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Cantores "manipulados" pelas gravadoras e sucesso


Victor235

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Isso em minha opinião dá uma discussão legal. Muita gente as vezes ouve um cantor agora e acha que é ruim. Mas esse mesmo cantor canta a anos e já fez muita coisa boa, sem, no entanto, ser conhecido nacionalmente. Muitas vezes os cantores são obrigados a "gravar lixo", e é fazendo isso que alcançam o sucesso.

Vocês devem conhecer a música ruim de Gusttavo Lima Balada (Tche there re the tche). Acontece que o próprio cantor disse numa entrevista que achou a música horrível, nada a ver com ele, que teve que abrir mão de uma lista de 150 composições próprias com letras melhores para gravar essa que nem dele é e que não gostou. Mas a gravadora o obrigou a gravar, e pior, ele fez sucesso cantando algo "por obrigação". Para quebrar o gelo e não pegar pesado, no final ele diz que "aprendeu a gostar da música". Mas percebe-se claramente que o compositor de músicas melhores como "Rosas, versos e Vinhos", "Super-Homem" e "Inventor dos Amores" não gostou nadinha de "já ter lavado seu carro e regulado o som".

Entrevista dele ao G1:

27/11/2011 08h10 - Atualizado em 29/11/2011 15h26

Cantor de 'tche tcherere tche tchê' não gostava da música que virou hit

‘Aprendi a gostar dela’, diz Gusttavo Lima sobre seu sucesso ‘Balada’.

Mineiro faz até 29 shows por mês, e tem 220 já marcados para 2012.

Carina Martins Do G1, em São Paulo

Gusttavo Lima estranhou quando ouviu pela primeira vez o refrão que seria o responsável por seu primeiro disco de platina - aos 22 anos, 13 de carreira. Queria poesia. Ganhou um "tche tcherere tche tchê". “Foi complicado. Quando a música chegou para mim, não era meu estilo. Eu vinha de uma linha romântica, rica em melodia, rica em letra, e veio aquilo ‘eu já lavei o carro, regulei o som’”, diz, citando os versos iniciais da dançante canção com refrão inusitado, que se chama “Balada” e trata exatamente disto. “Gata, me liga, mais tarde tem balada. Quero curtir com você na madrugada”.

O mineiro de Presidente Olegário tinha acabado de alcançar relativo sucesso com seu primeiro álbum, especialmente com as faixas “Cor de ouro” e “Inventor dos amores”. Trazia com ele já cerca de 150 composições próprias. Mas foi justamente a que não era nem dele, nem de seu gosto, que fez com que o segundo álbum estourasse. Lidera há um mês a lista dos mais vendidos no Brasil e, há uma semana, recebeu o disco de platina.

“Balada”, como muitos dos hits da atual fase pop do universo sertanejo, foi composta e gravada primeiro no nordeste, em outros ritmos, antes de ganhar o país na voz de Gusttavo Lima. “Eu nem sei te explicar. Foi a que a gente menos apostou”, diz. “A gente”, no caso, não inclui os executivos da Som Livre, que convenceram Gusttavo de que a música tinha um certo “tche tcherere tche tchê”. “Me disseram ‘grava. Se ficar boa, a gente deixa. Senão, a gente tira’. Falei ‘p...que pariu’. Mas, no final da gravação, já era a que todo mundo estava cantando”, conta.

“Aprendi a gostar dela. Antes não gostava, agora eu amo. A gente deve muito a ela”, reconcilia-se Gusttavo com seu sucesso. Mas não com a ideia de que esteja fazendo música pop. “Eu sou sertanejo”, frisa. “O show tem uma parte com pegada mais de festa, e o novo álbum terá também músicas dançantes, para agradar a todo mundo. Mas eu nasci cantando música sertaneja e vou cantar para o resto da vida”. E completa: “A viola sertaneja é um dos instrumentos mais lindos que eu já vi. É disso que eu gosto, lembra minha vida. Gosto de saber que muitos universitários aprenderam a gostar de moda de viola no show”.

A saída é a flexibilidade. “Pode fazer música agitada, universitária, mas com uma pitada de viola”, afirma, anunciando que, em seu próximo disco, além da viola e da música para balada, haverá um “pagodenejo” em parceria com um de seus maiores ídolos, o também mineiro Alexandre Pires.

O álbum pode ter muitos ritmos, mas o da vida de Gusttavo é só trabalho. Atualmente, o cantor chega a fazer 29 shows por mês. E isso não é a exceção, já que as apresentações raramente ficam abaixo de 27 a cada 30 dias. “São treze anos de carreira, dez deles tocando em barzinho, casamento. Estou calejado. Quando a gente faz o que gosta, pode trabalhar todo dia, que encara como feriado”. Haja feriado: enquanto o resto do mundo se prepara para chegar ao fim de 2011, Gusttavo Lima está praticamente encerrando o ano que vem, com 220 shows já marcados para os 366 dias de 2012.

http://g1.globo.com/pop-arte/noticia/2011/11/cantor-de-tche-tcherere-tche-tche-nao-gostava-da-musica-que-virou-hit.html

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Professor Baratinha

Complicado... Mas pelo menos valeu a pena pois ele conseguiu fama e muito sucesso com isso. Infelizmente a música caiu muito de qualidade nos dias de hoje.

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Infelizmente a música caiu muito de qualidade nos dias de hoje.

Pois é.

___

Tinha uma banda aqui na Paraíba, que tava dando muito sucesso em Janeiro de 2011, sempre era a mesma música, mais ou menos assim: "...se liga, que essa noite vai rolar, não desliga o celular que eu vou te ligar...", depois de Abril ninguém mais sabe de quem é essa música, e a banda caiu muito de produtividade, eu nem sei como ele tá nos dias de hoje, o nome da banda era "Tarraxinha".

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Sabem por que a Britney Spears começou a usar droga? Porque a Jive (gravadora dela na época) obrigava ela a usar.

Caraca, sério mesmo? :o

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Não Suspeitei desde o principio -q

Era de se esperar. rs

E se a Britney não fizesse o que a Jive mandasse, a gravadora iria destruir a vida social e profissional dela, além de tirar todo o dinheiro dela. E isso é fato, hein!

E sabem por que toda essa FDPice aconteceu? Por ambição obsessiva ao dinheiro. Por isso tratem de continuar sendo pobres porém honrados! E nunca deixem o dinheiro subir a cabeça de vocês. ;)

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Era de se esperar. rs

O que está tentando tratar de querer insinuar? -q

Editado por Don_aCHiles
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Isso acontece direto, lembro na virada do milênio onde o funk e o forró universitário estavam em alta, o é o tchan começou a cantar funk enquanto duplas sertanejas estavam cantando forró. Hoje temos o caso do Michel Teló, nada contra, mas ele mudou bastante o estilo de músicas que cantava no grupo "Tradição" para embarcar na onda do sertanejo universitário, não está mais nem tocando sanfona.

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Isso acontece direto, lembro na virada do milênio onde o funk e o forró universitário estavam em alta, o é o tchan começou a cantar funk enquanto duplas sertanejas estavam cantando forró. Hoje temos o caso do Michel Teló, nada contra, mas ele mudou bastante o estilo de músicas que cantava no grupo "Tradição" para embarcar na onda do sertanejo universitário, não está mais nem tocando sanfona.

Mas a decisão de ter saído do Tradição pra fazer carreira solo no sertanejo universitário foi dele, pelo menos. Se bem que qualquer um que decide ser cantor de sertanejo universitário acaba sendo bem sucedido. Talvez o Michel tenha se aproveitado disso + o fato de ele já ser bonito pra fazer carreira solo cantando esse estilo horroroso.

Tudo culpa do dinheiro. :closedeyes:

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Outro exemplo é o Justin Bieber. Acreditem, ele podia ser tão homem quanto James Blunt (não é muito, mas é um grande progresso)

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