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QUADRINHOS & GIBIS


Victor235

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Na seção de cartas de Pateta (3s) # 83, lançado em março de 2018, o colecionador Fabiano Caldeira elogiou a publicação e pediu "vida longa" ao título próprio do Pateta. Contudo, poucos meses depois, no número #87, a revista deixaria de ser publicada pela Editora Abril, até retornar pela Culturama em março de 2019.

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O gibi começa com "O primo distante... demais". A história cita dois tios de Pateta e este recebe a visita de um primo. O "distante demais" expresso no título se refere ao tempo futuro. "Patita McPio, sobrinho do Tio Patrelas, do Condado de Hamster Creek" usa uma "nave temporal" para "viajar de uma época a outra".

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Gostei do "estilo Sir Lock" de listrar o pijama:

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Por alguma razão, ao ler "O jantar das recordações", fiquei com a impressão de que essa história já estava digitalizada e pronta para ser publicada pela Editora Abril há anos. O tal "design gráfico" da história tem um jeitão de que foi preparado na década anterior. Depois vi que a história é de 1996 e era inédita no Brasil. Talvez ficou mesmo guardada pela Editora Abril e resolveram soltar na fase final das publicações Disney. Na história, a turma relembra acontecimentos do passado. "Quando era pequeno", Mickey era chamado de "Mic" por Minnie. A turma também lembra que "Clarabela estudava canto e perturbava a cidade inteira", sendo que até seus vizinhos "se mudavam toda semana". Me lembrei desta foto que tirei de outra HQ certa vez:

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A história ainda mostra quando Chiquinho & Francisquinho ajudaram Mickey a capturar Mancha Negra, sem o tio saber que estavam presentes. Pelos desenhos, diversos carros de polícia estavam de plantão na frente de uma joalheria, enquanto nenhum estava "nos fundos da loja". Os sobrinhos de Mickey entraram por uma "janela" no nível do solo, aberta e com espaço... Assim fica fácil.

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Pateta (Culturama) # 05, lançado em agosto de 2019, é um prato cheio para quem quer conhecer parentes do Pateta. Logo na primeira página de quadrinhos o personagem menciona um tal de "meu irmão Palermo". Alguém sabia que o Pateta tem irmão? Apesar do nome, o irmão de Pateta não é italiano, e sim de algum país da África. Em "O enigma dos roubos dissolventes", após Mickey e Pateta trocarem um pneu que foi furado por um prego, podemos ver nos desenhos que o pneu furado ainda estava no automóvel. Seria interessante que a tradução da história destacasse em nota de rodapé o significado da palavra "caribu", assim como fizeram com "esteta". Outro quadro da HQ menciona um estilo de cadeira chamado "Cadeira Luis XV". Ao final da história, Coronel Cintra faz uma coisa perigosa: realiza o pedido de um bandido que solicitou a ele "abrir as algemas só por um instante".

- Acho que o Mickey quis dizer "Perdeu, playboy!" :P
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- Pateta ajuda a solucionar um caso de furtos misteriosos:
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- Casa com arquitetura interessante nos traços de Carlo Limido:
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Em seguida, foram publicadas três histórias curtas da sub-série "O Sótão do Pateta", completando este arco no Brasil (a outra já havia saído pela Editora Abril). A trama de "As lentes de Roger Pateste" poderia ter sido aproveitada numa HQ maior: o tio-avô de Pateta desenvolveu um óculos que permite ver, em preto-e-branco, como as coisas estavam dispostas e aconteceram no dia anterior. A ideia, porém, era apenas a base de uma trama curta e bem-humorada. No balão final, podemos ver duas bexigas de aniversário, uma com as letras "FI" e outra com "M".

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"A Bicicleta de Von Patetais" envolve outro pneu furado: desta vez, o da bicicleta de Coronel Cintra. Além do "Patozap", esta HQ menciona o nome da rua onde se localiza a casa de Pateta: "Rua Pé de Moleque". Na sub-série "O Sótão do Pateta", o personagem resgata invenções de seus parentes e estas geralmente acabam colocando seus amigos em apuros.

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Por fim, ainda foram publicadas duas histórias de humor: "Quando Pateta... encara o labirinto" e "Ambulante perseverante". Eu teria invertido a ordem delas dentro da publicação, já que a última também termina com um invento diferente nas mãos de Pateta (embora de outra forma, em outro contexto). Numa "cena" da história, Mickey troca de posição com Pateta, na intenção de ajudá-lo a se afastar de vendedores indesejáveis. A encenação acabou não dando certo: "Então me vê desse jeito? Fico meio ofendido, Mickey!". Na ocasião, Mickey havia imitado Pateta se "livrando" de um vendedor simplesmente com a frase "Fascinante... eu compro!". Esta edição está bem leve de se ler, para quem gosta de páginas mais bem-humoradas.

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Em Zé Carioca # 2184, de junho de 2001, foi publicada uma HQ roteirizada por Gerson Teixeira e uma tira desenhada por Gustavo Machado que nunca foram republicadas. A primeira mostra mais um encontro de Zé Carioca com Prof. Pardal, que pergunta como o papagaio pagaria por uma encomenda: "dinheiro, cheque ou cartão?". Em outro momento, Zé Carioca ameaça denunciá-lo ao "Procoicon" ("Proteção ao Coitado dos Consumidores"). Essas histórias devem ter sido das últimas nacionais inéditas publicadas na época.

A melancia de Juca Divinho em "Futuro sem futuro" parece mais um melão:

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No começo da história descobrimos que a bola de Juca havia sumido. Quando a história se encaminhava para o final, Zico e Zeca falam: "Já pensou se ele [Juca] descobre o que a gente fez com a bola dele?", no que um deles responde "Acho que só eu fiz uns três furos" e o outro complementa "e eu, mais uns cinco". No final, a dupla apanha e há uma "quebra da quarta parede":

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Erro de colorização no Nestor em "O celular":

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No final desta história, Zé Carioca diz a Nestor, estando cada um com o celular que receberam: "Agora tenho dois celulares por conta da Anacozeca". Acho que era mais adequado "agora temos dois celulares".

Esse gibi também republicou "Mistério à paulista", clássico de Saidenberg e Canini criado em 1972. Porém, um selo o menciona como "História clássica - Publicada em 1989". Esta data posterior diz respeito a uma republicação feita em Edição Extra # 189 - Zé Carioca e Sua Turma. Nesta trama ainda podemos ver Zé Carioca cantando Caetano Veloso/Gal Costa ("Como 2 e 2") e uma citação a um certo João Cerqueira, rival de Zé Paulista. Será alguma referência a alguém da vida real?

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Em agosto de 1964, chegava às bancas Zé Carioca # 667. O número começa com "O submarino terrestre", história que ficou mais conhecida pelo "Disney Especial - Os bandidos". Ao testar um submarino, Prof. Pardal diz que quando "a bússola está maluca" "isso significa que podemos subir direto". No roteiro também vemos a palavra "escamotear". Ao parabenizar Pato Donald, um de seus sobrinhos exclama, no plural: "Bravos, Tio Donald!".

- Donald saiu com o gorro verde neste quadro:
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"A máquina de fazer salsichas" é uma história engraçada do Lobão. Após ser picado por uma abelha, o lobo clama para que "chamem o Ben Casey". Trata-se de um seriado médico norte-americano exibido pela ABC nos anos 60. No Brasil, foi transmitido pela TV Excelsior a partir de junho de 1963.

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Outra "cena" engraçada é quando Lobão escorrega e exclama: "Pinhões!". A propósito, o lobo havia derrubado no chão uma caixa rosa, mas ao escorregar nela o desenho mostrou uma caixa amarela.

- O que dizer desta tomada redonda sem pinos?
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@Usagi White

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Na história "Iscas de ladrões", podemos ver o Inspetor Pierre, detetive que se parece fisicamente com Mickey. A organização policial internacional Interpol foi citada diretamente na história. Também podemos ver a palavra "assestar", que eu não conhecia.

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Editado por Victor235
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O final da história "Os coçadores" (Zé Carioca # 2160, de agosto de 2000) poderia ter sido um pouco mais criativo. Zé Carioca desiste de tentar um emprego fácil (coçar uma cadela de estimação) ao "ficar alérgico a pêlos". Nestor, por outro lado, se gaba por ter obtido o cargo, mas depois desiste... por descobrir que é alérgico ao pêlo da Fofi. O mesmo que já havia dado em Zé Carioca! Nesta história, o português Seu Manoel foi chamado de Seu Manuel (na grafia com U).

- Personagens diferentes da história "Não tenha raiva!":

• Bibelô the dog
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• Chicão from B 000106
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- No finalzinho do século passado, os gibis periódicos da Disney tiveram uma redução de páginas e passaram a custar R$ 1,00 cada. Na época, a distribuição da Editora Abril foi pensada de uma forma em que toda semana haviam lançamentos Disney nas bancas.

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- "uma trevo"?

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As cores e a impressão de Zé Carioca # 669, de setembro de 1964, estão muito boas, mais do que o padrão utilizado na época (embora no scan não dê pra perceber muito). Como já enviaram a maioria das imagens ao Inducks, destacarei apenas algumas. O gibi começa com uma tira na qual Mickey procura seu "espelhinho de toucador". Não conhecia o termo e nem ao menos sabia que "toucar" é sinônimo de pentear.

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"A loja irresistível" é uma história interessante de Patinhas e Prof. Pardal. Patinhas procura "um meio de vender maior quantidade de artigos em menos tempo" e Pardal desenvolve uma "loja automática". Posteriormente, porém, o inventor se arrepende: "No afã de criar um invento perfeito, esqueci o fator humano. Não é direito submeter o público às minhas infalíveis máquinas!". Por isso, Pardal tenta forçar Patinhas a fechar a loja, ameaçando utilizar um gás "que imuniza as pessoas contra a vontade de comprar". Nessa história, Patinhas usa polainas verdes e os Metralhas agem em dupla.

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"O cachorro magnético", do Pluto, também é boa. Ele ajuda a capturar um jardineiro que utilizava um urso para atrair a atenção dos hóspedes de um clube de campo e aproveitava a confusão para furtar pertences pessoais. Mickey faz um trocadilho: "Não podemos dizer que você nos fêz uma ursada, Pluto!". No final, o cachorro utiliza um ímã para segurar um prato e receber "contribuições" pelo que havia feito. Mickey chama o artefato de "Bar Lanches" :estrelas:

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@Usagi White

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NOTÍCIAS

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Zé Carioca # 2132, de julho de 1999, ainda trazia histórias inéditas do papagaio e da turma da Pata Lee. Foi o primeiro número a ter 36 páginas, após uma fase com 68. Ao preço de um real, esta edição trouxe uma capa super colorida, impressa num papel diferente (mais "plastificado"). Até o papel interno parece ligeiramente superior ao utilizado na época. Apesar disso, o gibi saiu ao custo de 1 real. Na propaganda dos demais lançamentos da época, a capa do gibi do Zé Carioca saiu numa cor diferente da qual efetivamente ele foi publicado. A "bruxaria" se explica: nas digitalizações que fiz dessa capa também foi impossível obter o tom original, uma cor predominantemente "laranja-florescente" misturada com um tom de bege (a digitalização capta um ou outro, e não a cor obtida na capa impressa). Não consegui captar a cor original nem no scanner (computador), nem no aplicativo CamScanner (celular) e nem em foto, tampouco fazendo correções na imagem capturada. Jonas, por sua vez, conseguiu fazer um scan mais aproximado da cor original da capa em um post de junho de 2018.

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• Jarbas from B 970163
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Em "Passa Zelol que passa" vemos uma provável referência ao tenista Guga ("O tênis vai deixar de ser um esporte de elite. Todos vão querer jogar. Veja o caso do Buga Kurtis!"). Em outro quadro, vemos que "serviço" no tênis é o mesmo que "saque". Essa história, produzida em 1997, já menciona a forma de pagamento via cartão de crédito. Por acaso essa jogadora do meio tem bigode?!

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Disney Big # 28, lançado em agosto de 2014, edição que ganhei do Borba, começa com "O segredo da Mona Lisa", história italiana que marca a estreia de Marlin nos quadrinhos, aqui chamado de Professor Marlin. Em vez de ruivo, nesta história o cabelo de Marlin é amarelo claro. A propósito, a paleta de cores que utilizaram nesta história é bem estranha, com tons claros e excesso de roxo. A história fala sobre Leonardo da Vinci e Mona Lisa, aqui desenhados com feições humanas, e brinca com o nome Gioconda/Mona Lisa. "Gioconda" em italiano significa "alegre", mas Lisa Gherardini, a "dona" Lisa retratada no quadro, ficou conhecida assim por ser esposa de um cara chamado Francesco del Giocondo! Para quem quiser saber mais: https://blogjaera.wordpress.com/2011/07/01/qual-o-nome-da-mona-lisa/

Em "Caça ao tesouro", Tôni faz um mapa de tesouro falso e revela que usou um ferro de passar roupas "pra envelhecer o papel". Já desamassei muito papel com o ferro, o que é bem o contrário de estragá-los. Em "A Ilha Amarela - Ouro à vista", Batista serve Patinhas com uma refeição de "arroz com açafrão e sobrinhada". Há um erro no roteiro: primeiro é dito que "a ilha surge a cada século, na primeira sexta das três semanas da Lua prateada". Posteriormente, a aparição da ilha muda para as "três primeiras sextas-feiras" (e não somente na primeira das três).

"Os gênios da moda" já tinha sido objeto de comentários meus quando comentei Zé Carioca # 1071, de maio de 1972. Na ocasião, enviei ao Inducks a imagem do personagem Jarbas the chauffeur e ressaltei que haviam diversos erros de colorização na publicação original desta história. Eles foram devidamente corrigidos nos arquivos digitais da Abril.

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"Por causa de centavos", história que marca a primeira aparição de Beth Von Pata e Vandré, envolve mais uma disputa entre Patinhas e MacMônei. Um auditor já havia contado o dinheiro de MacMônei e este foi até a Caixa-Forte para contabilizar o dinheiro de Patinhas e ver qual dos dois era mais rico. A diferença entre uma fortuna e a outra foi de apenas 25 centavos. Patinhas recebe um prazo de 24 horas para cobrar uma dívida de 50 centavos e em caso de sucesso isso seria suficiente para ultrapassar MacMônei. Oras, neste intervalo o outro pato também não poderia vender/lucrar alguma coisa que valesse mais de 50 centavos e assim continuar na frente? Depois, os patos também se desafiam em uma luta, sob um lugar em que havia uma "plataforma vermelha". Esta, porém, foi colorizada de laranja. Para distrair Patinhas na luta, MacMônei joga uma moeda sob a plataforma. Pensei que descontariam estes centavos do saldo de MacMônei e o transfeririam para o saldo de Patinhas, mas isso não aconteceu pois o muquirana puxou a moeda de volta, através de um barbante.

Em "Confusão no Arrasta-pé", história da grande dupla Júlio de Andrade e Renato Canini, vemos expressões como "casa da Noca", "futebol de quebra" e também a sigla de uma "instituição" que pode ter sido atribuída em referência a Sergio Figueiredo, da Editora Abril:

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Em "Esculpindo confusão", vemos a personagem diferente Condessa Ricapakas:

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O gibi termina com sua maior história, a saga então inédita "DonaldDuplo Agente Zero". Tive um trabalhão para mapear os personagens dessa série. Com isso, enviei ao Inducks os nomes em português do Barone Carl Kriegmann e da L'Organizzazione (apenas traduzidos como Barão Carl Kriegmann e Organização), além de enviar suas imagens e a da H.A.Z.A.R.D. Além dos personagens Dr. Head H, B-Black, B-Berry, K Ká, Axel Alpha e Gizmo, já mencionados no Inducks, localizei também outros que não podem ser adicionados pelo fato da história ser internacional: Gus, Sr. Spritz e Mosley, além da Agência. Numa das partes da história, um personagem compra projetos secretos e deposita 750 milhões, "valor creditado imediatamente", numa conta bancária. Bem amador para duas organizações secretas, hein? Na história, Margarida descobre que Donald é DonaldDuplo e Superpato, mas esquece de tudo após o "tratamento Bat". Curioso que esses métodos de quadrinhos apagam só o que a pessoa não deveria saber, e não outras memórias e lembranças.

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Mickey (Culturama) # 05, de agosto de 2019, começa com a história "O amigo perdido". Em uma viagem ao passado realizada com Mickey, Pateta não regressa ao tempo presente, causando uma "anomalia temporal" na Patópolis do século XVII. Por causa disso, Pateta "desaparece" de sua realidade atual, como se nunca tivesse existido. Mickey esquece recordações e lembranças sobre seu amigo, mas fica melancólico e sente que falta algo em sua vida, o que o motiva a descobrir o que lhe está causando esse sentimento. Através do mágico e hipnotista Zorgon, Mickey consegue refrescar sua memória e então pede a Marlin e Zapotec uma nova viagem no tempo, onde consegue reencontrar Pateta e convencê-lo a voltar. O engraçado foi o argumento utilizado por Mickey, que vocês poderão conferir no gibi (me pediram para não dar "spoilers"). Nas páginas desta HQ podemos ver uma referência ao jornal "A Patada" e ao jogo "Space Invaders". Mickey ganhou traços diferentes nas mãos de Roberto Vian:

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Em seguida, vemos duas histórias com o Mancha Negra. Em "A monstruosa ameaça magnética" há um "flashback" do vilão. Nos tempos de escola, Mancha Negra foi chamado de Bob por seu professor. Já adulto, guardas franceses o chamaram de "canaille" (canalha, em português).

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Nessa história aprendemos que "a maior concentração de ferro" provavelmente se localiza "no núcleo da Terra, a barisfera". A barisfera é a "parte interior do globo terrestre, caracterizada por sua densidade elevada".

Ao se despedir de Mickey, Minnie diz, na tradução para o português, uma frase que alguns leitores encararam como trocadilho/referência a certo político brasileiro:

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Zé Carioca # 2250, de fevereiro de 2004, não estava com imagem de capa em alta resolução no Inducks. Esta edição trouxe um encarte da promoção "Por que eu leio Quadrinhos Disney". Os leitores que preenchiam um questionário concorriam a "120 prêmios Disney". Aparentemente, tratava-se de um survey realizado pela Editora Abril para saber se seus leitores estavam mudando de perfil (por exemplo, se continuariam comprando gibis com o passar do tempo ou se passariam a considerar esse formato como "coisa de criança" - ou ainda, se outras coisas estavam chamando mais a atenção do público do que os quadrinhos). Provavelmente, naquele tempo os quadrinhos Disney já estavam passando por uma transição de "lido por crianças" para "lido por jovens e adultos que liam quando eram criança". Claro, isso é uma generalização, já que ambos os públicos compram gibis. A Abril deve ter feito este questionário para conhecer melhor o perfil de seus leitores, seus gostos e hábitos, e então preparar conteúdos mais direcionados. Também foram feitas perguntas específicas sobre cada título publicado na época. Note ainda que há a inscrição "ZC" na primeira e última página do encarte. Provavelmente, foi feito um controle interno, onde a editora averiguou a partir de qual revista mais respostas foram enviadas. Confira a propaganda e o questionário completo:

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Ainda nesta edição:

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- Zé Carioca "doente":
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- Prof. Ludovico de frente ao espelho:
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(nessa história, confundiram a frase "Canta outra [música]" com "Conta outra").

- Referência ao cantor Sérgio Reis:
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• Zeca Acetato
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• Anselmo the great
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@Usagi White

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@Me Voy

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Zé Carioca # 673, de setembro de 1964, começa com "O mágico dos bolinhos". Donald compra uma cartola e uma bengala como traje de "cavalheiro de categoria", mas todos pensam que ele queria dar uma de mágico. Refletindo sobre os ditados "o hábito não faz o monge" e "um homem só é aquilo que ele pensa ser", Donald muda de ideia e tenta mostrar a seus conhecidos que, aproveitando a roupa, pode ser um mágico, afinal, "os mágicos são distintos". Enquanto isso acontecia, Margarida preparava bolinhos para um chá beneficente. Havia apenas um pote. Huguinho, Zezinho e Luisinho comem os bolinhos (e ainda os repartem com três cachorros) e passam mal por "comerem bolinhos demais". Oras, eles não comeram tanto assim. Patinhas entra numa sala onde estavam Margarida e Donald e diz "Levarei vocês, moças, a um restaurante". A frase ficou estranha, mas o contexto da história dá a entender que as "moças" eram o público do chá beneficente promovido por Margarida.

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Em "Coexistência belicosa", Lobão sente-se meio deprimido por nunca conseguir capturar os porquinhos. O lobo chega a chorar e dá uma trégua aos leitões. Depois, todos percebem como as perseguições fazem parte de suas vidas e procuram ajuda psicológica com o Dr. C. Bento.

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Em "A fôrça dos brinquedos", representantes da fundação científica Sá Pato observam Prof. Pardal após Patinhas indicá-lo para receber um prêmio. Ao descrevê-los, Patinhas diz: "Um gordo, de chapéu côco e óculos". Na verdade, apenas um dos cientistas tinha estas características.

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Enviei para o grupo Esquiloscans a digitalização completa de Zé Carioca # 2249, lançado em janeiro de 2004. A página desta edição no Inducks também não contava ainda com nenhuma imagem das HQs deste número, e nem mesmo com imagem de capa em alta resolução. Meu exemplar veio com um carimbo da loja "Império Revistas Usadas", de Florianópolis/SC.

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"O monstro do Lago Tijuca" contou com arte-final de Antônio de Lima. No gibi, o artista foi creditado como Toninho Lima. Logo na primeira página desta HQ podemos ver o Acácio estampado no cartaz de um filme.

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"Haja feijoada!" contou com três personagens que, apesar de não serem patos, foram colorizados de branco.

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Em "Rede de Intrigas", José Carioca recebe um telegrama e parece assinar o papel ao recebê-lo. Uma curiosidade: A ECT - Empresa Brasileira de Correios de Telégrafos, ou seja, os Correios, ainda fornecem o serviço de telegrama. Hoje em dia, um telegrama é usado para mensagens urgentes e confidenciais. A mensagem é "transmitida eletronicamente para o local de entrega, onde é impressa e auto-envelopada para entrega no endereço do destinatário". Como o Zé Queijinho estava sem imagem no Inducks, enviei esta:

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"Morcego-Robô" inicia-se com Zé Carioca assistindo a uma cena do "Demolidor Laranja". Depois, o papagaio pede para Pardal criar um "morcego-robô" para ele. O "papagaióide" construído pelo inventar diz ter "controle remoto, auto-reverse e saída para fone". Apesar da história estar catalogada como sendo do Morcego Verde, Zé Carioca não aparece na função de herói nela. Quem faz isso é o robô do Pardal. Uma placa de "Proibido Estacionar" que aparece nesta HQ não ganhou contorno vermelho.

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Expediente:
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Bolsa de brinde cujo celular não vinha incluso:
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Meu exemplar de Zé Carioca # 679 (lançado em novembro de 1964), que pertenceu a uma tal de Adelina, não está em muito bom estado, porém, veio com as figurinhas intactas do concurso "Quarteto da Sorte". Alguém sabe o que era esse prêmio "100 Paradas Walt Disney Brinco"? A propósito, há um erro neste encarte: a segunda figurinha não saiu na revista "Zé Carioca", mas em "O Pato Donald". Na edição seguinte do Zé, a figurinha a sair foi a terceira.

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O remake "O corretor de ruínas" colocou Zé Carioca como vizinho de Van Gander, o Ganso Ganselmo, aquele personagem que contracenou com Pato Donald numa história comentada pelo Jonas. Neste novo roteiro, Zé Carioca era o dono da casa mais bonita de seu quarteirão. Segundo o papagaio, ao se ocupar com um curso por correspondência, Ganselmo acabou ficando sem tempo para cuidar de sua casa. Em um quadro, erroneamente colorizaram uma das mãos de Ganselmo de amarelo. A placa "Casa - Vende-se" também mudou de cores e até de formato entre uma página e outra. O ganso é um grande cara-de-pau nessa história, e engana Zé Carioca para praticar uma venda de sua própria casa sem que ele soubesse disso.

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Em Zé Carioca # 2244, de novembro de 2003, podemos ver uma coisa diferente para a época: os autores responsáveis pela ilustração de capa foram creditados. Porém, nesta época os roteiristas e desenhistas de HQs continuavam sem ser mencionados em suas histórias.

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- Além da referência ao ator e lutador Van Damme, um peixe de "Cuidado, crianças!" recebeu o nome Moby Dick:
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- Além do provérbio "Os cães ladram e a caravana passa", em "O segredo do Pedrão" também podemos ver a personagem Adalgiza:
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- Em uma única página da republicação da história "O preço da fama" os tons de azul foram substituídos por um tom de verde-piscina. Me parece um defeito de impressão:
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@Luciano Junior ✅

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