QUADRINHOS & GIBIS

[Bia N]

17 horas atrás, Victor235 disse:

O que achou das propagandas? Ficaram bem parecidas. "WG Propaganda" deve ter feito duas pelo preço de uma  

Me parecem serem capas temáticas de férias, com ambas as capas dados como tema o acampamento.

Nessa fase (1999-2002) costumam fazer capas assim em algum período. Do mesmo jeito foi com o carnaval (capas temáticas do Mickey, Donald e Zé, ambos segurando a máscara do pato).

[Victor235]

9 horas atrás, Maylene disse:

Me parecem serem capas temáticas de férias, com ambas as capas dados como tema o acampamento.

Nessa fase (1999-2002) costumam fazer capas assim em algum período. Do mesmo jeito foi com o carnaval (capas temáticas do Mickey, Donald e Zé, ambos segurando a máscara do pato).

Bem reparado, Bia.

[Victor235]

Consegui com o Orlando Gonzaga, em ótimo estado, a edição #575 de Zé Carioca, lançada em novembro de 1962. O número já foi comentado pelo @Ramyen Matusquela, por isso trarei outros comentários além dos que ele fez.

O destaque desta edição é o remake de uma história de Carl Barks, que concordo que não combinou muito com o personagem Zé Carioca. Na trama, Zé Carioca é mestre em arco e flecha e é convidado por um personagem para "caçar o lendário rinoceronte de olhos rosados" na África. A flecha não machucaria o animal, pois esta conteria uma espécie de tranquilizante ("uma droga que faz qualquer animal dormir instantaneamente"). Uma outra flecha, de ponta preta, desfaz tal efeito e foi chamada de "flecha de excitar". O empreendimento foi organizado por Prof. Candinho Hipocamelus, "lente de Zoologia". Jamais havia ouvido falar que o termo "lente" se refere à categoria mais elevada da carreira acadêmica universitária. É uma forma de se referir ao professor catedrático ou professor titular de uma instituição.

Zé Carioca ainda usa a expressão "sinal luminoso de tráfego", provavelmente a descrição de um semáforo. Nunca li a HQ original de Barks que serviu de base para esse remake no estilo "Zé Fraude". A história original foi publicada três vezes no Brasil, em 1975, 1983 e 2008.

Ao ler "O empregado do papai", pensei que o personagem Zé Onça era um puma. De fato, seu nome original é Pete Puma. O nome foi adaptado pela tradução da história na época. Na última página dela, esqueceram de colorizar o boné e as roupas de Lobão.

Voltando a falar em animais confundidos, este besouro de "Um detetive das Arábias" não seria uma joaninha?

• Teco

Na publicação da tira americana "A melhor solução" (ZM 60-08-28), esqueceram de alterar a letra "P" da placa de "Proibido Estacionar" para "E". Em outra placa da históra, como "carros usados" está no plural, fica correta a expressão "Compram-se [carros]". Isso acontece quando não há preposição depois do "se" e a palavra seguinte está no plural. A linha de baixo da placa, porém, diz "Compram-se à vista". Neste caso, o a com crase de "à vista" pode ser considerado uma preposição? Caso sim, o correto seria "Compra-se à vista".

Em "Consertos enguiçados", é Pateta (e não Horácio) que tem uma oficina de consertos. Porém, é a oficina que precisa de consertos, pois está caindo aos pedaços. No final, Pateta resolve transformá-la em "loja de ferro-velho".

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[Benitez]

On 7/14/2019 at 8:02 PM, Victor235 said:

Legal que continuou lendo ainda que em outro formato, Benitez.

Apareça sempre no tópico  

Valeu.

Mandei um email pra Culturama. Foram bem atenciosos. Acho que demoraram uns 3-4 dias pra responder. O rapaz me passou o endereço do que acho que seja o distribuidor da região. De qualquer forma vou olhar em outras bancas. Se não achar, dou uma passada por lá quando estiver por perto.

[Victor235]

8 horas atrás, Benitez disse:

Valeu.

Mandei um email pra Culturama. Foram bem atenciosos. Acho que demoraram uns 3-4 dias pra responder. O rapaz me passou o endereço do que acho que seja o distribuidor da região. De qualquer forma vou olhar em outras bancas. Se não achar, dou uma passada por lá quando estiver por perto.

Sim, o pessoal da editora é legal. A distribuição está se regularizando nas bancas. Você também encontra os gibis em lojas de variedades. Recentemente começou chegar nas Lojas Americanas. Interessante comprar direto no distribuidor, nunca fui em um.

[Victor235]

Zé Carioca # 1709, de agosto de 1984, trouxe, além do conhecido poster/álbum de figurinhas Ping Pong das Olimpíadas de Los Angeles de 1984, um encarte publicitário em forma de quadrinhos do "Comandos em Ação" (Estrela), desenhado por ninguém menos que Carlos Edgar Herrero. Confira nas imagens disponibilizadas pelo site A Gibiteca:

Quanto às histórias do gibi em si, a primeira é "Um sogro ruim pra cachorro", cuja narrativa vai apresentando seus personagens aos poucos. A história mostra maus tratos a animais. Rocha Vaz tenta treinar cachorros para que estes ataquem Zé Carioca. É claro que os bichos se mostram muito mais espertos que o milionário e Zé Carioca consegue sair por cima. Segue imagem do Rocha Vaz disfarçado de Zé Carioca, no bom traço de Moacir Rodrigues Soares:

"Desfaçam suas apostas!" mostra Mickey e Pateta acompanhando [outra] corrida de cavalos. Seu vocabulário traz palavras como "paddock" e "pules" (bilhetes de apostas). Mickey pensa em apostar num cavalo chamado "M". A corrida seguinte é vencida por "Colete Preto", cavalo que não usa colete e que tem os pelos na cor caramelo.

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- Um dos benefícios do curso preparatório da Escola Especializada Aeronáutica era um "cassino com televisão", para o entretenimento dos jovens aspirantes:

- Não sabia que o Iô-iô Crem era tão antigo. Detalhe que os ganhadores de fora de São Paulo e Rio de Janeiro deveriam ir buscar pessoalmente seus prêmios.

[Victor235]

Eis a prova de que a Terra é redonda:

[Victor235]

Almanaque dos Escoteiros-Mirins # 07, de maio de 1990, foi o número derradeiro deste almanaque. Nele saiu a "ficha" de João Bafo-de-Onça, que, segundo a publicação, se chama Clodovil Pedrosa (hein?). Além disso, repare que citaram o Fuinha e o Escovinha como comparsas do Bafo, mas na verdade ambos se tratam do mesmo personagem. A propósito, dependendo de quem traduziu a história, ele também pode ser Bagre, Barnabé, Canhoto, Dudu, Fumaça, Justino, Pavio Curto, Tainha e até mesmo Tiago. A ficha ainda informa que o nome de Bafo em italiano é "Gambadilegno". Existe uma história do Zé Carioca com um personagem diferente, também vilão, chamado Gambá Dilenho. Qual o significado ou origem desta expressão?

Quanto às histórias, começam com "Ladrões avacalhados". Num quadro, os Metralhas confessam o roubo de um pônei com a frase "Não queríamos assaltar o banco, mas fazia tanto tempo que a gente não assaltava nada...". Acredito que o correto era "Nós queríamos [...]".

Em "Quem não pia, não mama", é mostrada uma página do Manual do Escoteiro Mirim. O livro, pequeno e retangular, virou praticamente um álbum de uma hora para outra (ver abaixo). Já em "Um negócio cavernoso", é uma placa que muda de tamanho e formato de um quadro para outro.

Achei os Metralhas meio magros em "A arte de ficar imóvel":

História que estava sem imagem correspondente no Inducks:

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(imagens que ilustram este post: Chris Andreas)

[Victor235]

Zé Carioca # 1711, lançado em agosto de 1984, foi o primeiro gibi a trazer a história "O misterioso Sr. Bzung". O desenho de capa parece ter sido refeito inspirado num quadro da terceira página da história (confira abaixo). Na ilustração da capa, Nestor foi substituído por Zé Carioca. Além disso, o nome do robô lunar foi grafado como "Sr. Bzunng" na capa. Na página 8, o casaco de Zé Carioca assume um tom um pouco mais claro que o habitual e é utilizada a sigla "EU" para "Estados Unidos".

"Um jardim pra inglês não ver" nunca foi republicada. No roteiro, Horácio diz que "ninguém maneja uma mangueira" melhor do que ele.

Em "Os saltimbancos", os Metralhas tentam assaltar o Urtigão enquanto ele estava armado com sua espingarda.

- Quadro do Zé Galo:

- Selo "Feliz Aniversário Donald":

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@James Revolti

[Usagi White]

14 horas atrás, Victor235 disse:

MAIS O QUE É ISSO?!   Como conseguiram publicar isso em plena lei de censura? 

[Victor235]

10 horas atrás, Usagi White disse:

MAIS O QUE É ISSO?!   Como conseguiram publicar isso em plena lei de censura? 

 

Em 1984 a ditadura já estava praticamente terminando, ademais não acho que se incomodariam com o Pateta pelado  

[Victor235]

O gibi de hoje é Zé Carioca # 583, lançado em janeiro de 1963. O que acham da proporção do desenho da noz na ilustração da capa? Ela parece maior que a "escala" adotada para os esquilos?

O gibi começa com "Mascote Inesperado", remake nunca republicado. A história original, "O bode da mascote", de Carl Fallberg e Jack Bradbury, saiu três vezes no Brasil. Devido ao fato de ser baseada numa história internacional, não poderei solicitar no Inducks a inclusão dos personagens Ahmed the goat (also as Beto) e Dona Engrácia. Um outro personagem diz "Você me vai ajudar". Esta colocação pronominal está correta?

No quadro abaixo, vemos Zé Carioca "ensinando" ao bode como ele deve agir (também vemos o papagaio com a mão amarela). A propósito, Fiduma & Jeca descreveriam bem este gramado: "a grama verde tava seca".

Falando em cores, gostei da colorização das camisas de Zico & Zeca:

No quadro abaixo, note que haviam errado o direcionamento de um balão de fala. A correção foi feita, porém, com alguns defeitos:

Zé Carioca dá uma de Zé Queijinho:

Alguns termos utilizados na história "A ovelhinha perdida" talvez não teriam sido usados se a história tivesse sido produzida hoje em dia:

Tira mostra o Pateta gordo:

@Usagi White

[Victor235]

Pateta (3s) # 37, de maio de 2014, começa com a história "O invencível Dr. Bocejo". Antes mesmo de descobrirem a técnica do Dr. Bocejo, que coloca pessoas próximas a ele para dormirem quando abre a boca, dois personagens já haviam manifestado sonolência (além de Superpateta, que foi vítima do vilão): Joca e Coronel Cintra, que segundo seu assistente em diversas ocasiões chegou a "pegar no sono e deixar os assaltantes fugirem com o roubo". O Dr. Bocejo é um professor universitário que resolveu se vingar de alunos que dormiam durante suas aulas. A vingança, porém, vai além, e Bocejo começa a praticar roubos e impedir ações contra seus crimes.

- Nesta história, vemos que Gilberto formou-se doutor 14 vezes:

- Coronel Cintra preocupado

- Comissário Joca

Em "3 mil anos inacabados", Indiana Pateta chama suas balas de alcaçuz de "negrita". Ao consumir uma bala, o aventureiro comentou consigo mesmo que aquela poderia ser "sua derradeira negrita". Isso porque Indiana teve que enfrentar algumas armadilhas em sua missão, cujo objetivo era apenas completar um álbum de figurinhas. Como não tinha o cromo, ele tirou uma foto do autêntico Cetro de Tutanrick e a colou em seu álbum.

Fechando o gibi, "SOS Mickey" lembra histórias que foram publicadas recentemente pela Editora Culturama. Donald e Mickey se estranham, mas, no fundo, mostram que existe amizade entre ambos. A propósito, Mickey também estava fazendo aniversário nessa trama. Nela, Bafo cai na lábia de um golpista que prometeu transformá-lo em "rei do crime" caso ele sequestrasse Mickey. Bafo não pensa duas vezes e captura o rato, mas depois se arrepende ao descobrir que quem estava por trás de tudo era Mancha Negra, considerado um vilão bem mais perigoso. Bafo conta tudo a Donald e pede para que o pato salve o rato. Donald convida Pateta para ajudá-lo. Por amizade, Pateta não mede as consequências de seus atos, importando-se apenas em salvar seu amigo, num gesto nobre. Na sétima página da história, há uma referência a "Os Sete Fantasmas" (YM 031).

- Quem nunca?

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[Victor235]

Pateta (Culturama) # 03, de junho de 2019, começa com a HQ "Os números do futuro". Zapotec Zarato fala sobre o "finac", um "antepassado dos computadores modernos". O aparelho teria sido construído na Inglaterra e poderia ser programado para executar os cálculos mais completos. Será o nome dado ao computador uma referência da tradução à Fnac? Acho difícil, mas deve haver alguma justificativa para a escolha do termo. Quanto ao "Instituto de Aplicações de Cálculo", a sigla justifica-se por si mesma: "Iac". Na trama, Marlin viajou ao passado para ver o Finac em funcionamento e acabou ficando preso no passado. Mickey e Pateta tem a missão de salvar o cientista sem alterar o passado (que poderia ser diferente caso os planos de alguns cientistas conspiradores não fossem frustrados).

Para localizar Marlin, os personagens usam um detector de sinal, ajustado na frequência de um equipamento levado por Marlin. O aparelho indica a quantos metros Marlin estava. Parece ficção, mas hoje em dia um serviço de georeferenciamento ou mesmo a "Localização" de nosso celular podem fazer algo parecido. Destaque para a "jogada" de Mickey com Algebrino, mostrando a ele que sabia coisas sobre o paradeiro de Marlin. Nisso, o rato diz a frase "o mundo é pequeno", que pode ser interpretada de diversas formas (o encontro de personagens no próprio tempo do passado, o fato de Mickey ter ido do futuro ao passado e lá encontrado seu amigo e mesmo em relação às "fronteiras tecnológicas" que foram diminuindo ao longo dos anos).

"Explorando talentos ocultos" é outra história deste mês que explorou como tema a hipnose. Essa é bem estranha. Horácio usa Pateta para seus objetivos, inclusive financeiros. O cavalo chegou até mesmo a pedir a seu amigo inconsciente que escrevesse, do nada, "uma carta bem convincente ameaçando este credor de processo por assédio", provavelmente para, de uma forma desonesta e caluniosa, evitar pagar uma dívida. Bola fora dos dinamarqueses.

Em "Vulgo Vulto", vemos um ladrão, que age em dupla, chamado de Bigode. Será uma referência à clássica dupla Bigode & Comprido (também chamada de Bigode & Boné)? Na história, sem entender direito o que acontecia, Pateta acaba ajudando na captura de três ladrões. Sua profunda ingenuidade acabou gerando boas piadas.

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Editado 4 de Agosto de 2019 por Victor235

[Usagi White]

13 horas atrás, Victor235 disse:

Depois eu leio toda a postagem com mais calma, mas isso meu chamou a atenção.