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Parada Hétero pede "liberdade" e critica dinheiro público na Parada Gay


Guest Le0brAsil

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17/06/2007 - 17h46

Parada Hétero pede "liberdade" e critica dinheiro público na Parada Gay

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SÉRGIO RIPARDO

Editor de Ilustrada da Folha Online

Uma família de classe média do ABC paulista e seus amigos fizeram, na tarde deste domingo (17), a primeira "Parada do Orgulho Heterossexual" de São Paulo, na calçada do vão do Masp (Museu de Arte de São Paulo), na av. Paulista. O "movimento" foi convocado, no começo da semana, por uma comunidade homônima no Orkut, site de relacionamentos. Os participantes querem apoio oficial para montar shows e já brincam planejando bater "recorde" em 2008.

Sérgio Ripardo/Folha Online

Parada do Orgulho Hétero quer também apoio da Prefeitura de SP para montar show no Masp

Criticado por organizar a iniciativa, uma semana após a realização da Parada Gay, o grupo esclareceu que pretende apenas defender a liberdade de expressão, sem nenhum tipo de apoio à homofobia. Mas houve críticas ao apoio oficial do governo à Parada Gay.

"Temos amigos gays que fazem parte de nossa comunidade do Orkut e dão seu apoio à nossa idéia de defender o orgulho heterossexual", conta um dos organizadores, Cristiano Vicente, 20, professor de inglês e estudante de design na faculdade privada Anhembi Morumbi.

Com apoio de sua família, que mora em São Bernardo do Campo (Grande SP), ele organizou a parada heterossexual com o amigo Luis Fernando, 20, estudante de publicidade da Universidade Metodista. "A idéia surgiu durante conversas sobre a Parada Gay", afirma Fernando, que adotou como símbolo do movimento uma placa de banheiro com imagens de bonequinhos dos dois sexos.

Na comunidade do Orkut, eles receberam mais de 200 apoios à iniciativa. Por volta das 16h, havia menos de 15 pessoas (homens, na maioria) com o grupo, na calçada do Masp. Mas os organizadores disseram que alguns participantes estavam atrasados e que o "número oficial" da parada seria de 30 pessoas. A primeira Parada Gay reuniu um público estimado em 2.000 participantes, em 28 de junho de 1997.

A concentração estava marcada para 15h. O grupo estendeu uma faixa com a mensagem "1ª Parada do Orgulho Hétero - muitos são, poucos se orgulham". No momento da Parada Hétero, ocorria a tradicional feira de antigüidades do vão do Masp --um comerciante da feira manifestou apoio à iniciativa, considerando apenas uma "brincadeira dos jovens".

Mãe de Cristiano, a gerente administrativa Eliana Brykcy, 46, diz que o "movimento é sem preconceito" e que o grupo recebeu críticas também de alguns heterossexuais. Sobre a falta de público relevante para a iniciativa, eles citaram a "preguiça" de se sair aos domingos, que o evento foi convocado em cima da hora e que faltou divulgação pela mídia tradicional. O dia estava ensolarado --o termômetro do Masp marcava 29ºC.

Participante da parada, o arquivista Brando Brito, 35, menciona o caso da cartilha sobre o uso de drogas para criticar o apoio da Prefeitura de São Paulo à Parada Gay, um dos principais eventos do calendário turístico da cidade.

"Foi usado dinheiro dos impostos que todo mundo paga para elaborar uma cartilha ensinando a usar drogas. Isso está errado", diz Brando.

Entidades ligadas ao movimento de diretos dos homossexuais defenderam a cartilha por contribuir para a política de redução de danos, pela qual a divulgação de cuidados sobre o uso de drogas é positiva para minimizar problemas. Já algumas autoridades policiais acham que essa política incentiva o consumo e favorece o tráfico de drogas.

Os organizadores da Parada Hétero dizem que esperam a permissão da prefeitura para realizar, no próximo ano, shows no vão do Masp para atrair mais público. Eles cogitam até colocar um casal de dançarinos (homem e mulher) para animar o ambiente. "Queremos dobrar o número de público no próximo ano e comemorar o recorde", afirma Eliana, que defende também a criação por lei do Dia do Orgulho Hétero.

A estudante Viviane Vicente, 24, filha de Eliana, conta que a comunidade no Orkut atraiu internautas de outros Estados, como Rio, Bahia e Rio Grande do Sul. Por enquanto, não há casos de namoro surgidos na comunidade. "Mas isso pode ser uma conseqüência natural", diz Cristiano, que também é guitarrista da banda Radio Ska.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustra...90u305080.shtml

Editado por Valter May
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Legal ! O que existe hoje é uma sociedade hipócrita, de preconceito às avessas.

Como eu já disse em outro post, os gordos, os feios e os pobres são muito mais discriminados nesse país do que negros e gays.

Aliás, tenho convicção de que os mais discriminados no Brasil são os pobres.

E é um absurdo gastar dinheiro público em parada gay.

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o governo não é tão burro assim, paradas gay (principalmente a do Rio, é claro) atrai turistas (gays? talvez)

tá, tudo bem que é um protesto, eles podem protestar mas, convenhamos, nada a ver essa história de evento do orgulho hétero... nem precisa disso

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Legal ! O que existe hoje é uma sociedade hipócrita, de preconceito às avessas.

Como eu já disse em outro post, os gordos, os feios e os pobres são muito mais discriminados nesse país do que negros e gays.

Aliás, tenho convicção de que os mais discriminados no Brasil são os pobres.

E é um absurdo gastar dinheiro público em parada gay.

Desde quando gordo é discriminado. Eu, o Kagiva e o Charrito nunca fomos discriminados. O máximo que fazem é uma piada ou outra, mas eu sempre procuro um defeito no outro e zoou.

Infelizmente o pobre é discriminado. Se vê-mos um grupos dele na calçada, nós atravessamos.

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Desde quando gordo é discriminado. Eu, o Kagiva e o Charrito nunca fomos discriminados. O máximo que fazem é uma piada ou outra, mas eu sempre procuro um defeito no outro e zoou.

Lógico que os gordos são discriminados, a sociedade estabelece padrões estéticos, com todos voltados para a academia. Eu já vi muitos casos de pessoas mais bem tratadas quando estavam magras ou no peso do que acima do peso. Sem contar que em vários empregos, as pessoas gordas são deixadas de lado. É mais fácil um gay com um bom corpo ser aceito em uma empresa do que um gordo.

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Eduardo, cê não dorme de noite não, hein? xD

A cada hora tem um post seu (não que isso seja crítica, seus posts contribuem muito para o forum)

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O pobre do Rapha não poderia participar dessa parada :byecry:

Muito boa a iniciativa, de fato é absurdo dar dinheiro público pra esse tipo de evento. Ainda se fosse algo de cunho cultural...

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o problema maior da parada gay é que não controlam as bocas, ficam toda hora soltando palavras de baixo calão... deveriam realizar essas merdas num local fechado

se tiver uma parada hetero, compareceria com vigor :bispo:

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nem sabia q a parada gay tinha dinheiro publico envolvido, q ridiculo

todos os heteros deviam se recusar 1 imposto já q nao participa da parada gay... se fizessem isso os gays iam estranhamente sumir

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Sobre os gordos, o único preconceito que sofro é quando tem atletismo na Educação Física.

Na Parada Gay, pode ir qualquer pessoa, como simpatizante.

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sinceramente, esse papo de simpatizante é coisa de gay q nao quer assumir e ainda vai pagar de intelectual por apoiar "movimentos democráticos" ¬¬

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