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QUADRINHOS & GIBIS


Victor235

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Almanaque Disney # 380, de janeiro de 2018, edição que ainda estava sem imagens de histórias no Inducks, trouxe a longa "O controlador das nuvens", de Casty e Cavazzano. Num telefonema, um personagem fala em "iodeto de prata". Este composto químico é insolúvel em água e tem uma estrutura cristalina similar à do gelo, o que o permite ser induzido na solidificação na semeadura de nuvens para o propósito da fabricação de chuva.

A trama também usa o conceito de "meteoropatia", nome atribuído ao conjunto de sintomas e reações no corpo devido a mudanças climáticas. Mickey resume: "Meteoropatia é a capacidade do clima de influenciar o humor das pessoas".

Na 18º página da história, vemos a preocupação constante da Disney em não mostrar armas potencialmente perigosas. Apesar de estar lidando com um terrível vilão que ameaçava toda a cidade, Coronel Cintra ordena que Joca e os policiais de Patópolis usem um "canhão de sal". Ao cair uma chuva de granizo, um destes policiais pergunta se era "granola" (??).

Depois, Mickey se surpreende ao descobrir que Mancha Negra estava em prisão domiciliar. Estranho o rato não ter a informação prévia de que o vilão estava preso em casa. Mancha estava criando nuvens que acabaram por "absorver progressivamente suas energias". Ele acabou ganhando até cabelos brancos (grisalhos):

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Falando em idade, índios que eram crianças em 1898 se reencontram nesta trama, publicada originalmente na Itália em 2006. Viveram bastante.

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Em seguida vem "Febre do ouro", história do Lobão. Nesta trama, ao contrário de outras onde o lobo parece desconhecer o significado do dinheiro, Lobão pede "Passe a grana!" e fica feliz ao ter notas em sua mão.

• Forest sheriff
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"O colar sagrado" trouxe o plural de "aligátor" como "aligatores" (sem acento). Quadros de destaque desta história:

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"O osso que não estava lá" = Mickey the dog (como Espeto) e Sniffer (como Farejo).

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O almanaque termina com "A fuga acrobática", história da sub-série Clarabela Repórter" que fiquei com muita impressão de já ter lido. Será que existe outra história com um roteiro parecido a este? Estando com o braço quebrado/machucado após um acidente, não sei como Clarabela conseguiu "tirar um brevê".

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Cartas:

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23 minutos atrás, Victor235 disse:

  Como embedo isso aqui, @José Antonio

O autor da publicação do vídeo no Facebook deve ter desmarcado a opção "Permitir incorporação", dessa maneira o oembed que o fórum usa para incorporar o vídeo não retorna nada.

  • Triste 1
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Tio Patinhas (Culturama) # 05, lançado em agosto de 2019, trouxe a história "O zelador da colina sinistra", parceria entre a dinamarquesa Maya Åstrup e o italiano Massimo Fecchi. A HQ foi traduzida por Edenilson Rodrigues, do Planeta Gibi, e o personagem diferente Ewan ganhou o nome de Ivan devido à fonética parecida com seu nome original. As histórias publicadas pela Culturama ganham traduções de alto nível. Quanto à HQ, não entendi a necessidade de Patinhas não notar que dois personagens poderiam ser bandidos e ainda afirmar que eles lhe "causam boa impressão". Pensei que isso fosse um pretexto para alguma coisa do roteiro, mas não: a dupla fugiu após um susto e nem voltou. Essa história faz referências a antepassados do clã McPato e seus rivais Whiskervilles.

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"Perdidos", por sua vez, faz referência a seriados de televisão. Os patos se perdem numa ilha inexplorada, localizada perto de uma ilha civilizada, e tem a "brilhante" ideia de se separarem para achar o caminho de volta. Donald, porém, parece se interessar apenas pelo final de "Lostzilla", que corria o risco de perder no dia seguinte. Na página 62, o pato é alcançado pela água e suas roupas são mostradas na cor azul. Esse recurso é um padrão utilizado pela Disney. Nos quadrinhos, a roupa do pato é preta, mas mostra-se azul quando é afeta por coisas como reflexos, vidros, forte luz ou água em abundância.

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Em 2018, ao comentar sobre o especial Anos de Ouro do Zé Carioca # 02, falei sobre Zé Carioca # 517, de outubro de 1961. Desta vez, reli esta edição através de um exemplar original da época de seu lançamento. Na capa, podemos ver que o traço que contorna o Edifício Patinhas acabou ficando sobre o logotipo da revista "O Pato Donald apresenta Zé Carioca".

No clássico "O dia dos larápios", de Jorge Kato e Waldyr Igayara de Souza, Zé Carioca vai ao motel. A mesma coisa aconteceu em "Economize passeando" (Pato Donald (Abril) # 972), história na qual Donald e Patinhas estão viajando e fazem uma parada em um motel. Estranhou? Acontece que o termo nem sempre se referiu a lugares com quartos para encontros sexuais.

Segundo a Wikipédia, o significado original da palavra está totalmente de acordo com a HQ: "Nos EUA, um país altamente motorizado, motel é a contração de motor e hotel; ou seja, um hotel ao qual as pessoas chegam de veículo motorizado e que geralmente situa-se à beira de uma rodovia, que serviria de alojamento àqueles que realizam uma viagem e pretendem passar apenas uma noite ou período curto para breve descanso, seguindo viagem em seguida. Difere-se do hotel por não ser o destino, mas sim estar no caminho até o destino". Ou seja, quando essas histórias foram publicadas no Brasil pela primeira vez, ainda não havia por aqui a concepção de "motel" que predomina hoje.

Quando esta HQ foi republicada em Zé Carioca # 2321, de março de 2008), adaptaram o trecho em que Zé Carioca dizia que ia "parar um pouco nesse motel". O balão foi trocado para "vou parar pra reabastecer o caminhão... e o meu estômago também". Por outro lado, a placa "Distribuidora Abril" foi mantida em um prédio. Também podemos encontrar uma fachada de loja com o nome "Casa Iga-Yara".

Outra curiosidade é que nesta HQ o 313 de Donald foi colorizado de azul (e não vermelho). Além disso, os Metralhas se chamam apelas pelos dois últimos dígitos de seus números, como "76" e "71". Um dos irmãos partiu antes dos demais "para ficar de atalaia". "Atalaia" é um termo de origem árabe que significa "torre de observação". O termo também designa a pessoa que está encarregada de vigiar determinada área, sendo sinônimo de "sentinela" ou "vigia".

Ao contrário de AOZC # 02, nesta edição original a página 14 não foi impressa com o número 28 no rodapé. Há ainda uma citação à cidade de Maleitópolis. Segundo Patinhas, "o lugar era insalubre antigamente, daí o nome". "Maleita" é sinônimo de "malária".

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Em "Uma situação difícil", as sobrinhas de Margarida Lalá, Lelé e Lili são referenciadas em outra ordem: Lelé, Lalá e Lili. Em um quadro da história o carro de Margarida não foi colorizado.

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"Reportagem atrapalhada", como comentei no post sobre o "Anos de Ouro", trouxe a personagem Queen Reina (como Rainha Regina) e mencionou uma "taxa extra por bagagem" já em voos dos anos 60. Nesta segunda leitura, reparei que o laço de Minnie não foi colorizado em um quadro.

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Zé Carioca # 2236, lançado em julho de 2003, tornou-se uma edição meio "esquecida" no Inducks. Ainda não haviam enviado nenhuma imagem do conteúdo dela, e mesmo a capa estava em baixa resolução, com uma imagem ainda da época do Papersera. Adquiri este gibi no sebo Bybliophylia e enviei as imagens correspondentes para o site.

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• Dr. Juca Recão
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• Zé Pião
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• Urtigão
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Na seção de cartas, a leitora Lindamara sugeriu uma história na qual a "turma do Zé" voltaria "no tempo, até a fase escolar". A redação respondeu que "isso acontecer num gibi é quase impossível", e encerrou com "quem sabe na edição de 60 anos do personagem?". Este eu não tenho, saiu alguma história deste tema neste especial ou foi só marketing da editora? Poderiam ter mencionado na resposta aquela história que certa vez foi comentada pelo Jonas, "Os estudantes". Na trama, a turma da Vila Xurupita volta a estudar ao descobrir, por meio de um assistente social, que distribuíam merenda na escola.

A seção de cartas também tem outras pérolas: um leitor enviou as maravilhosas piadas "O que significa produto?" ("Algo que vai para um cano") e "Quando é que 11 e 11 é líquido?" ("Quando está escrito em algarismos romanos"). Já a Isabella ressaltou no conteúdo da carta que seu nome é "com dois L", no que a redação respondeu que estava muito "felizzzzz (com cinco Z)". Por fim, esta é pra quem acha que o "mimimi" é coisa de hoje:

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Zé Carioca # 519, de outubro de 1961, inicia-se com o clássico desenhado por Jorge Kato intitulado "Bilionário por um dia". Nas páginas dessa história, em sua publicação original, podemos ter uma ideia de quanto um jornal custava na época: "Eh, eh! O jornal [encontrado] é de hoje! Economizei dez cruzeiros!", diz Patinhas. O gibi que publicou esta HQ pela primeira vez custava 15 cruzeiros. O título Pato Donald/Zé Carioca era publicado semanalmente (de forma intercalada). Na época, um gibi semanal custava menos que um jornal diário. Hoje em dia, acontece o contrário: um gibi periódico (no caso, mensal) da Disney custa 6 reais, enquanto uma edição diária de jornal custa em torno de 4 reais. Por falar em jornais, o jornal de terceiros encontrado por Patinhas se chama "Patada"! Isso ocorreu nove anos antes da estreia oficial da sub-série "A Patada", jornal controlado pelo milionário.

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Em vez de "bolão", Gastão usou a palavra "bolos" para se referir a apostas que fez com algumas pessoas. Porém, estranho mesmo ficou o uso da palavra "facada" por Zé Carioca. Sabemos que é comum o uso do termo para se referir a algo que custa caro, mas dizer que vai dar uma "facada" em alguém quando se está pensando em pedir dinheiro emprestado a ele soa estranho:

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- Erro de colorização no pescoço de Zé Carioca:

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Em "O super-esquilo", "comeram" uma palavra de uma fala de Lobão para Teco: "Ande depressa, ou lhe pisar em cima!". A história "O caminho da fama" mostra que existe um monte nos arredores de Patópolis. Segundo Donald, trata-se "do Monte Pináculo, a única montanha que ainda não foi conquistada".

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Após "Zé na TV" e "Negócio estacionado", Zé Carioca # 2253, lançado em março de 2004 (último número com este logotipo), destaca-se pela republicação de "Um papagaio das arábias", história desenhada por Jorge Kato que conta uma das versões da origem da personagem Rosinha. Segundo este roteiro, Zé Carioca recebeu do "amigo Pardal" um robô chamado Zezinho. Após ser retirado da caixa, Zezinho faz uma "barulheira" e Rosinha chega abrindo a porta para saber o que estava acontecendo. Zé Carioca ainda não a conhecia e a chama de "moça". Depois, a personagem se apresenta ao papagaio: "Ah, eu estava passando quando ouvi aquele barulhão na sua casa! Pensei que fosse um assalto... Meu nome é Rosinha!". Contudo, a versão mais difundida do primeiro encontro de Zé Carioca com Rosinha encontra-se nas tiras clássicas do personagem. Qual será que era o nome completo da transportadora? No caminhão, podemos ver a parte "__gadora __apa".

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• Grande Gregório
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• Tiquinho the gorilla
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• Leonildo the lion
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- Um subordinado do circo do Grande Gregório poderia causar polêmica nos dias de hoje, devido à forma em que foi representado. Ao contrário do patrão, ele não usa nem sapatos (sim, sei que muitos personagens Disney não usam calçados):

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23 horas atrás, Victor235 disse:
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Zé Carioca # 519, de outubro de 1961, inicia-se com o clássico desenhado por Jorge Kato intitulado "Bilionário por um dia". Nas páginas dessa história, em sua publicação original, podemos ter uma ideia de quanto um jornal custava na época: "Eh, eh! O jornal [encontrado] é de hoje! Economizei dez cruzeiros!", diz Patinhas. O gibi que publicou esta HQ pela primeira vez custava 15 cruzeiros. O título Pato Donald/Zé Carioca era publicado semanalmente (de forma intercalada). Na época, um gibi semanal custava menos que um jornal diário. Hoje em dia, acontece o contrário: um gibi periódico (no caso, mensal) da Disney custa 6 reais, enquanto uma edição diária de jornal custa em torno de 4 reais. Por falar em jornais, o jornal de terceiros encontrado por Patinhas se chama "Patada"! Isso ocorreu nove anos antes da estreia oficial da sub-série "A Patada", jornal controlado pelo milionário.

CORREÇÃO: Zé Carioca # 519, de outubro de 1961, inicia-se com o clássico desenhado por Jorge Kato intitulado "Bilionário por um dia". Nas páginas dessa história, em sua publicação original, podemos ter uma ideia de quanto um jornal custava na época: "Eh, eh! O jornal [encontrado] é de hoje! Economizei dez cruzeiros!", diz Patinhas. O gibi que publicou esta HQ pela primeira vez custava 15 cruzeiros. O título Pato Donald/Zé Carioca era publicado semanalmente (de forma intercalada). Na época, um gibi semanal custava mais caro que um jornal diário. Hoje em dia, acontece o mesmo, uma vez que um gibi periódico (no caso, mensal) da Disney custa 6 reais, enquanto uma edição diária de jornal custa em torno de 4 reais. Por falar em jornais, o jornal de terceiros encontrado por Patinhas se chama "Patada"! Isso ocorreu nove anos antes da estreia oficial da sub-série "A Patada", jornal controlado pelo milionário.

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[EXCLUSIVO] Chegou em casa hoje um lançamento diferente que comprei, o Especial de Férias # 01, lançado pela Editora Culturama em novembro de 2019. Com dimensões de 27,5cm x 22,5cm e páginas "de revista", o título traz apenas histórias com a temática "férias" (propositalmente, a seleção baseou-se em HQs mais voltadas ao público infantil). Apesar de duas delas serem produzidas com 3 tiras por página, todas as histórias são originárias da Dinamarca. Também há ilustrações no Expediente, na contracapa e um plano de fundo com desenhos de personagens Disney nas páginas iniciais e sumário. Nesta edição, as traduções das HQs ficaram a cargo de um estúdio, o Estúdio Adonai. Outra diferença pode ser vista na numeração das páginas, que foi inserida na lateral das laudas. Irei indexar esta novidade no Inducks e no Guia dos Quadrinhos.

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Em "Desmerecido descanso", nos traços de Joan Crexells Aparicio,  podemos ver uma "cena" rara: os Irmãos Metralhas sem camisa. Apesar de apenas um dos Metralhas ter sido detido em flagrante, os três foram para a cadeia (o trio havia cometido um assalto a banco, mas a autoria desse crime ainda não havia sido identificada).

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"Show de vizinhos" poderia estar posicionada como a segunda HQ deste especial (e não terceira), uma vez que também aborda uma disputa de personagens entre passar férias na natureza ou ir a algum lugar da cidade, como também acontece na primeira história deste especial, "Ferias silvestres". Apesar do plano dos alienígenas ter dado certo, ao fingirem que estavam gravando um filme, estranhei o fato da polícia não ter perguntado ao "diretor" se havia autorização para a rodagem do filme no local em que eles estavam. Na página 40, um quadro do Mickey até lembra um famoso "meme" do personagem, mas sem "brutalidade":

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Em "Fuga de verão", fiquei com dúvida de Português quanto a uma frase dita por Pato Donald. O pato comentou sobre uma ideia sugerida por Huguinho, Zezinho e Luisinho (três personagens) com a frase "Meninos, adorei sua ideia". "Sua" está correto ou a frase deveria ser redigida como "Meninos, adorei a ideia de vocês"?

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É conhecida a criatividade dos roteiristas e tradutores de HQs Disney ao nomear personagens diferentes que aparecem nas histórias em quadrinhos. Porém, o nome "Conde Testável" ficou bem forçado em "Majestosa Vovó" (PS: não interpretem mal a resposta da Vovó Donalda, rs).

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Ainda sobre esta história, deveriam ter substituído "joguinho de peteca" por "badminton", já que raquetes estavam sendo usadas. Não vejo motivos de facilitar a escrita somente porque "tem gente que não conhece esse esporte". A citação correta iria justamente incentivar a curiosidade dos leitores mais jovens. No roteiro, Vovó Donalda diz que nunca fez insinuações sobre seu sítio, porém ela havia referenciado o local como "meu... hã... sítio secreto".

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A história "O professor acabado" apresenta os inventos de Prof. Pardal como se fossem "impecáveis" e sempre funcionassem. Porém, muitas vezes não é isso que acontece em outras histórias .

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Fechando essa edição, um personagem importante enfim dá as caras: Patinhas. O milionário se encontra com um amigo chamado "Ruivo" (cujos cabelos são grisalhos). Ambos tentam impedir que Delmondes Matamento devaste uma área do Klondike para construir uma estância turística no local. Num ato autoritário, os personagens chegam a se apresentar como operadores de máquina e destroem as partes da construção que já haviam sido levantadas. O final da história pode ser considerado moralizante, com Patinhas e seu amigo percebendo que é mais correto conseguir as coisas na base da conversa.

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O gibi de hoje é Pateta (3s) # 65, de setembro de 2016, edição que foi indexada no Inducks pelo @Arenagak. O número começa com "Tempos modernos", história que brinca com o conceito de "Grande Irmão" ou "Big Brother". Pateta e Mickey vencem um sorteio e recebem como prêmio uma estadia de seis meses em uma moderna casa tecnológica, mas nisso veem seu poder de decisão e escolha serem limitados, além de uma perturbadora vigilância a suas ações. Num diálogo da quarta página, parece haver uma referência a outra HQ: "Espero que esta convivência não estrague nossa amizade! Que nem aquela vez que ficamos presos na neve, no Natal...". Na página 8, Mickey afirma que um cão-robô "não sabe diferenciar lixo de comida!". Contudo, um aviso havia informado que sua comida foi recolhida por "excesso de carboidratos", e não por ser considerada um lixo propriamente dito como a bolinha de papel da página anterior.

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Em "O pombo salvador", numa expedição para salvar seu primo Harry, Pateta afirma que ouviu dizer que "burros são como pombos para achar o caminho de casa". Porém, na página seguinte ele parece não conhecer essa característica atribuída aos pombos-correio. Pateta mostra dúvida em relação a como encontrar a cabana de seu primo e Mickey lhe explica que "pombos-correio sempre acham o caminho de casa". A propósito, o plural de "pombo-correio" não é consensual na língua portuguesa. Alguns dicionários usam "pombos-correios" e outros "pombos-correios", justificando que, além de serem pombos, os próprios animais também são "correios", por levarem mensagens consigo.

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Assim como a HQ anterior "O pombo salvador", "O bom nome do trisavô" também envolve parentes de Pateta e diamantes. Os personagens passam a limpo o passado de seu trisavô Pathet, que era um agente de polícia disfarçado e foi incumbido da missão de guardar um diamante num local seguro. Na página 39, é mencionada uma tal "Canção dos Meniontes".

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Editado por Victor235
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Como vimos recentemente, a edição anterior de "Pateta" trouxe várias histórias da sub-série "O sótão do Pateta". Apesar da conclusão desta série, Pateta (Culturama) # 06, de setembro de 2019, continuou a trazer HQs com esta temática. Isto acontece porque os italianos continuam produzindo histórias "soltas" que envolvem achados no sótão da casa de Pateta e inventos de seus parentes.

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Em "O relógio taciturno", vemos Seamus, um personagem baseado em um animal diferente. Poucos desenhistas da Disney inovam nisso, preferindo utilizar figuras comuns como patos, aves, porcos e cachorros. Foi uma boa sacada da tradução adaptar o destino dos sonhos de Seamus para "Porto de Gatinhas", trazendo um exemplo de nossa realidade (em referência a Porto de Galinhas). Pelos desenhos do quadro final, aparentemente o destino original era o Havaí.

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Nesta história, após encontrar um relógio cuco de Filipe Patetofer em seu sótão, Pateta sai em busca de um tesouro deste seu tio-avô na companhia de Minnie, e não Mickey. A justificativa do roteirista Vito Stabile para esta parceria foi dizer que Mickey estava "de férias com o Donald".

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Em "O jardim vertical", Pateta inspeciona seu sótão mais uma vez e encontra uma "portinhola escondida". Atrás dela, o personagem se depara com "um terraço abandonado no vão do telhado" e passa a procurar inventos de um antepassado seu para fazer um jardim suspenso no local.

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Na tira "O celular", Pateta afirma que estava pensando em limpar seu sótão. Foram quatro menções a este espaço nesta edição de "Pateta" e três histórias mencionando seu sótão no número anterior.

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"As primeiras estrelas da Calisota" é a quarta história de Pateta (Culturama) # 06 a mencionar o sótão do personagem. Desta vez, Marlin vasculha o sótão de Pateta à procura de um álbum de uma tia-avó dele que foi cineasta. Em dado momento, após uma viagem no tempo, Pateta observa sua parente, que saiu brava a fim de confrontar uma pessoa, e diz "Iac! O temperamento da família!". Porém, a família Pateta parece ser bem tranquila quanto a isto, fugindo de brigas e discussões. Essa história menciona "a indústria cinematográfica de Calisota", chamada de Ratowood e posteriormente Ratowoodlândia. Acho que esta HQ poderia estar posicionada como a primeira desta edição, vindo em seguida as tramas menores e mais bem-humoradas.

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@Usagi White

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Hoje comentarei o gibi Pato Donald # 2150, lançado em novembro de 1998. Amanhã falarei sobre um raro encadernado que trouxe, dentre outros números, esta edição do Pato, mostrando as principais diferenças entre a edição "solta" e a que foi encadernada em um gibi que teve uma capa quase igual a esta.

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O número #2150 começa com "E o poder... de quem é?", história que recebeu uma caligrafia diferente. Provavelmente, era um teste para as fontes TrueType (digitais) que passariam a ser utilizadas de forma padrão nos gibis. As demais HQs desta edição, contudo, ainda vieram com caligrafias manuais.

Vou consultar no Inducks se essa história pode ser adicionada na página da sub-série "O Diário da Margarida". Através de seu diário, Margarida relembra seus tempos de escola, onde teria estudado com Donald, Peninha e Gastão. Até o Pardal aparece na escola, mas não como aluno (será que isso explica o "Professor" de seu nome?). Segundo o roteirista Bruno Sarda, na época que Donald estava na escola Patinhas já era rico, pois um colega de classe cochicha no ônibus: "Se o Peninha ganhasse uma moeda por tombo, ia ficar mais rico que o Tio Patinhas".

Na trama, Margarida cita "Calamity Jane", também conhecida como Jane Calamidade, uma aventureira que viveu nos tempos do Velho Oeste nos Estados Unidos. A história também fala em homens liderados por Fernando Leon, talvez uma referência ao conquistador espanhol Ponce de León.

O roteiro também cita a palavra "diadema" em seu sentido literal, ou seja, um adorno em formato de meia coroa utilizado sobre a cabeça.

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Na seção "Nossos Amiguinhos", estranhei ao ver que o gato de duas leitoras se chamava Pussy. Me surpreendi ao pesquisar que originalmente a palavra "pussy" realmente significava "gatinho", e não aquela outra coisa.

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A história "O teste" cita, fazendo referência direta, a revista Tititi, publicada pela Editora Abril na época. Porém, na trama a dica que teria sido dada pela revista acaba colocando Donald em maus lençóis.

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Em "Uma questão de sorte", Donald trabalha como motorista de bonde e Margarida convida Gastão para dar uma volta. Acho que a frase de Donald "Puxa, Margarida! Nunca pensei que você fizesse isso comigo!" ficaria melhor redigida como "Nunca pensei que você faria isso comigo!".

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Em "A volta do terror espacial", o inimigo interestelar de Patinhas To Petão foi chamado de Táti Bitate. Segundo o dicionário, "tatibitate" é uma forma de fala caracterizada pela articulação defeituosa de certas consoantes, algo que não ocorre com este personagem, que apareceu em seis histórias dinamarquesas. No roteiro desta, Patinhas relembra o objetivo deste personagem: "Quaac! Táti Bitate! O ET maluco que tentou roubar minha fortuna tempos atrás?". Pelas imagens do Inducks, vemos que To Petão (ou Táti Bitate ou Tuti) foi colorizado de verde em algumas HQs. Nesta, ele é bege, mas fica verde após provar "chucrute com bolinhos".

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Nessa história, Huguinho, Zezinho e Luisinho batizam de Mickey um rato de estimação:

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Confira o artigo "O soldado Mickey":

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Tira/Expediente:

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@Usagi White

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