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Vavá, irmão do Lula, usa o nome do presidente em esquema


Antonio Felipe

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G1

Gravações telefônicas feitas pela Polícia Federal na Operação Xeque-Mate mostram Genival Inácio da Silva - irmão mais velho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva – utilizando o nome de Lula para conseguir dinheiro de Nilton Cezar Servo, apontado como chefe da suposta máfia dos caças-níqueis. Essa é a conclusão da própria PF baseada nos grampos autorizados pela Justiça. O inquérito relaciona 617 gravações. Vavá aparece em 16 delas.

Em entrevista ao G1, Edson Inácio da Silva, filho de Vavá, voltou a negar que seu pai tenha qualquer ligação com o esquema. Ele também disse que seu pai não vai falar sobre os grampos da Polícia Federal.

“Meu pai não falou em máquina de caça-níqueis. Pelo o que eu vi na imprensa, ele disse apenas ‘máquinas’. É difícil a gente comentar um assunto sem ter o conteúdo inteiro das fitas. Induz ao erro”, disse Edson. “Ele só vai falar quando tivermos todas as informações”.

Vavá foi indiciado pela Operação Xeque-Mate, da Polícia Federal, por tráfico de influência e exploração de prestígio. A PF havia pedido a prisão do irmão de Lula, mas a Justiça negou. Ao todo, 80 pessoas foram presas na operação deflagrada na última segunda-feira (4).

Entre os suspeitos de integrarem a máfia, apenas dois não tiveram a prisão decretada, entre eles o irmão mais velho de Lula. Na semana passada, o advogado de Vavá, Benedicto de Tolosa Filho, negou que seu cliente tenha sido favorecido.

"Ele não teve um tratamento privilegiado, teve um tratamento legal. O juiz entendeu que em nenhum momento existem provas de que ele faz parte de algum esquema. Absolutamente, não houve nenhum privilégio”, disse Tolosa Filho ao G1.

Apesar das suspeitas sobre o irmão do presidente, a PF afirma que Lula não tem “qualquer participação” no episódio. O G1 procurou a assessoria do Palácio do Planalto, que informou que o presidente não irá se pronunciar oficialmente sobre a divulgação dos grampos.

Até o momento, não há comprovação de que Vavá teria conseguido interferir em qualquer decisão do governo ou que tenha recebido dinheiro.

No entendimento da Polícia Federal, Vavá teria usado o nome de Lula em uma conversa com Nilton Cezar Servo no dia 25 de março deste ano.

“O homem teve aqui hoje”, afirma Vavá. “Passou aqui, ficou uma hora e meia aqui". No entendimento da PF, o “homem” citado por Vavá no início da conversa seria o presidente Lula.

Na seqüência do diálogo, Servo pergunta: “Falou com você?”. Vavá responde: “Conversou. Eu falei pra ele sobre o negócio das máquinas lá. Ele disse que só precisa andar mais rápido, né, bicho?”

No decorrer da conversa gravada pela PF, Servo responde com um comentário em que cita nominalmente o presidente da República. “Com certeza, meu irmão”, diz Servo. “Lula é meu irmão.”

"Ele esteve em sua casa hoje?", pergunta Servo. "Veio, veio, veio", responde Vavá. O irmão de Lula repete a afirmação de que falou sobre "o negócio das máquinas".

Em outra gravação, no dia 22 de março, Servo fala sobre Vavá com Dario Morelli Filho, compadre do presidente Lula.

“Bem que você falou, aquele velho é picareta mesmo, viu?”, diz Servo. Morelli pergunta de quem ele está falando.

“O Vavá, cara de pau (...) Ele é cara de pau”, diz Servo. "Eu falei pra você, esse não presta", responde Morelli.

"Ele é irmão do cara", afirma Servo. “Dá vontade de falar pro titio. Falar para o titio: oh, precisa falar para seu irmão parar de ficar pedindo dinheiro para os outros”, responde Morelli na gravação. "Não fala, não", diz Servo.

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Mal de família :rolleyes:

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Chapolin Gremista

Põ, Chompiras, tu criou dois tópicos iguais!

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Mais um, já não bastava o filho do Lula usar tráfico de influência na Telemar.

Aliás, Antonio, depois quando você puder, poste algumas notícias de sites, revistas e jornais sobre o envolvimento do filho do Lula com a Telemar, a Bandeirantes e aquele canal de videogames.

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CMI Brasil, em 2005:

A operação de blindagem de Lula, garantida não somente pelo PT, mas inclusive pelo PSDB e pelo PFL, não impediu que as denúncias de corrupção respingassem no presidente. Isso ocorreu através das recentes denúncias sobre seu filho, Fábio Luis Lula da Silva, de 28 anos. Fábio é sócio da produtora Gamecorp, ex-G4, que recebeu, em janeiro deste ano, um investimento suspeito de R$ 5 milhões da empresa de telefonia Telemar.

O investimento é estranho por alguns motivos. Primeiro porque o dinheiro investido representa quase todo o capital da Gamecorp, cujo total é de R$ 5,2 milhões. Além disso, apesar de a empresa de telefonia ter parcerias com mais de 40 grupos no ramo de jogos e conteúdos para celulares, a única empresa na qual a Telemar fez questão de ter participação como sócia, comprando parte das ações, foi a Gamecorp.

Outro fato suspeito é que o negócio foi intermediado pela DBO Trevisan, empresa de auditoria e consultoria cujo principal sócio é Antoninho Marmo Trevisan, amigo pessoal do presidente Lula e membro do Conselho de Ética Pública da Presidência da República.

E as ligações com o poder não param por aí. A Telemar não é uma empresa privada qualquer, mas atua na área de telefonia fixa por concessão pública. O BNDES, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, que é vinculado ao Ministério do Desenvolvimento, possui representante no Conselho de Administração da Telemar. Isso porque o BNDES tem 25% de participação num grupo que detém 18,8% do capital da Telemar, o que o torna, indiretamente, detentor de 4,7% das ações da empresa de telefonia.

Com o alto investimento da Telemar, a Gamecorp já teve, nesses últimos seis meses, um crescimento na sua atuação e nas expectativas de lucros. A empresa do filho de Lula produz conteúdo voltado ao público jovem, que vai ao ar em dois programas de televisão, um na Bandeirantes e outro na Mix TV, um canal UHF. Os R$ 5 milhões fizeram crescer os parcos 40 minutos do programa da Mix TV para 4 horas. Agora, a Gamecorp estima um faturamento de R$ 7 milhões para este ano.

Resmungos e desculpas esfarrapadas

Todas as justificativas apresentadas pelo BNDES, pela Telemar e pelo próprio Lula para as denúncias sobre o investimento da Telemar na Gamecorp não colaram. Lula divulgou, através de seus assessores, que julga ser ?normal? a operação e que não interferiu para que seus filhos fossem beneficiados em contratos com empresas públicas ou privadas.

Em um momento de maior desespero, Lula acusou a imprensa de invadir sua vida privada ao denunciar sua família. Durante a reunião ministerial desta semana, ele disse que ?estão querendo mexer na minha vida privada. Isso é baixaria, um golpe baixo, um desrespeito?. Ele não levou em conta que, quando os assuntos de família são favorecidos pela administração pública, o assunto deixa de ser privado.

O BNDES, por sua vez, soltou uma nota à imprensa apenas negando que tenha tido qualquer influência na decisão da Telemar em realizar o investimento e a compra de ações. A nota diz que o investimento foi aprovado ?baseado na recomendação da diretoria da empresa de que se tratava de investimento de grande potencial?.

A nota divulgada pelo grupo Telemar diz que ?as parcerias feitas com a empresa Gamecorp e com outras produtoras de conteúdo multimídia fazem parte da estratégia de negócios da companhia?. Isso não explica por que a Gamecorp foi a única empresa na qual a Telemar quis entrar como sócia.

Em seu ofício destinado à Comissão de Valores Mobiliários, CVM, a Telemar chegou a afirmar que o valor investido é ?absolutamente irrelevante? em relação ao faturamento da empresa. Porém, tendo em vista o crescimento da Gamecorp, está claro que o valor não foi tão irrelevante assim.

No dia 13 de julho, uma das respostas dadas pela Telemar através de sua assessoria foi que a empresa só soube que o filho do presidente era um dos sócios da Gamecorp em setembro de 2004, quando o negócio já teria sido fechado. Entretanto, isso entra em contradição com o fato de que o conselho da Telemar só aprovou o negócio em reunião realizada em 6 de janeiro de 2005. Como se pode ver, nessa história muita coisa está mal explicada e as desculpas esfarrapadas não estão colando...

Família unida...

O outro filho de Lula, Sandro Luís Lula da Silva, de 26 anos, também tem contas a esclarecer. Segundo foi divulgado pelo jornal Folha de S. Paulo, Sandro era contratado pelo Diretório do PT de São Paulo desde 2002 para prestar ?serviços à distância?.

Sandro foi contratado como assistente administrativo do partido em maio de 2002, com o salário de R$ 1.522. Com a eleição de Lula, ele passou a prestar serviços à distância, segundo a assessoria do PT. Antes de divulgar esta versão definitiva, o diretório havia dado outras respostas. Primeiro, que Sandro nunca trabalhou no partido. Depois, disseram que ele trabalhou, mas deixou de ser funcionário em 2002. A terceira versão dizia que ele foi desligado há duas ou três semanas.

O fato é que todos os funcionários do diretório entrevistados pela Folha disseram nunca terem visto Sandro no prédio. Além disso, no livro de empregados, ao contrário dos outros 70 funcionários do partido, não está especificado o horário da jornada de trabalho do filho de Lula.

Quando perguntado por seus colegas, através do Orkut, sobre o que anda fazendo da vida, Sandro responde que continua ?vagabundeando e tentando terminar a faculdade? e que tem ?fingido que trabalha um pouco?.

Para quem acha que Lula paira imaculado diante do mar de corrupção que se alastra pelo governo e em seu partido, essas histórias mostram como sua família vem se beneficiando depois que ele foi eleito presidente da república. Coincidência? O povo não é tão ingênuo...

Daniel Castro, na Folha, via Observatório da Imprensa, em 2006:

"No ar há quase dez anos, a Rede 21, emissora em UHF do Grupo Bandeirantes, passará a se chamar PlayTV a partir de maio, quando a Gamecorp assume o controle de parte de sua programação diária _das 17h às 22h.

Especializada em programas sobre games e conteúdo para celular, a Gamecorp tem entre seus sócios Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha, filho do presidente Lula.

No final de 2004, a produtora recebeu um aporte de R$ 5 milhões da Telemar, que passou a ter 35% de suas cotas. No ano passado, a Telemar injetou nela mais R$ 5 milhões como publicidade _o que fez a oposição levantar a suspeita de favorecimento por parte de uma concessionária pública à empresa do filho do presidente.

O contrato entre a Gamecorp e o Grupo Bandeirantes foi assinado ontem e terá vigência de dez anos. A mudança de nome foi exigência da Gamecorp, que terá total controle sobre a programação que exibirá na PlayTV.

Segundo a Bandeirantes, ambas as partes dividirão custos e receitas. O termo arrendamento é recusado. A empresa de Lulinha prefere ‘terceirização de produção’. A Band, ‘parceria’.

Com a mudança para o novo canal, a Gamecorp deixará a MixTV (canal 16 em SP), onde exibe programação jovem que bate a MTV no Ibope. Na PlayTV, a Gamecorp exibirá, além de programas sobre games e videoclipes, atração para o público infantil.

Info, em 2006:

SÃO PAULO – O BNDES negou envolvimento na operação de investimento da Telemar, que teria aplicado 5 milhões de reais na Gamecorp. Essa é a empresa de Fábio Luís Inácio Lula da Silva, o filho do presidente Lula, que entrou em um negócio sem desembolsar um único real.

A operadora de telefonia assumiu ter colocando dinheiro na empresa do filho do presidente, com argumento de que o negócio fazia parte das estratégias da companhia para acelerar o crescimento da Oi, seu braço móvel.

A Gamecorp é uma produtora de conteúdo para o público jovem e fornece aplicações para usuários de celular da Oi. A Telemar entrou na sociedade da Gamecorp no começo do ano passado com participação de 35% do capital da empresa.

Em nota à imprensa, o BNDES informou que, embora tenha uma participação de 25% da holding, dona de 18,8% do capital da Tele Norte Leste Participações, o banco possui indiretamente apenas 4,7% das ações do grupo.

O banco afirma no comunicado que não houve aporte de recursos do BNDES visando investimento na Gamecorp. Ainda segundo a instituição financeira, a diretoria do BNDES não foi consultada sobre esta operação. “O investimento foi decidido autonomamente pela direção da empresa em dezembro de 2004 e submetido ao referendo do conselho administrativo da Tele Norte Leste em 26 de janeiro de 2005.â€

A Previ, fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil também distribuiu uma nota informando que não está envolvida na operação da Telemar com a Gamecorp, pois não participa mais da gestão da operadora de telefonia.

“A Previ participa da Telemar por intermédio de veículos de investimentos. Essas participações foram adquiridas em 1998â€. Por uma decisão da Anatel, a Previ está afastada do conselho de administração da Telemar desde setembro de 2000.

Fontes:

http://info.abril.com.br/aberto/infonews/0.../12072005-1.shl

http://observatorio.ultimosegundo.ig.com.b...p?cod=376ASP013

http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2...07/323333.shtml

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recentes denúncias sobre seu filho, Fábio Luis Lula da Silva, de 28 anos. Fábio é sócio da produtora Gamecorp, ex-G4, que recebeu, em janeiro deste ano, um investimento suspeito de R$ 5 milhões da empresa de telefonia Telemar.

O investimento é estranho por alguns motivos. Primeiro porque o dinheiro investido representa quase todo o capital da Gamecorp, cujo total é de R$ 5,2 milhões. Além disso, apesar de a empresa de telefonia ter parcerias com mais de 40 grupos no ramo de jogos e conteúdos para celulares, a única empresa na qual a Telemar fez questão de ter participação como sócia, comprando parte das ações, foi a Gamecorp.

Outro fato suspeito é que o negócio foi intermediado pela DBO Trevisan, empresa de auditoria e consultoria cujo principal sócio é Antoninho Marmo Trevisan, amigo pessoal do presidente Lula e membro do Conselho de Ética Pública da Presidência da República.

E as ligações com o poder não param por aí. A Telemar não é uma empresa privada qualquer, mas atua na área de telefonia fixa por concessão pública. O BNDES, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, que é vinculado ao Ministério do Desenvolvimento, possui representante no Conselho de Administração da Telemar. Isso porque o BNDES tem 25% de participação num grupo que detém 18,8% do capital da Telemar, o que o torna, indiretamente, detentor de 4,7% das ações da empresa de telefonia.

Com o alto investimento da Telemar, a Gamecorp já teve, nesses últimos seis meses, um crescimento na sua atuação e nas expectativas de lucros. A empresa do filho de Lula produz conteúdo voltado ao público jovem, que vai ao ar em dois programas de televisão, um na Bandeirantes e outro na Mix TV, um canal UHF. Os R$ 5 milhões fizeram crescer os parcos 40 minutos do programa da Mix TV para 4 horas. Agora, a Gamecorp estima um faturamento de R$ 7 milhões para este ano.

Nossa, quanto nepotismo, quanto tráfico de influência tem nesse governo do Lula, se somar tudo o que essa família do Lula ganhou de dinheiro no governo dele, deve ser mais do que o orçamento de muitos ministérios.

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depois da ultima eleição em q maluf ganhou em sp e lula foi reeleito eu desisti de ligar pra politica, todo ano vou pagar multa pra não ter q votar

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Irmão do Lula não é o Lula, não é o governo. Podem falar à vontade. A oposição perdeu a eleição de lavada, não consegue fazer uma pauta para trabalharem nela, aí precisam ficar achando agulha no palheiro para fazerem seu papel de oposição. Faça-me o favor, nem me preocupo com isso. Vavá num tem nada com o governo.

Postem continuar postando denúncias. Essa é a única estrada da oposição. A lavada na eleição foi tão grande, que certo partidozinho teve até que mudar de nome pra "melhorar" sua situação. :lambada: E denuncismo por denuncismo, eu garanto que o governo PSDB teve denúncias muito mais graves. Além do mais, deixem a PF trabalhar. Se ela não trabalha, vcs falam que o Lula controla a PF com mãos de ferro. Se ele deixa ela fazer seu trabalho, ngm elogia.

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Pô, quem disse p/vc que eu vou votar no PSDB na eleição que vêm ? Eu votei no Lula em 2002, no Alckmin em 2006, em 2010 nem sei em que vou votar, no Aécio eu não voto de jeito nenhum. Pelo visto, terei que votar no P-SOL, porque no Aécio e no PT do Genoíno e do Dirceuzinho eu não voto de jeito nenhum.

E o irmão e o filho do Lula tem tudo a ver com ele, se eu fosse presidente e soubesse que o meu irmão tava me usando para chantegear pessoas, cortava minhas relações com ele.

E se a família do Lula tá cometendo irregularidades, com o Lula encobrindo tudo. Talvez nem seja o caso do Vavá, mas o do filho Lula, certamente é, tem mais é que ser falado. Quando parentes do presidente tiram vantagem do poder tem que ser divulgado e criticado publicamente.

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