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Andy

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O estreante "Super Mario Bros" se tornou o filme com maior público do ano de 2023 nos cinemas brasileiros, que registraram seu melhor final de semana em bilheteria. Ao todo, foram arrecadados R$ 48,4 milhões entre quinta-feira e domingo, segundo dados inéditos da Comscore.

A animação que liderou a preferência dos espectadores foi responsável por faturar R$ 30,86 milhões. O longa foi assistido por mais de 1,4 milhão de pessoas.

Fonte : https://oglobo.globo.com/blogs/lauro-jardim/post/2023/04/com-estreia-de-super-mario-bros-cinemas-tem-maior-bilheteria-do-ano-no-brasil.ghtml

 

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Chapolin Gremista

 

NOTÍCIAS

 

DESUMANIZAÇÃO

Finch – o cinema e o profundo desprezo pelo ser humano

O apego aos animais já não reflete também a domesticação deles, mas a desumanização do homem

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Ofilme Finch, estrelado por Tom Hanks (2021, direção de Miguel Sapochnik) tem um enredo bastante simples. O dono de um cachorro tem uma doença terminal e cria um robô para cuidar do cão após a sua morte. No final, ele morre e o robô cuida do cão. É tudo.

Pouca coisa acontece no filme. Começa com o chavão do mundo pós-apocalíptico. Finch, a personagem de Tom Hanks, vive sozinho e aparece montando um robô. Apesar das radiações solares que afetam o mundo, ele viaja sempre de dia, pois, para ele, pior do que o sol são as pessoas. Não que elas se tenham transformado em zumbis, mas porque são capazes de matar por comida. Ou seja, são monstros de qualquer forma.

Finch sabe que vai morrer em consequência das radiações a que se expôs. Sua única companhia é um cachorro e um robô de serviços. Começa, então, a construir um outro robô para servir de babá para o cachorro.

Esse robô tem características humanas. Por uma falha no upload de sua programação, age como criança. E, por meio da educação, vai crescendo. Finch, no entanto, só está interessado em educar o robô com a finalidade de que o autômato cuide do cachorro.

Para Finch, não vale a pena investir no ser humano, e sim em um cachorro. É uma mentalidade politicamente correta. Mas reflete também a falta de esperança do homem solitário quanto à vida e as relações humanas.

O homem desencantou-se. O apego aos animais já não reflete também a domesticação deles, mas a desumanização do homem.

Presenciamos, pelo mundo todo, um grande apego do homem solitário pelos cachorros. Na solidão da existência em uma sociedade de consumo, em que todas as relações são estimuladas pelo dinheiro, o homem não consegue estabelecer relações seguras com outros homens. Mas sabe que pode confiar no cachorro, seu amigo fiel.

Casas de produtos para animais de estimação e clínicas veterinárias passaram a ocupar a paisagem urbana. Os cachorros suprimiram até mesmo a diversão humana. Alguns países proibiram queima de fogos porque incomodam os cachorros. E as pessoas já viajam menos e saem menos às ruas para não deixarem os cachorros sozinhos em casa. E, quando saem para passear, passeiam com os cachorros.

Dizem que os cachorros se parecem muito com os homens. De fato, adaptam-se ao comportamento humano. Mas ocorre também o fenômeno contrário. É o homem que se parece cada vez mais com os cachorros. À medida que a sociedade se desintegra e as relações humanas se tornam mais difíceis, o homem solitário refugia-se cada vez mais em suas cavernas. Já não pode ver a luz. Tem como companhia a televisão, o telefone móvel e o cachorro. 

Da televisão, tem a imagem de um mundo distorcido pela seleção de fatos e pela interpretação da vida que já vem pronta, não dando espaço para o raciocínio.

Por outro lado, ele só tem o cachorro com quem conversar. O vocabulário humano torna-se cada vez mais monossilábico. O homem já não tem o que pensar nem o que falar. Desumanizou-se.

https://causaoperaria.org.br/2023/finch-o-cinema-e-o-profundo-desprezo-pelo-ser-humano-2/

 

 

 

 

 

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Chapolin Gremista
21 horas atrás, E.R disse:
NOTÍCIAS

O estreante "Super Mario Bros" se tornou o filme com maior público do ano de 2023 nos cinemas brasileiros, que registraram seu melhor final de semana em bilheteria. Ao todo, foram arrecadados R$ 48,4 milhões entre quinta-feira e domingo, segundo dados inéditos da Comscore.

A animação que liderou a preferência dos espectadores foi responsável por faturar R$ 30,86 milhões. O longa foi assistido por mais de 1,4 milhão de pessoas.

Fonte : https://oglobo.globo.com/blogs/lauro-jardim/post/2023/04/com-estreia-de-super-mario-bros-cinemas-tem-maior-bilheteria-do-ano-no-brasil.ghtml

 

 

 

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Com o sucesso da animação do Mario, espero que façam animações mais curtas, com 1h30, 1h35 de duração, como foi a do Super Mario.

Isso é bom porque dá as salas de cinema mais sessões por dia e oportunidade de ganhar mais dinheiro.

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Chapolin Gremista
NOTÍCIAS

 

CINEMA E POLÍTICA

Um retrato avassalador da decadência da burguesia

Filme mostra as contradições do capitalismo a partir da decadência de uma família burguesa russa

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Baseado em uma peça que o escritor russo Máximo Górki escreveu em dois momentos, 1910 e 1936, o filme Vassa (Bacca, 1983), dirigido por Gleb Panfilov, é uma adaptação primorosa de um retrato sobre a decadência da burguesia.

Ambientado alguns anos antes da Revolução Russa, o filme conta a história da matriarca burguesa Vassa Zheleznova (Inna Churikova) e a maneira como ela administra a família e sua empresa de navios.

Em um dado momento, ela começa a perder o controle quando o marido, o capitão Sergey Zheleznov (Vadim Mikhaylov), é acusado de abusar de meninas. Preocupada com a reputação da família e de seus negócios, Vassa não tem dúvidas em induzi-lo ao suicídio.

A partir desse momento, ela começa a perder o controle sobre as filhas, o irmão bêbado e seu castelo começa a desmoronar.

Os brilhantes diálogos baseados na peça de Gorki, a bela cinematografia, os figurinos e a excelente interpretação de Churikova e dos demais integrantes do elenco constituem um sólido retrato da classe burguesa, objetivo principal do enredo.

A personagem é a encarnação perfeita do espírito burguês. Ela entende-se como proprietária, é calculista, prática, focada no lucro. Não hesita em subornar servidores públicos e a retirar o neto das mãos de sua nora. Toma decisões baseadas em cálculos e exerce poder de coerção sobre todos que convivem com ela.

Seus valores morais estão atados ao dinheiro de tal forma que ela vive sua vida como um grande comércio, na qual todas as atitudes visam o lucro. Vassa é uma representação da subjetividade capitalista.

Ao seu redor gravitam os parentes privilegiados e parasitas e os empregados submissos que não hesitam em traí-la. Vassa vigia tudo e todos. Ela se antecipa e toma decisões antes que saibam o que ela vai fazer.

Em seu todo, esse conjunto social mostra seres humanos que experimentam uma vida decadente e angustiada, que escondem atrás de comportamentos escatólógicos, insinuações de incesto, vício em bebidas e muito cinismo. 

O capitalismo não deixa escapar nem aqueles que mais se beneficiam da exploração do trabalho, transformando-os em objetos manipuláveis de acordo com as possibilidades de ganhos futuros. 

Um detalhe no filme é a força das personagens femininas. Em contraponto a Vassa, está sua nora socialista Rashel Topaz (Valentina Yakunina), que em vão tenta demovê-la da decisão de não devolver-lhe o filho de cinco anos. Os diálogos entre as duas mulheres estão entre os melhores do filme.

Os homens, ao contrário, aparecem como figuras fracas, moralmente incapazes de enfrentar a fortaleza da protagonista. A representação da subjetividade capitalista por uma personagem feminina em posição de controle é algo muito atual e que pode levantar inúmeros debates.

É fato que essa subjetividade tem um poder de destruição que é parte da sua contraditória  essência desumanizadora. Seja um homem ou uma mulher, o resultado é o mesmo.

O filme também tem um lado alegórico. Em um  dado momento, a família e os empregados traem Vassa. A submissa secretária Anna (Valentina Telichkina) toma o lugar de sua patroa, sem mudar nada.

Esse momento do filme talvez reflita a reescrita de Gorki em 1936, 20 anos depois da Revolução, já sob Stalin. Em 1983, quando o filme foi produzido, o momento estava às vésperas do esfacelamento que chegaria poucos anos depois.

Seja como for, o desencanto burguês encontra nesse filme um de seus melhores retratos.

 

 https://causaoperaria.org.br/2023/um-retrato-avassalador-da-decadencia-da-burguesia/

 

 

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NOTÍCIAS

Filme com maior público de estreia em 2023 no Brasil, “Super Mario Bros” liderou pela segunda semana consecutiva a bilheteria dos cinemas entre quinta-feira e domingo. 

A animação arrecadou R$ 21,57 milhões e foi assistida por 992 mil pessoas no período, segundo dados inéditos da Comscore.

Fonte : https://oglobo.globo.com/blogs/lauro-jardim/post/2023/04/sucesso-na-estreia-super-mario-bros-lidera-bilheteria-nos-cinemas-pela-segunda-semana.ghtml

 

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Chapolin Gremista
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CINEMA E POLÍTICA

A atualidade de Buñuel em A Adolescente

Filme é um raro e excelente retrato das contradições norte-americanas.

 

Assisti recentemente a um filme do diretor espanhol Luis Buñuel que recomendo muito pela atualidade dos temas abordados.

Trata-se de A Adolescente (The Young One, 1960). Com um elenco de atores americanos e falado em inglês, o filme discute o racismo e a luta de classes nos Estados Unidos, mais especificamente nos conservadores estados do sul do país, onde a ação é encenada.

Sabemos que os movimentos pelos direitos civis que ocuparam os anos 1960 nasceram no pós-guerra e são o resultado da perseguição do estado norte-americano – via macarthismo e outros movimentos de repressão – contra os comunistas do país desde os anos 1930.

Como resultado, incluindo aí a capitulação das centrais sindicais, os movimentos sociais apagaram a luta de classes como base fundamental da ação política e iniciaram os movimentos que conhecemos como de “inclusão social” (em oposição à “transformação social”) pelos direitos das minorias, especialmente das mulheres e dos negros e, um pouco mais tarde, dos homossexuais.

Hoje, as contradições desses movimentos, atrelados ao capitalismo, abrem feridas nas lutas sociais, expondo uma espécie de hipocrisia moral cooptada pela burguesia e que tem jogado os trabalhadores no colo da direita.

O filme de Buñuel, de 1960, tem a capacidade, de certa forma, de antever esses acontecimentos em um enredo mordaz focado na luta de classes e que força o espectador a tomar posição diante do que é apresentado.

O enredo conta a história de três personagens que são colocados em conflito em uma ilha no sul dos Estados Unidos. A adolescente Evalyn (Key Meersmann) é criada por seu avô em um lugar ainda selvagem e hostil. A ilha, propriedade privada, também conta com a presença do guarda-caças Miller (Zachary Scott). Eles vivem da caça e da agricultura de subsistência. 

Logo no início do filme, o avô de Evalyn morre, deixando-a à mercê de Miller. Ao mesmo tempo, no continente, um músico de jazz negro chamado Trevor (Bernie Hamilton) é acusado injustamente de estupro. Ele foge até a ilha onde tenta conseguir refúgio.

Com uma vida reclusa e sem acesso à educação formal, Evalyn é a protagonista. Ela é representada como uma menina corajosa. Criada distante do moralismo vigente, ela tem como função dramática ser o ponto de vista não contaminado pela situação social. 

Alguns poderiam chamar de ingenuidade, porém, ao longo do filme, fica claro que ela faz um contraponto aos embates entre os homens que a cercam, tecendo perguntas e oferecendo reflexões óbvias às condições impostas. Há um certo tom didático na abordagem.

Evalyn não tem medo do homem negro que lhe pede ajuda. Também não tem medo de Miller, apesar de suas investidas sexuais que culminam em estupro, o que faz desse homem branco um tipo de vilão, que toma a menina para si como se fosse sua por uma espécie de direito. Quando o clérigo da cidade vem em seu resgate, seu primeiro ato de proteção é batizá-la. Pragmática, ela pede uma arma.

A questão apresentada por Buñuel é complexa. Ele não se esquece de mostrar que Miller, ignorante, rústico e violento, é também um trabalhador. Ele e Trevor são veteranos da II Guerra Mundial. Trevor, ao contrário, é músico, urbano, cosmopolita e civilizado, chama seu oponente de “red neck” e está em uma posição social mais alta. É perseguido pela sociedade provinciana ao ser acusado por uma mulher da burguesia local. “Uma mulher branca e rica pode ser mentirosa?”, questiona um dos personagens. Ele é culpado por ser negro e teme linchamento.

Todos esses aspectos enriquecem o filme. Buñel retrata a complexidade da situação, sem dividir os personagens em mocinhos ou bandidos. Ele quer também o formato melodramático do cinema americano, aproximando-se do épico e de Bertold Brecht.  Ele tem como base a luta de classes e visa provocar o debate, deixando para quem assiste as possíveis conclusões. Um raro e excelente retrato das contradições norte-americanas.

 

https://causaoperaria.org.br/2023/a-atualidade-de-bunuel-em-a-adolescente/

 

 

 

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NOTÍCIAS

Os cinemas brasileiros registraram no fim de semana a segunda maior bilheteria em 2023. 

A renda total foi de R$ 43,44 milhões graças ao público de 1,99 milhão de pessoas que compareceu às salas nacionais entre quinta-feira e domingo.

Os dados inéditos são da Comscore.

Pela terceira semana consecutiva, "Super Mario Bros - O Filme" lidera a preferência dos espectadores. Além de arrecadar R$ 21,17 milhões, a animação foi assistida por 981 mil pessoas no fim de semana.

Fonte : https://oglobo.globo.com/blogs/lauro-jardim/post/2023/04/cinemas-registram-segunda-melhor-bilheteria-do-ano-no-brasil.ghtml

 

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Chapolin Gremista
NOTÍCIAS

 

"CLEÓPATRA" NEGRA

Uma representação “racista” da rainha Cleopatra pela Netflix 

Decisão de apresentar rainha egípcia como negra, incomodou principalmente os egípcios, que consideram um atentado contra sua identidade nacional

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Aempresa de streaming norte-americana Netflix está produzindo um documentário dramático, isto é, um documentário com cenas de ficção sendo usadas entre os depoimentos de especialistas. Até aí, nada de novo sob o sol, nenhum motivo para polêmica, o furor surgiu quando a empresa decidiu escalar uma atriz negra, com um penteado semelhante a um “black power” para representar a rainha egípcia. 

Ao contrário do que pode se esperar, a reclamação não veio de setores conservadores no interior dos EUA, ou de extrema-direita, a reclamação veio dos próprios egípcios, que consideram que o que está acontecendo uma tentativa de apagar a “identidade do povo egípcio”. Um advogado egípcio, Mahmoud al-Semary, está até processando a companhia americana por conta da decisão, o advogado se disse ultrajado. 

Primeiro de tudo, aos fatos! Era Cleópatra negra, branca, chinesa ou indígena? Existe uma pequena polêmica sobre o assunto. Cleópatra, apesar de ter sido rainha do Egito, não era, em princípio, da etnia que se espera de um egípcio médio, feições árabes ou até negras. A rainha era herdeira de uma dinastia de origem grega, a dinastia ptolemaica, cujo fundador, Ptolemeu era um general de Alexandre, O Grande, da macedônia. Seu pai era branco, com traços helênicos, ou seja, da região da Grécia Antiga. O grande problema está na identidade da mãe, não há certeza sobre quem ela seria. A única opção seria a esposa de Ptolemeu XII, pai de Cleópatra, que também se chamava Cleópatra. 

A dúvida se dá, pois a documentação é escassa e a data de morte de Cleópatra V, como teria sido chamada a mãe, e a data de nascimento Cleópatra VII, a famosa Cleópatra que teria tido um filho com Júlio César e motivo deste artigo, são muito próximos, dando dúvidas.

Há um relativo consenso entre historiadores de que, fosse ela uma filha bastarda, isso teria sido usado contra ela pelos seus inimigos romanos e nenhuma acusação do tipo jamais foi feita. Portanto, é razoavelmente seguro estabelecer que Cleópatra V é a mãe de Cleópatra VII e que provavelmente ambos os pais fossem de origem grega. 

Os americanos, europeus e o problema da cor de pele 

Em um artigo de Tina Gharavi, iraniana-americana, diretora do documentário, ela diz que seria um grande “ato político” escalar uma mulher negra, Adele James, pois Hollywood teria sempre buscando embranquecer a rainha egípcia. Vemos aqui um problema que aparece muito nas discussões raciais vindas dos EUA e países similares, para eles o problema racial de lugares como o Oriente Médio, a América Latina e outras regiões do Globo é absurdamente complexo para eles entenderem. Nos EUA existem brancos e negros, não há uma palavra para o “mulato” brasileiro, ou tipo de etnia comum. Os americanos se espantaram quando o jogador Neymar disse que “eu não sou preto” e acusaram o jogador de ser racista, quando, na verdade, o racismo era deles. No Brasil, Neymar, pode muito bem não se considerar negro, ele pode, com todo o direito, se achar um mulato, ou até branco, tamanha flexibilidade dos padrões raciais brasileiros. Os árabes podem muito bem não se achar negros, afinal há distinções entre eles e os negros africanos. O ato político da diretora iraniana-americana não levou em conta a realidade histórica ou até mesmo a determinação do povo egípcio sobre essa figura histórica, levou em contar apenas os seus próprios preconceitos e necessidade de fazer política, ou demagogia política, com a história alheia. 

A reação egípcia

Diferentemente de uma diretora que simplesmente chegou na discussão agora, quando lhe foi proposto o trabalho, a rainha Cleópatra existia na cultura e na política egípcia há dois mil anos, ela é considerada uma parte fundamental da identidade nacional deste país e tem uma importância grande para os que lá vivem. A diretora foi rápida em decidir que a reação egípcia, de ultraje, era apenas uma defesa da “branquitude”, mas isso é apenas e tão somente racismo da diretora. O Egito é um povo que valoriza a influência grega que eles tiveram e veem a rainha Cleópatra como parte disso, inclusive, pois a história dá razão a esse pensamento, ela teria parentes de origem grega, que, em geral, casavam dentro da família grega. Ela poderia não ser branca como uma folha de papel, mas poderia também ser, mas, o mais provável é que ela não teria traços negros. A decisão de impor isso aos egípcios e depois reclamar que eles não gostaram de ver a história deles contada através dos preconceitos de americanos, e taxar tudo isso como preconceito, é apenas e tão somente um racismo identitário. Ignora-se totalmente a realidade e até mesmo a opinião dos que tem algum direito de decidir, faz-se o que os dogmas políticos e ideológicos mandam. O resultado é simples, um filme descolado da cultura de todos e da própria realidade, só que com o nome de “documentário”. 

https://causaoperaria.org.br/2023/uma-representacao-racista-da-rainha-cleopatra-pela-netflix/

 

 

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