QUADRINHOS & GIBIS

[Victor235]

[SEMANA ZÉ CARIOCA - CASA 700 - # 05]

Através das imagens (exceto capa) digitalizadas pelos Esquiloscans, tratadas por Ricardo Drehmer e baixadas do site Chutinosaco, confira neste post o conteúdo de Zé Carioca # 785, lançado em novembro de 1966.

- Saiba mais sobre a tradicional reverência feita com salva de 21 tiros: https://www.megacurioso.com.br/papo-de-bar/71569-descubra-porque-a-salva-de-balas-normalmente-possui-21-disparos.htm

- "Parecemons"?

@Usagi White

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Editado 24 de Janeiro de 2019 por Victor235

[Bia N]

1 hora atrás, Victor235 disse:

E não pegou fogo?

Não. Mas quando Cranicola tentou falar com a fantasminha, saiu fogo da boca dele, queimando a cabeça dela. 

[Victor235]

[SEMANA ZÉ CARIOCA - CASA 700 - # 06]

"A energia da carranca" (Zé Carioca # 791, de janeiro de 1967, edição que comprei do sebo Leitura Viva) traz alguns "defeitos" de colorização que trazem um "charme" a mais para a história. Vendo alguns planos de fundos e preenchimentos meio "aquarelados", me pergunto como faziam as colorizações nessa época. Será que alguns quadros eram literalmente "pintados" antes da realização da impressão e cópias? O mais provável, porém, é que as cores eram impressas de maneira individual, uma vez que algumas delas ultrapassam limites e bordas dos desenhos. Vários desses "defeitos" que aparecem no meu exemplar não existem no scan disponível no site Chutinosaco, do Luiz Dias. Ou foram tratados no scan ou a máquina da editora "desajustava"/se mexia em alguns exemplares. A propósito, vejam o Lampadinha vermelho:

Outra coisa interessante da história é que Pardal explica que "um sorriso requer apenas 16 músculos, ao passo que, para se fechar a cara, são necessários 40 músculos". Não sabia que Pardal também morava em casa alugada por Patinhas:

Patinhas comete bullying na rua:

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@Usagi White

 

[Victor235]

NOTÍCIAS

Os quadrinhos da Abril, que publicou os gibis da Disney no Brasil durante 68 anos, serão tema de um livro -  https://blogs.oglobo.globo.com/lauro-jardim/post/amp/os-quadrinhos-da-abril.html

 

[Bia N]

Cebolinha nº 94, Editora Globo - Outubro de 1994

Historinhas

Cebolinha - Aniversário infalível

 

A turma, cada um aparecendo separadamente, está de mal com o Cebolinha por causa de seus planos, e eles se recusam a ir ao aniversário dele. Para atraí-los até sua casa, ele bola planos, um por um. Mas depois, eles descobrem os planos do Cebolinha e foram lá descontar nele. Mas, ao chegarem na casa dele, eles descobriram, uns aos outros, que todos estavam de mal com ele e bolam um plano juntos: descontar nele com um bolo de aniversário.

Cebolinha fala o endereço de sua casa.

Maurício É De Mattar

Deu um erro de coloração na camisa do Franjinha, como se estivesse usando a mesma roupa do Cebolinha.
A Mônica do quadrinho é o Cebolinha disfarçado.

Rolo - Rock de garagem

 

Rolo e seus amigos comentam sobre os instrumentos musicais, desses de rock, e fazem sons dos instrumentos. Quando um sujeito ouviu, e se impressionou, com a melodia que fizeram, acabou vendo que estavam fazendo sem instrumentos, e disse o seguinte:
-"É a crise!"

Cebolinha - Boa ação

 

Aqui, Cebolinha ajuda a quem precisa no momento. Mas, quando ia fazer nós no coelhinho, veio o Anjinho dizer que ele só sabe fazer maldades.

Titi - Topete, topete meu...

 

Uma historinha do Horácio, em que ele é criticado por não ser como os outros Tiranossauros.

 

Mas foi graças à sua plantação de alfaces que salvou a vida de Tecodonte, após ele cair de um penhasco quando estava sendo perseguido por um Tiranossauro.
O narrador ainda termina falando com os leitores:
-"Bem... Nem todos os Tiranossauros eram tão terríveis! Pena que não existam mais dinossauros em nosso planetinha! Seria interessante, por exemplo, conviver com o Horácio, não?"

Tenho uma impressão que Maurício se inspirou no Touro Ferdinando pra criar o Horácio, não?

Cebolinha - É pra chorar

 

Penadinho - O jovem Frank

 

O cientista fez uma nova criatura, a pedido do Frank, mas saiu um Frankstein mais jovem, coisa que Frank não queria, ele queria, na verdade, uma garota pra namorar. Enquanto o cientista voltou pra fazer outra criatura, o Frank juvenil, bom, agia como um jovem. E quando o cientista terminou de fazer uma jovem, ela se encantou com o Frank... jovem. E eles foram embora, deixando Frank bolado e o cientista de volta ao trabalho, mais uma vez.

Piteco - O fim

 

Piteco se depara com a abdução de dinossauros e foi atrás do disco voador. Quando o disco pousou, ele invadiu e viu um bando de dinossauros lá dentro, mas fugiu de lá quando os ets descobriram sua invasão. O disco voador foi embora e os ets eram, na verdade, dinossauros que vieram salvar outros dinossauros da Terra, que ia ser atingida por um asteroide.
Sobre Piteco, eles falaram que ele tem chance de "sobreviver ao choque", mas sua descendência vai ter problemas.

Uma historinha criativa, abordando sobre o desaparecimento dos dinossauros.

Cebolinha - Olha o telegrama...

 

Uma historinha do Cebolinha com o Louco.
Aqui acontece três coisas:
1. Telegrama animado, em que as atrações de circo saíam do envelope
2. Mesa de operação no hospital, com operações matemáticas.
3. Louco falando com ele mesmo.

Ah! Nos primeiros quadrinhos aparece um endereço no telegrama. Será o endereço da MSP?

O plá do Cebolinha (Correio do Cebolinha) e Passatempo

 

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Editado 26 de Janeiro de 2019 por Maylene

[Luciano Junior]

1 hora atrás, Maylene disse:

Cebolinha - Aniversário infalível

  Ocultar conteúdo

A turma, cada um aparecendo separadamente, está de mal com o Cebolinha por causa de seus planos, e eles se recusam a ir ao aniversário dele. Para atraí-los até sua casa, ele bola planos, um por um. Mas depois, eles descobrem os planos do Cebolinha e foram lá descontar nele. Mas, ao chegarem na casa dele, eles descobriram, uns aos outros, que todos estavam de mal com ele e bolam um plano juntos: descontar nele com um bolo de aniversário.

Que história mais confusa.

1 hora atrás, Maylene disse:

Maurício É De Mattar 

Essa foi boa.

1 hora atrás, Maylene disse:

Ah! Nos primeiros quadrinhos aparece um endereço no telegrama. Será o endereço da MSP?

Eu pesquisei esse CEP e deu esse endereço: Rua Turiassu, Perdizes, São Paulo, SP.

A sede da MSP atualmente fica na Lapa de Baixo. Mesma cidade. Só o bairro é diferente. Talvez esse CEP que apareceu na história era o endereço antigo da sede.

[Victor235]

6 horas atrás, Luciano Junior disse:

Eu pesquisei esse CEP e deu esse endereço: Rua Turiassu, Perdizes, São Paulo, SP.

A sede da MSP atualmente fica na Lapa de Baixo. Mesma cidade. Só o bairro é diferente. Talvez esse CEP que apareceu na história era o endereço antigo da sede.

Era a rua e CEP da Editora Globo. Só ver na página do Expediente que a própria Bia postou:

 

[Victor235]

[SEMANA ZÉ CARIOCA - CASA 700 - # 07]

Ao ler Zé Carioca # 795, de janeiro de 1967, pensei que a história "A cabeleira roubada", de 00-Zéro, fosse nacional. Na verdade, ela foi produzida pela dupla Dick Kinney e Al Hubbard. Na tradução para o português, Rock Bottom virou Roni Kon Beleira, nítida referência a Ronnie Von, que fazia sucesso com seu cabelo comprido no Brasil dos anos 60.

Por outro lado, não entendi esta outra referência:

Outra coisa que não compreendi é porque o cão Lôbo, que estreou nesta história, fica pensando "Sí" (em espanhol).

Ainda nesta edição:

@Usagi White

(nunca republicada)

- Ué, e o outro corvo não é?

(com exceção da capa, as imagens que ilustram este post foram extraídas do scan disponível no Chutinosaco)

[Victor235]

Só agora descobri que o famoso quadrinista italiano Rodolfo Cimino também foi político, acusado de corrupção e chegou a ser preso:  https://it.wikipedia.org/wiki/Rodolfo_Cimino

[Victor235]

NOTÍCIAS

Graças ao amigo Rodrigo Rosa, consegui o primeiro de todos os gibis do Zé Carioca. O Rodrigo é bem legal e já me encontrou vários números que eu não tinha. Desta vez, se superou ao encontrar logo o primeiro. Devido ao fato de ser um número raro, que foi republicado na coleção "Anos de Ouro do Zé Carioca", fiz questão de atestar se o exemplar comprado por ele e revendido a mim era original. Procurei várias evidências e montei este post para que outras pessoas que encontrarem esta edição por aí também possam fazer a conferência antes da compra.

A conclusão é a de que o exemplar adquirido é original. Para começar, uma coisa óbvia faz toda a diferença: o volume #01 do "Anos de Ouro do Zé Carioca" (reimpressão dos primeiros números) mede 13,1cm por 20,8cm. O Zé Carioca # 479 sozinho mede 13,4cm por 21,1cm. Como podem ver, as dimensões são diferentes (podendo ser comparáveis) e o exemplar original é ligeiramente maior do que sua reimpressão, descartando-se a possibilidade dele ter sido desencadernado da coleção "Anos de Ouro". Até poderíamos testar a "hipótese nula": se o gibi fosse menor, alguém poderia dizer que ele sofreu alterações ao ser retirado do "Anos de Ouro". Como é MAIOR, fica claro que uma edição não partiu da outra. Trata-se de outra publicação, a primeira e autêntica.

Como um colecionador cauteloso (talvez fui até um pouco "chato"), porém, busquei outras evidências além das medidas. A lombada do meu exemplar se encontra em ótimas condições, sem marcas de cola, não é áspera e preserva o desenho.

Ou seja, essa edição não foi "arrancada" do "Anos de Ouro". A título de comparação, veja como está a lombada de outro exemplar na foto de um anúncio do Mercado Livre (que obviamente não comprei). A possibilidade de golpe nesse caso é alta, parece literalmente que puxaram/descolaram a beirada do "Anos de Ouro do Zé Carioca":

Mas não para por aí. Tirei umas fotos do AOZC lado a lado com o ZC # 479. Há várias diferenças já na capa: posicionamento do logotipo da Editora Abril, faixa amarela em baixo da faixa da Decalcomania (ela foi rifada na edição dos "Anos de Ouro"), contraste das cores e também os dizeres "Revista Semanal de Walt Disney", com ano, número e data. No AOZC esta faixa saiu embaçada e clara, enquanto havia sido impressa de forma bem mais legível na primeira vez.

Nas propagandas, podemos ver um rodapé branco em cima e em baixo delas no "Anos de Ouro do Zé Carioca". Isso não acontece no ZC # 479.

Nesta outra propaganda, a linha "Se você não encontrar aqui a Decalcomania, exija-o do jornaleiro!" é quase ilegível na republicação, enquanto é totalmente legível na edição original:

Já na propaganda da Escola de Cultura Técnica, existem manchas amarelas no AOZC que não fazem parte da edição original:

Por fim, chama a atenção a história do Banzé. Por alguma razão, mudaram as cores dela na republicação. Mais uma forma de descobrir qual a original (Banzé pintado como num jornal antigo e o outro cachorro pintado de cinza/marrom) e qual é a republicação (Banzé com um cinza simples, diferente da coloração antiga, e o outro cachorro... azul!):

Agradeço bastante ao Rodrigo por se lembrar de mim e me oferecer esta edição tão importante e em tão bom estado. Como colecionador de Zé Carioca, fiquei muito feliz em conseguir seu primeiro número. Confesso que fiquei até nervoso na hora de abrir o envelope, devido à ansiedade. Além deste achado, o Rodrigo também conseguiu números comuns que faltavam em minha coleção, me ajudando na busca de completar este título.

Quanto ao conteúdo do gibi, ele começa com a icônica "Zé Carioca contra o goleiro Gastão". Zé Carioca é um craque do time Seresteiros da Tijuca, mas acaba tendo que enfrentar um time que contrata Gastão como goleiro na grande final. Gastão se ofereceu ao posto para rivalizar com Zé Carioca, pois o ganso havia convidado Rosinha para um baile, o que logicamente enfureceu o papagaio. Essa é uma daquelas histórias Disney antigas na qual personagens de universos diferentes interagem entre si. Rosinha, Gastão, Margarida... todos aparecem morando na mesma cidade. Falando em interagir, Gastão consegue participar livremente de um treino da seleção brasileira, jogando com o "Peleco". Uma coisa que eu não havia reparado em leituras anteriores é que Zé Carioca aparece sem calças nessa história. Ele só usa o calção quando está jogando bola, e não veste nada na parte de baixo no dia-a-dia.

• Tancredo Luis (locutor)

• Tabajara (comentarista)

• Motorzinho from B ZC  479-B

• Donald Temer

• Ming Toy (como Brinquinho Ming)

Editado 27 de Janeiro de 2019 por Victor235

[Usagi White]

Em 26/01/2019 às 15:55, Maylene disse:

Tenho uma impressão que Maurício se inspirou no Touro Ferdinando pra criar o Horácio, não?

Não. A teoria de muitos, até dos amigos do Mauricio, é que o Horácio nada mais é que o alter-ego dele. Até hj o Mauricio faz ele mesmo as historinhas do dinossauro. O criador já disse em um documentário (sobre revistas em quadrinhos no Brasil) que muitos parentes e amigos distantes só em ler os quadrinhos do Horácio sabia exatamente o que o Senhor Souza sentia e como ele estava naquele momento, até um dia em que ele criou a Lucinda e a sua mulher perguntou quem era ela. 

Em 26/01/2019 às 15:55, Maylene disse:

Ah! Nos primeiros quadrinhos aparece um endereço no telegrama. Será o endereço da MSP?

Bem, pode ser uma mistura do endereço do estúdio e das residencias dos próprios roteiristas, eles tinham mania de colocar algo que conheciam nas historinhas.

@Victor235 O que houve? Nas suas últimas postagens as paginas estavam com as cores mais fortes e vibrardes demais, nem conseguir ler.

Editado 27 de Janeiro de 2019 por Usagi White

[Victor235]

9 minutos atrás, Usagi White disse:

Até hj o Mauricio faz ele mesmo as historinhas do dinossauro.

Pensei que hoje em dia ele só ficava recolhendo os royalties

10 minutos atrás, Usagi White disse:

Bem, pode ser uma mistura do endereço do estúdio e das residencias dos próprios roteiristas, eles tinham mania de colocar algo que conheciam nas historinhas.

É o endereço da Editora Globo, veja: http://www.forumch.com.br/topic/17988-quadrinhos-gibis/?do=findComment&comment=700352

10 minutos atrás, Usagi White disse:

 @Victor235 O que houve? Nas suas últimas postagens as paginas estavam com as cores mais fortes e vibrardes demais, nem conseguir ler.

Hein, como assim?

[Usagi White]

6 horas atrás, Victor235 disse:

Pensei que hoje em dia ele só ficava recolhendo os royalties

Não. Ele tem uma vida bem mais ativa do que vc pensa. 

6 horas atrás, Victor235 disse:

Hein, como assim?

Os quadrinhos estão com cores muito vibrantes. 

[Victor235]

Em 19/06/2018 às 21:45, Victor235 disse:

Ótimo post, Jonas. Também estou preparando um post sobre esta edição. No caso, falarei dela conjuntamente com os outros números que foram republicados em "Anos de Ouro do Zé Carioca # 02". Foi desta história que tirei aquela imagem que virou o "meme" do Zé Carioca "falando sobre o fim de sua revista". Também enviei uma scan da personagem Dona Hermengarda. História meio nonsense. Zé Carioca trabalha para Tio Patinhas, como cobrador, e ainda questiona aqueles que não pagam suas contas:

Na primeira história, Pardal recorre novamente a um golpe na própria cabeça para ter ideias inventivas. Porém, ele pede para Zé Carioca dar "uma pancada um pouco mais forte" e acaba desmaiando.

Eu tinha lido essa edição no "Anos de Ouro do Zé Carioca # 02", e agora tenho ela individualmente, em ótimo estado, a partir de uma compra que fiz na Casa do Gibi.

Além do que já comentei desta edição no AOZC # 02 e do post do Jonas, destaco ainda esta tira dos chocolates Falchi e o Pardal com cabelo verde:

10 minutos atrás, Usagi White disse:

Não. Ele tem uma vida bem mais ativa do que vc pensa. 

Me refiro à escrita de histórias inéditas.

10 minutos atrás, Usagi White disse:

Os quadrinhos estão com cores muito vibrantes. 

Quais?

[E.R]