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CHespecial #21 (07/02/2011)


gberriel

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CHespecial 25 anos

É, para mim...

Estimados vizinhos da boa vizinhança! Estamos chegando aos 25 anos de exibição praticamente consecutiva ("todos os anos anualmente") das séries Chaves & Chapolin no Brasil. Nem sei bem por onde começar, mas vamos lá! Senta que lá vem história! Fiquem à vontade para usar os textos, com o devido crédito, em seus sites, blogs ou qualquer outro veículo (um triciclo, por exemplo).

O que vou escrever é informação, mas é antes depoimento. É um pouco do que tenho a dizer sobre os programas humorísticos de maior sucesso da história da televisão. Escrevo como fã, mas dou minha palavra de jornalista que vou usar o máximo de informações objetivas. E escrevo como ator em dublagem das séries a que tanto me dediquei; e que hoje tenho a honra de colaborar com a minha própria voz na interpretação desses personagens tão adorados. Assim como o Chaves no Brasil, tenho 25 anos, cresci com ele e aprendi a ser jovem ainda para sempre.

Copiando e colando uma resposta que dei em uma entrevista quando me perguntaram como é a experiência de dublar "Chaves": a experiência é estranha, louca e fantástica, mas é mais estranha, louca e fantástica ainda porque é um clássico da minha própria infância! Eu cresci vendo Chaves e Chapolin. Aos 21, comecei a dublar uma coisa que eu adorava desde criança. Isso foi possível porque são programas atemporais, que permanecem no ar, conquistando novos públicos. É um fenômeno sem fim. Então eu cresci, me formei como ator, fiz curso de dublagem e "Chaves" ainda estava lá, firme e forte na TV. Muitos episódios inéditos (que nunca passaram no SBT) foram comprados da Televisa para serem lançados em DVD, e foi aí que eu entrei, substituindo dubladores que já morreram. Procurei dar continuidade ao trabalho incrível deles, mas claro, com a minha própria interpretação, o que é fundamental em qualquer dublagem. Não basta fazer uma voz parecida com a original ou com a de outros dubladores. A dublagem é uma interpretação, antes de tudo. Depois, integrei o elenco de dublagem do desenho animado do Chaves, que estreou em 2007 e continua até hoje, com novas temporadas por vir.

O meu maior ídolo é Chespirito.

Também sou fã de Ramón Valdés, de Michael Jackson, do Cazuza, de Chaplin, do meu tio avô e da Claudia Ohana, mas Roberto Gómez Bolaños, mesmo sendo o menor, é o maior de todos!

No início, Chespirito não pensava em atuar. Ele não imaginava que um dia se tornaria o mais talentoso comediante latino americano e um dos melhores artistas do mundo. Mas conquistar esse título não foi nada fácil. Chespirito e os demais atores de "Chaves" deram muito duro para fazer o melhor que podiam.

Hoje, sabemos que há algo no humor de Chaves que mexe com as pessoas de maneira tão profunda que eu diria até espiritualmente.

É isso o que eu procuro, "Chaves" no que tem de mais profundo. Não é apenas "Foi sem querer querendo!" ou "Não contavam com minha astúcia!", mas algo muito mais introspectivo, profundo e inteligente, que "Chaves" proporcionou e que ainda proporciona a várias gerações.

Sem querer querendo, Chespirito e todo o elenco conquistaram o mundo. Isso lhes trouxe muita fama e, claro, dinheiro. "Chaves" é, até hoje, uma grande mina de ouro, fonte inesgotável de lucro. Existe uma lenda criada em torno de "Chaves" que sempre se refere ao programa como uma "produção pobre", o que não corresponde à verdade exata. A série teve início no comecinho dos anos 70 com muito pouco investimento, de fato, mas logo rendeu muita audiência e consequente retorno financeiro. A Televisa investiu em Chaves & Chapolin durante toda a década de 1970. E ambas as séries foram exportadas para dezenas de países. Foi o primeiro passo da exportação desenfreada de outras produções, como as novelas mexicanas que deixaram a Televisa entre as redes de TV mais ricas do mundo.

A vila do Chaves, é claro, continuou pobre. Afinal, quem enriqueceu foram os artistas, não os personagens. A magia de Chaves está também na produção barata, nas casas que balançam quando as portas batem, nos objetos de isopor... Este é, definitivamente, um dos fatores que contribuiu para o sucesso mundial das séries e as tornou ainda mais engraçadas.

A verdade é que CHAVES e CHAPOLIN, todos os atores e a maneira como o programa foi pensado e idealizado, além de toda a produção (cenário, maquiagem, figurino, iluminação etc.) - tudo isso significa muito para a história do humor na arte.

Seguindo a linha do mestre Chaplin, passando pelos eternos Gordo e Magro e os clássicos Três Patetas, "Chaves" desenvolveu o seu próprio estilo, sempre com base na pureza e na inocência das piadas, que funcionam em qualquer época e que são saudáveis para pessoas de todas as idades.

Essa linha de humor é, por vezes, criticada por pseudo intelectuais, defensores do humor "refinado" e "inteligente" que surgiu nos Estados Unidos quando a televisão começou a priorizar os números de audiência em detrimento da qualidade da programação. Os enlatados americanos, com seu humor apelativo e piadas de duplo sentido, geralmente impróprias para menores, sempre tiveram um tempo de vida bem curto, efêmero. Infelizmente, para as novas gerações, existe um tipo de humor que eu chamo de humor vendido, que quer mostrar que as pessoas inteligentes não devem rir de tortas na cara, nem de tombos, o que eles chamam de "piadas de criança", ou, no pior dos casos, "piadas de retardado".

A história, no entanto, prova que o humor clássico e puro prevalece, nunca sai de moda e que, quando o elenco é bom, quando os artistas que o elaboram têm talento de verdade, sempre funciona, com público fiel e recordes de audiência. É o humor eterno, atemporal.

Muitos pais já proibiram seus filhos de ver "Chaves", assim como muitos pais um dia proibiram seus filhos de ouvir os Beatles.

A verdade é que Chaves & Chapolin representam um marco que influenciou as gerações de humoristas pós anos 70 em todo o mundo.

Dentro desse especial darei ênfase ao histórico dos episódios dublados, sua estreia no Brasil e também seu desaparecimento - os famosos "episódios perdidos". A ideia é fomentar o movimento "Volta Perdidos CH & CH".

Acompanhem com atenção todo o <b>CHespecial </b>e vamos comemorar desde já os 25 de CH no Brasil!!! Leiam, guardem todos os capítulos... E mandem suas críticas, elogios e sugestões!

Em outras palavras, enquanto estiverem lendo este especial, serão como eu!

<i>(Estamos apresentando...)</i>

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CHespecial 25 anos

capítulo 2 - "Chênesis ou a origem"

Antes de falar de CH no Brasil, vou fazer uma retrospectiva recontando toda a história das séries, dando ênfase aos detalhes e curiosidades menos conhecidos do público e aos fatos mais importantes, seguindo uma linha de tempo. A ideia é também criar novos pontos de vista e interpretações mais claras sobre todo o universo de Chespirito.

Para Roberto Gómez Bolaños, um jovem mexicano de mente ao mesmo tempo criativa e metódica, que cresceu feliz, mesmo enfrentando com sua família duras crises de uma classe pouco favorecida da sociedade mexicana, a arte foi a sua vida, sua grande paixão e também sua razão.

Aos seis anos, perdeu o pai, de quem herdou suas aptidões artísticas. Francisco Gómez Linares era um mestre das artes plásticas. Sua mãe, Elsa Bolaños, teve de se virar sozinha com os três filhos - Francisco, Roberto e Horacio. A família passou por dificuldades financeiras. No entanto, Roberto conta que sua infância, apesar de tudo, foi muito feliz. Nunca teve brinquedos eletrônicos, porém nunca lhe faltou uma bola. Certamente, Chespirito e seus irmãos cresceram fazendo aquilo de que ele mais entende: muita arte! De modo que ele pintava o sete... E apanhava!

Para trilhar um caminho tão bem sucedido, Chespirito não contava apenas com criatividade; para ele, isso não basta. Um de seus maiores ensinamentos é que o êxito se faz com 10% de inspiração... E 90% de transpiração! Ou seja, é necessário muito trabalho para colocar em prática as boas ideias.

Que que foi, que que foi, que que há? Seu Madruga foi o primeiro de todos do elenco a iniciar carreira artística. Claro, praticamente toda a sua família era artista! Seu irmão mais velho, Germán Valdés, conhecido como Tin Tan Valdés, já era, nos anos 40, um dos atores de comédia mais famosos do México. A fama de Tin Tan só cresceria nas décadas seguintes e ele se tornaria um verdadeiro "Titã" da comédia latina. Ramón o acompanhou em dezenas de filmes, até ser convidado por Chespirito para fazer televisão.

Em 1959, apostando no talento de seu irmão Ramonzinho, ou melhor, "Monchito", Tin Tan o convidou para viver o personagem Willy em seu filme "Calabacitas Tiernas". Ramón se saiu bem e foi convidado para outro filme de Tin Tan: "Soy Charro de Levita". Foram só os primeiros dos mais de 50 filmes em que Ramón atuaria.

Don Ramón Gómez Valdés y Castillo, ou simplesmente "Seu Madruga" nasceu em 2 de setembro de 1923, na Cidade do México. Ainda aos dois anos, mudou-se com a família para Ciudad Juarés, Chihuahua. Foi lá que ele começou a seguir os passos do irmão artista.

A Bruxa do... Digo, a Dona Clotilde começou no teatro em 1950, aos 28 anos, no espetáculo "Un Corazon com Freno y Marcha Atras". Angelines Fernández Abad nasceu em 9 de julho de 1922, em Madri, na Espanha (claro, afinal a Espanha é a capital de Madri...). Para fugir da ditadura espanhola, em 1947, foi para o México, onde se naturalizou, tornando-se cidadã mexicana. Nos anos 50, assim como Ramón, ela participou de muitos filmes. E também atuou em telenovelas.

Ramón se destacou muito nos filmes e foi convidado por Pedro Almendriz para filmar "Mulata" (1954). Logo depois, o cineasta Pedro Infante o convidou para participar de "La Vida no Vale Nada" (1955). Neste mesmo ano, Angelines Fernández atua em "Maternidad Imposible". O destino de Ramón e Angelines já preparava um primeiro encontro ainda no cinema.

Em 1956, María Antonieta de las Nieves, a Chiquinha, estreava como atriz mirim, com apenas seis aninhos, pois é, pois é, pois é! Foi no programa de TV "Teatro Fantástico": montagens infantis especiais para a televisão criadas por Enrique Alonso "Cachirulo".

María Antonieta Gómez Rodríguez nasceu dia 22 de dezembro de 1950, em Nayarit, no México. É a caçula de sete irmãos e a mais jovem do elenco de Chespirito. E também foi a que começou a atuar mais cedo. Já aos sete anos, trabalhou dublando filmes e séries americanas. No mesmo ano (1957), atuou em seu primeiro filme: "Pulgarcito".

1958 foi um ano muito importante porque foi o ano em que, sem querer querendo, Bolaños virou "Chespirito". Convidado por dois grandes comediantes do cinema mexicano, Viruta e Capulina, Roberto escreveu o filme "Los Legionarios", que foi dirigido por Augustin Delgado. Fascinado pelo roteiro de Bolaños, Augustin deu-lhe a alcunha de "Shakespearito", isto é, pequeno Shakespeare. O nome pegou e foi adaptado para CHESPIRITO.

Roberto Gómez Bolaños "Chespirito" nasceu em 21 de fevereiro de 1929, na Cidade do México. Estudou engenharia, mas se dedicou às artes - a todas elas: literatura, música, teatro, desenho, programas de televisão e cinema. Criou, interpretou, escreveu, produziu e dirigiu todo o universo de Chaves & Chapolin.

Após o sucesso de "Los Legionarios", Chespirito foi chamado por Tin Tan Valdés para escrever o roteiro de seu novo filme, "Millonario y vagabundo".

O talento da dupla Viruta e Capulina se somou aos roteiros incríveis de Chespirito em vários outros filmes, até que ele foi convidado também para atuar em "Dos Criados Malcriados". Foi a primeira vez em que Chespirito fez um papel - e não foi de animal!

Chespirito já era fã de Tin Tan e queria escrever mais roteiros para ele. Ramón e Manuel "El Loco" também lhe chamavam a atenção, com suas participações cada vez mais brilhantes nos filmes do irmão. Fascinado pelo trabalho dos irmãos Valdés, Chespirito escreveu dois roteiros especiais para Viruta e Capulina. No primeiro, atuou Manuel "El Loco" Valdés: "Dos Tontos y un Loco" - este "Loco" é o próprio "El Loco" Valdés. O segundo foi "En Peligro de Muerte", no qual atuaram Ramón e Tin Tan. Eis aí o primeiro encontro entre os gênios Roberto Gómez Bolaños e Ramón Valdés. O início de uma parceria fundamental para o sucesso de Chaves & Chapolin.

Nos anos 60, Ramón e Angelines já eram atores de cinema reconhecidos, chegando a trabalhar com Cantinflas, considerado o rei da comédia latina - até então!

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Infelizmente só vi o texto agora... então ainda li somente o primeiro post... E não pude deixar de destacar esta mensagem:

Essa linha de humor é, por vezes, criticada por pseudo intelectuais, defensores do humor "refinado" e "inteligente" que surgiu nos Estados Unidos quando a televisão começou a priorizar os números de audiência em detrimento da qualidade da programação. Os enlatados americanos, com seu humor apelativo e piadas de duplo sentido, geralmente impróprias para menores, sempre tiveram um tempo de vida bem curto, efêmero. Infelizmente, para as novas gerações, existe um tipo de humor que eu chamo de humor vendido, que quer mostrar que as pessoas inteligentes não devem rir de tortas na cara, nem de tombos, o que eles chamam de "piadas de criança", ou, no pior dos casos, "piadas de retardado".

Lembro de ter escrito uma coluna no antigo chavinho.k6.com.br exatamente sobre isto. Eu acho um absurdo quando dizem coisas como esta! E o pior é que tenho que escutar coisas deste tipo de alguns parentes meus!

Grande texto, Berriel! Vou continuar lendo assim que eu chegar em casa!

Estou no trabalho agora :assobiando:

Edit: Muito legal esta parte histórica CH! Muito bom o texto Berriel... parabéns!

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Obrigado pelos parabéns e comentários! :joinha:

Voltamos a apresentar...

CHespecial 25 anos

capítulo 3 - "Chespirito apresenta... CHESPIRITO"

Não, ninguém precisa ler o CHespecial exatamente na ordem dos capítulos... Você pode começar por onde quiser. Estou procurando seguir uma linha do tempo, mas esse não é foco. Claro que é melhor ler tudo seguindo fielmente os capítulos, mas com certeza você vai se interessar mais por alguns que por outros. De qualquer forma, estou procurando fazer capítulos breves para agilizar a leitura, principalmente nesse início. Atenção...

Gravando! Em 1968, Chespirito conquistou um espaço próprio na então TV TIM (canal 8), dentro de um programa semanal ("Sábados de la Fortuna"). Foi aí que começou a sua carreira na televisão, criando logo de cara dois programas que bateram todos os recordes de audiência: "Cidadão Gómez" e "Os Supergênios da Mesa Quadrada", no qual ele formou o seu primeiro grupo de atores, com Ramón Valdés (Seu Madruga), Rubén Aguirre (o Professor Girafales) e María Antonieta de las Nieves, a Chiquinha. Chespirito interpretava o Doutor Chespirito Chapatin, que não era médico e sim doutor acadêmico. María Antonieta, chamada pelos companheiros de "Marioneta", apresentava o programa. Ramón Valdés fazia um bêbado; e Rubén deu vida ao professor Rubén Aguirre Girafales, que foi, portanto, o primeiro personagem de "Chaves" a ser criado, ainda que só fosse um esboço do Mestre Linguiça.

Com o grande destaque desses dois programas, Chespirito ganhou um espaço maior, um programa só pra ele! E assim nasceu, em 1970, o primeiro programa "Chespirito". Foi dentro dele que o Chapolin apareceu pela primeira vez, em 1970. E o Chaves, em 1971. Devido ao enorme sucesso desses dois personagens, eles ganharam um programa próprio cada um. Em 1973 foram ao ar os primeiros episódios de "El Chapulín Colorado" (Chapolin) e "El Chavo del 8" (Chaves). Era "Chaves do 8" por causa do canal 8. E depois que a Televisa comprou a TV TIM, os seriados migraram para o canal 2 - e o número 8 passaria a ser justificado, no programa, pelo número da casa na qual o Chaves supostamente morava. Afinal, como o próprio garoto diz, ninguém pode morar em um barril. No entanto, como em tantos outros mistérios do programa, a tal casa de número 8 jamais apareceu.

CHAVES é um sucesso impressionante em todos, todos, todos os países da América Latina! Foi o único programa que conseguiu ficar, pelo menos uma vez, em primeiro lugar de audiência em cada país em que foi exibido. No Brasil, um dos poucos programas do SBT que já conseguiu bater a Rede Globo no Ibope foi o Chaves - e isso levando em conta que foram reprises! Até hoje, desde que entraram na TV brasileira, em 1984, no programa do Bozo, são repetidos incansavelmente os mesmos cerca de 300 episódios, somando "Chaves" e "Chapolin" - e ainda com altíssimos índices de audiência.

Mas CHAVES não ficou só na América Latina; ultrapassou barreiras inesperadas. Foi dublado em alemão, russo, japonês, árabe, coreano, italiano... E passa legendado em inglês nos EUA até hoje! CHAVES conquistou o mundo - e foi o único programa humorístico latinoamericano que conseguiu isso. CHAVES foi muito além dos mexicanos Cantinflas e Tin Tan Valdés; e muito além dos mais bem sucedidos comediantes brasileiros como Mazzaropi, Oscarito, Grande Otelo, Os Trapalhões, Chico Anysio ou qualquer outra grande referência do humor latino.

Para mim, havia algo que brilhava neles que ultrapassava as barreiras possíveis. Aconteceu com eles na televisão o que aconteceu com os Beatles na música, guardadas as proporções... Mas é uma comparação bem razoável. CHAVES inspira as pessoas até hoje. Os fãs se referem aos atores como deuses do humor. As pessoas se lembram deles ou se referem a eles pelo que representaram: o melhor grupo de atores comediantes dos anos 70 - e de sempre.

(Estamos apresentando...)

--

Gustavo Berriel

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parabéns :aplausos: está muito bom, já li tudo.

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Não li tudo, afinal nos meus 26 anos de vida e 25 assistindo CH (sim, mesmo com 1 ano de idade, era telespectador assíduo, já dizia mamãe hehe...) então já to 'carequinha' de saber...

Parabés pelo registro, e pelas bodas de prata de dois seriados que valem ouro! Brindemos com saborosas xícaras de chocolate, ou copos de agua suja... ops, é melhor de Tamarindo, e nos copos de 50 pratas....

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Episódio 4

"Quico e Seu Madruga"

A partir de agora, não chamo mais de capítulos e sim de episódios os títulos da série Chespecial.

E este episódio 4 é dedicado a dois dos atores de maior talento em Chaves & Chapolin, na minha opinião: Ramón Valdés (Seu Madruga), que para mim é o melhor ator das séries CH, e Carlos Villagrán, o Quico. Eles se destacaram demais e isso trouxe consequências...

Carlos Villagrán Eslava, também conhecido por "Pirolo", deixou o elenco de Chespirito em 1978, no auge do sucesso dos programas Chaves e Chapolin. E isso, é claro, foi prato cheio pra mídia sensacionalista, que começou a espalhar vários boatos sobre as circunstâncias em que se deu a saída de "Quico". O mais aburdo deles, por acaso o mais difundido de todos e no qual muitas pessoas acreditam até hoje, foi dizer que ele saiu porque brigou com Chespirito por causa da atriz Florinda Meza, a Dona Florinda. Os fofoqueiros de plantão adoram dizer que Carlos Villagrán e Florinda Meza já foram casados, o que não é verdade. O único casamento real é o de Chespirito com Florinda. Dizer que "o Chaves roubou a Dona Florinda do Quico" foi a notícia de que muitos jornalistas sem ética precisaram para ganhar dinheiro fácil. O próprio Villagrán jamais confirmou essa fantasiosa história de triângulo amoroso. Se ele já teve ou não qualquer coisa com Florinda, no passado, é algo extremamente pessoal, que não tem a ver com seu trabalho nas séries de Chespirito.

Houve, de fato, uma insatisfação muito grande, não só de Chespirito, mas de todo o elenco com Carlos Villagrán por ele ter saído para ganhar dinheiro sozinho como "Kiko". "Chaves" era como uma família e a saída de um membro representava, portanto, algo muito grave.

Meses após a saída de Villagrán, o elenco de Chespirito foi novamente desfalcado de maneira irreparável: Ramón Valdés, o Seu Madruga, tão querido pelos fãs e pelos próprios atores, também deixou a Televisa e foi atuar junto com Villagrán nos programas "Kiko", gravados na Venezuela.

Carlos Villagrán foi tentar a carreira solo com seu próprio programa, "Kiko". Para poder representar o personagem legalmente, Villagrán registrou o personagem com K, Kiko, para ficar diferente do Quico idealizado e criado por Roberto Gómez Bolaños. Isso certamente piorou o clima entre os dois atores, que deixaram de se falar.

Ramón, por sua vez, jamais brigou com nenhum integrante do elenco, muito menos com seu grande amigo Chespirito. Tanto que houve uma época, nos anos 80, em que Ramón retornou ao elenco de Chespirito para gravar participações especiais. Ramón Valdés sempre foi muito querido por seus companheiros de trabalho, que se lembram dele com muita saudade e carinho: Seu Madruga nos deixou em 1988.

É justo dizer que a ausência de Ramón Valdés e de Carlos Villagrán no elenco de Chespirito comprometeram a vida dos programas Chaves e Chapolin. Ao lado de Chespirito eles são, sinceramente, os melhores comediantes, os mais marcantes. Sem Quico e Seu Madruga, a vila do Chaves fica vazia e sem graça. A energia de antes desaparece na falta dos dois. Chespirito logo percebeu isso e tratou de fugir da vila, criando novas histórias locadas em outros cenários: o parque, a casa do Sr. Barriga e, claro, o restaurante da Dona Florinda, para onde o núcleo da história foi desviado por muitos episódios. Chespirito jamais pensou em substituir Quico ou Seu Madruga, mas criou novos personagens para dar uma força. Um deles foi Jaiminho, o carteiro, interpretado por Raúl Padilla. E pra Chiquinha não morar sozinha, sua "biscavó" entrou na história: Dona Neves, interpretada pela própria María Antonieta de las Nieves.

Mas a perda de força do programa foi visível e, ainda em 1979, terminaram as gravações dos programas Chaves e Chapolin. Isso não significou, no entanto, o fim dos personagens. Graças ao seu brilhante texto, que é o fator principal para o sucesso de um programa de TV, Chespirito continuou vestindo o Chaves e o Chapolin, mas dessa vez em quadros menores, dentro do novo "programa Chespirito", que foi ao ar em 1980. A criatividade infinita de Bolaños permitiu que ele se dedicasse a novas obras e personagens completamente novos. Nasceram os quadros de "Los Caquitos", com a volta dos bandidos Chômpiras e Botijão, interpretado pelo Edgar Vivar, o Sr. Barriga - e com a melhor atuação de Florinda Meza, a engraçadíssima Chimoltrúfia. E "Los Chifladitos", com a maior dupla humorística de todos os tempos: O Alto e o Baixo, ou melhor, Chaparron e Lucas Pirado, interpretado pelo Rubén Aguirre, o professor Girafales. O Doutor Chapatin, que foi o primeiro personagem CH interpretado por Chespirito, também ganhou um quadro só pra ele. E foram produzidos muitos outros quadros especiais e esquetes com um elenco de primeira, que ainda contou com Moises Suárez e Anabel Gutiérrez.

Isso é tudo, pessoal! E até o próximo episódio, que já vai entrar de vez no que mais nos interessa: a história de CH no Brasil!

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Não li tudo, afinal nos meus 26 anos de vida e 25 assistindo CH (sim, mesmo com 1 ano de idade, era telespectador assíduo, já dizia mamãe hehe...) então já to 'carequinha' de saber...

Parabés pelo registro, e pelas bodas de prata de dois seriados que valem ouro! Brindemos com saborosas xícaras de chocolate, ou copos de agua suja... ops, é melhor de Tamarindo, e nos copos de 50 pratas....

Gotardi, preciso q vc leia! Vai ser fundamental contar com a ajuda dos fãs mais velhos quando eu começar o Guia do Berry dentro do Chespecial, dando continuidade ao guia que comecei no Blog do Berry, sobre a história da exibição dos episódios, a estreia, a história dos perdidos, as dublagens etc.

Pode ter certeza que vc ainda tem muito a descobrir, assim como eu... Até hoje aprendo com os novos fãs, adolescentes, que percebem coisas que a gente jamais notou. Quando assisto a um episódio, ainda me surpreendo!

Não estamos "carequinhas" de saber nada nesta vida!

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  • 2 semanas depois...

#5

CH no Brasil!

Nos anos 80, paralelamente às gravações do programa "Chespirito", Bolaños chamou o mesmo elenco para atuar em seus filmes, que não tinham nada a ver com Chaves e Chapolin. Esses filmes bateram recordes de bilheteria no México. No cinema, os atores mostraram o que eram capazes de fazer. Não havia um limite para eles. Faziam tudo - e faziam tudo muito bem - até cantar e dançar!

Num desses filmes, "Don Raton y Don Ratero", o Chespirito e a Florinda fazem um número de sapateado tão impressionante que dá pra ter a total noção do quanto eles são artistas completos. Você vê duas estrelas brilhando no palco. Para mim, chega a ser emocionante...

O que mais aconteceu nos anos 80... Ah, sim, claro, "Chaves" estreou no Brasil! =)

Então senta que lá vem história, pois é hora de celebrarmos, de fato, os 25 anos de CHAVES & CHAPOLIN no Brasil.

Isso, isso, isso... Os dois programas estrearam em 1984... Na TVS (pois é, pois é, pois é, o SBT ainda era TVS!).

Só um parêntesis... A TVS foi inaugurada em 1981. Seu foco inicial foi a exibição de muitississíssimos desenhos animados. Era a Cartoon Network brasileira! Outra aposta da então recém-nascida emissora foi a exibição de seriados estrangeiros de humor. O "Show da Lucy" foi uma das primeiras coisas dubladas nos estúdios da TVS. Versããão... Maga!! A Maga Produções Artísticas, de Marcelo Gastaldi, era responsável por todas as dublagens da TVS.

E assim muitos desenhos foram dublados pela Maga, com destaque mais que especial para o Ssssnooooooopyyy!!! Algumas séries também marcaram época na versão Maga, como Spectreman e o Super Herói Americano.

No Snoopy podemos ouvir algumas BGMs que também foram utilizadas em Chaves. E no Show da Lucy estão as risadas mais antigas e bizarras que apareceriam no começo da dublagem de Chaves, como as que foram usadas em "Seu Madruga leiteiro" e "Caçando lagartixas".

agosto de 84

> Começou assim: às segundas, quartas e sextas... CHAVES. E às terças, quintas e sábados... CHAPOLIN. No programa do Bozo. Ao meio-dia em ponto.

- A primeira exibição de CHAVES foi o episódio "Caçando lagartixas".

- A primeira exibição de CHAPOLIN foi "O cleptomaníaco", aquele em que o Conde Terranova (Ramon Valdes) rouba os valiosos selos.

E depois? Vamos ao que interessa. A lista de exibição dos primeiros episódios de Chaves no Brasil, e na ordem em que foram exibidos! Vamos, finalmente, refazer e concluir o GUIA DO BERRY (desta vez prometo que vou até o fim, palavra de Chapolin!), que comecei no antigo Blog do Berry.

Eu dedico este Guia ao meu amigo Eduardo Gouvêa (Valette Negro), que foi o meu braço direito em tudo o que diz respeito a CH durante todos esses anos. Sem ele eu não teria chegado até aqui. Ao Lippe, que é meu maninho e está comigo em todas, mesmo dizendo que só escrevo "bobagens" e que quando ele já via episódios repetidos eu ainda nem havia trocado as fraldas heheh... Ao Leandro Morena, que deu origem ao guia, anotando os primeiros episódios desde o dia da estreia...

...e ao Marcelo Gastaldi, que assumiu a dublagem de Chaves, acreditou na série mais que ninguém e escalou o melhor elenco possível. Nenhuma outra produção na história da dublagem reuniu vozes que combinaram tanto com os personagens como aconteceu com Chaves. Isso foi decisivo para o sucesso de uma série de língua hispânica no Brasil. Não foi simplesmente uma dublagem comum... O grande acerto da Maga foi transformar Chaves em um programa brasileiro de verdadinha. É como se assistíssemos a um desenho animado (bem) dublado: fica até melhor!

CHAVES

episódios que estrearam em 1984, na ordem:

- Foi a primeira leva de episódios dublada, nos estúdios da própria TVS. Em todos esses, Sandra Mara dubla Chiquinha. (Alguns foram redublados mais tarde, com Cecília Lemes)

• De acordo com Carlos Seidl, dublador do Seu Madruga, que também está contribuindo para este nosso guia, as primeiras dublagens de Chaves começaram no final do ano de 1983, nos estúdios da TVS.

84.1 Caçando lagartixas (1976)

84.2 Seu Madruga sapateiro, parte 1 (1973)

84.3 [Os ladrões assaltam o bar] + Seu Madruga leiteiro (1973)

84.4 Os refrescos, parte 1 (1974)

84.5 Um ano mais, casa do Seu Madruga (1973)

84.6 [Ladrões tentando abrir a janela] + Seu Madruga carpinteiro (1974)

84.7 O despejo do Seu Madruga (1974)

84.8 Quico doente (1974)

84.9 Matando aula (1979)

84.10 Antes um tanque funcionando que uma lavadora encrencada (1979)

84.11 A falta d'água, parte 2 (1977)

84.12 Seu Madruga fotógrafo, parte 1 (1977)

84.13 O restaurante de Dona Florinda (1979)

84.14 O filme de terror (1976)

84.15 O último exame, parte 1 (1976)

84.16 Um ano mais - o ano novo (1976)

84.17 Quico doente (1976)

84.18 Confusão no cabeleireiro (1976)

84.19 Roupa suja lava-se em público (1976)

84.20 A catapora da Chiquinha (1975)

84.21 Os insetos do Chaves (1975)

84.22 A galinha da vizinha é mais gorda do que a minha (1976)

84.23 As novas vizinhas, parte 3 (1975)

84.24 A insônia do Seu Madruga, parte 2 (1974)

84.25 Seu Madruga apaixonado, parte 4 (1975)

84.26 Limpando o pátio (1976)

84.27 Um banho para o Chaves (1979)

84.28 Jogando bola (1976)

84.29 [Cyrano] + As pessoas boas devem amar seus inimigos (1974)

84.30 O Dia Internacional da Mulher - Novas vizinhas, parte 1 (1975)

84.31 Brincando de atropelamento (1975)

84.32 Pasteizinhos (1975)

84.33 O tecido do Sr. Barriga (1977)

84.34 O curto circuito (1977)

84.35 Nem todos os bons negócios são negócios da China - Refrescos, parte 1 (1977)

84.36 Animais proibidos (1977)

84.37 O retorno da Chiquinha (1977)

84.38 Uma ajuda para a Cruz Vermelha (1974)

84.39 Pintando o sete, parte 2 (1976)

84.40 Uma ajuda para a Cruz Vermelha (1979)

84.41 O pezinho de chirimoia (1973)

84.42 As bombinhas do Seu Madruga (1976)

84.43 Um banho para o Chaves (1975)

84.44 Caçando ratos, parte 1 (1979)

84.45 Caçando ratos, parte 2 (1979)

84.46 Caçando ratos, parte 3 - Os gatinhos (1979)

84.47 O bolo do professor Girafales (1979)

84.48 O parque de diversões, parte 2 (1979)

84.49 O sonho que deu bolo (1979)

84.50 O calo do Seu Barriga (1977)

84.51 O varal (1973)

84.52 O professor apaixonado (1977)

84.53 O desjejum do Chaves, parte 2 (1975)

84.54 A Festa da Boa Vizinhança, parte 3 (1976)

84.55 Amarelinhas e balões (1977)

84.56 Seu Madruga carpinteiro, parte 1 (1977)

84.57 A casa da Bruxa do 71 (1975)

84.58 O aniversário do Seu Madruga (1975)

84.59 A fonte dos desejos (1975)

84.60 Consertando o carro do Sr. Barriga (1975)

84.61 O show de iô-iôs (1974)

84.62 O cavaleiro das mil encrencas (1977)

84.63 O terno do tio Jacinto (1976)

84.64 As carambolas (1977)

84.65 Lição de boxe (1977)

84.66 Bilhetes trocados (1977)

84.67 Eu sou a mosca que caiu na sua sopa (1979)

84.68 Quico é preso na caixa (1977)

84.69 As panquecas da Dona Clotilde (1977)

84.70 A sociedade, parte 3 (1978)

84.71 Os chifres queimados do professor Girafales (1978)

84.72 O fantasma do Seu Barriga (1977)

84.73 O álbum de figurinhas (1977)

84.74 Seu Madruga fotógrafo, parte 2 (1977)

84.75 A chirimoia (1978)

84.76 Os hóspedes do Sr. Barriga, parte 1 (1979)

84.77 Os hóspedes do Sr. Barriga, parte 2 (1979)

84.78 Natal na casa do Seu Barriga, parte 3 (1979)

84.79 De volta à vila, parte 4 (1979)

Total, portanto, de 79 episódios conhecidos de CHAVES no Brasil até o fim do ano de 84. Obs.: Os quatro últimos, da saga na casa do Sr. Barriga, só foram exibidos na época do Natal.

CHAPOLIN

84.1 O cleptomaníaco

84.2 O anel mágico

84.3 [Dr. Chapatin e os contrabandistas] + As pulgas

84.4 O anel de brilhantes

84.5 O Pirata Alma Negra

84.6 O Racha Cuca

84.7 Cleópatra

84.8 [Chespirito garçom] + O homem invisível

84.9 O robô

84.10 [soldado Chespirito] + O poço do Racha Cuca

84.11 A casa caindo de velha

84.12 Mordedura de serpente

84.13 O mendigo da praça

84.14 O planeta Vênus (versão 1)

84.15 [Dr. Chapatin e o mendigo] + Honorável Chapolin (Simpato Amasaki)

84.16 [Dr. Chapatin no casamento] + O pistoleiro veloz

84.17 A fuga do Porca Solta

84.18 Não são pedras, são aerolitos!

84.19 O louco da cabana

84.20 As pirâmides do Egito

84.21 A peruca de Sansão

84.22 A múmia do museu

84.23 O Quase Nada

84.24 A casa mal assombrada (versão 1)

84.25 Leonardo da Vinci

84.26 [Dr. Chapatin vai ao fútbol] + A construção (versão 2, com Raul Padilla)

Foram esses os 26 primeiros episódios conhecidos do Chapolin no Brasil.

Agradecimentos especiais: Carlos Seidl, Eduardo Gouvea (Valette Negro), Eduardo Rodrigues (E.R.), Fabio Barbano (Fabão), Leandro Morena.

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Existe dublagem de lote de 84 para o episódio da máquina de lavar, com potiguara lopes e tudo mais? E alguém chegou a gravar?

Pra não confundir, dá pra pôr um asterisco nos episódios posteriormente redublados?

Editado por Lucas_Panurge
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O Potiguara só dublou os primeiros, o Osmiro já trabalhava na Maga e entrou pouco depois.

a primeira dublagem da máquina de lavar foi com o Osmiro tb. Era com a Sandra Mara e se nao me engano o Older Cazarré... Sempre me confundo com relaçao a este episódio... Porque a segunda dublagem parece antiga tb.

Mas a segunda dublagem foi ao ar em 92 com a Cecilia Lemes e o Eleu Salvador (? - alguns dizem que a voz não é dele, eu nao consegui identificar).

Na primeira dublagem eles falavam "rodízios" em vez de "roletes". Lembro muito da fala da D. Florinda no final, mostrando o regador esmagado: "ele passou na lavadora... e espremeu nos rodízios!" hehehe

Quando eu apresentar os episódios com segunda dublagem, vou dar o devido destaque.

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