmente na década de 80 virou um artista totalmente pop(não que eu não goste, adoro Say,Say, Say; No More Lonely Nights,Once Upon a Long Ago e coisas do gênero), dando muita importância ao sucesso e esquecendo um pouco das suas raízes.John era um misto dos 2, nem tão pop, nem tão "nem aí"´

Por isso, por gosto musical e pela pessoa que era, George é meu Beatle preferido e sua mensagem será eterna.

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